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Profa. Ma. Ana Lúcia Machado UNIDADE II Teoria da Comunicação Comunicação ocorre por meio da linguagem. Linguagem é uma forma de organização e atividade extremamente diversa e complexa, sendo regulada e mediada pelas interações e cooperação entre os indivíduos. A linguagem é a grande mediadora entre nós – seres humanos – e o mundo. Nossas percepções, identificação e classificação dos seres e fenômenos, conclusão e generalização são mediadas pela linguagem. Comunicação e linguagem A linguagem representa três tipos de mundo: O mundo físico, que é o objetivo pertinente ao meio ambiente; O mundo social, que se constitui da organização e cooperação entre os membros do grupo; O mundo subjetivo, que é sobre as características individuais quanto à habilidade, eficácia, valores etc. Comunicação e linguagem A comunicação também está na feira e a interação entre as pessoas ocorre na própria exibição de produtos, na plaquinha de preços, na barganha entre feirantes e compradores. A comunicação existe na vida em sociedade, ou em outras palavras, não existiria sociedade sem comunicação e vice-versa. São inúmeros microambientes em que a comunicação ocorre, é desenvolvida e faz crescer a interação humana. Entre esses ambientes, temos a cidade. Comunicação e sincretismo na linguagem Comunicação ocorre por meio da linguagem verbal, ou seja, da língua oral e escrita, mas ocorre também e de maneira abundante por meio de outros sistemas de linguagem. Conceitos e abstração podem ser tratados em textos imagéticos pictóricos, esculturas, corpo, composições musicais, fotografias, sons. Esses textos constituem-se de linguagem específica, de linguagens misturadas (híbridas), do diálogo entre linguagens. Trata-se, enfim, do sincretismo, que é a mobilização de múltiplas linguagens em contextos comunicativos, como um programa televisivo, um filme, uma história em quadrinhos, entre outros. Semiótica estuda a linguagem: Comunicação e linguagem Comunicação, Linguagem e Semiótica Semiótica Ciência das linguagens Signo Não verbalVerbal Formas de comunicação Fonte: autoria própria Vertentes da Semiótica Vertentes Princípios Precursores Semiótica peirciana Representação da realidade por meio dos signos Charles Peirce Semiótica discursiva (ou francesa) Percurso gerativo de sentido Algirdas Greimas Umberto Eco Semiótica da cultura Cultura como texto Semiosfera como contexto cultural da comunicação Yuri Lotman Semiótica visual Manifestação da visualidade Adesão das linhas de Peirce, Greimas, entre outras Semiótica social Processo de significação como parte da construção social Gunther Kress Theo van Leeuwen Fonte: autoria própria (Adaptado de ENEM – 2019). Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao texto verbal tem o objetivo de: a) criticar as difíceis condições de vida dos refugiados. b) revelar a longa trajetória percorrida pelos refugiados. c) incentivar a campanha de doações para os refugiados. d) denunciar a situação de carência vivida pelos refugiados. e) simbolizar a necessidade de adesão à causa dos refugiados. Interatividade Fonte: acervo pessoal (Adaptado de ENEM – 2019). Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao texto verbal tem o objetivo de: a) criticar as difíceis condições de vida dos refugiados. b) revelar a longa trajetória percorrida pelos refugiados. c) incentivar a campanha de doações para os refugiados. d) denunciar a situação de carência vivida pelos refugiados. e) simbolizar a necessidade de adesão à causa dos refugiados. Resposta Fonte: acervo pessoal Diagrama das funções sígnicas de Hjelmslev. Signo: significado e significante Fonte: Adaptado de: Noth e Santaella (2017, p. 128) matéria de conteúdo (semioticamente amorfa) substância de conteúdo (semioticamente formada) Forma de conteúdo Forma de expressão substância de expressão (semioticamente formada) matéria de expressão (semioticamente amorfa) S I G N O S I G N O Símbolo Power do computador é convencional (poderia ser outro). Relação forma (significante) e conteúdo (significado). Power não é símbolo linguístico (não é uma palavra). Trata-se de um símbolo visual, mas igualmente um signo. É estudado, então, pela semiótica. O significante é constituído de formas visuais: um círculo e um traço vertical. Seu significado é ligar/desligar o computador. Exemplo Fonte: