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UNIDADE IV - INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

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O Direito Internacional é dividido em 
duas vertentes: 
 Público; 
 Privado. 
O direito Internacional público, 
conhecido também e historicamente 
como direito das gentes, compreende o 
conjunto de regras e princípios 
internacionais destinados a reger os 
direitos e deveres, envolvendo Estados, 
organizações internacionais, 
coletividades não estatais e indivíduos. 
Por sua vez, o direito Internacional 
privado se preocupa com situações 
particulares, mas de conteúdo 
internacional, sendo utilizado para 
tratar da aplicação de leis civis, 
comerciais ou penais estrangeiras em 
relações privadas de caráter 
internacional. 
Muito embora uma grande parte de 
nossa sociedade não perceba, as 
características cotidianas atuais fazem 
com que o direito internacional privado 
tenha cada vez mais importância nas 
relações jurídicas das pessoas, isto em 
razão da globalização que, de forma 
marcante, causou a interação dos povos 
dos diversos países nas últimas décadas. 
Nesse cenário houve um aumento das 
relações individuais de caráter privado, 
sendo que estas, em muitas situações, 
passaram a contar com a participação 
de elementos estrangeiros. 
Quando essas interações ocorrem 
dentro das expectativas das partes 
envolvidas, não se observam maiores 
problemas; contudo, nunca podemos 
perder de vista que nas sociedades 
humanas os conflitos são inevitáveis, 
razão pela qual o sistema jurídico deve 
estar apto para resolver os litígios, 
inclusive quando envolvem elementos 
estrangeiros. 
 
 
 
Cada um dos atuais Estados Nacionais 
tem a sua própria história, fazendo com 
que tenhamos uma pluralidade de 
ordenamentos jurídicos que podem 
apresentar características 
extremamente distantes. Se não há 
uma uniformidade de tradições e 
costumes dos diferentes povos, não é 
uma grande surpresa que tenhamos 
regras e princípios diversos a reger as 
relações jurídicas. 
Quando as relações jurídicas se 
desenvolvem apenas com pessoas 
físicas e jurídicas de um único Estado e 
no território deste, haverá a incidência 
de regras internas; porém, se essas 
relações envolverem pessoas de 
diversas nacionalidades ou empresas 
situadas em outros países ou, ainda, se 
a pactuação for realizada no território 
de um país e a execução em outro – 
entre outras situações – podem ocorrer 
conflitos que, muitas vezes, serão 
objetos de processos judiciais em 
caráter internacional. 
Em situações como as acima 
mencionadas, certamente se formará 
um conflito de leis e de jurisdições, 
sendo que haverá a necessidade de se 
utilizar o direito internacional privado 
para indicar como devem ser resolvidos, 
ou seja, com a aplicação de normas 
jurídicas internas ou de normatização 
estrangeira. 
Diante desses conflitos, em regra, o 
direito internacional privado 
estabelecerá quais regras de direito 
interno devem ser utilizadas na solução 
do litígio. 
Entre várias possibilidades, as questões 
que envolvem a aplicação do Direito 
Internacional privado podem decorrer 
de situações como a representada pelo 
seguinte esquema: 
 
Neste caso, temos um Sujeito “A” 
vinculado à legislação do Estado 1 e um 
Sujeito “B” vinculado à legislação do 
Estado 2. Essa vinculação decorre, por 
exemplo, em razão da nacionalidade ou 
do domicílio desses sujeitos. 
Se esses sujeitos, “A” e “B”, 
estabelecerem uma relação jurídica no 
Estado 3 – por exemplo, um contrato – 
e deste decorrer um litígio pelo seu 
descumprimento, caberá ao Direito 
Internacional privado, por meio de suas 
regras e princípios, estabelecer se essa 
questão deverá ser apreciada com base 
na legislação interna do Estado 1, 2 ou 
3. Será também esse ramo do Direito 
que estabelecerá, se houver a 
proposição de um processo judicial, a 
jurisdição competente para apreciar 
esse litígio – se pelo Estado 1, 2 ou 3. 
