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Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica •1 •Prof. Magno Cavalheiro Faria. •Imaginologista técnico em radiologia médica; •Cursando tecnólogo em Radiologia (Universidade do Grande Rio) •Pres. Diretório Acadêmico de Radiologia (Universidade do Grande Rio) •Especializado em Tomografia Computadorizada (CENIB) •Especializado em Densitometria Óssea (UERJ) •Especializado em Proteção Radiológica (ESPJV – FIOCRUZ) Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica •2 Curta nossa fanpage: www.facebook.com/imagemradiologica Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica •3 Acesse nosso site: www.imagemradiologica.webnode.com Porque Imagem é Tudo! Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica •4 Participe de nosso evento anual: 2º Seminário Imagem Radiológica Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 5 Grade anti-difusora Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 6 Abordagens 1. História da grade anti-difusora; 2. Quando utilizar a grade anti-difusora; •2.1 Objetivos do uso de grade anti-difusora em radiologia convencional; 3. O uso de espessômetro X grade anti-difusora; •3.1 O espessômetro; •3.2 Cálculo de Mikissú; 4. Conceito básico de interação da radiação com a matéria; 5. Razão da grade; •5.1 Tipos de grade X tipos de exames; •5.2 Porcentagem de atenuação da grade anti-difusora 6. Grade anti-difusora X < ou > (D). Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 7 Aspectos históricos Com a descoberta dos raios X em 8 de novembro de 1895 por Willhelm Conrad Röentgen, houve inúmeras outras grandes tentativas relacionadas a diminuição de dose e aumento da nitidez dos exames radiográficos da época. Após a advento de novos materiais a serem utilizados como receptores de imagem e um equilíbrio entre dose e qualidade de imagem, ainda assim, sempre houve e sempre haverá estudos relacionados a dose X qualidade de exame. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 8 Aspectos históricos Então surge um inconformado com a grande guerra entre dose X qualidade da imagem e introduz no mundo da radiologia um novo equipamento capaz de “diminuir a radiação espalhada e aumentar a qualidade da imagem”. Seu nome? Gustav Bucky. • Alemão. Pouco se sabe sobre sua vida e história; • Em 1913 anunciou o desenvolvimento de um diafragma semelhante a uma colmeia de abelhas. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 9 Gustav Bucky - 1913 •Figura1. CEFET-SC. Gustav Buck 1913 •Figura 2 CEFET-SC.. 1º grade utilizada como ante espalhamento. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 10 A criação de uma controvérsia Uma solução gerou um novo probleminha... Qual problema? •A grade projetava uma sombra sobre o filme radiográfico provocando artefato. •O que fazer para resolver esta deficiência? •Gustav Bucky propõe a movimentação da grade, mas não divulgou, até mesmo porquê a sua grade móvel já havia sido patenteada. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 11 Aspectos históricos Seu nome: Hollis Potter em 1915, divulgou sua inovação em um congresso médico. As grades agora realizavam movimentos subjugados e adjacentes, onde Potter percebeu que a sombra das grades não eram visualizadas no filme radiográfico. Em 1917 Hollis Potter apresentou sua invenção no (Association American Rays Röentgen), que ficou então conhecida como a GRADE POTTER-BUCKY. Por fim em 1921 a General Eletric (G&) começou a fabricar as grades e pesquisadores da Kodak, provaram que a grade conseguia diminuir até 80% da radiação secundária. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 12 Hollis Potter - 1921 •Figura3. CEFET-SC. Hollis Potter 1921 Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 13 Quando utilizar a grade? I. Quando utilizarmos entre 56 Kv e 60 Kv; II. Quando A estrutura medir acima de 12cm ou 14 cm de espessura ou comprimento. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 14 Como saber a Kv? Utilizando a fórmula de Mikissú: •Kv = 2 . E + K Para calcular a espessura utilizamos o espessômetro. •Figura4. Mesa de comando. Apostila MS. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 15 O espessômetro •Figura5. Espessômetro. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 16 Fluxograma da grade anti-difusora •Espessura ficou acima de 14cm e Kv ficou acima de 60Kv? •Sim •Não •Utilize a grade anti-difusora •Não Utilize a grade anti- difusora Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 17 Interação da radiação com a matéria: Conceito de radiação espalhada Toda radiação ao interagir com qualquer matéria na faixa de energia em KeV irá produzir dois efeitos inevitáveis. •1º Efeito fotoelétrico (Fóton Lépton) •2º Efeito espalhamento: •2.1 Radiação Elástica (Efeito Thonsom) •2.2 Radiação Quântica ou inelástica (Efeito Compton) Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica A formação dos raios X em tubo convencional •+ Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 19 Tipos de tubo •Figura6. Ampola anodo fixo – Xrays 2000.. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 20 Tipos de tubo Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 21 Tipos de tubo •Figura7. Ampola anodo giratório – Xrays 2000.. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 22 Tipos de tubo Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 23 Efeito Comptom Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 24 Viajando para o mundo da formação da imagem Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 25 A utilização da grade •Catodo •EXAME DA COLUNA DORSAL Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 26 Gap É um distanciamento físico proposital para que as radiações espalhadas de baixa energia, mesmo tendo ultrapassado a grade anti-difusora não consigam interagir com o filme radiográfico, antes, ionizem o ar. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 27 Razão da grade A razão é o cálculo que exemplifica a altura dos filetes de chumbo pelo espaço do interstício entre eles. •R= 𝒉 𝒅 •Figura9 grade anti-difusora. CEFET-SC. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 28 Tipos de tubo Seja uma grade construída com barras de chumbo de 2,4mm (h) e 300µm (d) de espaçamento entre elas. A 1º coisa a se fazer é converter tudo na mesma unidade, onde 2,4mm = 2.400µm. Então: •𝑅 = 2400 300 = 8: 1 Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 29 Tipos de tubo •Menor razão •Maio razão •Figura10 Diferença entre razões de grade – CEFET-SC. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 30 Tipos de grades X tipos de exames Grades com razões altas são mais utilizadas em exames onde exigem uma energia maior do feixe. Grades com razões baixas são mais utilizadas em exames depequena tensão. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 31 Grade >, > (rad) Quanto maior a razão da grade, proporcionalmente maior será a dose de radiação absorvida, pois o feixe será mais energético e com consequência, isto aumentará a interação da radiação e produção de fótons Compton. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 32 Alinhamento da grade O alinhamento da grade é o princípio de que a sombra projetada no filme será isotrópica, portanto não percebida. •Figura11. Centralização da grade. – CEFET-SC Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 33 Grade invertida Toda grade existe uma inclinação em suas lâminas, ara compensar o efeito geométrico, portanto deve-se tomar cuidado para não inverter a grade, posi desta forma ela funcionará como um filtro total e não parcial. •Figura12. Inversão da grade. – CEFET-SC Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 34 Grade fora de foco O alinhamento e a DOFi são importantes para o uso da grade anti-difusora também. •Figura13. Grade fora de foco. – CEFET-SC Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 35 Grade fora de nível Alguns chassis possuem grade móvel para a realização de exames em leito por exemplo. O técnico deve tomar cuidado para não desnivelar a grade (chassi) em relação ao feixe de raios X. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 36 Periodicidade de controle de qualidade •Figura14. Quadro de controle de qualidade em radiodiagnóstico. – Apostila MS. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 37 Bibliografia •LONGO, R. M. J. TEXTO PARA DISCUSSÃO N° 397: Gestão da Qualidade: Evolução Histórica, Conceitos Básicos e Aplicação na Educação. Brasília, 1996. Trabalho apresentado no seminário “Gestão da Qualidade na Educação: Em Busca da Excelência”, dias 9 e 10 de novembro de 1995, no Centro de Tecnologia de Gestão Educacional, SENAC — SP •MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico •Médico e Odontológico. Brasília, Diário Oficial da União de 02 de junho de 1998 •(PORTARIA DA SECRETARIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE 453) •INTERNATIONAL ELETROTECHNICAL COMMISSION. Evaluation and Routine Testing in Medical Imaging Departments – Part 1 – General Aspects – IEC 61223-1-1, 1993. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 38 Continuação •AMERICAN ASSOCIATION OF PHYSICISTS IN MEDICINE. Quality Control inDiagnostic Radiology. Task Group 12 – Diagnostic X-Ray Imaging Comittee, AAPM Report 74, 2002. •MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia de segurança e qualidade de imagem em radiodiagnóstico médico. RE 64, de 04 de abril de 2003, Diário Oficial da União. •MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. ALDRED, M. A. Radiodiagnóstico Médico: Segurança e Desempenho de Equipamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. (Resolução 1016/05). •OKUNO, E., YOSHIMURA, E., Física das Radiações, São Paulo, Oficina dos Textos, 2010 Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 39 Continuação •EISBERG, R., RESNICK, R., Física Quântica – átomos, moléculas. Sólidos, núcleos e partículas. Rio de Janeiro: Campus,1994 •BUSHONG, S. C., Ciência Radiológica para tecnólogos – Física, Biologia e Proteção, tradução 9a ed, Rio de Janeiro, Mosby Elsevier, 2010. •BUSHBERG, J. T. et al. The essencial physics of medical imaging. 2. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2002 •III CURRY, T. S.; DOWDEY, J. E.; MURRY, R. C. Cristensen's Introduction to the Physics of Diagnostic Radiology. 3. ed. Philadelphia: Lea & Febiger, 1984. 515 p. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 40 Continuação •CEFET, Apostila de filmes e processamentos em radiologia convencional. 2002. Santa Catarina. •BIASOLI, JR. Técnicas Radiográficas. Rio de Janeiro. 2012. Editora Rúbio. Prof. Magno Cavalheiro www.imagemradiologica.webnode.com Facebook.com/imagemradiologica 41 Epígrafe “ Não sei ainda que espécie de raio é o X. Mas sei que vai operar milagres.”
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