https://bit.ly/2XUzTCc Mensagem (o conteúdo) é passada por um plano de expressão: uma carta, um poema, um bilhete, uma música etc. Texto pode ser: linguístico (oral ou escrito), visual, olfativo ou gestual. Sincrético com diferentes expressões: quadrinhos, filmes, canções populares... Exemplo: conteúdo (significado) ----------- modos de expressão/linguagens: /negação/ conteúdo diferentes modos de expressão diferentes linguagens Semiótica - linguagem prefixo des-/ in- palavra não dedo indicador gesto de cabeça cor vermelha no semáforo Análise do plano do conteúdo da fotografia de E. Boubat: Nu: natureza x cultura. Natureza: é figurativizada no busto nu. Cultura: é figurativizada nos adereços (arranjo do cabelo e o tecido que envolve a cintura). Nu deixa de ser simplesmente o despido, a natureza, e passa a ser o nu articulado com valores culturais. Plano do conteúdo: a nudez Fotografia Fonte: Pietroforte (2007, p. 25). Semiótica visual: fornece os instrumentos necessários para a análise de imagens (fotografias, pinturas, desenhos etc.), permitindo às pessoas entender os textos imagéticos, bem como aos profissionais da comunicação se expressarem igualmente por meio de imagens. Diversas vertentes da Semiótica fazem parte da Semiótica Visual. Primeiros estudos explícitos da semiótica referentes à imagem são da década de 1960, com base nos modelos da linguística estrutural ao verificar, entre outros aspectos do signo, o significado e o significante. Semiótica visual Semiótica visual de Roland Barthes Processo Definição Pose Refere-se ao possível significado de espiritualidade, juvenil, pureza etc. Trucagem Trata-se de um processo, em que o fotógrafo une duas imagens e dessa montagem surge o sentido. Fotogenia É a própria estrutura informativa. O fotógrafo usa recursos como iluminação, enquadramento, entre outros, podendo embelezar coisas que não são bonitas na realidade. Esteticismo A composição ou substância visual é deliberadamente tratada como arte. O fotógrafo usa recursos como cor, iluminação, textura e, assim, constrói imagens que lembram obras de arte. Sintaxe Várias fotografias podem constituir uma sequência encadeada. Em uma página, a sequência de fotografias juntas adquire um sentido diferente daquele se essas imagens fossem lidas separadamente. Fonte: autoria própria Ponto: serve para preencher o espaço ou sugerir linhas e figuras, quando está alinhado a outros pontos. Linha: é um ponto em movimento, tem flexibilidade, propósito e direção. É considerada elemento essencial do desenho, por assumir formas muito diversas. Forma: é o resultado da descrição da linha e tem três formas básicas principais, o quadrado, o círculo e o triângulo, que permitem variações e combinações infinitas. Direção: 4 referências básicas – a horizontal, a vertical (o quadrado), a diagonal (o triângulo) e a curva (o círculo), sendo a referência primária a direção vertical-horizontal. Tom: demonstra, em um desenho, a presença ou a ausência de luz, com suas variações de tonalidades. Essas variações permitem a informação visual e a impressão de dimensão; por exemplo, para a representação de uma esfera, a linha é insuficiente, e as variações tonais ajudam a dar ilusão de volume arredondado. Linguagemvisual Cor: permite variedade de combinações na cor da luz e na cor do pigmento. O círculo cromático possibilita visualizar as cores primárias e secundárias. Textura: pode ser reconhecida pela visão e/ou pelo tato. Dimensão: é uma maneira de representar a dimensão do objeto. Relaciona-se à ideia de perspectiva, cujos pontos de vista possibilitam melhor exploração do objeto. Escala: trata-se das relações espaciais entre objetos e entre desenhos. É essencial em projetos e mapas, pois a escala indica medidas em proporção com o objeto real. Movimento: pode ser implícito, e um dos recursos para indicar movimento pode ser as linhas contínuas ou onduladas, que seguem determinado percurso no espaço gráfico. Linguagem visual Para a semiótica, a fotografia é um texto e sua linguagem visual tem sistemas sígnicos específicos. Referente é um corpo feminino, mas ele não está isolado. Há processo de trucagem, pois temos duas realidades: o corpo feminino e sua interação com muitas penas. Ausência de cores nos leva a produzir ideias e conceitos variados. Questionamo-nos se o texto trata dos arquétipos femininos, da religiosidade, do desnudamento