Buscar

Degradação e Poluição Ambiental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito Ambiental
Aula 8: Degradação e poluição ambiental
Apresentação
Nesta aula, estudaremos o conceito de degradação da qualidade ambiental e de poluição, bem como as diversas formas
de poluição existentes. Na segunda parte da aula, para a compreensão desta disciplina, analisaremos a importância do
estudo da Política Nacional de Mudanças do Clima (Lei nº 12.187/2009), da Política Nacional de Saneamento Básico (Lei
nº 11.445/2007), da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e da Política Nacional de Recursos
Hídricos (Lei nº 9.433/1997).
Objetivos
De�nir degradação ambiental e poluição;
Identi�car as tutelas do meio ambiente natural, do meio ambiente cultural, do meio ambiente arti�cial e do meio
ambiente do trabalho;
Examinar as principais normas jurídicas que regulamentam as tutelas do meio ambiente.
Poluição e Meio Ambiente
O Art. 225, caput, da Constituição Federal de 1988 dispõe que todos temos direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Contudo, as alterações causadas ao meio
ambiente, decorrentes das ações humanas geradas pela degradação ambiental, vêm colocando em risco a saúde, a segurança
e o bem-estar comum.
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei nº 6.938/81 (abordada em nossa Aula 4), em seu Art. 3º, incisos, II, III e IV,
conceituou degradação da qualidade ambiental , poluição e poluidor , matéria desta aula.1 2 3
O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental visa ao controle de substâncias potencialmente prejudiciais à saúde
humana. A partir desses padrões, são de�nidos em diferentes normatizações os limites de concentração de poluentes e
resíduos. Trata-se de um limite de�nido por leis, normas ou resoluções, para as perturbações ambientais, em particular, da
concentração de poluentes e resíduos, que determina a degradação máxima admissível do meio ambiente.
Dentre os regramentos jurídicos de combate à poluição, podem-se destacar:
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/don057/aula8.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/don057/aula8.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/don057/aula8.html
1
Decreto-Lei n°1.143, de 14 de agosto de
1975
Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente
provocada por atividades industriais. O Art. 1º do decreto
destaca que “as indústrias instaladas ou a se instalarem em
território nacional são obrigadas a promover as medidas
necessárias a prevenir ou corrigir os inconvenientes e
prejuízos da poluição e da contaminação do meio
ambiente”.
2
Lei nº 6.803, de 02 de julho de 1980
Dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento
industrial nas áreas críticas de poluição.
3
Lei de Crimes Ambientais, Lei nº 9.605, de
12 de fevereiro de 1998
Art. 54 narra: ”Causar poluição de qualquer natureza em
níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à
saúde humana, ou que provoquem a mortandade de
animais ou a destruição signi�cativa da �ora”.
Existem diversas formas de poluição – do ar, visual, sonora, do solo e hídrica –, as quais estudaremos a seguir.
Tipos de Poluição
Poluição do ar e poluição atmosférica
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Fonte: Shutterstock.com
A proteção da qualidade do ar possui uma acepção mais ampla, estendendo-se por toda a massa que rodeia a Terra,
denominada Atmosfera . Quando ocorre degradação do ar , compromete-se o meio ambiente como um todo, ou seja, a
sadia qualidade de vida. Esse tipo de degradação ambiental acarreta consequências transfronteiriças, isto é, espalha-se a
grandes distâncias da sua fonte.
4 5
Atenção
A poluição atmosférica ocorre quando são ultrapassados os limites estabelecidos pelas normas ambientais para a qualidade do
ar. Esta pode colocar em risco a saúde, a segurança e o bem-estar comum. Para que isso não ocorra, o Poder Público deve
estabelecer normas legais e administrativas com o objetivo de �xar limites de poluentes que podem ser lançados no ar
atmosférico sem causar prejuízo à saúde ou ao meio ambiente.
 Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) sobre a poluição do ar 
 Clique no botão acima.
Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) sobre a poluição
do ar
• Resolução do Conama n°18, de 06 de junho de 1986, institui o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores (Proconve);
• Resolução Conama nº 05, de 15 de junho de 1989 que instituiu o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar
(Pronar). Essa resolução sofreu alteração pela Resolução do Conama nº 491, de 19 de novembro de 2018;
• Resolução Conama nº 490, de 16 de novembro de 2018, que estabelece a fase Proconve P8 de exigências do
Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) para o controle das emissões de gases
poluentes e de ruído para veículos automotores pesados novos de uso rodoviário;
• Resolução Conama nº 491, de 19 de novembro de 2018, dispõe sobre padrões de qualidade do ar.
Fontes de poluição atmosférica
A poluição atmosférica pode ser ocasionada por dois tipos de fontes:
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/don057/aula8.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/don057/aula8.html
Fontes estacionárias ou
�xas
São as indústrias, as usinas
termoelétricas, que utilizam
carvão, óleo combustível ou gás,
bem como os incineradores de
resíduos, com elevado potencial
poluidor. Há também a fontes
estacionárias naturais, que são a
maresia e o vulcanismo, pois
esses podem in�uenciar a
composição do ar. O controle das
emissões das fontes
estacionárias ou �xas pode ser
realizado preventivamente por
meio de instrumentos da Política
Nacional do Meio Ambiente
como o zoneamento ambiental, o
licenciamento ambiental, a
revisão de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras, os
incentivos à produção e
instalação de equipamentos e a
criação ou absorção de
tecnologia, voltados para a
melhoria ambiental.
Fontes móveis
São os trens, os aviões, as
embarcações marítimas e os
veículos automotores. Nas
grandes metrópoles, os veículos
se destacam como principais
fontes poluidoras, podendo ser
divididos em: veículos leves de
passageiro (utilizam
principalmente gasolina ou álcool
como combustível); veículos
leves comerciais (utilizam gás
natural veicular – GNV – ou óleo
diesel) e veículos pesados
(somente a óleo diesel).
 Problemas da poluição do ar 
 Clique no botão acima.
Problemas da poluição do ar
A poluição atmosférica também pode ter sua origem de forma natural ou antrópica (resultante da ação humana).
As principais causas de poluição atmosférica decorrem dos processos de geração de energia de atividades industriais
e de transportes, notadamente por veículos automotores. Outra fonte geradora de poluição atmosférica, que merece
destaque, são as queimadas provenientes do desmatamento.
