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Prévia do material em texto

Marketing e 
Comércio Eletrônico
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Carlos Eduardo Corrêa de Lima
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Mobile Commerce
• Convergência Digital;
• Mobiles como Meios de Divulgação e Vendas de Produtos e Serviços;
• Mecanismos de Monitoramento e Medição de Marketing Digital.
• Estudar o mobile marketing;
• Entender os aplicativos como ferramentas de relacionamento;
• Compreender os mecanismos de monitoramento e medição de marketing digital.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Mobile Commerce
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Mobile Commerce
Convergência Digital
Um primeiro ponto a considerar é a convergência digital que, de acordo com 
Kotler e Keller (2013), é a capacidade de ver o mesmo conteúdo multimídia a partir 
de diferentes dispositivos e estabelecer comunicação entre os quais.
A publicitária e consultora Martha Gabriel (2010) comenta que uma das caracte-
rísticas dos dispositivos móveis é que, diferentemente dos cinco primeiros canais de 
mídia de massa – imprensa, gravadores, cinema, rádio e televisão –, são ferramen-
tas de comunicação pessoal e de processamento, tal como a internet – sexto canal. 
Para essa autora, no entanto, a plataforma móvel se entrelaça com a internet e 
todas as demais formas anteriores de mídia de massa, de modo que os dispositivos 
móveis são pontos de convergência dessas mídias. Para Gabriel (2010), trata-se de 
uma combinação de ferramentas de comunicação mais processamento e canal de 
mídias de massa.
As oportunidades decorrentes da convergência digital são as seguintes:
• Novas formas de entregar conteúdo, inédita gama de dispositivos;
• Novos tipos de conteúdo;
• Consolidações corporativas;
• Empresas de mídia tradicional buscando novos modelos;
• Alguns modelos de negócios tornaram-se atores globais.
E seguem alguns exemplos de convergência digital:
A fusão entre operadoras de rede móvel e fixa. A Time Warner, uma editora e 
apresentadora televisiva, comprou outros provedores de conteúdo – HBO e CNN. 
A varejista on-line Amazon investe na criação de conteúdo, serviços em nuvem e 
no licenciamento de conteúdo. A Netflix, originalmente uma locadora de filmes, 
agora com 75 milhões de assinantes em 190 países, tornou-se o principal canal 
global de distribuição de vídeo e televisão baseado em banda larga, em concorrên-
cia com Amazon e Disney. Provedores de conteúdo impresso passaram a operar 
em dispositivos móveis. O Facebook comprou o WhatsApp e Instagram. Mídia 
social, blogs e jogos tomam mais tempo antes ocupado por televisão e rádio. Maior 
impulso de compra para os anunciantes e oportunidades de marketing.
Por sua vez, enquanto ameaças e desafios decorrentes da convergência digital 
temos a desigualdade na prestação de serviços; a política e o ambiente não con-
seguem acompanhar as mudanças rápidas que a tecnologia oferece, o que inclui 
regulações dos modelos de negócios; além da gestão de conteúdo.
8
9
Mobiles como Meios de Divulgação
e Vendas de Produtos e Serviços
A consultora Sandra R. Turchi (2018, p. 66) afirma que: “[...] o mobile commerce, 
ou m-commerce, é a utilização de dispositivos móveis como meio de comercializa-
ção de produtos e serviços, ou seja, é comércio eletrônico mais próximo ainda das 
pessoas”. Afirma ainda que:
A grande base de usuários, aliada à praticidade do celular, abre grandes 
perspectivas para o mobile commerce (m-commerce) e para o mobile 
marketing, ou seja, a utilização desse canal para ações comerciais e veicu-
lação de campanha publicitária, respectivamente. (TU RCHI, 2018, p. 67)
Comenta que: “Segundo a Ebit, o m-commerce representou em 2016 cerca de 
21,5% do total do varejo on-line do País, contra 12% do ano anterior; e no primeiro 
semestre de 2017 já saltou para 31%, indicando um caminho sem volta” (TURCHI, 
2018, p. 67).
A agência We Are Social apresenta os seguintes números sobre os usuários de 
aparelhos móveis: 5.135 bilhões da população são usuários de aparelhos móveis 
– telefone celular, smartphone, tablet etc. – e 2.958 bilhões utilizam mídia social 
por meio de aparelhos móveis. No Brasil são 143 milhões, 68% da população são 
usuários de aparelhos móveis e 120 milhões, 57% utilizam mídia social através 
desses recursos.