da alma, libertação emocional, do sagrado feminino etc. Semiótica visual Fonte: Augusto e Toutain (2016, p. 144) A imposição de um sentido, segundo a mensagem fotográfica propriamente dita, elabora-se os diferentes níveis de produção da fotografia; escolha, processamento técnico, enquadramento, diagramação; é, em suma, uma codificação do análogo fotográfico. (BARTHES, R. O óbvio e o obtuso. RJ: Nova Fronteira, 1990, p. 15). Segundo o texto, é correto afirmar que: a) O enquadramento varia de acordo com o tamanho final da fotografia impressa. b) A foto tem um sentido preciso. c) O sentido é diferente a cada situação real, conforme o enquadramento, a iluminação, entre outros fatores, escolhido pelo fotógrafo na tomada da imagem. d) O controle da luz é a forma de enquadrar a imagem. e) Dar sentido a uma imagem é o trabalho do editor-chefe, ao escolher uma fotografia, depois do trabalho fotográfico elaborado. Interatividade A imposição de um sentido, segundo a mensagem fotográfica propriamente dita, elabora-se os diferentes níveis de produção da fotografia; escolha, processamento técnico, enquadramento, diagramação; é, em suma, uma codificação do análogo fotográfico. (BARTHES, R. O óbvio e o obtuso. RJ: Nova Fronteira, 1990, p. 15). Segundo o texto, é correto afirmar que: a) O enquadramento varia de acordo com o tamanho final da fotografia impressa. b) A foto tem um sentido preciso. c) O sentido é diferente a cada situação real, conforme o enquadramento, a iluminação, entre outros fatores, escolhido pelo fotógrafo na tomada da imagem. d) O controle da luz é a forma de enquadrar a imagem. e) Dar sentido a uma imagem é o trabalho do editor-chefe, ao escolher uma fotografia, depois do trabalho fotográfico elaborado. Resposta O nível emocional, sensório e metafórico-simbólico advém desses efeitos nos processos comunicativos que incluem a significação (representação), a referência e a interpretação das mensagens. Ex: estádio gigantesco de futebol. Vemos as fumaças dos rojões que quase escondem os tambores, foguetes e bandeiras coloridas; a arquibancada está lotada; fotógrafos e repórteres acompanham e transmitem a partida pelas mídias; às margens do campo, técnicos e outros especialistas gritam orientações, aguardam, agitam-se. Temos excesso de ruídos e gritos: dos sistemas áudios do estádio, informações sobre os times e eventuais substituições; torcedores gritam seu apoio caloroso (ou ofendem o rival); o zumbido constante que vira pandemônio quando estoura um gol. Linguagem: sensorial, emocional, simbólica Fonte: https://bit.ly/3zDhY0I No cartum, a emoção é expressa por: signos da linguagem corporal – expressão fisionômica (riso e dentes à mostra), movimentação corporal (salto da cadeira, gritos de “Brasil! Brasil!”) – indicadora da paixão, alegria, contentamento, devido à superioridade numérica de flagelados em relação às vítimas do terremoto. Leitor percebe a ironia e a manipulação. Semiótica das emoções Fonte: Adaptado de: Marchezan et al., 2011, p. 52. O PERU ANUNCIOU HOJE QUE O TERREMOTO FEZ 800 MIL FLAGELADOS! MAS AS AUTORIDADES BRASILEIRAS CONFIRMARAM QUE A SÊCA NORDESTINA JÁ FEZ 1 MILHÃO DE FLAGELADOS... BRASIL! BRASIL! Semiótica do ambiente urbano: método de leitura é não privilegiar o verbal. Verbal - perde sua hegemonia logocêntrica (a palavra como centro). Signos de leitura: cheiros, sons..., tamanhos, texturas, formas... Textos não verbais: signos aglomerados, sem convenções. Cidade: texto e linguagem Fonte: https://unsplash.com/t/street-photography 1970: Barthes foi ao Japão e se encanta com a cultura do país: analisou a forma do haicai; buscou uma interpretação do zen; verificou os tipos de comida e como os japoneses comem; verificou o lazer japonês; Japão: império dos significantes; Barthes inventa o próprio Japão; um Japão desejado, sonhado, saboreado, transformado em texto único, texto barthesiano – prazeiroso e deslumbrante. Fonte: https://unsplash.com/s/photos/japan Modo bárbaro. Faca é instrumento agressivo. Não há delicadeza. Mistura dos alimentos nos pratos. Forma de alimentar no Ocidente X Forma de alimentar no Japão Função dêitica: palito mostra a comida, designa o fragmento, faz existir pelo próprio gesto da escolha. Função de pinçar o alimento: nunca fura, corta, fende, fere; apenas colhe, vira, transporta. Função de separar, afastar, bicar o alimento. Nunca de