São problemas ambientais globais decorrentes da poluição do ar:
• Smog: comum nos grandes centros urbanos, é a combinação das expressões smoke (fumaça) e fog (nevoeiro). São
considerados poluentes (gases e vapor-d’água) estagnados no ar atmosférico, os quais se apresentam, geralmente, na
cor avermelhada; 
• Inversão térmica: é constituída pela sobreposição da camada de ar quente à camada de ar frio, di�cultando o
movimento ascendente do ar atmosférico; 
• Chuva ácida: concentra-se nos grandes centros industriais. É causada pelo acúmulo de poluentes industriais (óxido
de enxofre e nitrogênio) no ar atmosférico, que, em contato com o vapor-d’água, precipitam-se na forma de SO2 (ácido
sulfúrico diluído), ocasionando também prejuízo à saúde humana; 
• Redução da camada de ozônio: a camada de ozônio consiste em uma área existente na atmosfera que �ltra a
radiação ultravioleta provinda do sol. Com esse processo de �ltragem, os organismos da superfície terrestre �cam
protegidos das radiações solares. A diminuição da camada de ozônio ocorre por haver aumento da concentração dosgases CFC (cloro-�úor-carbono) presentes no aerossol, em �uidos de refrigeração que poluem as camadas superiores
da atmosfera atingindo a estratosfera, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. A reação desses agentes
reduz o ozônio atmosférico, aumentando a penetração das radiações ultravioleta. Os gases CFCs (cloro-�úor-carbono)
entram em processo de decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as
ligações do ozônio e destruindo suas moléculas. 
 
A exposição à radiação ultravioleta afeta o sistema imunológico acarretando doenças como catarata e o aumento da
incidência de câncer de pele. No ano de 1985, várias nações se reuniram na Áustria preocupadas com os impactos
ambientais que poderiam ser causados com o fenômeno da redução da camada de ozônio. Na ocasião, houve a
realização da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio. O Evento contribuiu para que, em 1987,
fosse assinado o Protocolo de Montreal, um acordo que aborda como tema as substâncias que destroem a Camada
de Ozônio; trata-se de um tratado internacional que entrou em vigor em 01 de janeiro de 1989. 
 
O documento assinado pelos países participantes impôs obrigações especí�cas, em especial a progressiva redução
da produção e o consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (SDOs) até sua total eliminação. 
 
O Brasil aderiu ao Protocolo de Montreal por meio do Decreto n° 99.280, de 06 de junho de 1990.
Poluição sonora
A poluição sonora é o efeito provocado pela difusão do som no meio ambiente em um tom muito acima do tolerável
pelos organismos vivos. É o conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes sonoras, manifestadas
ao mesmo tempo em um ambiente qualquer. Dependendo da sua intensidade, causa danos irreversíveis aos seres
humanos.
 Fonte: Shutterstock
Fiorillo (2019) destaca que se deve distinguir som de ruído. Segundo o autor,
[...] som é qualquer variação de pressão (no ar, na água...) que o ouvido humano possa
captar, enquanto ruído é o som ou conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis,
perturbadores.
- Fiorillo (2019)
 Problemas da poluição sonora 
 Clique no botão acima.
Problemas da poluição sonora
A Resolução do Conama nº 01, de 08 de março de 1990, estabelece parâmetros para a emissão de ruídos em
decorrência de qualquer atividade industrial, comercial, social ou recreativa, inclusive as de propaganda política, com o
�m de gerar sossego público. A citada resolução reconhece que os problemas dos níveis excessivos de ruído estão
incluídos entre os sujeitos ao controle da poluição do meio ambiente e que a deterioração da qualidade de vida,
causada pela poluição, está sendo continuamente agravada nos grandes centros urbanos.
Sancionada também em 08 de março de 1990, a Resolução do Conama nº 02 reconhece que os problemas de
poluição sonora se agravam ao longo do tempo, nas áreas urbanas, e que som em excesso é uma séria ameaça à
saúde, ao bem-estar público e à qualidade de vida; considera que o homem cada vez mais vem sendo submetido a
condições sonoras agressivas no seu meio ambiente, e que este tem o direito garantido de conforto ambiental;
considera também que é fundamental o estabelecimento de normas, métodos e ações para controlar o ruído
excessivo que possa interferir na saúde e no bem-estar da população. Por tudo isso, instituiu em caráter nacional o
Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – SILÊNCIO, que objetiva:
a) Promover cursos técnicos para capacitar pessoal e controlar os problemas de poluição sonora nos órgãos de meio
ambiente estaduais e municipais em todo o país; 
b) Divulgar junto à população, pelos meios de comunicação disponíveis, matéria educativa e conscientizadora dos
efeitos prejudiciais causados pelo excesso de ruído. 
c) Introduzir o tema poluição sonora nos cursos secundários da rede o�cial e privada de ensino, por meio de um
Programa de Educação Nacional; 
d) Incentivar a fabricação e o uso de máquinas, motores, equipamentos e dispositivos com menor intensidade de ruído
quando de sua utilização na indústria, veículos em geral, construção civil, utilidades domésticas etc.; 
e) Incentivar a capacitação de recursos humanos e apoio técnico e logístico dentro da polícia civil e militar para
receber denúncias e tomar providências de combate a �m de receber denúncias e tomar providências de combate à
poluição sonora urbana em todo o Território Nacional; 
f) Estabelecer convênios, contratos e atividades a�ns com órgãos e entidades que, direta ou indiretamente, possam
contribuir para o desenvolvimento do Programa SILÊNCIO. 
 
Os principais efeitos negativos da poluição sonora, segundo o Programa SILÊNCIO, são: Distúrbios do sono, estresse,
perda da capacidade auditiva, surdez, dores de cabeça, alergias, distúrbios digestivos, falta de concentração e
aumento do batimento cardíaco. 
 
A Resolução do Conama nº 20, de 07 de dezembro de 1994, institui a obrigatoriedade do uso do SELO RUÍDO em
eletrodomésticos (aparelhos elétricos projetados para utilização residencial ou semelhante), produzidos e importados
que gerem ruído no seu funcionamento, tudo com o �m de indicar o nível de potência sonora do aparelho, medido em
decibel – dB(A).
Poluição visual
 Fonte: Shuterstock.com
A poluição visual é mais comum nos centros urbanos, mas também se dá nas áreas rurais. Nas metrópoles, essa forma de
poluição ocorre por conta da excessiva e inadequada publicidade dos mais variados tipos. Trata-se da atuação de marketing ou
publicidade dos fornecedores de produtos ou serviços por meio de anúncios de seus produtos em outdoors, cartazes, painéis
eletrônicos, fachadas de néon, distribuição de prospectos nos sinais (faróis), de santinhos em épocas eleitorais etc. A poluição
visual urbana é causada pela desarmonia visual ou degradação visual, que gera desequilíbrio do meio ambiente arti�cial.
Não se pode negar que, mesmo contra a vontade, a publicidade é assimilada pelos transeuntes quando integra o espaço
urbano na forma de mídia exterior (cartazes, placas e outdoors), mas, ao agredir a estética urbana, caracteriza-se como
poluição visual.
