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30-LesYo_de_Ligamento_Cruzado_Anterior

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1 
 
 
 
Lesão de Ligamento Cruzado Anterior 
 
 
 
Bruno Roberto Silva do Amaral
1
 
brunofox120787@hotmail.com 
Dayana Priscila Maia Mejia
2 
Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia - Turma 1 – Faculdade FASAM 
 
 
 
 
RESUMO 
Introdução: O Ligamento cruzado anterior é o mais atingido na pratica do dia-a-dia, a perda 
do LCA, influencia os mecanismos funcionais da articulação do joelho, aumentando a 
instabilidade do mesmo. Tal fato deve-se ao importante papel biomecânico que este ligamento 
exerce no joelho e da grande incidência de lesões em atletas de alto nível, exigindo dos 
pesquisadores estudos mais aprofundados e propostas de tratamento que sejam 
eficientes.Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo descrever as estruturas que envolvem a 
articulação do joelho, em especial o LCA.Metodologia: O estudo foi do tipo revisão 
sistemática qualitativa da literatura, os trabalhos consultados foram localizados por meio de 
pesquisa eletrônica nas bases de dados LILACS, MEDLINE, SCIELO. Realizou-se estudos 
sobre lesão de ligamento cruzado anterior.Resultado:Diante das pesquisas realizadas 
mostram fatos, que é fundamental o tratamento a ser administrado seja baseado nos 
conhecimentos científicos aliados ao bom senso e ao entendimento de que não há um 
protocolo absoluto, até porque cada indivíduo é um ser único, dotado de particularidades 
físicas e psicológicas que, sem dúvida, influenciam no resultado e evolução de qualquer 
terapia.Conclusão:Conclui que é importante uma análise específica de cada caso e, quando a 
opção for por um protocolo mais agressivo, se faz necessária a confiança no sucesso da 
técnica cirúrgica, além do conhecimento dos possíveis riscos de tal opção. O trabalho em 
conjunto entre a equipe cirúrgica e fisioterapeutas, é, mais uma vez, de suma importância para 
a qualidade da reabilitação do LCA. 
 
Palavras-chave:Ligamento Cruzado Anterior, Diagnostico, Tratamento. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho é freqüentemente encontrada 
na prática ortopédica. O primeiro passo após o entorse de joelho é examiná-lo para que possa 
ser feito o diagnóstico. Dos quatros ligamentos, o ligamento cruzado anterior é o mais 
frequentemente lesado, pois ele é responsável por evitar movimentos de “gaveta” e rotação 
exagerada do joelho. Desta forma, a sua rotura ocorre principalmente em esportes como 
futebol, basquete e voleibol, que exigem muita rotação e onde muitas vezes o pé pode ficar 
________________________________________ 
1 – Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia-Turma 1. 
2 – Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestranda 
em Bioética e Direito em Saúde. 
 
2 
 
 
 