GLOBAL DIGITAL REPORT 2018: http://bit.ly/2IlygSA.
Ex
pl
or
A evolução ocorre muito rápido e com o surgimento da terceira geração de 
padrões e tecnologias de telefonia móvel (3G) os smartphones se tornaram lar-
gamente populares e, consequentemente, a prática de compras por meio desses 
dispositivos aumentou significativamente.
“Nesse sentido, o celular é um dos primeiros dispositivos a integrar a internet das 
coisas, participando dos mais diversos tipos de conexões entre aparelhos, aparelhos 
de internet, internet e aparelhos, e assim por diante” (GABRIEL, 2010, p. 277).
Compra-se de tudo através do mobile commerce, bens tangíveis e intangíveis. 
Usa-se o mobile para transações bancárias e compra de conteúdos tais como fil-
mes, músicas, livros etc. Uma característica do mobile commerce que o marketing 
deve levar em consideração é o fato de que as chances de as pessoas comprarem 
são maiores que em outros canais, ou seja, amplia-se a compra por impulso. 
O formato do site para o mobile também é importante, pois é diferente do pra-
ticado no e-commerce, ou seja, o site original necessita ser acomodado a uma tela 
menor. A forma de pagamento requer um processo mais rápido e eficiente.
9
UNIDADE Mobile Commerce
Importante!
Mobile commerce é um conceito novo e assim o comércio via telefones celulares ganhou 
força com os aplicativos desenvolvidos aos smartphones. “Além disso, o avanço tecnoló-
gico contínuo nos dispositivos móveis oferecendo cada vez mais funcionalidades, somado 
ao crescimento da banda larga móvel ubíqua, tende a alavancar o consumo de conteúdos 
móveis de game, música e vídeo” (GABRIEL, 2010, p. 277). Ganharam destaque toques 
musicais, aplicativos (apps), jogos e serviços por assinatura, atualmente representando 
um mercado gigantesco. 
Importante!
As principais lojas e o setor financeiro criaram aplicativos a fim de atender à 
demanda que cresce exponencialmente. De acordocom a plataforma de análise e 
gestão de vendas Real Trends, as vendas via dispositivos mobiles representavam 
10% do volume on-line em 2013, enquanto que em 2018 já superavam 60% – e 
com tendência de aumentar ainda mais.
Real Trends: http://bit.ly/2Ig41MZ.
Ex
pl
or
Dos 143 milhões de usuários de mobile apresentados pela Digital Report, mais 
de um terço realizam pesquisa através do smartphone antes de comprar; mais de 
dois terços identificam um negócio realizando buscas por meio do dispositivo móvel 
e mais da metade usam os seus smartphones dentro da loja, realizando compara-
ções e buscando outras informações. 
Mas como estruturar e organizar um planejamento estratégico para o mobile 
commerce? Como pensar novos produtos, marcas, geração de leads e desenvolvi-
mento de relacionamento com os consumidores por meio desse canal?
Entre as diversas estratégias, o profissional de marketing deverá considerar os 
games, aplicativos, a mídia social, os vídeos, a busca móvel, os conteúdos de loca-
lização, entre outros recursos. 
Acerca do comportamento do consumidor mobile, de acordo com Gabriel 
(2010), os tipos de informação que as pessoas procuram quando em mobilidade 
são os seguintes:
• Localizar lojas e horários de funcionamento;
• Preços e detalhes sobre produtos;
• Promoções;
• Informações de contato;
• Áreas comumente acessadas no site da empresa. 
Gabriel (2010, p. 280) comenta que “[...] um novo paradigma se delineia, tanto no 
que se refere ao comportamento dos consumidores como quanto às possibilidades 
10
11
e às necessidades de mudanças nas estratégias de marketing para lidar com essas 
transformações sociotecnológicas”.
Acerca das estratégias de marketing que podem ser utilizadas: “Apesar de exis-
tirem várias definições para mobile marketing, nenhuma delas é totalmente aceita” 
(GABRIEL, 2010, p. 280).
Importante!