Fiorillo (2019) destaca que a poluição visual
"caracteriza-se como uma ofensa à integridade psíquica dos indivíduos que numa
determinada cidade residem ou transitam, violando diretamente o preceito garantidor
de uma vida com qualidade. Para tanto, com o propósito de efetivar a preocupação do
legislador constituinte em relação ao bem-estar dos habitantes, a legislação
infraconstitucional regulou a forma e o conteúdo de determinados meios de expressão
(como a publicidade, a pichação, algumas restrições constantes do Código de Trânsito
Brasileiro)."
- FIORILLO, 2019.
Essa poluição é causada pelo próprio homem, que insere no meio ambiente elementos de forma desordenada, causando
prejuízo à saúde, à qualidade de vida, e aumentando o estresse, descaracterizando a paisagem urbana, mascarando a
identidade dos espaços ao fazer com que seus habitantes não se identi�quem com o entorno, afetando os padrões
paisagísticos, históricos e culturais da localidade, desvalorizando economicamente os bens (sobretudo os imóveis) e abalando
o turismo.
Os anúncios na paisagem urbana estão sujeitos ao controle da Prefeitura,
que disciplina sua exploração, utilização, forma de apresentação, dimensão,
posição (quota, recuo, altura etc.), devendo os projetos ser aprovados pelos
órgãos competentes, e sua exploração ou utilização depender de prévia
autorização municipal.
Poluição do solo e do subsolo
O solo é uma interface entre o ar e a água (entre a atmosfera e a hidrosfera), sendo imprescindível à produção de
biomassa e fundamental para a vida de todos os seres vivos do planeta. É a camada mais �na da crosta terrestre e se
localiza na superfície externa. 
 
Sempre que se adiciona no solo qualquer substância nociva, ele �ca poluído e assim, direta ou indiretamente, também
polui a água e o ar.
 Fonte: Shutterstock.comA contaminação do solo tem se tornado uma das grandes preocupações
ambientais, uma vez que geralmente essa contaminação se espalha,
afetando o subsolo, as águas super�ciais e subterrâneas, o ar, a fauna e a
�ora.
Atenção
A contaminação do solo dá-se principalmente por resíduos sólidos e líquidos, águas contaminadas, e�uentes sólidos e líquidos,
e�uentes provenientes de atividades agrícolas, entre outros. Logo, a contaminação do solo ocorrerá sempre que houver adição de
compostos a ele, modi�cando suas características naturais e as suas utilizações, produzindo efeitos negativos, o que
denominamos poluição. 
 
A poluição do solo é causada por resíduos sólidos, rejeitos perigosos, agrotóxicos, queimadas, atividades de mineração,
cemitérios horizontais etc.
Resíduos Sólidos
 Fonte: Shutterstock.com
A Resolução do Conama nº 05, de 05 de agosto de 1993, em seu Art. 1º, conceitua resíduos sólidos como sendo os “resíduos
nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição”. Ficam incluídos nessa de�nição os lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
“líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para
isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível” (BECKER et al., 2012).
As seguintes normas regulam os resíduos sólidos:
Resolução Conama nº 005, de 05 de agosto de 1993, trata dos Resíduos Sólidos.
Lei nº 12.305, sancionada em 02 de agosto de 2010, disciplina a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos e cria o Comitê
Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística
Reversa.
 Política Nacional de Resíduos Sólidos 
 Clique no botão acima.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
A Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A norma, em seu
Art. 3º, inciso XVI, de�niu resíduo sólido como sendo:
material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação
�nal se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como
gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível. (BRASIL, 2010.)
Estão sujeitas à observância dessa lei “as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis,
direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada
ou ao gerenciamento de resíduos sólidos” (Art. 1°, §1°, da Lei nº 12.305/10).
Lei nº 12.305/2010, Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios,
objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos
sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos
econômicos aplicáveis.
1º  Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,
responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações
relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos. (BRASIL, 2010.)
São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (conforme Art. 6 da Lei nº 12.305/10):
I - a prevenção e a precaução; 
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; 
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica,
tecnológica e de saúde pública; 
IV - o desenvolvimento sustentável; 
V - a ecoe�ciência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços
quali�cados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental
e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do
planeta; 
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; 
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de
trabalho e renda e promotor de cidadania; 
IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; 
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. (BRASIL, 2010.)
São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Art. 7 da Lei nº 12.305/10):
I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 
°
o
II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição �nal
ambientalmente adequada dos rejeitos; 
III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 
IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; 
V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; 
VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de
materiais recicláveis e reciclados; 
VII - gestão integrada de resíduos sólidos; 
VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à
cooperação técnica e �nanceira para a gestão integrada de resíduos sólidos; 
IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; 
X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana
e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação
dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e �nanceira, observada
a Lei nº 11.445, de 2007; 
XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: 
1. a) produtos reciclados e recicláveis; 
2. b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e
ambientalmente sustentáveis; 
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; 
XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos
processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento
energético; 
XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.  (BRASIL, 2010.)
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Os resíduos sólidos classi�cam-se quanto à:
javascript:void(0);
Clique nos botões para ver as informações.
Quanto à origem, segundo Becker et al. (2012), os resíduos podem ser:
a) domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas;
b) de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza
urbana;
c) sólidos urbanos: são tantos os resíduos domiciliares quanto os resíduos de limpeza urbana;
d) de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os resíduos de
limpeza urbana, resíduos dos serviços públicos de saneamento básico, resíduos de serviços de saúde, resíduos da
construção civil eresíduos de serviços de transportes;
e) dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os resíduos sólidos urbanos;
f) industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
g) de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme de�nido em regulamento ou em normas
estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária (SNVS);
h) da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil,
incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
i) agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos
utilizados nessas atividades;
j) de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e
passagens de fronteira;
k) de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou bene�ciamento de minérios.
Origem 
Quanto à periculosidade, segundo Becker et al. (2012), os resíduos podem ser:
a) perigosos: aqueles que, em razão de suas características de in�amabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam signi�cativo risco à saúde pública ou
à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;
b) não perigosos: aqueles não enquadrados como resíduos perigosos.
Periculosidade 
 Poluição Hídrica
A poluição hídrica também é conhecida como poluição das águas. A água é um bem precioso e cada vez mais
abordado em debates no mundo. O uso irracional e a poluição de rios e lagos podem ocasionar a falta de água doce
muito em breve, caso os governantes mundiais não criem reais mecanismos de proteção desse recurso natural que é
�nito.
