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ENGENHARIA CIVIL TÉCNOLOGIA DO CONCRETO RELATÓRIOS: DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA DOS AGREGADOS EM ESTADO SOLTO E COMPACTADO; DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECIFICA E MASSA ESPECIFICA APARENTE; DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO SPEEDY TEST; DETERMINAÇÃO GRANULOMÉTRICA; 20 DE ABRIL DE 2021 GURUPI – TO FLÁVIA BORGES DE MENEZES 2110810010 RELATÓRIOS: DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA DOS AGREGADOS EM ESTADO SOLTO E COMPACTADO; DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECIFICA E MASSA ESPECIFICA APARENTE; DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO SPEEDY TEST; DETERMINAÇÃO GRANULOMÉTRICA; ( Relatório apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade de Gurupi – UNIRG, para fins de avaliação parcial na disciplina de Tecnologia do Concreto, sob a orientação do professor Fabiano Fagundes . ) 20 de Abril de 2021 Gurupi – To SUMÁRIO 1. DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA DOS AGREGADOS NO ESTADO SOLTO E COMPACTADO....................................................................................4 1.1 Equipamentos.................................................................................................4 1.2 Procedimentos................................................................................................5 1.3 Resultados......................................................................................................5 2. DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA E MASSA ESPECÍFICA APARENTE............................................................................................................7 2.1 Equipamentos................................................................................................7 2.2 Procedimentos...............................................................................................7 2.3 Resultados.....................................................................................................7 3. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO SPEEDY TEST..................................10 3.1 Equipamentos...................................................................................................10 3.2 Procedimentos..................................................................................................10 3.3 Resultados........................................................................................................11 4. DETERMINAÇÃO GRANULOMÉTRICA............................................................11 4.1 Equipamentos...................................................................................................12 4.2 Procedimentos..................................................................................................12 4.3 Resultados........................................................................................................13 5. Conclusão.................................................................................................................15 3 DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA DOS AGREGADOS NO ESTADO SOLTO E COMPACTADO Este ensaio tem como tema o objetivo à determinação da massa unitário dos agregados, com base na norma técnica brasileira (NBR NM 45: 2006) que descreve o procedimento para realização de tal processo. Esse estudo possui grande importância na engenharia civil, pois conhecer as propriedades e características de qualquer material auxilia em escolhas dos materiais corretos na construção, levando em conta as os seguintes fatores: qualidade e economia. Segundo Petrucci define-se agregado como material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas para a engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerantes, especialmente o cimento, formam o principal material de construção; o concreto. Pela importância, é fundamental o conhecimento das propriedades dos agregados, pois influenciam diretamente no comportamento desses. Os agregados miúdos (areias) E os agregados graúdos (seixos e britas) apresentam características distintas de propriedades físicas e que são determinadas através de ensaios experimentais. Nesse relatório será descrito a forma utilizada em um experimento para determinação da massa unitária e do volume de vazios conforme NBR espaço MM 45: 2006, sendo que a massa unitária é a relação entre a massa do