De forma mais ampla, o termo é utilizado para definir ações de marketing realizadas 
por meio de dispositivos móveis. Nesse sentido, qualquer ação de marketing – produto, 
preço, praça e promoção – que utilize plataformas e tecnologias móveis seria uma ação 
de mobile marketing (GABRIEL, 2010, p. 280).
Importante!
Mobile Sites
Uma das estratégias é o desenvolvimento de um site móvel de bom nível, com 
interação e utilidades.
Site: é o meio pelo qual uma pessoa interage e controla um dispositivo, software ou aplica-
tivo. Esse controle pode ser realizado por meio de botões, menus e qualquer elemento que 
forneça uma interação entre o dispositivo e usuário.
De acordo com a página Significados, Website é uma palavra que resulta da justaposição das 
palavras inglesas web (rede) e site (sítio, lugar). No contexto das comunicações eletrônicas, 
website e site possuem o mesmo significado e são utilizados para fazer referência a uma 
página ou a um agrupamento de páginas relacionadas entre si, acessíveis na internet através 
de um determinado endereço.
Segundo a pesquisa Consumidor Móvel MMA realizada pela Mobile Marketing Association 
(MMA) e em julho de 2010 com o público adulto nos Estados Unidos, 25% dos entrevistados 
planejam acessar a internet por meio de seus aparelhos móveis diariamente no próximo ano 
(GABRIEL, 2010, p. 286).
Ex
pl
or
Gabriel (2010, p. 286) afirma também que: 
“No entanto, para que o usuário tenha uma ex-
periência interessante em um website, esse site 
deve estar otimizado para ser acessado pela pla-
taforma móvel”.
Ademais, o modo de programar um site con-
templa:
• Programador: desenvolvimento em uma varie-
dade de linguagens ajustadas ao que se deseja; 
geralmente tem suporte do provedor;
Figura 1 – Mobile site
Fonte: Getty Images
11
UNIDADE Mobile Commerce
• CMS: desenvolvido em uma linguagem de código aberto – na maioria dos 
casos –, autoinstalável, com suporte da comunidade;
• Page builder / site builder: permite criar páginas individuais e depois conec-
tá-las a links; não há suporte limitado ao fornecido pela plataforma.
Gabriel (2010) aponta algumas recomendações para otimizar um site móvel:
• Público-alvo, objetivos e plataforma móvel: elementos como navegação, layouts 
de páginas, tamanhos de botões, gerenciamento de imagens, fluxos de check-
-out, em que todos operem de forma diferente em um aparelho móvel, devendo 
ser considerados de forma específica;
• Características específicas de um navegador móvel: os dispositivos móveis 
possuem características únicas que podem criar experiências mais ricas aos 
usuários móveis, tais como a realidade aumentada e as possibilidades de geo-
-location;
• Informações de contato: enfatizar tais acessos como, por exemplo, entrar em 
contato via telefone ou redes sociais; 
• Otimização para a busca: otimizar um site para busca móvel é uma demanda 
separada da otimização de procura em um site na web tradicional;
• e-commerce: integralmente pensado para sites transacionais, aceitando dife-
rentes meios de pagamento e visando à robustez e segurança.
Cada site deve ter um endereço web correspondente para telefones celulares. 
O site móvel deve ser bem desenhado e oferecer alto nível de interação e utilidades. 
O site m-commerce é uma excelente base para a realização de vendas e transações. 
App Móveis / App de Marca
De acordo com a Business of apps, já são mais de 2,2 milhões de aplicativos 
disponíveis na Apple App Store e mais de 3 milhões na Google Play Store. Assim, 
o desafio atual para as empresas é destacar e despertar interesse pelo seu aplicativo.
Business of apps: http://bit.ly/2IlSdZL.
Ex
pl
or
Gabriel (2010, p. 287) comenta que: “Os aplicativos móveis permitem uma gama 
de experiências exclusivas e inovadoras na plataforma móvel, aproveitando as ca-
racterísticas específicas dos dispositivos”.
Os aplicativos móveis se tornaram os veículos globais mais utilizados pelo marketing 
móvel, afinal, são ótimos auxiliares de vendas do produto, promovendo a marca.