 Fonte: Shutterstock.com
Comentário
Evitar lançar esgoto doméstico em córregos, não despejar produtos químicos, combustíveis ou detergentes nas águas, não jogar
lixos em rios, praias, lagos, não descartar óleo de fritura na rede de esgoto, não utilizar agrotóxicos e defensivos agrícolas em
áreas próximas à fontes de água são atitudes que podem melhorar em muito a condição hídrica, reduzindo sua poluição.
O ser humano causa poluição hídrica principalmente com o despejo descontrolado de lixos, esgotos, dejetos químicos
industriais e a mineração sem controle. No Brasil, por exemplo, grande parte do esgoto não passa por tratamento antes de ser
despejado em rios, lagos e mananciais. Um estudo recente do Instituto Trata Brasil aponta que apenas 45% do esgoto gerado
no Brasil passa por tratamento. Os 55% restantes são despejados diretamente na natureza, o equivalente a 5,2 bilhões de
metros cúbicos por ano ou quase 6 mil piscinas olímpicas de esgoto por dia.
 Fórum Mundial da Água 
 Clique no botão acima.
Fórum Mundial da Água
Em sede mundial, com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos do planeta e despertar
a consciência sobre a questão da água no mundo todo, foi implementado, por iniciativa do Conselho Mundial da Água
(WWC, na sigla em inglês), o denominado Fórum Mundial da Água. A respeito deles, fazemos as seguintes
considerações:
O I Fórum Mundial da Água aconteceu em Marrakech, Marrocos, em março de 1997;
O II Fórum Mundial da Água foi realizado em Haia, Holanda, em março de 2000, durante o qual foi apresentada a
Visão Mundial da Água;
Em março de 2003, nas cidades de Kyoto, Shiga e Osaka, no Japão, ocorreu o III Fórum Mundial da Água;
O IV Fórum Mundial da Água, intitulado Ações Locais para um Desa�o Global, aconteceu na Cidade do México,
em março de 2006, e pretendeu encorajar a re�exão e o debate sobre os muitos desa�os e oportunidades com
relação à água;
O V Fórum Mundial da Água ocorreu em Istambul, Turquia, em março 2009, e se chamou Superando os Divisores
de Água.
Em Marselha, França, em 2012, houve o VI Fórum Mundial da Água;
Em abril de 2015, houve o encontro VII Fórum Mundial da Água, que ocorreu em Daegu e Gyeongbuk, Coreia do
Sul, e contou com a presença de mais de 20 mil participantes;
O VIII Fórum Mundial da Água ocorreu em Brasília, de 18 a 23 de março de 2018.
Recursos Hídricos
 Fonte: Shutterstock.com
Os recursos hídricos correspondem às águas super�ciais (doces, salobras e salinas) ou subterrâneas disponíveis para qualquer
tipo de uso de região ou bacia.
Cerca de 75% da superfície do planeta Terra é coberta por massa líquida. Contudo, desses, a água doce corresponde apenas a
3%.
Somente 1/3 da água doce presente nos rios, lagos, lençóis freáticos super�ciais e atmosfera é acessível; o restante está
concentrado em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos.
O Brasil é um país com grande disponibilidade hídrica, contendo 12% de toda a água doce do planeta.
Comentário
No entanto, essa água em nosso país é mal distribuída, concentrando-se na bacia do Rio Amazonas, onde vive uma parcela
pequena da população brasileira. Infelizmente, ainda sofremos com outros dois grandes problemas hídricos: a carência de
esgotamento sanitário, como visto anteriormente, e o desperdício da água potável encanada com vazamentos nas redes de
distribuição e ligações clandestinas.
A água é um recurso ambiental fundamental. A primeira lei brasileira a tratar do tema foi o Código das Águas, sancionado em
10 de julho de 1934, pelo do Decreto nº 24.643.
 Política Nacional de Recursos Hídricos 
 Clique no botão acima.
Política Nacional de Recursos Hídricos
Somente em 08 de janeiro de 1997 foi instituída a Lei nº 9.433, Política Nacional de Recursos Hídricos. A norma criou o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamentou o inciso XIX do Art. 21 da Constituição
Federal e alterou o Art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modi�cou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro
de 1989.
A Política Nacional de Recursos Hídricos tem por base os seguintes fundamentos (conforme Art. 1º da Lei nº 9.433):
a água é um bem de domínio público, um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de
animais;
a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;
a bacia hidrográ�ca é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e
atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos
usuários e das comunidades.
Comentário
Bacia hidrográ�ca: também chamada bacia de drenagem de um curso d’água, é a área em que, devido ao relevo e à geogra�a, a
água da chuva escorre para um rio principal e seus a�uentes. A forma da terra na área da bacia hidrográ�ca faz com que a água
corra por riachos e rios menores para um mesmo rio principal, localizado em um ponto mais baixo da paisagem (Figura 8.1).
Desníveis dos terrenos conduzem os cursos d’água e determinam a bacia hidrográ�ca, que se forma das áreas mais altas
para as mais baixas. Com o passar do tempo, a passagem da água da chuva vinda das áreas altas se desgasta e esculpe o
relevo no seu caminho, formando verdadeiros vales e planícies.
A área de uma bacia é separada das demais por um divisor de águas, uma formação do relevo – em geral a crista das
elevações do terreno – que separa a rede de drenagem (captação da água da chuva) de uma e outra bacia.
O Brasil possui inúmeras bacias hidrográ�cas que são de grande importância para a navegação, as plantações e o
abastecimento de cidades. As quatro principais bacias hidrográ�cas do Brasil são: a bacia Amazônica, a bacia do Tocantins, a
bacia Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e a bacia do rio São Francisco. A bacia Amazônica localiza-se na região norte do
Brasil e é a maior bacia hidrográ�ca do mundo, contendo 7 milhões de quilômetros quadradosde extensão (4 milhões em
território brasileiro). O rio principal dessa bacia é o Amazonas, que nasce no Peru e depois percorre o território brasileiro.
(Fonte: https://www.iguiecologia.com/bacias-hidrogra�cas-do-brasil/.)
 Figura 8.1 Formação de bacia hidrográfica.Fonte://www.cemig.com.br <//www.cemig.com.br/pt-
br/A_Cemig_e_o_Futuro/sustentabilidade/nossos_programas/ambientais/peixe_vivo/Paginas/glossario.aspx> .
A Política Nacional de Recursos Hídricos possui quatro objetivos, são eles:
assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade
adequados aos respectivos usos;
utilizar de maneira racional e integrada os recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao
desenvolvimento sustentável;
javascript:void(0);
https://www.cemig.com.br/pt-br/A_Cemig_e_o_Futuro/sustentabilidade/nossos_programas/ambientais/peixe_vivo/Paginas/glossario.aspx
prevenir e defender contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos
recursos naturais;
incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais.