preso no chão e o corpo rodar sobre o joelho. O uso de testes, como de Lachman, teste da 
gaveta anterior e teste do pivot shift, é freqüente na prática clínica, sendo necessário conhecer 
sua sensibilidade e especificidade no reconhecimento da lesão nas fases aguda e crônica. 
A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho é freqüentemente encontrada na 
prática ortopédica. O primeiro passo após o entorse de joelho é examiná-lo para que possa ser 
feito o diagnóstico. Dos quatros ligamentos, o ligamento cruzado anterior é o mais 
frequentemente lesado, pois ele é responsável por evitar movimentos de “gaveta” e rotação 
exagerada do joelho. Desta forma, a sua rotura ocorre principalmente em esportes como 
futebol, basquete e voleibol, que exigem muita rotação e onde muitas vezes o pé pode ficar 
preso no chão e o corpo rodar sobre o joelho. O uso de testes, como de Lachman, teste da 
gaveta anterior e teste do pivot shift, é freqüente na prática clínica, sendo necessário conhecer 
sua sensibilidade e especificidade no reconhecimento da lesão nas fases aguda e crônica. 
Segundo Camalho (1998), as lesões traumáticas dos joelhos e as suas consequências 
representam 80% da patologia de joelho, devido a este auto índice exigiu dos pesquisadores 
estudos mais aprofundados e propostas de tratamento que fossem mais eficientes para este 
tipo de lesão e que o período de reabilitação fosse mais curto e o retorno as atividades o mais 
precoce. 
O LCA é o principal ligamento estabilizador do joelho, ou ainda que este é o ligamento mais 
forte do joelho e o menos complacente dessa articulação devendo ser considerado “elemento 
fundamental” que controla o joelho normal.A perda do LCA influenciao mecanismo funcional 
da articulação do joelho, aumentando a instabilidade do mesmo. Tal fato deve-se a 
importância da biomecânicaque este ligamento exerce no joelho, pois a estabilidade articular 
resulta da interação complexa dos diferentes ligamentos do joelho, e a lesão de um deles 
altera toda essa relação. 
Assim, como no caso das fibras musculares, as fibras do LCA não são todas solicitadas ao 
mesmo tempo. Trata-se de um verdadeiro recrutamento no decorrer do movimento devido a 
desigualdade no comprimento de suas fibras que variam deacordo com a posição e local de 
inserção. Durante a flexão do joelho entre 90° e 120°, por exemplo, as fibras ântero-inferiores 
do LCA estão afrouxadas e as póstero-superiores estão tensionadas. Na extensão completa, o 
LCA como um todo está tenso, sendo, por isso, um dos "freios" da hiperextensão. Os 
movimentos de rotação, também tensionam o LCA. A rotação interna provoca um contato 
mútuo entre os ligamentos cruzados que se enrolam tensionando-se mutuamente. A partir dos 
15°-20° de rotação externa o LCA começa a tensionar-se cada vez mais, enrolando-se sobre a 
face axial do côndilo femuralextemo, quando a rotação externa prossegue. (V. C. Dionisio e 
G.A. Pini1996). 
O mecanismo de lesão ocorre com a laceração do LCA resultado de uma desaceleração 
brusca, hiperextensão ou lesão rotacional que geralmente não envolve contato com outro 
individuo. A lesão pode ser total ou parcial de maneira geral, o rompimento ou a lesão ocorre 
decorrente de forças rotatórias sem contato associados à fixação do pé e a movimentos 
rápidos de direção. A lesão do LCA pode estar associada a lesões do LCM, do menisco 
3 
 
 
 
medial e do menisco lateral, em alguns casos o coto do LCA pode ficar aderido à sinovial do 
LCP, dando a falsa ideia de um joelho normal (Strobel e Stedtfeld 2000). 
Segundo ROCKWOOD (1994) citado por Freitas (2010), as lesões do LCA ocorrem geral-
mente por mecanismos onde o estresse no ligamento é grande o suficiente para causar uma 
ruptura. As lesões podem ser parciais ou totais dependendo do movimento, força e 
alongamento, seu trauma pode ser direto ou indireto. Quase sempre a lesão é dada por uma 
manobra de torção, e desaceleração súbita geralmente seguida de estalos e hemartroses 
presente dentro de poucas horas, ou ainda abdução com rotação externa e hiperextensão. 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
Segundo Winkel (2001) o ligamento cruzado anterior tem origem na parteanterior da 
eminência intercondílica da tíbia e se dirige para trás e para cima,inserindo no côndilo externo 
do fêmur, dentro da fossa intercondílica. 
Um traumatismo em valgo, mais flexão e rotação externa, acarretam, sucessivamente, 
seguindo uma força crescente: lesão do LCM, LCA e desinserção do menisco medial. Este 
mecanismo de lesão é muito comum em esquiadores e pode vir associado à lesão da 
musculatura da pata de ganso que tenta conter o valgo uma força posterior direta contra a 
extremidade superior da tíbia provoca um deslocamento anterior enquanto o joelho é fletido, e 
produz a lesão do LCA geralmente associada com uma lesão oculta do LCP e cápsula 
articular (TUREK 1991, citado por V. C. Dionisio e G.A. Pini 1996) 
Durante o movimento forçado de flexão, varo, rotação interna, os ligamentos cruzados 
enrolam-se, o compartimento lateral se abre e o côndilo interno do fêmur pressiona o LCA, 
lesando-o. 
A rotação interna da tíbia quando o joelho é estendido pode produzir uma rotura isolada do 
LCApois tanto a porção póstero-lateral quanto a ântero-medial deste ligamento estão tensas 
neste movimento (TUREK 1991, citado por V. C. Dionisio e G.A. Pini 1996). 
2.1 Anatomia do Joelho: 
Strobel e Stedtfeld (2000), relatam que o ligamento cruzado anterior (LCA) origina-se de uma 
área elíptica, com aproximadamente 15-20 mm de comprimento na superfície póstero-medial 
do côndilo femoral lateral. Passa ventral, caudal e medialmente à área intercondilar anterior 
da tíbia, onde se insere entre as fixações anteriores dos meniscos. 
Tria (2002), diz que o ligamento é intra-articular, porém extra-sinovial. A sinóvia do joelho 
reveste os dois ligamentos cruzados, isolando-os do líquido sinovial. Uma simples ruptura do 
revestimento sinovial pode levar à destruição da integridade do ligamento pela exposição ao 
ambiente líquido e, também, por comprometer o aporte vascular, o qual parece estender-se 
desde o revestimento até a parte interna do ligamento. 
Strobel e Stedtfeld (2000), em seu curso de aproximadamente 3 cm, as fibras se entrelaçam de 
tal maneira que vêm a formar uma área de inserção triangular na área intercondilar anterior. 
4 
 