Algumas das possibilidades apresentadas por Gabriel (2010) são as seguintes:
• Câmera: permite desenvolver aplicativos que transformam o dispositivo móvel 
em um scanner para diversos tipos de usos, seja para ler códigos de barra – 
12
13
StickBits –, bidimensionais – QR codes e mobile tags –, ou ainda no reconhe-
cimento de imagens, faces e cores – realidade aumentada;
• Acelerômetro: é um instrumento capaz de medir a aceleração sobre objetos, 
de modo que cada vez mais os dispositivos móveis vêm habilitados com ace-
lerômetros. Esse recurso permite desenvolver jogos e aplicativos nos quais os 
objetos se movem na tela sem a necessidade de cliques ou toques. Permitem 
também o efeito shake – chacoalhar – nos dispositivos, possibilitando desen-
volver recursos de embaralhar músicas em aplicativos; ou, em games, atirar 
por meio da movimentação do aparelho;
• Global Positioning System (GPS): com esse sistema embutido, os dispositi-
vos móveis ganham inúmeras funcionalidades de localização em tempo real, 
oferecendo diversas possibilidades combinadas com outras tecnologias móveis, 
tal como a realidade aumentada, por exemplo, baseando-se em localização –
casos de aplicativos que indicam a estação de metrô ou o caixa eletrônico de 
banco mais próximo.
Figura 2 – Aplicativo móvel
Fonte: Getty Images 
Os aplicativos atuais servem para várias finalidades e atendem inúmeros setores 
da economia como, por exemplo, o financeiro, varejo, assim como hospitais, ter-
ceiro setor, escolas, indústrias, cidades, turismo, transporte etc.
Além disso, ao marketing alguns pontos necessitam ser observados para uma 
boa estratégia com o uso dos aplicativos, a saber:
• Garantir que o aplicativo terá as funções que as pessoas amam – ou seja, dis-
ponibilizar um app que realmente tenha diferencial;
• Conquistar presença on-line e educar o consumidor sobre o uso do aplicativo; 
• O usuário é o mais importante, tornando-se essencial criar um app que seja 
simples e fácil de utilizar. 
13
UNIDADE Mobile Commerce
Mobile Commerce
Importante!
Mencionando o Wikipédia, Gabriel (2010, p. 289) define mobile commercecomo
[...] o nome que se dá a qualquer transação envolvendo a trans-
ferência de propriedade ou direitos de uso de bens e serviços, 
que é iniciada e/ou completada por meio de acesso móvel a 
redes de computadores, por meio de um dispositivo eletrônico.
Importante!
O desenvolvimento de um layout específico para smartphones e tablets con-
tribuirá para uma experiência do consumidor na facilidade da navegação, fazendo 
com que encontre o que precisa facilmente, auxiliando nas vendas. 
Figura 3 – Mobile commerce
Fonte: Adaptado de Getty Images
Outro ponto importante que Gabriel (2010, p. 289) destaca são os micropaga-
mentos: “Uma das modalidades mais interessantes de e-commerce na plataforma 
de serviço móvel é o serviço de micropagamento, que consiste em processos de 
pagamento de pequenos valores que viabilizam microtransações”. Destaca ainda 
que essa modalidade tem grande potencial de expansão e alavancaria uma gama 
enorme de produtos, elencando algumas formas de pagamento, a saber:
• Pagamento via Short Message Service (SMS);
• Cobrança na conta do telefone celular;
14
15
• Pagamento via site móvel, que pode utilizar débito via companhia operadora 
de telecomunicações, cartão de crédito e carteiras on-line – tal como PayPal, 
por exemplo;
• Contacltless NFC – Near Field Communication: o aparelho móvel vem ha-
bilitado com um smartcard (RFID) que se comunica com vending machines e 
equipamentos físicos de venda, de forma que o pagamento é feito diretamente 
via RFID. Isso é particularmente útil para o pagamento de tarifas de transpor-
te, compra de tickets etc.
Entre as tendências para o mercado mobile, além dos smartphones há impacto 
no modo como as pessoas consomem conteúdo de televisão com as smart TV.
Smart TV
“Relativamente recentes no mercado, as smart TV trouxeram o conceito de co-
nectividade, compartilhamento e interatividade, características já assimiladas pelos 
consumidores nos celulares e tablets” (TURCHI, 2018, p. 121).