A Política Nacional de Recursos Hídricos criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Art. 32 da
Lei nº 9.433).
Lei n. 9433, art. 32. Fica criado o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com os seguintes
objetivos:
I - coordenar a gestão integrada das águas;
II - arbitrar administrativamente os con�itos relacionados com os recursos hídricos;
III - implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos;
IV - planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos;
V - promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos. (BRASIL, 1997.)
O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos possui os seguintes objetivos:
coordenar a gestão integrada das águas;
arbitrar no âmbito administrativo os con�itos relacionados com os recursos hídricos;
implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos;
planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos;
promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos.
Integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos os seguintes órgãos: Conselho Nacional de
Recursos Hídricos; Agência Nacional de Águas; Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal;
Comitês de Bacia Hidrográ�ca;  órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas 
competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos; e as Agências de Água.
Mudanças Climáticas
As mudanças climáticas e o aquecimento global começaram a fazer parte da agenda internacional a partir da década
de 1980, quando alguns trabalhos cientí�cos indicavam o aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera,
associado a uma elevação da temperatura terrestre (efeito estufa).
 Fonte: Shutterstock.com
O aquecimento global acontece quando são lançados mais gases do efeito
estufa (GEE) na atmosfera do que as �orestas e os oceanos são capazes de
absorver.
Os principais gases do efeito estufa são: Dióxido de carbono (CO ), gás
metano (CH4), cloro�uorcarbono (CFC), óxido nitroso (N2O) e ozônio.
2
No Brasil, segundo dados do relatório anual do Observatório do Clima, há cinco fatores principais que contribuem para a
emissão de gases de efeito estufa. São eles:
1. Agropecuária
2. Energia (termoelétrica, gasolina, diesel)
3. Mudanças de uso do solo (desmatamento, mudanças de uso da terra e calagem que é o uso de calcário para a correção
de solos agrícolas)
4. Indústria
5. Resíduos sólidos.
Atualmente o setor de energia (energia termoelétrica, uso de gasolina e diesel) e desmatamento (contabilizado como
mudanças de uso do solo) são as maiores causas do aumento da emissão de gases do efeito estufa.
Mundialmente, os principais gases que poluem a atmosfera e, como consequência, o meio ambiente decorrem da queima de
combustíveis fósseis como o petróleo, o carvão, o gás natural e as queimadas que geram o desmatamento.
 Conferências sobre o clima 
 Clique no botão acima.
Conferências sobre o clima
O primeiro documento internacional a tratar do aquecimento global foi a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima, assinada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que
ocorreu na cidade do Rio de Janeiro em 1992, conhecida como Rio-92.  No encontro, representantes de diversos
países “consolidaram uma agenda global para minimizar os problemas ambientais mundiais. Crescia a ideia do
desenvolvimento sustentável, buscando um modelo de crescimento econômico e social aliado à preservação
ambiental e ao equilíbrio climático em todo o planeta” (Ministério do Meio Ambiente). Também foi estabelecido um
compromisso geral de redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE) e a estabilização dos níveis de
concentração deles na atmosfera.
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima ressalta o princípio das responsabilidades comuns,
porém diferenciadas entre os países e a obrigação dos países industrializados de assumir a liderança na adoção das
medidas nela previstas, além de reconhecer o Princípio da Precaução, segundo o qual atividades capazes de causar
danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente devem ser restringidas, ou até mesmo proibidas, antes que haja uma
certeza cientí�ca absoluta de seus efeitos.
A partir da assinatura da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima há anualmente encontros
dos países signatários, chamados de Conferências das Partes Signatárias da Convenção-Quadro sobre Mudanças
Climáticas (COPs).
A Terceira Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 3) resultou na criação do  Protocolo de Quioto (ou
Kyoto), que obrigava os países desenvolvidos, individual ou conjuntamente, a cortar, no período de 2008 a 2012, em
média 5,2% das emissões de gases de efeito estufa. A �m de cumprir essas metas, foram propostas medidas como o
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e o Comércio de Emissões de Carbono ou Créditos de Carbono .
Mercado de crédito de carbono:
O mercado de créditos de carbono surgiu a partir do Protocolo de Quioto, com o objetivo de criar projetos de redução
da emissão dos gases que aceleram o processo de aquecimento do planeta.
O Protocolo de Quioto criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a redução certi�cada das
emissões. Uma vez conquistada essa certi�cação, quem promove a redução da emissão de gases poluentes tem
direito a créditos de carbono e pode comercializá-los com os países que têm metas a cumprir.
O mercado funciona da seguinte forma: cada tonelada de CO e equivalente não emitida ou retirada da atmosfera por
um país em desenvolvimento pode ser negociada no mercado mundial. (Fonte: //www.brasil.gov.br/.)
Na Conferência do Clima – COP 17, que ocorreu na África do Sul em 2011, foi aprovada a criação de um novo
instrumento internacional para incluir todos os países na redução de emissões de gás carbono, sendo as metas
estabelecidas no Protocolo de Quioto atualizadas e ampliadas para cortes de 25 a 40% nas emissões, em 2020, sobre
os níveis de 1990 para os países desenvolvidos.
A Conferência do Clima – COP-21, que ocorreu em dezembro de 2015, em Paris, �rmou um acordo histórico, em que,
pela primeira vez, quase todos os países do mundo se uniram em um esforço comum para reduzir as emissões de
carbono e conter os efeitos do aquecimento global.
No evento, foi �rmado o Acordo de Paris, que rege medidas de redução da emissão de dióxido de carbono a partir de
2020 e que substituiu o Protocolo de Quioto. O Art. 2° do Acordo de Paris deixa claro que o seu objetivo “visa a
fortalecer a resposta global à ameaça das mudanças climáticas, no contexto do desenvolvimento sustentável e dos
esforços para erradicar a pobreza”.
6
2
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/don057/aula8.html
javascript:void(0);
A Conferência do Clima– COP 24 ocorreu em dezembro de 2018 na Polônia, especi�camente na cidade de Katowice.
Nela, governantes mundiais adotaram um conjunto de diretrizes para implementar o marco realizado no Acordo de
Mudança Climática de Paris.
Consequências das mudanças climáticas
Projetam-se grandes mudanças na estrutura e na função dos ecossistemas, nas interações ecológicas e distribuições
geográ�cas das espécies, com consequências predominantemente negativas para a biodiversidade e bens e serviços dos
ecossistemas, como, por exemplo, a oferta de água e alimento. As mudanças do clima também devem afetar o estado de
saúde de milhões de pessoas; nas áreas mais secas, pode ocorrer a salinização e a deserti�cação das terras agrícolas.
 Política Nacional sobre Mudança do Clima 
 Clique no botão acima.