agregado lançado no recipiente sem compactação, inclusive os vazios entre os grãos e o volume desse recipiente. Enquanto volume de vazios é o espaço entre os grãos de uma massa de agregados. Massa unitária compactada é a relação entre sua massa e seu volume compactado segundo um determinado processo, considerando-se também os vazios entre os grãos. Pode ser feita com um único agregado ou com uma composição destes. ENSAIO: DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA DOS AGREGADOS NO ESTADO SOLTO E COMPACTADO EQUIPAMENTOS 1. Dois baldes com agregados, um com agregado miúdo (areia) e outro com agregado Graúdo (Brita); 2. Recipiente cúbico metálico de 20 decímetros cúbico; 3. Uma Haste; 4. Uma concha; 5. Duas bandejas, para caimento dos resíduos; 6. Um pincel para a limpeza dos recipientes; 7. Luvas para o uso pessoal; 8. Balança; PROCEDIMENTOS Determinação De Massa Unitária dos agregados Miúdos em Estado Solto – NBR 7251/1982 Foi colocado dentro da bandeja o recipiente metálico e após isso colocado o agregado graúdo com a concha, ate encher todo o recipiente, e após isso com a haste uniformizando todo o material, e levado para a balança para pesar. Esse procedimento é feito três vezes para chegar a uma média, e feito os cálculos. A massa do recipiente é 8,861. RESULTADOS Fórmula de Massa Unitária µ= Cálculos: Fórmula de Massa Unitária µ1==1,5535 µ2==1,549 µ3==1,5576 µm==1,55335 Determinação de Massa Unitária no Estado Solto dos Agregados Graúdos – NBR 7251/1982 Foi feito novamente o mesmo processo com agregado graúdo colocado dentro do recipiente cúbico, após isso foi planificado deixado tudo igual e pesado novamente, foram feito três amostras para obter uma média do ensaio. RESULTADOS Cálculos: Fórmula de Massa Unitária µ1==1,52515 µ2==1,53535 µ3==1,54465 µm==1,53505 Determinação da massa unitária compactado do agregado graúdo - NBR NM 45/2006 Foi colocado 1/3 de altura do recipiente cúbico de agregado graúdo e com a haste efetuado 25 golpes, isso para que quebre alguns grãos do agregado e diminuir o volume, após isso acrescenda mais 1/3 mais 25 golpes, e mais uma vez o mesmo procedimentos, após essas etapas é normalizado novamente com as mãos para uniformizar o agregado no recipiente e pesado. Todo esse procedimento foi feito três vezes para determinar uma média. RESULTADOS Cálculos: Fórmula de Massa Unitária µ1==1,60855 µ2==1,6286 µ3==1,6432 µm==1,62675 DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA E MASSA ESPECÍFICA APARENTE Esse ensaio é determinado pela NBR NM 52 – ABNT – “Agregado miúdo – Determinação da massa específica e massa específica aparente”. Massa específica: É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, excluindo os poros permeáveis. Massa específica aparente: É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis. A amostra é coletada seguindo o procedimento estabelecido na NM 26 e reduzida de acordo com a NM 27. EQUIPAMENTOS 1. Balança; 2. Frasco de Chapman; 3. Esquadro; 4. Funil; 5. Pipeta ou Proveta; 6. Recipiente de porcelana; PROCENDIMENTOS O ensaio será feito com agregado miúdo. A Areia foi colocada em uma estufa a 110 °C por 24 horas, para que ficasse totalmente seca. Foi adicionado 200 cm³ de água no frasco de Chapman, com auxílio de um funil adicionou 200 g de areia, após isso é preciso que agite bem o frasco, para que não fique material grudado no recipiente e nem formado bolhas. Devem-se fazer duas amostras. RESULTADOS Depois de agitar meça o volume final, e coloque na fórmula: µ= A primeira amostra se teve v=393 cm³ µ1==2,59 g/cm³ A segunda amostra se teve v=394 cm³ µ2==2,577 g/cm³ Então, colocando na fórmula que µ1-µ2< ou = 0,05 g/cm³ µ1-µ2= 2,59-2,577=0,013 g/cm³ que é menor que 0.05 g/cm³ DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA APARENTE EQUIPAMENTOS1. Recipientes Metálicos, bacias, copos medidores; 2. Quarteador de amostras; 3. Frasco; 4. Balança; 5. Estufa; 6. Balde; 7. Bandeja de ensaio; 8. Espátula; 9. Molde de Compactação; 10. Funil; 11. Haste; PROCEDIMENTOS Amostra será feita com 1 kg de areia obtido por quarteamento, Com material quarteado é feito a pesagem, Após isso é colocada a areia numa tigela e cobrir com água por 24h00, Após esse tempo Retirar amostra da água estender sobre uma superfície plana submetendo a uma suave corrente de ar e observar com freqüência para que tenha uma secagem uniforme, a secagem deve ocorrer até os grãos se separarem por completo. A outra etapa coloque o agregado miúdo no molde sem