 
 
Neste local, as fibras ântero-mediais mais longas situam-se anteriormente e as póstero-
laterais, mais curtas, posteriormente. No joelho estendido, as fibras ântero-mediais originam-
se da parte mais superior da área de inserção femoral do LCA, enquanto as fibras póstero-
laterais originam-se da parte mais inferior. 
2.2 Diagnostico de LCA: 
Oteste de instabilidades devem ser realizado buscando identificar estruturas ligamentares 
lesadas, sendo que o teste de lachman é um dos mais fidedignos para a avaliação do LCA 
como também o teste de gaveta anterior. A característica clinica das instabilidades crônicas 
geralmente tem uma historia em que o paciente relata a ocorrência de uma grave entorse que, 
na maioria das vezes foi seguida de derrame articular imediato, sendo classificada quanto a 
gravidade e o tipo de lesão (COSTA, 2012). 
Os testes clínicos a seguir são os mais frequentemente empregados para diagnosticar a 
insuficiência do LCA. 
 Teste de Lachman – O paciente deita-se em Decúbito dorsal e o examinador estabiliza o 
fêmur distal com uma mão e segura a tíbia proximal com a outra mão. Com o joelho 
mantido em flexão leve, a tíbia é movimentada para frente sobre o fêmur. O teste é 
positivo quando há uma sensação final macia e um movimento excessivo da tíbia. 
 Sinal da Gaveta Anterior - O paciente deita-se em Decúbito dorsal com os joelhos 
dobrados a cerca de 90º. O examinador senta-se em ambos os pés do paciente e coloca 
suas mãos em torno da tíbia superior da perna a examinar. Os polegares de ambas as mãos 
devem ficar na tuberosidade anterior da tíbia. A partir desta posição o examinador puxa a 
tíbia para si. Este teste é considerado positivo se houver translação anterior excessiva e 
uma sensação de fim de movimento mole, que é indicativo de que o movimento é parado 
não pelo LCA, mas sim por estruturas secundárias. O examinador deve fazer o mesmo 
teste com a outra perna como comparação. 
 Pivot-Shift Test – O paciente deita-se em Decúbito dorsal o examinador deve levantar a 
perna testada com o joelho totalmente estendido, colocar a palma de uma das mãos por 
trás da cabeça da tíbia e usar a outra mão para agarrar a tíbia, enquanto palpa a linha 
articular medial. Enquanto mantém uma força em valgo e rotação interna da tíbia durante 
o teste, lentamente flexionar o joelho do paciente. Um teste positivo ocorre quando o prato 
tibial lateral começa a subluxar anteriormente e volta para a posição neutra quando 
flexiona o joelho até cerca de 30 graus. 
 Jerk Test–O paciente deita-se em Decúbito dorsal com o membro inferior colocado em 
45º de flexão do quadril e 90º de flexão do joelho. O examinador com uma das mãos, 
segura o pé ou a perna em rotação interna e, com a outra, pressiona o terço superior da 
perna para frente, fazendo um discreto valgo do joelho. Nesta posição, o joelho é 
estendido lenta e progressivamente, é notado um repentino ressalto articular e a 
representação da subluxaçãoantero-lateral do joelho se mantém subluxada até a extensão 
total da articulação. 
5 
 