Política Nacional sobre Mudança do Clima
A Lei nº 12.187, sancionada em 29 de dezembro de 2009, instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima
(PNMC) e criou instrumentos básicos para o Brasil enfrentar as questões econômicas e sociais diretamente
impactadas pelas mudanças climáticas.
Para o Ministério do Meio Ambiente, a lei “o�cializa o compromisso voluntário do Brasil junto à Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre Mudança do Clima de redução de emissões de gases de efeito estufa”. E ainda busca “garantir
que o desenvolvimento econômico e social contribuam para a proteção do sistema climático global”.
O Decreto nº 9.578, de 22 de novembro de 2018, foi sancionado com o �m de consolidar os atos normativos editados
pelo Poder Executivo federal que dispõem sobre o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, de que trata a Lei nº
12.114, de 9 de dezembro de 2009, e a Política Nacional sobre Mudança do Clima, de que trata a Lei nº 12.187, de 29
de dezembro de 2009.
Lei nº 12.187/2009 Art. 12
Para alcançar os objetivos da PNMC, o País adotará, como compromisso nacional voluntário, ações de mitigação das
emissões de gases de efeito estufa, com vistas em reduzir entre 36,1% (trinta e seis inteiros e um décimo por cento) e
38,9% (trinta e oito inteiros e nove décimos por cento) suas emissões projetadas até 2020. (BRASIL, 2009.)
O Decreto nº 9.578/18, dispõe que a projeção das emissões nacionais de gases do efeito estufa para o ano de 2020
será de 3.236 milhões tonCO eq.
A lei determinou seus princípios, objetivos, diretrizes, instrumentos e conceitos (Art. 2°, Lei nº 12.187/09), como: gases
do efeito estufa, que são “constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que, na atmosfera, absorvem e reemitem
radiação infravermelha”; emissões, que são de�nidas como a “liberação de gases de efeito estufa ou seus precursores
na atmosfera numa área especí�ca e num período determinado”; e mudança do clima, que consiste mudança
climática “direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que
se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis”. 
Lei nº 12.187/2009, Art 2º  Para os �ns previstos nesta Lei, entende-se por:
[...]
III - emissões: liberação de gases de efeito estufa ou seus precursores na atmosfera numa área especí�ca e num
período determinado;
IV - fonte: processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito
estufa;
V - gases de efeito estufa: constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que, na atmosfera, absorvem e reemitem
radiação infravermelha;
[...]
VIII - mudança do clima: mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que
altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural
observada ao longo de períodos comparáveis. (BRASIL, 2009.)
 Os objetivos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, instituídos no Art. 4 da Lei nº 12.187/09, “deverão estar
em consonância com o desenvolvimento sustentável a �m de buscar o crescimento econômico, a erradicação da
pobreza e a redução das desigualdades sociais”.
São objetivos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC): 
2
o 
1. a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático;
2. a redução das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes;
3. o fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa no território nacional;
4. a implementação de medidas para promover a adaptação à mudança do clima pelas 3 (três) esferas da
Federação, com a participação e a colaboração dos agentes econômicos e sociais interessados ou bene�ciários,
em particular aqueles especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos;
5. a preservação, a conservação e a recuperação dos recursos ambientais, com particular atenção aos grandes
biomas naturais tidos como Patrimônio Nacional;
�. a consolidação e a expansão das áreas legalmente protegidas e o incentivo aos re�orestamentos e à
recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas;
7. o estímulo ao desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE).
Segundo o Art. 3º da citada lei, a Política Nacional sobre Mudança do Clima e suas ações, “executadas sob a
responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da administração pública, observarão os princípios da
precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades
comuns, porém diferenciadas, este último no âmbito internacional”.
Educação Ambiental
 Fonte: Shutterstock.com
É a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do
tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas
causas profundas.
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei nº 6.938/81, em seu Art. 2º, inciso X, estabelece entre um dos seus
princípios a educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la
para uma participação ativa na defesa do meio ambiente.
A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 225, §1º, inciso VI, determina ao Poder Público o dever de promover a educação
ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública da população para a preservação do meio ambiente.
"CRFB, Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações. 
 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
 
[...] 
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente. "
- (BRASIL, 1988.)
Menos de um ano após a promulgação da Constituição Cidadã de 1988, foi sancionada a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999,
que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e dá outras providências.
O Art. 1º da norma conceitua Educação Ambiental como sendo “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (BRASIL, 1999). Trata-se de
um componente essencial, devendo estar presente de forma articulada em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não formal (Art. 2°), uma vez que todos têm direito à Educação Ambiental.
Segundo o Art. 3° da Lei nº 9.795/99, incumbe:
1. Ao Poder Público: de�nir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em
todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
2. Às instituições educativas: promover a educação ambiental de maneira integradaaos programas educacionais que
desenvolvem;
3. Aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama): promover ações de educação ambiental
integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
4. Aos meios de comunicação de massa: colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e
práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação;
5. Às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas: promover programas destinados à capacitação dos
trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões
do processo produtivo no meio ambiente;
�. À sociedade como um todo: manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a
atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identi�cação e a solução de problemas ambientais.
 Princípios básicos da Educação Ambiental 
 Clique no botão acima.
Princípios básicos da Educação Ambiental
Conforme o Art. 4° da Lei nº 9.795/99, são princípios básicos da Educação Ambiental:
I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-
econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
III - o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. (BRASIL, 1999.)
 
A Política Nacional de Educação Ambiental também instituiu seus objetivos (dispostos no Art. 5° da Lei nº 9.795/99).
São eles:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações,
envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, cientí�cos, culturais e éticos;
II - a garantia de democratização das informações ambientais;
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio
ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à
construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade,
solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;
VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da
humanidade. (BRASIL, 1999.)
 
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na esfera de sua competência e nas áreas de sua jurisdição, de�nirão
diretrizes, normas e critérios para promover a educação ambiental, respeitando sempre os princípios e objetivos
disciplinados pela Política Nacional de Educação Ambiental.
O Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, veio a regulamentar a Política Nacional de Educação Ambiental, a Lei nº
9.795, de 27 de abril de 1999. O Art. 1° do citado decreto determina que a Política Nacional de Educação Ambiental
será executada pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), pelas
instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, pelos órgãos públicos da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, envolvendo entidades não governamentais, entidades de classe, meios de comunicação
e demais segmentos da sociedade.
Em 2015, foi sancionada a Lei nº 13.186, de 11 de novembro, que instituiu a Política de Educação para o Consumo
Sustentável, com o objetivo geral de incentivar a população a adotar práticas de consumo sustentável, e as indústrias,
técnicas de produção ecologicamente sustentáveis (Art. 1°, caput, da Lei nº 13.186).