comprimir e compactar suavemente com 25 golpes de socamento, se ainda houver umidade o agregado conserva a amostra do molde, nesse caso continuar a secagem, e fazer ensaios continuamente até que o agregado desmorone ao ser golpeados, e daí pode prosseguir para a próxima etapa. Após isso deve se pesar 500 g da amostra e coloque a amostra no frasco depois de ser pesado, após isso deve ser pesar o agregado e frasco, acrescente água até 500 ml no frasco. Mover o frasco para que a água entre totalmente na areia e não crie bolhas de ar, de 10 a 15 minutos, depois colocar em um banho de temperatura constante a 21 °C, após 1 hora completar com água até a marca de 500cm3 e determinar a massa total de 0,1 g Retirar todo o agregado miúdo do frasco e levar a estufa e secar a 105 °C. E após o tempo, pesar a areia. RESULTADOS Amostras Massa da amostra seca em estufa (g) Volume do frasco (cm³) volume da água adicionada ao frasco (cm³) 1 2 494 500 500 500 294 294 ( d – Massa especifica aparente g/cm³; m – Massa da amostra seca em estufa g; v - volume do frasco cm³; va – volume da água adicionada ao frasco cm³; m1 - massa do conjunto (frasco + agregado) m2 - massa total (frasco + gregado + água) Pa – massa específica da água Pa- massa especifica da água )Frasco + agregado= 794 Frasco + agregado+água= 1088 Massa específica da água= 1 Formula: va= va= = 294 cm³ Formula: d= Amostra 1 d1= = 2,40 g/cm³ Amostra 2 d2= = 2,43 g/mc³ DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO SPEEDY TEST O speedy é um método muito utilizado em campo e consiste em um equipamento que determina a umidade do solo através da reação entre a água que se encontra no solo e carbureto de cálcio que se encontra dentro de ampolas que são colocadas dentro do equipamento. A norma que rege esse ensaio é a DNER-ME 052/94. EQUIPAMENTOS 1. Balança; 2. Garrafa com manômetro; 3. Ampola de carbureto; 4. Duas esferas de aço; 5. Recipiente; 6. Espátula; PROCEDIMENTOS Primeiramente é feito uma análise tátil visual do solo para que veja a umidade, se ao colocar na mão e apertar esse solo se esfarela, o solo visto está com 10% de umidade, pois ele não se esfarela por completo. Vista a tabela são colocados 20 g de solo para fazer o teste, Utilizando o recipiente E colocar na balança e feito a tara, depois é colocado 20 g de solo dentro do recipiente, após isso pesado, antes se coloca as duas esferas dentro da garrafa, e com ajuda da espátula acrescente o solo, com bastante cuidado colocar uma ampola de carbureto dentro da garrafa, ela não pode estourar com a garrafa aberta, pois o gás é tóxico, e depois tampar a garrafa. O princípio do teste é a reação química da água presente no solo com o carbureto de cálcio presente na ampola, com isso deve ser agitar a garrafa pra que ampola se quebre e esperar o tempo para a reação acontecer, e após isso conferir a leitura do manômetro. RESULTADO Olhando na tabela o solo tinha 1,5% de umidade em relação ao seu peso seco. Obs: Após a realização do teste, abrir a garrafa em local aberto, para que não ocorra perigo de intoxicação ou o gás entre em combustão. DETERMINAÇÃO GRANULOMÉTRICA Segundo Caputo (1988). Todos os solos, em sua fase sólida, contêm partículas de diferentes tamanhos em proporções das mais variadas, logo a finalidade da análise granulométrica consiste na determinação dos diâmetros dessas diversas partículas existentes no solo. A análise dessas partículas é feita por meio de peneiras estandardizadas, chamadas Tyler, sendo que estas apresentam malhas quadradas. O resultado desta análise é expresso em porcentagens do peso total da amostra, distribuídas em faixas de ordem de tamanho das partículas de solo (BAPTISTA, 1978) O ensaio de análise granulométrica, realizado em laboratório, consiste de duas fases: peneiramento e sedimentação. EQUIPAMENTOS 1. Balança; 2. Peneiras; 3. Estufa 4. Recipientes metálicos; 5. Colher de Pedreiro; PROCEDIMENTOS Amostragem foi pega em campo, o agregado graúdo, foi coletado em diversos níveis e locais da pilha de agregado e posteriormente levado ao laboratório. NBR NM 27 - Logo após a amostra ser remetida para o laboratório o agregado foi umedecido para evitar a segregação e cuidadosamente misturado envolvendo todos os grãos. Antes de começar o ensaio, foi feito o quarteamento da amostra. Quarteamento- A separação de amostra de laboratório por quarteamento é basicamente a coleta da amostra em campo em certa quantidade onde serão colocadas sobre uma superfície limpa e plana