CONCEITO E OBJETIVO DO DIREITO 
INTERNACIONAL PRIVADO 
Podemos definir o Direito Internacional 
privado como: “O ramo do direito 
público interno que indica o 
ordenamento jurídico aplicável às 
relações de direito privado que 
apresentem pontos de contato com 
ordenamentos de mais de um país” 
Tal definição ressalta uma série de 
importantes elementos de nossa 
disciplina que precisam ser mais 
detalhados: 
 Esse ramo do Direito não trata 
de relações entre sujeitos de 
Direito Internacional – Estados 
e organizações internacionais –, 
mas de relações privadas de 
cunho internacional; 
 As relações jurídicas de 
interesse do Direito 
Internacional privado devem ter 
por característica o contato com 
o ordenamento jurídico de mais 
de um país; 
 Apesar de tratar de relações 
particulares, o Direito 
Internacional privado é um 
ramo do Direito Público interno, 
pois não trata diretamente 
dessas relações, mas sobre a 
definição da legislação e da 
jurisdição aplicadas na solução 
das questões que lhe são 
apresentadas. 
 
A diferenciação do Direito Público e do 
Direito Privado faz com que, entre outros 
aspectos, haja maior ou menor participação 
da vontade na formação e no 
desenvolvimento das relações jurídicas. No 
Direito Público, em geral, a participação da 
vontade é sempre restrita, enquanto no 
Direito Privado é, em regra, mais ampla. 
Há autores que não concordam com 
essa classificação do Direito 
Internacional privado como Direito 
Público. É o caso de Rechsteiner (2014), 
quem afirma se tratar de um Direito 
Privado; contudo, quando se refere a 
questões processuais, assume o caráter 
de Direito Público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outro ponto que divide opiniões está no 
objeto de estudo desse ramo do Direito. 
Nesse particular, menciona Dolinger 
(2012, p. 19) que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como vimos, o Direito Internacional 
privado deve ser considerado um 
sobredireito, pois tem como objetivo 
indicar o direito aplicável para a solução 
do litígio, sem, propriamente, incidir 
sobre a sua solução. 
Dessa forma, os objetivos mais 
relevantes dessa disciplina 
correspondem a resolver o conflito de: 
 Leis; 
 Jurisdições. 
O conflito de leis investiga as relações 
humanas ligadas a dois ou mais 
sistemas jurídicos cujas regras materiais 
não são concordantes, assim como o 
direito aplicável a uma ou diversas 
relações jurídicas de Direito Privado 
com conexão internacional. 
O conflito de jurisdições analisa a 
competência do Poder Judiciário – 
nacional ou de outro Estado – na 
solução de situações que envolvem 
pessoas, coisas ou interesses que 
extravasam o limite de uma soberania, 
observando o reconhecimento e a 
execução de sentenças proferidas no 
estrangeiro. 
Além dessas questões, como vimos, o 
Direito Internacional privado também 
tem como objetivos: 
 Definir a nacionalidade; 
 Estabelecer regras sobre a 
condição jurídica do 
estrangeiro. 
DENOMINAÇÃO DA DISCIPLINA 
A denominação de nossa disciplina foi 
cunhada por Joseph Story, nos Estados 
Unidos, em 1834, e utilizada como título 
de obra por Foleix, na França, em 1843, 
ganhando aceitação quase universal. Os 
anglo-americanos preferem a 
denominação “Conflict of Laws”, mais 
adequada, pois se refere ao principal 
objeto da Ciência (DOLINGER, 2012, p. 
25). Essa denominação possui ampla 
aceitação em nosso país e no exterior, 
inclusive pela Hague Academy of 
International Law – Academia de Direito 
Internacional de Haia –, um dos 
A Disciplina não mais se restringe – 
como se sustentou outrora – a 
instituições do Direito Privado; atua 
igualmente no campo do Direito Público: 
questões fiscais, financeiras, monetário-
cambiais, penais e administrativas 
assumem aspectos internacionais e 
exigem que se recorra a regras e 
princípios do Direito Internacional 
privado. 
Há várias concepções sobre o objeto do 
Direito Internacional privado. A mais 
ampla é a francesa, que entende 
abranger a Disciplina quatro matériasdistintas: a nacionalidade; a condição 
jurídica do estrangeiro; o conflito das 
leis e o conflito de jurisdições, havendo 
ainda uma corrente, liderada por 
Antoine Pillet, que adiciona como 
quinto tópico, os direitos adquiridos na 
sua dimensão internacional. 
principais centros de estudo em matéria 
jurídica internacional. 
Embora tenha essa ampla aceitação, a 
denominação de nossa disciplina sofre 
críticas dos vários autores que a essa se 
dedicam, sendo que podemos destacar 
a seguinte: 
Se as normas de Direito Internacional 
privado são editadas internamente por 
cada Estado, não seria indevido 
mencionar “Direito Internacional”? 