Lei nº 13.186, Art. 1º  Fica instituída a Política de Educação para o Consumo Sustentável, com o objetivo de estimular a
adoção de práticas de consumo e de técnicas de produção ecologicamente sustentáveis.
Parágrafo único.  Entende-se por consumo sustentável o uso dos recursos naturais de forma a proporcionar qualidade
de vida para a geração presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras. (BRASIL, 2015.)
 
Consumo sustentável é a utilização dos recursos naturais de maneira a proporcionar qualidade de vida para a geração
presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
Os objetivos especí�cos da Política de Educação para Consumo Sustentável estão de�nidos no Art. 2  da norma. São
eles:
I - incentivar mudanças de atitude dos consumidores na escolha de produtos que sejam produzidos com base em
processos ecologicamente sustentáveis;
II - estimular a redução do consumo de água, energia e de outros recursos naturais, renováveis e não renováveis, no
âmbito residencial e das atividades de produção, de comércio e de serviços;
III - promover a redução do acúmulo de resíduos sólidos, pelo retorno pós-consumo de embalagens, pilhas, baterias,
pneus, lâmpadas e outros produtos considerados perigosos ou de difícil decomposição;
IV - estimular a reutilização e a reciclagem dos produtos e embalagens;
V - estimular as empresas a incorporarem as dimensões social, cultural e ambiental no processo de produção e
gestão;
VI - promover ampla divulgação do ciclo de vida dos produtos, de técnicas adequadas de manejo dos recursos naturais
e de produção e gestão empresarial;
VII - fomentar o uso de recursos naturais com base em técnicas e formas de manejo ecologicamente sustentáveis;
VIII - zelar pelo direito à informação e pelo fomento à rotulagem ambiental. (BRASIL, 2015.)
 
Para atender aos objetivos gerais da norma, deve o poder público federal, estadual e municipal promover campanhas
em prol do consumo sustentável, principalmente nos espaços nobres dos meios de comunicação de massa, e
capacitar os pro�ssionais da área de educação com o �m de incluir o consumo sustentável nos programas de
educação ambiental do ensino médio e fundamental (Art. 3° da Lei nº 13.186).
o
 Atividade
1. Recente pesquisa da revista Environmental Science and Technology, apresentada em matéria da revista Exame em junho de
2019, narra que “humanos ingerem milhares de microplásticos por ano”. E continua a matéria: “O ser humano ingere e respira
dezenas de milhares de partículas de plástico a cada ano”. “Estes microplásticos, que são procedentes da degradação de
produtos diversos, como roupas sintéticas, pneus e lentes de contato, são encontrados nas superfícies aquáticas do planeta,
desde as maiores geleiras até o fundo dos oceanos”.
Pesquisadores canadenses analisaram centenas de dados sobre essa contaminação com a dieta e os modos de consumo dos
americanos. Resultado dessas estimativas: um homem adulto ingere uma média de 52.000 micropartículas plásticas por ano.
Se adicionarmos as partículas que estão no ar, o número aumenta para 121.000. Os autores do estudo salientaram que os
dados variam muito, dependendo de onde as pessoas vivem e do que comem.
O impacto na saúde humana ainda precisa ser determinado, de acordo com os pesquisadores. No entanto, as partículas mais
�nas “podem potencialmente atingir os tecidos humanos e gerar uma resposta imune localizada”, acrescentam.
Contudo, para Alaistair Grant, professor de Ecologia da Universidade de East Anglia, que não esteve envolvido no estudo, nada
prova que as partículas de plástico representam um “perigosigni�cativo para a saúde humana”. Segundo Grant, é provável que
apenas uma pequena parte dos elementos inalados atinja os pulmões”.
De acordo com o estudo apresentado na matéria anterior, seria correto a�rmar que a poluição, ao mesmo tempo que
degrada o meio ambiente, também afeta a qualidade de vida de todos nós?
2. XIII Exame OAB – Nos termos da Lei nº 11.445/2007 (Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico), assinale a
a�rmativa que indica o serviço público que não pode ser considerado como saneamento básico:
a) Esgotamento sanitário.
b) Manejo de águas pluviais urbanas.
c) Limpeza urbana.
d) Administração de recursos hídricos.
3. São formas de poluição, exceto:
a) poluição sonora.
b) poluição visual.
c) poluição hídrica.
d) poluição do solo.
e) poluição gasosa.
4. A política nacional de saneamento básico tem por objetivo, exceto:
a) proteção da saúde pública e da qualidade ambiental.
b) não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos.
c) estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços.
d) adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais.
e) redução do volume dos resíduos sólidos.
5. Quais são os problemas ambientais globais decorrentes da poluição do ar?
a) Smog, inversão térmica e chuva ácida.
b) inversão dinâmica, inversão térmica e chuva ácida.
c) Efeito estufa, smog, inversão dinâmica.
d) Chuva ácida, escassez de chuva e desmatamento.
e) desmatamento, inversão térmica e chuva ácida.
6. São formas de degradação do solo:
a) Desertificação; utilização de tecnologias inadequadas; falta de práticas de conservação de água no solo.
b) Desertificação; utilização de tecnologias inadequadas; construção da cobertura vegetal.
c) Utilização de tecnologias de forma adequada; conservação de água no solo e efeito estufa.
d) Efeito estufa, smog e chuva ácida.
e) Smog, inversão térmica e construção da cobertura vegetal.
Notas
Degradação da qualidade ambiental 1
O conceito de degradação da qualidade ambiental é qualquer alteração adversa das características do meio ambiente (Art. 3°,
inciso II, da PNMA).
O Decreto nº 97.632, de 10 de abril de 1989, considera como degradação os processos resultantes dos danos ao meio
ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade ou capacidade
produtiva dos recursos ambientais.
Decreto nº 97.632, art. 2° Para efeito deste Decreto são considerados como degradação os processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se
reduzem algumas de suas propriedades, tais como, a qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais. (BRASIL, 1989.)
Poluição 2
A de�nição de poluição contida no Art. 3°, inciso III, da Política Nacional do Meio Ambiente é abrangente e norteará a de�nição
de poluição em todas as suas formas, seja a poluição do ar, da água, do solo, visual ou sonora.
Poluição, segundo o citado Art. (Art. 3°, inciso III da PNMA), é uma forma de degradação ambiental resultante de atividades
que, direta ou indiretamente, prejudiquem a saúde, a segurança, o bem-estar da população, ou que criem condições adversas
às atividades sociais e econômicas, que afetem desfavoravelmente a biota, que prejudiquem as condições estéticas ou
sanitárias do meio ambiente ou que lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Poluidor 3
Poluidor é toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade
causadora de degradação ambiental (Art. 3°, inciso IV, da PNMA).