Assim como nos telefones celulares e tablets, as televisões possuem lojas de 
aplicativos, permitindo que marcas e produtos possam interagir com os consumi-
dores. De acordo com Turchi (2018, p. 121): “Assim, a TV deixou de ser apenas 
um aparelho emissor para se tornar um dispositivo de entretenimento com games, 
interação social e reprodução de conteúdo interativo em alta definição, e que ainda 
possibilita a venda de produtos e serviços”.
Figura 4 – Smart TV
Fonte: Getty Images 
Conforme Turchi (2018), assim como o mobile está a todo vapor, a televisão 
começa a aparecer neste horizonte, tornando-se indispensável e cada vez mais 
próxima do consumidor.
15
UNIDADE Mobile Commerce
Com a melhora da velocidade de calibre das aplicações da internet, o negócio 
orientado ao mercado mobile tem apresentado iniciativas como as de mobile first, 
mobile site, mobile friendly, mobile app, mobile marketing e sites responsivos.
Desenvolva anúncios direcionados 
para smartphones! 
Gabriel (2010, p. 289) comenta que: “Todo aparelho celular é um instrumento mobile 
commerce que amplia as possibilidades de pagamento e de alcance do e-commerce”. 
No caso dos telefones celulares destacam-se três pontos para os anúncios:
• Definir o público e quando se comunicar com o qual: neste caso, utilizar-se 
das técnicas de definição de público-alvo e gerar a campanha. De acordo com 
Kotler e Kartajaya (2017, p. 155): “Depois de delimitar o público, os profis-
sionais de marketing precisam traçar os perfis desse público e descrever suas 
personas, o que ajudará a imaginar como são na vida real”;
• Gerar engajamento: as campanhas de publicidade e propaganda bem-suce-
didas geraram engajamento. Os consumidores precisam sair do interesse à 
apologia da marca, ao produto/serviço;
• Gerenciar as campanhas: avaliar constantemente os indicadores, tais como 
taxa de cliques, quem viu, clicou, taxa de visualização etc. Deve-se descobrir 
o que o público quer, o que incomoda e adequar a campanha à necessidade 
dos consumidores.
No caso dos smartphones, os QR codes ajudam a abrir o aplicativo e escanear 
o código. Por isso, o conteúdo que você direciona deve ser atrativo e com ampla 
relevância, para não o frustrar e gerar uma imagem negativa.
O mobile commerce é um cenário relativamente novo, mas que, assim como 
cada e-commerce convencional, vem crescendo rapidamente. Por isso você não 
pode perder tempo. Comece a usufruir deste novo padrão e coloque em prática as 
dicas desta Unidade.
Mecanismos de Monitoramento
e Medição de Marketing Digital
Mensuração
Por que mensurar? 
De acordo com Turchi (2018, p. 130): “A mensuração de resultados é outro 
ponto que faz parte do planejamento, pois, como se sabe, só podemos melhorar 
16
17
aquilo que conseguimos medir”. Comenta ainda que “[...] as mídias digitais oferecem 
uma grande vantagem, pois se pode mensurar e acompanhar praticamente tudo” 
(TURCHI, 2018, p. 131).
Figura 5 – Mecanismos de monitoramento
Fon te: Getty Images 
A mensuração é importante para:
• Tomada de decisão;
• Comprovação de resultados;
• Defesa para outras ações;
• Inteligência competitiva;
• Otimização de resultados.
Turchi (2018, p. 131) comenta que: “É necessário realizar um acompanhamento 
constante para avaliar se os investimentos realizados estão sendo alocados na me-
lhor estratégia e nos melhores canais, sejam eles portais, links patrocinados etc.” 
Essa autora destaca se tratar de uma das grandes vantagens da web, pois tudo é 
possível de ser realizado em tempo real.
Quando Mensurar?
Antes:
• Para planejar;
• Levantar informações prévias;
• Analisar mercado;
• Cenário;
• Concorrência;
17
UNIDADE Mobile Commerce
• Boas práticas;
• Definir metas de trabalho;
• Projeções.
Durante: 
• Acompanhar o desempenho;
• Tomada de decisões e correções rápidas;
• Definir a frequência e acompanhar a evolução de Key Performance Indicator 
(KPI).
Depois:
• Concluir resultados do projeto, campanha;
• Levantar aprendizados para as próximas ações;
• Defender as próximas ações e projetos.