 
 
Segundo Santana (1994). Além desses exames clínicos, e na impossibilidade de realizar 
exames mais sofisticados como Tomografia, Ressonância Magnética, etc., dispõe-se 
atualmente do SAD (Subluxação Anterior Diferencial) que é uma medida radiológica. 
Radiografias em AP ortostático, perfil e túnel mostram alterações que são sugestivas das 
lesões do ligamento cruzado anterior Assim, na fase aguda, podemos observar fratura com 
impactação do côndilo lateral do fêmur , onde afundamentos maiores de 1,5 mm são sinal 
patognomônico de lesão do ligamento cruzado anterior e devemos estar atentos para fratura – 
arrancamento da cortical do terço médio da borda externa do planalto tibial lateral (fratura de 
Segond) esta também patognomônica de lesão deste ligamento (STUMP, 2000). 
A Ressonância magnética é frequentemente utilizada para confirmar o diagnóstico da lesão do 
LCA. Porém, de acordo com alguns estudos americanos, nem sempre é um exame pré-
operatório fundamental quando a história clínica e o exame físico deixam claro o 
diagnóstico(STUMP, 2000). 
2.3 Cirurgia 
O objetivo da reconstrução do LCA é permitir ao doente ter uma articulação funcional, estável 
e indolor. Devido ao aumento da esperança média de vida e da qualidade de vida da 
população mundial, com maior atividade física por parte das pessoas com mais idade, a idade 
deixou de ser um critério major para a exclusão da opção cirúrgica, sendo essa abordagem 
cada vez mais comum em doentes com idade superior a 40 anos. A idade fisiológica e o nível 
de atividade têm uma maior importância do que a idade real, como fatores decisivos para a 
reconstrução cirúrgica. Quando os doentes apresentam marcadas anomalias na marcha, a 
correr ousubir escadas e se queixam de instabilidade recorrente do joelho em atividades 
básicas do dia a dia, são, àpartida, candidatos à reconstrução cirúrgica. Outra das indicações 
para o tratamento cirúrgico é avontade de voltar à prática desportiva. Os indivíduos motivados 
podem obter considerável recuperação dafunção e estabilidade após a cirurgia, com um 
aumento do retorno a atividades físicas que envolvam rotação dojoelho. Não devem ser 
intervencionadas articulações com sinais evidentes de osteoartrite. É de crucialimportância 
que os profissionais de saúde apresentem todas as alternativas de tratamento, quer cirúrgicas, 
quernão cirúrgicas, bem como as vantagens e desvantagens de cada intervenção, de modo a 
obter um consentimentoinformado por parte do doente e a capacitá-lo para uma recuperação 
mais eficaz (Mendes, 2012). 
 
2.4 Tratamento: 
A reconstrução do Ligamento cruzado anterior é um dos tratamentos mais utilizados que tem 
o objetivo de substituir o LCA lesado por uma estrutura que possua características 
biomecânicas superiores ou semelhantes a do ligamento original tentando assim promover 
uma fixação anatômica. (S. JÚNIOR, COSTA, GONÇALVES E PAIZANTE, 2009 citado 
por COSTA, 2012). 
6 
 
 
 