Para compreender poluição, é necessário estudar o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, um dos instrumentos
consagrados pela Lei Política Nacional de Meio Ambiente, Lei nº 6.938/81, Art. 9°, inciso I.
Atmosfera 4
Atmosfera é a camada de ar que envolve o globo terrestre.
Ar 5
Ar é a camada gasosa que envolve a terra. A camada gasosa é constituída por, aproximadamente, 20% de oxigênio, 79% de
nitrogênio e 1% de quantidades variáveis de vapor-d’água, dióxido de carbono, argônio e outros gases nobres.
Créditos de Carbono 6
Unidades de medida equivalentes, cada uma, a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (t CO2e). Tais medidas são
úteis para calcular a redução das emissões de  GEE e seu possível valor de comercialização. Nações que incentivam a
diminuição das emissões de GEE recebem uma certi�cação de redução, a qual contará como créditos de carbono, que podem
ser comercializados com os países que não reduziram emissões.
Dessa forma, quanto maior a redução de emissões em toneladas de CO2 equivalente por um país, maior a quantidade
de créditos de carbono disponível para a comercialização. (Fonte: https://www.ecycle.com.br/6218-creditos-de-carbono.html.
Acesso em: set. 2019.)
Referências
AGÊNCIA BRASIL. No Brasil, 85 municípios cumprem requisitos de saneamento básico. Disponível em:
//agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-06/no-brasil-85-municipios-cumprem-todos-requisitos-de-saneamento-basico.
Acesso em: set. 2019.
BECKER, Renan Vinicius de Barros. CORRÊA, Érico Kunde. CORRÊA, Luciara Bilhalva. Política Nacional de Resíduos Sólidos. In:
CORRÊA, É. K.; CORRÊA, L. B. (org.) Gestão de Resíduos Sólidos. RS: Universidade Federal de Pelotas, 2012. Disponível em:
https://wp.ufpel.edu.br/nepers/livro/. Acesso em: jul. 2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: maio 2019.
______. Decreto nº 1.143, de 21 de novembro de 1966. Dispõe sobre a aplicação da correção monetária aos débitos de natureza
trabalhista, bem como a elevação do valor do depósito compulsório nos casos de recursos perante os Tribunais do Trabalho, e
dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0075.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002. 
Regulamenta a Lei n  9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras
providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4281.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a Lei n  12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a
Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê
Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Decreto nº 9.578, de 22 de novembro de 2018. Consolida atos normativos editados pelo Poder Executivo federal que
dispõem sobre o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, de que trata a Lei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009, e a Política
Nacional sobre Mudança do Clima, de que trata a Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9578.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934. Decreta o Código de Águas. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D24643.htm. Acesso em: set. 2019.
______.>Decreto n  97.632, de 10 de abril de 1989. Dispõe sobre a regulamentação do Artigo 2°, inciso VIII, da Lei n° 6.938, de 31
de agosto de 1981, e dá outras providências. Disponível em:  //www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97632.htm.
Acesso em: set. 2019.
______. Decreto nº 99.280, de 6 de junho de 1990. Promulgação da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e
o
o
o
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
do Protocolo de Montreal sobre Substâncias queDestroem a Camada de Ozônio. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D99280.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 6.803, de 2 de julho de 1980. Dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de
poluição, e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6803.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus �ns e mecanismos de
formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm. Acesso em:
maio 2019.
______. Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Institui, para os Estados, Distrito Federal e Municípios, compensação
�nanceira pelo resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para �ns de geração de energia elétrica,
de recursos minerais em seus respectivos territórios, plataformas continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, e dá
outras providências. (Art. 21, XIX da CF). Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7990.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990. De�ne os percentuais da distribuição da compensação �nanceira de que trata a
Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, e dá outras providências. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8001.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 9.433, 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº
8.001, de 13 de março de 1990, que modi�cou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Disponível em:
 //www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm <//www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm');> . Acesso em: maio 2019.
______. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm.
Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos
6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de
1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11445.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009. Cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, altera os arts. 6  e 50 da Lei
n  9.478, de 6 de agosto de 1997, e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2009/Lei/L12114.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 12.187, sancionada em 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e
dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm. Acesso em: maio
2019.
______. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n  9.605, de 12 de
fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2010/Lei/L12305.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 13.186, de 11 de novembro de 2015. Institui a Política de Educação para o Consumo Sustentável. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13186.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Ministério de Meio Ambiente. Política Nacional sobre Mudança do Clima. Disponível em:
//www.mma.gov.br/clima/politica-nacional-sobre-mudanca-do-clima. Acesso em: maio 2019.
______. Resolução Conama nº 01, de 8 de março de 1990. Disponível em:
//www.suape.pe.gov.br/images/publicacoes/resolucao/Resolu%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o_CONAMA_001_1990.pdf.
Acesso em: jun. 2019.
o
o
o
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm');
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
______. Resolução Conama nº 2, de 8 de março de 1990. Disponível em:
//portal.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/13_01_2011_16.48.49.7d3401253b9806fe01af16d3099446f6.pdf. Acesso em:
set. 2019.
______. Resolução Conama nº 5, de 15 de junho de 1989. Disponível em:
//www.suape.pe.gov.br/images/publicacoes/resolucao/Resolu%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o_CONAMA_005.1989.pdf.
Acesso em: set. 2019.
______. Resolução Conama nº 5, de 5 de agosto de 1993. Disponível em:
//www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/9/docs/rsulegis_03.pdf. Acesso em: set. 2019.
______. Resolução do Conama n° 18, de 06 de junho de 1986. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?
id=95505. Acesso em: jun. 2019.
______. Resolução Conama nº 20, de 7 de dezembro de 1994. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?
id=101308. Acesso em: set. 2019.
______. Resolução Conama nº 490, de 16 de novembro de 2018. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?
id=369514. Acesso em: set. 2019.
______. Resolução Conama nº 491, de 19 de novembro de 2018. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?
id=369516. Acesso em: set. 2019
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Direito Ambiental Brasileiro. 19. ed. São Paulo, 2019.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. 18. ed. Revistas dos Tribunais. 2018.
RODRIGUES, Marcelo Abelha. Direito Ambiental esquematizado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
ROMEU, Thomé. Manual de Direito Ambiental. 9̊. ed. Bahia: Juspodium. 2019.
SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
Próxima aula
Dano ambiental e suas peculiaridades;
Responsabilidade civil, penal e administrativa em matéria ambiental.
Explore mais
Acesse as páginas:
Ministério do Meio Ambiente. Padrões de Qualidade do Ar.
IBAMA. Programa Silêncio.
Convenção Quatro sobre mudança do clima. Acordo de Paris.

Outros materiais