Métricas
Métricas são um conjunto de regras e critérios definidos para a medição de 
ações, eventos, resultados, taxas e evolução.
Como planejar as suas métricas? De acordo com Turchi (2018, p. 131): “Na 
prática, o caminho mais indicado a ser percorrido é definir inicialmente quais os ob-
jetivos que se desejam atingir com a realização de determinada campanha ou ação, 
pois, embora pareça óbvio, nem sempre é o que ocorre”. No caso do planejamento 
de métricas é necessário responder a algumas perguntas:
• O que você fará? – Por exemplo, lançar um projeto, melhorar o desempenho 
de um site, lançar uma campanha ou um aplicativo;
• Quais ações serão executadas? – Por exemplo, mídia em portais, Search Engine 
Optimization (SEO), e-mail marketing, mudança de páginas, templates, 
layouts de site etc.;
• Quais impactos e reflexos são esperados? – Por exemplo, melhorar a navega-
bilidade, ganhar mais acessos, visibilidade, conquistar market share;
• Quais ferramentas serão utilizadas? – Por exemplo, para o site, monitoramento 
de mercado, visibilidade, navegabilidade;
• O que você espera alcançar? – Por exemplo, definição de metas, crescimento 
esperado.
18
19
Origens e Fluxos
De acordo com Gabriel (2010), temos os resultados de busca natural – ou orgâ-
nica – e resultados de busca paga – ou links patrocinados, a saber: 
• Orgânico: Gabriel (2010) afirma que os links apresentados nos resultados da 
busca natural são obtidos por meio de análise dos sites em função de sua 
relevância e da palavra-chave da busca. Tais resultados não geram custos aos 
donos das páginas ali apresentadas;
• Pagos: Gabriel (2010) informa que no caso dos resultados de busca paga, por 
sua vez, aparecem na página de resultados de procura em função da palavra-
-chave lançada, de sua relevância e, principalmente, do valor oferecido pelo 
anunciante para cada clique. Esse tipo de anúncio de link, quando clicado por 
um usuário do site de busca, gera um custo ao donodo anúncio. 
Importante!
No orgânico o usuário realiza a busca sem provocar custo algum; no pago, em cada clique 
o anunciante paga pelo qual. 
Em Síntese
Entre as diversas ferramentas existentes podemos destacar:
• Google Analytics: que é um serviço gratuito oferecido pela Google, produ-
zindo estatísticas e dados. Pode ser aplicado em diversos negócios, tais como 
varejo, marketing, finanças etc. – consideramos analytics como um ramo de 
business intelligence; 
• Google Adwords: é o principal serviço de publicidade da Google; 
• Google Trends: informa os termos mais buscados em determinado intervalo 
de tempo;
• Google Analytics Premium: para grandes empresas, com suporte próprio, 
processamento dedicado de dados, integração com diferentes plataformas e 
consultoria para a melhoria de desempenho.
Ademais, para a análise de dados, estatísticas e desempenho existem outras 
empresas – não citadas nesta oportunidade. 
19
UNIDADE Mobile Commerce
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
M-commerce representou mais de um terço das vendas em 2018
http://bit.ly/2HSldJk
M-commerce: muito além de uma realidade, um caminho a se trilhar
http://bit.ly/2HUiW0s
 Livros
Marketing 4.0 do tradicional ao digital
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0 do tradicional ao 
digital. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.
 Vídeos
O movimento e-commerce no Brasil – Edson Rigonatti (Astella Investimentos)
https://youtu.be/Nz72uJGdtVQ
20
21
Referências
GABRIEL, M. Marketing na Era Digital – conceitos, plataformas e estratégias. 
São Paulo: Novatec, 2010.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0 do tradicional ao 
digital. Rio de Janeiro: Sextante, 2017. 
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2013.
TURCHI, S. R. Estratégias de marketing digital e e-commerce. São Paulo: 
Atlas, 2018.
Sites visitados
<http://www.busines sofapps.com>. Acesso em: 10 maio 2019.
<http://www.digitalreport.wearesocial.com>. Acesso em: 22 mar. 2019.
<http://www.real-trends.com/br>. Acesso em: 10 maio 2019.
<http://www.signifi cados.com.br>. Acesso em: 10 maio 2019.
21

Outros materiais