Fase Aguda: 
O tratamento nesta fase inicia-se logo após o trauma e visa principalmente diminuir dor e 
inflamação, restaurar amplitude de movimentos e restabelecer o controle muscular e proteção 
contra novas agressões. Tais objetivos podem ser alcançados adotando-se o método (PRICE 
sugerido por Camanhocitado por Nunes 2006) 
1-Uso de compressão e gelo associados ou não a analgésicos e\ou AINH (Anti Inflamatórios 
não Hormonais) 
2-Exercícios de flexo-extensão assistidos e alongamentos visando aumentar o ADM (Arco de 
Movimento). Atenção deve ser dada na demora para se atingir este objetivo, especialmente 
extensão, pois isso pode significar outras lesões associadas, (lesão meniscal), o que 
modificaria temporariamente a conduta. 
3- Uso de muletaspara descarga parcial do peso, até que se restabeleça completamente a 
ADM e cesse o processo inflamatório. 
Fase Crônica: 
Esta etapa do tratamento inicia-se logo depois de atingidas as metas anteriores (3 semanas), e 
tem por base 3 parâmetros : 
Trabalho Muscular 
O inicio de um trabalho muscular mais intenso após a fase aguda, visa aumentar a resistência 
e força dos grupos musculares que cruzam o joelho.Ênfase maior deve ser dada àqueles que 
posteriorizam a tíbia (isquiotibiais e gastroc), devendo-se transformar o joelho lesado em um 
“isquiotibial dominante” (Palmitier 1991). 
Treino de Propriocepção 
Definimos a propriocepção como a capacidade inconsciente de sentir o movimento e posição 
de uma articulação no espaço.No joelho ela é mediada por mecano-receptores situados nas 
suas principais estruturas como LCA, LCP, ligamentos colaterais, cápsula articular, tendão 
patelar ,meniscos etc. No paciente com lesão de LCA ao qual se institui um tratamento 
conservador , deve-se “treinar” o mesmo a usar os mecanoreceptores íntegros, principalmente 
os capsulares que seriam aqueles, (segundo Solomonov Citado por Nunes 2006) , os 
responsáveis pela co-contraçao dos isquiotibiais e gastrocnêmicos levando a uma proteção do 
joelho contra os ¨falseios¨. 
Segundo Nunes, 2006. Um bom exemplo de propriocepção é quando pisamos no Bosu. Ao 
pisar, nosso o pé entorta e automaticamente contraímos os músculos para endireitarmos o pé e 
recuperar o equilíbrio. Esse estimulo provoca uma maior consciência corporal, protege as 
articulações e coordena melhor os movimentos. 
Órteses 
7 
 
 
 
O uso de “órteses” protetoras pode ser útil na volta do paciente ao esporte Teoricamente tais 
órteses bloqueiam a anteriorização da tíbia apenas quando são submetidas a pequenos 
esforços e não o fazem quando submetidas a esforços funcionais ou acima deles. A possível 
ação da órtese seria aumentar e melhorar a propriocepção do joelho através da estimulação de 
mecanoreceptores cutâneos, situados nas suas áreas de apoio. Os pacientes em sua maioria, 
relatam melhora funcional com o uso das órteses , que consciente ou inconscientemente 
aumentam a atenção do paciente para com seu joelho, diminuindo assim as oportunidades de 
novos falseios. Nunes, (2006). 
Protocolo Fisioterapeutico de Reabilitação de LCA 
São designadas algumas metas durante o processo de reabilitação pós-operatória de 
reconstrução ligamentar, sendo elas restaurar a estabilidade e mobilidade articular, obter apoio 
de peso indolor e estável, força e resistência suficientes para suprir as demandas funcionais e 
habilidade de retornar às atividades. Para isso é necessário um bom programa de reabilitação, 
na qual podemos encontrar uma gama de protocolos de tratamento propostos, o que devemos 
levar em consideração antes da escolha de qual protocolo seguir é observar a gravidade da 
lesão, as lesões associadas caso haja e ainda é válido ressaltar o respeito à individualização do 
paciente para que possa haver sucesso no decorrer do tratamento. A seguir será descrito 
alguns protocolos de reabilitação pós-cirúrgica de reconstrução de ligamento cruzado 
anteriorKISNER, (2009). 
Protocolo de reabilitação pós-cirúrgica do LCA elaborado por Ferreira e Madureira 
(2009). 
FASE I (1ª e 2ª SEMANAS) 
Marcha com duas canadianas com apoio proprioceptivo. 
Electroestimuação (vasto interno). 
Mobilização da rótula (vertical e horizontal). 
Contracções isométricas do quadricípete. 
TENS. 
Crioterapia. 
 