cortar e espetar; nunca violenta o alimento. Função de trasladar: faz deslizar o alimento até os lábios. Fonte: https://unsplash.com/photos/IrohWzafmmA Cidades sempre foram sistemas comunicativos, que se baseiam na interface de indivíduos com identidades coletivas e representações sociais compartilhadas. Interfaces computacionais. Interfaces: Sensores (de microfone às luvas de dados, planilhas fotoelétricas, detectores ultrassom). Servem para captar dados relacionados ao ambiente, tais como movimento, luz, força, calor, umidade, transpiração etc., funcionando, em muitos casos, como extensões de nossos sentidos e percepção do nosso corpo. Gravadores: podem ser câmera fotográfica, fonógrafo mecânico ou memória digital. Fixam imagem e som. Atuadores: são dispositivos pneumáticos, hidráulicos ou elétricos. Eles possibilitam um robô (ou uma de suas partes) se mover ou, por exemplo, eletrodos musculares serem usados em biotecnologia. Cidade - interface Transmissores: abrangem o antigo telégrafo, a internet e a telepresença. Essas interfaces são de transmissão (fax, televisão, teletransporte etc.), mas também de presença (espectro, clone etc.), de intervenções (os primeiros cibercafés e a telepresença) e de interações (redes e televisão interativa). Difusores: vão desde a lanterna mágica e realejo até a televisão interativa de alta definição e a acústica digital. Por exemplo, uma transmissão audiovisual pode ocorrer por telas planas (plasma, LCD, imagem térmica), telas de projeção (cinema, televisão), monitores de tela sensível ao toque e televisores de alta definição. Os difusores podem incorporar representações em 2D e 3D. Integradores: abrangem automação, cyborg, entre outros. Servem para incrementar ou projetar criaturas artificiais, uma vez que estão na interseção da pesquisa na engenharia da cultura de tecidos, nanotecnologia, várias próteses e vida artificial. Cidade - interface Cidades têm materiais interativos, entre eles, os sensores para captar sinais emitidos pelos corpos que ocupam o lugar. Esses sensores exploram relações inesperadas, que não eram percebidas antes de as interfaces tecnológicas aparecerem. Cidadesconverteram-se em cidades-cyborg, cidades com novas tecnologias de comunicação e informação, e como resultado temos: cibercidadania, concepção de exclusão e inclusão digital, cidades virtuais, governo eletrônico, ciberdemocracia. As cidades passaram a ser aceleradas pela dinâmica de seus moradores, que circulam, trabalham, se divertem, se angustiam e se transformam continuamente. Cidades-cyborg A comunicação dá-se por meio de sistemas semióticos, tais como o sabor, que pode ser símbolo de regiões e de países. Qual alimento é considerado símbolo do Brasil? a) Café. b) Cerveja. c) Fast-food. d) Chocolate. e) Pão de queijo. Interatividade A comunicação dá-se por meio de sistemas semióticos, tais como o sabor, que pode ser símbolo de regiões e de países. Qual alimento é considerado símbolo do Brasil? a) Café. b) Cerveja. Alemanha c) Fast-food. Estados Unidos d) Chocolate. Bélgica e) Pão de queijo. Minas Gerais Resposta Maria Helena Martins (1997) segue a semiótica de Peirce ao identificar três níveis da leitura e relacioná-los com as categorias do signo: Nível sensorial ---------- primeiridade. Nível emocional ---------- secundidade. Nível racional ---------- terceiridade. Comunicação semiótica Fonte: https://www.revistabula.com/28112-os-10-melhores-livros-brasileiros-de-2019/ Que livro você escolheria por causa da capa? Primeiridade: refere-se à qualidade sensível das coisas. Quando se observa o verde, por exemplo, ou se sente um cheiro. É, deste modo, o signo presente e imediato. Secundidade: é a categoria da existência em relação a alguma coisa. É a identificação do sentimento de primeiridade, portanto tem relação com conhecimentos já adquiridos. A memória é um exemplo de secundidade, pois se refere a algo já conhecido e que uma primeiridade aciona. Terceiridade: é simbólica. Produz uma síntese explicativa entre o primeiro e o segundo correlatos do signo em caráter arbitrário. Todas as palavras e frases são símbolos, assim como as logomarcas, e a cor vermelha representar paixão, por exemplo. Semiótica de Peirce Em 1965, Augusto de Campos lançou as fotos-letras com as quais fez “Lixo/Luxo”. Na primeira vez em que essa poesia foi apresentada, foi em papel cartonado desdobrável, nas