Há também alguns autores que 
contestam o seu caráter de ramo 
específico do Direito, pois seria apenas 
um conjunto de normas e princípios que 
objetivam solucionar o conflito de leis 
no espaço. 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL 
PRIVADO 
No Direito Internacional privado 
prevalece o estudo das fontes internas, 
que são a Constituição Federal, a Lei, a 
Doutrina, a jurisprudência, os princípios 
gerais do Direito e os costumes. Há 
também a incidência de tratados 
internacionais em que nosso país é um 
dos pactuantes. Vejamos brevemente 
essas fontes. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Nossa atual Constituição Federal foi 
promulgada em 1988 e apresenta 
algumas disposições que se encaixam 
nos objetivos do Direito Internacional 
privado. Como exemplos dessas 
disposições temos as seguintes: 
 Sobre a sucessão de bens 
estrangeiros situados em nosso 
país, se houver cônjuge ou 
filhos brasileiros: 
A sucessão de bens de estrangeiros 
situados no País será regulada pela lei 
brasileira em benefício do cônjuge ou 
dos filhos brasileiros, sempre que não 
lhes seja mais favorável a lei pessoal do 
“de cujus”; 
LEI 
É a fonte principal do Direito 
Internacional privado, sendo que em 
nosso país, as principais regras estão 
dispostas do artigo 7º ao 17 da Lei de 
introdução às normas do direito 
brasileiro. 
PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO 
São enunciados genéricos que orientam 
a compreensão e aplicação das normas 
jurídicas como, por exemplo, “ninguém 
pode se beneficiar da própria torpeza”; 
“quem causa prejuízo a outrem deve 
indenizá-lo”. 
DOUTRINA 
Tem particular importância no Direito 
Internacional privado, afinal, interpreta 
as decisões judiciais em matéria de 
direito internacional privado, e com 
base nas mesmas elabora princípios da 
matéria; por outro lado, a doutrina 
serve de orientação para os tribunais, 
que, muito mais do que nas outras 
áreas, recorrem à lição dos 
doutrinadores para decidir questões de 
direito internacional privado. 
JURISPRUDÊNCIA 
É uma fonte de extrema importância, 
pois a reiteração de interpretações 
dadas pelos tribunais indica, em 
situações fáticas, a forma como, em 
geral, determinadas questões 
específicas da disciplina são resolvidas. 
COSTUMES 
Correspondem a uma importante fonte 
do Direito Internacional privado, sendo 
caracterizados pela presença de dois 
elementos: 
 Objetivo – o costume se 
estabelece pela prática 
reiterada de determinada 
conduta; 
 Subjetivo – é a convicção da 
obrigatoriedade dessa prática, 
pois é correta e deve ser 
respeitada. 
TRATADOS 
São acordos internacionais que 
materializam os interesses e objetivos 
dos entes participantes – Estados e 
organizações internacionais –, buscando 
a convergência de seus interesses e 
garantindo o equilíbrio nas relações 
internacionais. 
MÉTODO DO DIREITO INTERNACIONAL 
PRIVADO 
A regra é que o direito de um país 
somente pode ser aplicado a fatos 
ocorridos no seu território. A isso 
chamamos de territorialidade. No 
entanto, há algumas situações em que o 
direito de um país pode ser aplicado 
para fatos havidos fora de seu território, 
no que chamamos de 
extraterritorialidade. 
Essas várias relações jurídicas podem 
gerar um conflito de leis que ocorre em 
razão de um elemento estrangeiro, 
chamado de elemento de conexão. 
Assim, o papel do direito internacional 
privado é o de estabelecer, em razão do 
elemento de conexão, regras e 
princípios para a aplicação do direito 
interno ou do direito estrangeiro – 
sendo este último caso decorrente da 
extraterritorialidade. 
Esse elemento de conexão, que está 
presente na relação jurídica, estabelece 
o contato entre a situação fática e a 
norma jurídica – de direito interno – 
que a regerá. 
O elemento de conexão pode ser de 
diversas naturezas, tais como 
elementos fáticos ou em razão das 
pessoas – físicas ou jurídicas – 
envolvidas. 