FASE II (3ª e 4ª SEMANAS) 
Marcha com duas canadianas, carga parcial (50% do peso corporal). Electroestimulação. 
Mobilização da rótula. 
Mobilização passiva de 0ºa 120º. Mobilização activa de 0º a 90º. 
Fortalecimento muscular do quadricípete e isquiotibiais. 
Exercícios proprioceptivos sentado. 
Fortalecimento muscular de flexores, abdutores, adutores e extensores da anca. 
Alongamento da cadeia posterior (isquiotibiais e gémeos). 
Massagem com especial incidência sobre a cicatriz e “portões de entrada”. 
TENS. 
Crioterapia. 
8 
 
 
 
Hidroterapia 
Mobilização passiva e activa do joelho. 
Treino de marcha. 
Exercícios proprioceptivos em apoio bipodal. 
Fortalecimento de quadricípete, isquiotibiais e gêmeos (utilização de Aquafins e step). 
Alongamento da cadeia posterior (isquiotibiais e gémeos). 
 
FASE III (5ª e 6ª SEMANAS) 
Carga total, marcha com uma canadiana (só na quinta semana). 
Electroestimulação. 
Mobilização passiva de 0º a 135º. Mobilização activa de 0º a120º. 
Bicicleta estática (sem resistência). 
Fortalecimento muscular do quadricípete e isquiotibiais. 
Fortalecimento muscular de flexores, abdutores, adutores e extensores da anca. 
Exercícios proprioceptivos em apoio bipodal. 
Alongamentos da cadeia posterior (isquiotibiais e gémeos). 
Massagem. 
TENS. 
Crioterapia. 
 
FASE IV (7ª a 9ª SEMANAS) 
Inicio da musculação em cadeia cinética aberta (legcurl, legextension, legpress, gémeos e 
anca). 
Electroestimulação. 
Mobilização passiva do joelho (amplitude completa). 
Bicicleta com resistência progressiva. 
Exercícios proprioceptivos em apoio unipodal. 
Alongamentos (quadricípete, isquiotibiais e gémeos). 
Massagem. 
TENS. 
Crioterapia. 
Hidroterapia 
Bicicleta subaquática. 
Mobilização passiva e activa do joelho. 
Treino de marcha. 
Exercícios proprioceptivos em apoio unipodal. 
Fortalecimento de quadricípete, isquiotibiais e gêmeos (utilização de Aquafins e step). 
Alongamento da cadeia posterior (isquiotibiais e gémeos). 
 
FASE V (10ª à 12ª SEMANAS) 
Musculação em cadeia cinética aberta. 
Trabalho excêntrico do quadricípete. 
Electroestimulação. 
9 
 
 
 
Mobilização passiva do joelho. 
Bicicleta com resistência. 
Corrida na passadeira. 
Alongamentos (quadricípete, isquiotibiais e gémeos). 
Exercícios proprioceptivos em apoio unipodal. 
Massagem. 
TENS. 
Crioterapia. 
Hidroterapia 
Trabalho pliométrico na cama elástica com apoio bipodal. 
Corrida. 
Exercícios de técnica de corrida. 
Exercícios proprioceptivos em apoio unipodal. 
Alongamentos (quadricípete, isquiotibiais e gémeos). 
 
FASE VI (13ª à 16ª SEMANAS) 
Musculação em cadeia cinética aberta e fechada. 
Electroestimulação. 
Mobilização passiva completa. 
Bicicleta. 
Corrida na relva ou na praia. 
Exercícios proprioceptivos em apoio unipodal. 
Trabalho pliométrico na cama elástica com apoio bipodal. 
Alongamentos (quadricípete, isquiotibiais e gémeos). 
TENS. 
Crioterapia. 
Hidroterapia 
Trabalho pliométrico na cama elástica com apoio bipodal. 
Corrida. 
Exercícios de técnica de corrida. 
Exercícios proprioceptivos em apoio unipodal. 
Alongamentos (quadricípete, isquiotibiais e gémeos). 
 