medidas de 64 ×13 centímetros, em quatro folhas e em uma tiragem de 300 exemplares. Sincretismo na poesia Fonte: Mattar (2020, p. 6). Poesia: sensorial, emocional e racional. Situação frontal dos personagens e os olhos fixam-se no destinatário que os encara. Se o olhar se fixa em um objeto ou os personagens fogem oblíquos, longe, a relação com o destinatário não existe. Outros fatores de marca enunciativa do eu, além do olhar direto: orientação do corpo e do rosto do personagem, a grandeza do plano, a profundidade de campo e a distância. Marcas da enunciação em imagem Fonte: acervo pessoal Variáveis da enunciação visual Direção do olhar do personagem Orientação do corpo do personagem Orientação do rosto do personagem Plano Profundidade de campo Distância Eu (nós) exclusivo Tu (você) Dirigido para o destinatário Olhar “Eu” De frente Três/quartos Frontal Três/quartos Plano próximo Plano americano Primeiro plano Segundo plano (profundidade reduzida) Pessoal Ele oposicional Ele oposicional De perfil De costas Um quarto (frontal) Três/quartos De perfil Rosto virado Um quarto Plano próximo Plano americano Plano médio Close Segundo plano Terceiro plano Primeiro plano Social Fonte: autoria própria Direção do olhar do personagem Orientação do corpo do personagem Orientação do rosto do personagem Plano Profundidade de campo Distância Nós inclusivo Olhos escondidos Dirigido para ponto do campo diegético ou fora do campo De costas Um quarto Rosto virado Um quarto Plano próximo Plano americano Primeiro plano Pessoal Ele não- oposicional Dirigido para um ponto do campo diegético ou para fora do campo Olhos fechados Olhos escondidos Ausência de personagem Perfil Um quarto De costas Tres/quartos De frente Perfil Um quarto De costas Três/quartos Plano médio Plano americano Plano geral Primeiro plano Segundo plano Terceiro plano Social Pública Íntima (pessoal) Variáveis da enunciação visual Fonte: autoria própria Criação da mascote (identidade, fetiche, ícone, ídolos etc.) Linguagem de texto visual - marcas da enunciação na imagem Instalação com colagem de gigantografia, em escadaria de acesso na favela do Morro da Providência – Rio de Janeiro, 2008. Fonte: http://www.paraisodasaguas.ms.gov.br/ Fonte: Prova Artes - Fundação Getúlio Vargas (FGV) - 2016 O anúncio é de carro da marca Ford e a pessoa fotografada é o surfista Carlos Burle. Em análise das marcas enunciativas no anúncio, pode-se afirmar: I. A pessoa olha diretamente para o leitor, situando o coenunciador dentro da relação “eu-tu”. II. A pessoa e o veículo dão impressão de ter o mesmo tamanho – pela perspectiva linear – orientando a interação entre a marca e seus consumidores. III. O enquadramento em um plano próximo de elementos do lado esquerdo da cena aproximam o anúncio do leitor/consumidor. Está correto em: a) I e II. b) I, II e III. c) II e III. d) III. e) I. Interatividade Fonte: Veja, ed. 1692, 21 mar. 2001, p. 82-83. O anúncio é de carro da marca Ford e a pessoa fotografada é o surfista Carlos Burle. Em análise das marcas enunciativas no anúncio, pode-se afirmar: I. A pessoa olha diretamente para o leitor, situando o coenunciador dentro da relação “eu-tu”. II. A pessoa e o veículo dão impressão de ter o mesmo tamanho – pela perspectiva linear – orientando a interação entre a marca e seus consumidores. III. O enquadramento em um plano próximo de elementos do lado esquerdo da cena aproximam o anúncio do leitor/consumidor. Está correto em: a) I e II. b) I, II e III. c) II e III. d) III. e) I. Resposta Fonte: Veja, ed. 1692, 21 mar. 2001, p. 82-83. AUGUSTO, G.; TOUTAIN, L. B. A semiótica da imagem fotográfica digital em preto e branco. Ponto de Acesso, Salvador, v. 10, n. 3, p. 136-146, dez. 2016. BARTHES, R. O império dos signos. SP: Martins Fontes, 2007. FERRARA, L. A. Ver a cidade: cidade, imagem, leitura. SP: Nobel, 1988. MARCHEZAN, R. C; CORTINA, A.; BAQUIÃO, R. C. (org.). A abordagem dos afetos na semiótica. São Carlos: Pedro & João Editores, 2011. MATTAR, M. R. Poemóbiles: o livro além do livro. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 59, 2020. NOTH, W.; SANTAELLA, L. Introdução à semiótica. São Paulo: Paulus, 2017. PIETROFORTE, A. V. Semiótica visual: os percursos do olhar. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2007. Bibliografia ATÉ A PRÓXIMA!
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