para que não ocorra nenhuma perda de material. Após isso foi homogeneizada a amostra no mínimo três vezes, formando uma pilha em formato de cone, que posteriormente foi achatado com colher de pedreiro formando um tronco de cone, logo depois a amostra achatada foi dividida em quatro partes iguais, Onde 1/4 da amostra foi aproveitada para o ensaio em laboratório. Após isso foi feito análise de dimensão máxima do agregado, onde foram usadas as peneiras de 19 mm, e não reteve grãos. A de 9,5 mm reteve grãos, então a dimensão máxima do agregado é a mesma da peneira. A massa mínima usada foi verificada na tabela na NBR NM 248 Para 9,5 é usado 1 kg de amostra no ensaio. Logo após amostra foi colocada na estufa para secagem em temperatura de 41 °C em um período de 24h00. Após seco o agregado foi separado e pesado em duas amostras de 1 kg, para início da separação granulométrica a NBR 248 diz: “Encaixar as peneiras, previamente limpas de modo a formar um único conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo. Prover um fundo de peneiras adequado para o conjunto.” As peneiras foram, 75, 37.5, 19, 9.5, 8 e fundo. Para agitação da amostra deve se colocar a mesma pela peneira superior ou partes da amostra de modo evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras. Como o agregado possuía pequenas partículas, as peneiras de malha 75 mm e 37,5 mm foram descartadas, pois, as mesmas não retiveram material. Como o aparelho de agitar as peneiras não estava disponível foi feito agitação manualmente, de 2 em 2 minutos se agitava para observar se reteve material nas respectivas peneiras. Após isso foi feito a pesagem das peneiras para saber a porcentagem havia retido em cada peneira. RESULTADOS Amostras Perneira 9,5 Peneira 4,8 Fundo 1 300g 625g 75g 2 300g 630g 70g Inserir os dados conforme manda a NBR 248 Graduação Após Todos os dados necessários para determinação da graduação será definido gráfico granulométrico da amostra onde o eixo vertical indica a porcentagem média acumulada e o eixo horizontal indica número da peneira, como mostra no relatório formando assim uma curvatura, o que indicará qual a graduação do agregado. A forma da curva nos fornece informações quanto a distribuição granulométrica do agregado, quanto mais achatada for, maior será a faixa de tamanho de partículas no agregado, e quanto mais íngreme, menor a faixa de tamanhos. Já no gráfico obtido nesse experimento podemos observar uma curva íngreme, que sugere uma má graduação do agregado, ou seja, que o mesmo possui uma grande faixa de grãos com mesmo diâmetro sendo a sua graduação considerada uniforme. AGREGADO MIÚDO O ensaio para esse agregado será exatamente igual, o que muda é a peneira passante. O agregado Miúdo tem diâmetro inferior ou iguala 4,5 mm. CONCLUSÃO O primeiro ensaio que Determina a massa unitária dos agregados em estado solto e compactado, obtido resultados positivos e superou seus objetivos, onde mostrou que o volume dos agregados se altera no estado solto e compactado, onde solto o numero e vazios é maior que compactado, o ensaio é essencial para a construção civil, ao se fazer um concreto excelente e sem erros. O ensaio de massa especifica e massa especifica aparente, tem haver com a água no agregado miúdo e o tempo de absorção do agregado. Todas as propriedades são importantes na dosagem de concreto. O resultado da massa especifica deve ser menor que 0.05 g/cm³, e foi exatamente 0.013 g/cm³, ou seja, foram obtidos resultados positivos. A massa especifica aparente como visto, foi completado com o calculo e se obteve o resultado. O ensaio de determinação da umidade com Speedy test, foi um dos mais interessantes, onde a engenharia se cruza com a química, através da ampola de carbureto de sódio, onde através da reação se encontra a umidade do agregado, e posteriormente o resultado através do manômetro na garrafa, também um ensaio completamente satisfatório. Por fim, o ultimo um dos mais importantes que é o ensaio granulométrico, onde por todo o curso de engenharia é muito usado, através dele escolhemos o agregado que vai nos dar um concreto, ou uma argamassa satisfatória, que tenha suas devidas resistências. Portanto, ambos os ensaios contribuíram para um aprendizado e conhecimento para os futuros engenheiros civis, como acadêmicas presenciei em laboratório alguns desses ensaios, menos o ensaio de Umidade, e espero logo presenciar este ensaio em laboratório.
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