FASE VII (17ª à 24ª SEMANAS) 
Musculação. 
Bicicleta. 
Corrida, treino condicionado e progressivo (na respectiva modalidade). 
Exercícios proprioceptivos adaptados à modalidade. 
Trabalho pliométrico. 
Alongamentos (quadricípete, isquiotibiais e gémeos). 
Crioterapia. 
Hidroterapia 
Trabalho pliométrico na cama elástica com apoio bipodal. 
10 
 
 
 
Corrida. 
Exercícios de técnica de corrida. 
Exercícios proprioceptivos em apoio unipodal. 
Alongamentos (quadricípete, isquiotibiais e gémeos). 
 
3. METODOLOGIA 
Este estudo consiste em uma revisão sistemática da literatura onde foram utilizados os mais 
variados recursos disponíveis como pesquisas bibliográficas selecionando artigos da internet 
com bases de dados no Medline, Lilacs e Scielo, revistas especializadas, manual, livros, 
Google Acadêmico publicações, bem como outros meios e prospectos que oferecem 
informações que enriqueceram o conteúdo sobre Lesões de Ligamento Cruzado Posterior. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Tria (2002), citado por Lima (2007), descreve que o tratamento cirúrgico da ruptura completa 
do LCA deve se levar em considerações fatores relativos ao paciente, tais como idade, sexo, 
estilo de vida, lesões do joelho concomitantes e expectativas parao futuro. O estilo de vida é 
um fator dos mais importantes. Pacientes que praticam regularmente esportes vigorosos 
correm sério risco de repetição da instabilidade. Isso inclui esportes que requeiram salto, 
corrida com mudança de direção, torção e arranque rápido. As demandas desse nível de 
participação forçam o joelho e, por isso, é menos provável que o atleta possa superar a perda 
do LCA. Embora a idade não seja uma clara indicação ou contra-indicação para a 
reconstrução, os pacientes com mais de 40 anos têm menor probabilidade de participar de 
esportes altamente competitivos. 
Macnicol(2002), citado por Lima (2007).Afirma que: “Em crianças, adolescentes e atletas 
com menos de 30 anos, é adequada a refixação do LCA, particularmente nos casos de avulsão 
da eminência intercondilar em que o fragmento não é passível de redução. Se a placa de 
crescimento ainda estiver aberta, devem ser evitados orifícios broqueados através da fise, a 
menos que falte, no máximo, um a dois anos para a maturidade do adolescente”. 
Thomee(2008), Citado por Mendes (2012). A motivação está positivamente associada com a 
presença nas sessões de reabilitação, conclusão de protocolos de tratamento prescritos e 
realização de exercícios em casa. Há importantes fatores intrínsecos ao doente, como o 
interesse e satisfação, que são independentes do valor essencial do exercício. Por outro lado, o 
suporte por parte dos fisioterapeutas e uma motivação para a autonomia no tratamento são 
preditores positivos para uma recuperação de sucesso. A autoperceção das limitações da 
função do joelho antes da cirurgia tem um valor preditivo significativo para o seu regresso a 
níveis aceitáveis de atividade física, sintomas e função muscular. 
Trabalhos científicos brasileiros, publicados nos últimos anos na Revista Brasileira de 
Ortopedia, reconhecem como boa essa técnica de reconstrução intra-articular, praticada como 
procedimento único. Esses trabalhos nacionais referem bons resultados, o que permite que a 
técnica cirúrgica de reconstrução isolada do LCA mantenha sua indicação. No entanto, a 
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observação mais atenta, nota-se que esses trabalhos são deficientes em seus desenhos e 
apresentam vieses, entre os quais a avaliação dos resultados feita a prazos variados, às vezes 
curtos demais, a não definição dos casos excluídos e as perdas de seguimento, entre outros 
vieses que invalidam as conclusões apresentadas. O artroscópio é o instrumento preferido para 
execução dessas reconstruções ligamentares, na grande maioria das vezes.Método 
considerado pouco invasivo e de pouca morbidade, esbarra, no entanto, nas suas próprias 
limitações, entre as quais e talvez a mais importante, a de somente permitir procedimentos 
intra-articulares, onde a ótica e o instrumental são manobrados em meio líquido ou 
eventualmente gasoso; um procedimento extra-articular de reparação ou de reconstruçãoé 
praticamente impossível de ser feito com segurança, por via artroscópica.Amatuzzi e 
Colaboradores (2007) 
Nunes (2006), cita que na fase crônica o início do tratamento é atingido depois das metas 
anteriores, e tem por base quatro parâmetros que são: 
a) Treinamento muscular, tem seu inicio de uma maneira mais intensa após a fase aguda, sua 
intenção é aumentar a resistência e força dos grupos musculares que cruzam o joelho, deve ser 
dado maior destaque aos grupos musculares posteriores como isquiotibiais e gastrocnêmio. Os 
exercícios são realizados em cadeia aberta e fechada, visando aumentar a resistência e força 
dos músculos trabalhados, os exercícios de cadeia aberta devem ser usados com muito 
discernimento, pois podem provocar lesões na articulação femoropatelar, e os de cadeia 
fechada não provocam a anteriorização da tíbia, sendo por isso os mais recomendados. 
b) Treinamento proprioceptivo é definido como a capacidade inconsciente de sentir o 
movimento e posição de uma articulação no espaço. A propriocepção é trabalhada por meio 
de exercícios de equilíbrio, postura do joelho no espaço, tempo correto de atuação dos 
músculos flexores e outros. A repetição extenuante deste treinamento consciente fará com que 
o mesmo se torne automático, e inconsciente preparando o paciente a usar seus músculos 
flexores antes de colocar o pé contra qualquer obstáculo, mesmo o solo.Varias técnicas 
existem para se treinar a propriocepção do joelho e em média se necessita de quatro a seis 
semanas de trabalho para um bom resultado final. 
c) Tratamento conservador com órteses protetoras que pode ser utilizado na volta do paciente 
ao esporte, visto que as mesmas impedem a anteriorização da tíbia apenas quando são 
submetidas a pequenos esforços e não o fazem quando submetidas a esforços funcionais. É 
relato uma melhora funcional com o uso das órteses, que consciente ou inconscientemente 
aumentam a atenção do paciente para com seu joelho, diminuindo assim as oportunidades de 
novos falseios. 
d) Reeducação esportiva visto que todas atividades esportivas que envolvem saltos, giros, 
mudanças bruscas de direção e velocidade ocasionam stress ao joelho com deficiência de 
ligamento cruzado anterior, adequando com isso chances de aparecimento dos falseios de 
repetição. A prática de atividades esportivas deve ser estimulada com baixo risco para o 
joelho. 
 