Devemos, contudo, destacar que a 
aplicação do Direito estrangeiro 
somente pode ocorrer quando 
autorizado pela própria lei interna, a 
qual chamamos de Lei do foro ou Lex 
fori. 
Cada país basicamente possui suas 
próprias normas de Direito 
Internacional privado, e, por tal razão, o 
juiz ao aplicar o direito, baseia-se em 
primeiro lugar na ordem jurídica 
interna. Se as normas de direito 
internacional privado indicarem o 
direito estrangeiro como aplicável, este 
não impõe ao juiz por força própria. A 
sua aplicação dependerá da vontade do 
legislador nacional e nunca do Estado 
estrangeiro. 
Dessa forma, cabe ao direito 
internacional privado, diante de 
determinada situação jurídica, 
estabelecer quando será aplicado o 
direito: 
 Interno do país; 
 Estrangeiro. 
Em razão das normas de direito 
internacional privado não incidirem 
diretamente na solução material do 
conflito que foi apresentado à 
jurisdição, mas apenas indicarem a lei a 
ser aplicada, dizemos que são normas 
indiretas. 
As regras de conexão do direito 
internacional privado, DIP apenas 
escolhem, dentre os sistemas jurídicos 
de alguma forma ligados à hipótese, 
qual deve ser aplicado. 
São normas instrumentais. O aplicador 
da Lei seguirá a regra de direito 
internacional privado como se fora uma 
seta indicativa do direito aplicável, e, 
neste procurará as normas jurídicas que 
regulam o caso sub judice. 
Dessa forma, aplicando-se as regras do 
Direito Internacional privado, temos as 
seguintes possibilidades: 
 Se os estrangeiros forem 
domiciliados no Brasil → deve 
ser aplicada a Lei brasileira – no 
caso, o Artigo 8º do Código 
Civil; 
 Se eles não forem domiciliados 
no Brasil → não deve ser 
aplicada a Lei brasileira, mas a 
Lei de domicílio de ambos – que 
pode ser a Lei holandesa ou a 
Lei de outro país – onde são 
domiciliados. 
Observe que esse critério – aplicação da 
Lei do domicílio – foi criado pela 
legislação brasileira, sendo que, em 
situações semelhantes, outros Estados 
estabelecem critérios diferentes, de 
modo que nesses casos é muito comum 
que a legislação determine que seja 
aplicada a Lei de nacionalidade da 
pessoa envolvida. 
CONFLITOS NO DIREITO 
INTERNACIONAL PRIVADO 
Parte da doutrina entende que os 
conflitos de normas de direito 
internacional privado devem ser 
resolvidos da mesma forma como se 
resolvem os conflitos espaciais entre 
leis civis, comerciais, processuais etc. 
Isso ocorre em razão desses conflitos 
possuírem uma mesma natureza, afinal, 
no fundo e na realidade, tratam-se de 
conflitos entre as leis do foro e 
estrangeira. 
Dessa forma, as questões relacionadas a 
esses conflitos devem ser solucionadas 
com justiça e equidade, sem prevenções 
discriminatórias contra o direito 
estrangeiro. 
Ademais, tais conflitos no espaço 
decorrem de dois fatores: 
 Diversidade legislativa, ou seja, 
cada sistema jurídico, 
autônomo e soberano dá 
tratamento diferente a aspectos 
sociais; 
 Existência de uma sociedade 
transnacional que se 
caracteriza por proporcionar 
relações entre indivíduos 
vinculados a distintos sistemas 
jurídicos. 
Em regra, deve prevalecer o direito 
pátrio, sendo que a aplicação do direito 
estrangeiro somente pode ocorrer 
quando houver expressa determinação 
da legislação interna. 
Contudo,nos casos em que deve ser 
aplicado o direito estrangeiro, tal 
incidência deverá ser afastada quando 
se verificar que: 
 Choca-se com a ordem pública, 
a soberania ou os bons 
costumes; 
 Fica caracterizada a intenção 
dos envolvidos de fraudar a 
legislação interna. 
A fraude à Lei apresenta dois elementos 
distintos, um objetivo e outro subjetivo. 
O elemento objetivo se caracteriza com 
a prática de ato que, em razão das 
disposições das leis nacionais, não 
poderia ser realizado; já o elemento 
subjetivo se caracteriza pela intenção 
do agente de fugir da aplicação da lei 
que regularia a sua situação e, de forma 
deliberada, buscaria na lei estrangeira o 
devido amparo de sua pretensão.

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