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5. CONCLUSÃO 
Conclui-se, portanto, que a atuação da fisioterapia no Tratamento de LCA deve ser 
direcionada tanto para a prevenção quanto para o tratamento da doença. Inicialmente podemos 
instituir para possíveis correções e/ou alterações no modo de vida, dos membros inferiores e 
principalmente no que diz respeito à região do joelho, evitando assim a incidência da 
patologia. Portanto, quanto mais precoce o diagnóstico da doença mais rapidamente podemos 
evitar a lesão do ligamento, evitando assim o tratamento cirúrgico. 
Observei que os autores pesquisados têm uma mesma opinião sobre como avaliar a lesão, 
tendo somente divergências em quais os teste e graus dos mesmos que devem ser aplicados. 
Fica claro que uma anamnese completa e detalhada é ainda o melhor método de diagnosticar 
as lesões do ligamento cruzado anterior. 
A fisioterapia quando aplicada de maneira ponderada e cuidadosa contribui muito para o 
sucesso da resolução do problema, tendo a lesão indicação cirúrgica ou não. Quanto aos 
tratamentos, todos tem um mesmo objetivo, sendo as diferenças somente na conduta aplicada, 
variando de acordo com a idade, sexo e atividade exercida. Sendo assim cabe a cada 
fisioterapeuta escolher a conduta a ser seguida desde que tenha um bom embasamento 
anâtomo-patológico e consiga desta maneira atingir os objetivos propostos para cada paciente. 
 
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