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0 ESCOLA TECNICA ATHENA EDUCACIONAL Instituto Athena de Enfermagem INGRYD NATHALIA PEREIRA DA SILVA A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE BRASILIA 2021 1 ESCOLA TECNICA ATHENA EDUCACIONAL Instituto Athena de Enfermagem INGRYD NATHALIA PEREIRA DA SILVA A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE Projeto de pesquisa apresentado como parte final da nota da disciplina Metodologia Cientifica do curso Técnico de Enfermagem da Escola Técnica Athena Educacional. Orientador: Noriene BRASILIA – DF 2021 2 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho primeiramente a Deus e segundamente a Noriene por toda sua dedicação ao longo de todo o projeto, que me auxiliou na germinação das ideias e durante o processo de desenvolvimento, e não menos importante a minha família que sem eles nada seria possível. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus que me deu energia e benefícios para concluir todo esse trabalho a me ajudou a ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo decorrer do curso, aos meus familiares que me incentivam nos momentos da minha ausência enquanto eu me dedicava a realização deste trabalho e aos professores pelas correções e, ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação profissional. 4 EPÍGRAFE “Se alguém procurar a saúde, pergunta-lhe se está disposto a evitar no futuro as causas da doença; em caso contrário, abstém-te de o ajudar” Sócrates 5 RESUMO Com a mecanização e a automação, o uso do computador e da televisão tem diminuído a quantidade de pessoas praticantes de atividade física. O conceito de saúde encontra-se praticamente cem por cento relacionadas à saúde física. O presente trabalho vem apresentar os benefícios da prática de atividade física para melhoria da saúde melhorando significantemente a qualidade de vida. Palavras-chave: Saúde, Qualidade de Vida, Atividade física. 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..............................................................................................................9 1. ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO...............................................................10 2. A PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA E OS BENEFÍCIOS AGREGADOS.....11 3. CONSIDERAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE FÍSICA.......................................15 CONCLUSÃO............................................................................................................17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................18 9 INTRODUÇÃO A necessidade de se ter hábitos saudáveis de vida, tem sido divulgada na sociedade como forma de combater os danos causados à saúde, pela forma de vida atual. Nessa lógica, devemos ver as faces dos benefícios para a prática de atividades físicas. Muitas pesquisas atualmente comprovam os tais benefícios e efeitos da prática das atividades regularmente sob a saúde das pessoas. A redução dos níveis de ansiedade, estresse e depressão, bem como melhoras no humor, aumento do bem estar físico, melhoras psicológicas, melhor funcionamento orgânico, maior rendimento no dia a dia, disposição física e mental elevadas, todos esses são considerados os efeitos e benefícios da AF. Para a maioria das pessoas, iniciar e manter níveis satisfatórios de atividade física e alcançar boa condição nos componentes básicos da aptidão física relacionada à saúde requer certo esforço individual. De fato, nas sociedades urbanas modernas, níveis adequados de atividade física e de aptidão física somente são mantidos quando uma forte motivação está continuamente presente; quer dizer, quando o indivíduo percebe os benefícios deste comportamento como de grande valor para sua vida, superando as dificuldades para realizar tais ações, e quando as forças sociais oferecem mais facilitadores do que barreiras. O presente estudo se justifica com base na grande importância da AF para a saúde e qualidade de vida de todos. 10 1. ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO Considera-se fundamental demonstrar a diferença entre exercício e atividade física. A atividade física é aquela determinada pelos movimentos corporais que são gerados pelos músculos e que precisam de energia, sendo considerada atividade física: ir ao trabalho, atividades domésticas, entre outros. E os exercícios físicos já são atividades estruturadas e tem como foco apenas melhorar algo do corpo, como força e resistência cardiorrespiratória. Segundo Maziekas, tanto a atividade física como exercício são fatores importantes para se ter controle da saúde. Praticar exercícios permite aos praticantes um bem-estar mental assim como o desenvolvimento social, sendo atrelado isso para melhoria de qualidade de vida. Além de praticar atividades físicas ajudar no meio de comunicação social, tem outras vantagens que citaremos a frente. 11 2. A PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA E OS BENEFÍCIOS AGREGADOS Pesquisas já apontam a importância da atividade física como um recurso primordial e fundamental no processo do envelhecimento humano. Dentre esses processos encontram-se a prevenção de doenças, melhora da aptidão física e a melhora dos processos psicológicos e também melhora na formação de relação social. Há comprovação de que a prática regular de AF exerce forte impacto na prevenção e tratamento de diversas doenças decorrentes de sedentarismo. A prática de atividade física está sendo considerado um fator de proteção contra processos degenerativos e distúrbios metabólicos no organismo. Nesta linha, Matsudo & Matsudo (2000) afirmam que os principais benefícios à saúde advinda da prática de atividade física referem-se aos aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos. Os efeitos metabólicos apontados pelos autores são o aumento do volume sistólico; o aumento da potência aeróbica; o aumento da ventilação pulmonar; a melhora do perfil lipídico; a diminuição da pressão arterial; a melhora da sensibilidade à insulina e a diminuição da frequência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo. Com relação aos efeitos antropométricos e neuromusculares ocorre, segundo os autores, a diminuição da gordura corporal, o incremento da força e da massa muscular, da densidade óssea e da flexibilidade. E, na dimensão psicológica, afirmam que a atividade física atua na melhoria da autoestima, do autoconceito,da imagem corporal, das funções cognitivas e de socialização, na diminuição do estresse e da ansiedade e na diminuição do consumo de medicamentos. Guedes & Guedes (1995), por sua vez, afirmam que a prática de exercícios físicos habituais, além de promover a saúde, influencia na reabilitação de determinadas patologias associadas ao aumento dos índices de morbidade e da mortalidade. Defendem a inter-relação entre a atividade física, aptidão física e saúde, as quais se influenciam reciprocamente. Segundo eles, a prática da atividade física influencia e é influenciada pelos índices de aptidão física, as quais determinam e são determinados pelo estado de saúde. Entidades ligadas à Educação Física e às Ciências do Esporte como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Conselho Internacional de Ciências do Esporte e Educação Física (ICSSPE), o Centro de Controle e Prevenção de Doença 12 - USA (CDC), o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM), a Federação Internacional de Medicina Esportiva (FIMS), a Associação Americana de Cardiologia e o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS) preconizam que sessões de trinta minutos de atividades físicas por dia, na maior parte dos dias da semana, desenvolvidas continuamente ou mesmo em períodos cumulativos de 10 a 15 minutos, em intensidade moderada, já são suficientes para a promoção da saúde. Nesta mesma direção, encontram-se numerosos trabalhos de abordagem epidemiológica assegurando que o baixo nível de atividade física intervém decisivamente nos processos de desenvolvimento de doenças degenerativas. Dentre os estudos mais expressivos envolvendo esta linha de pesquisa, tem- se o estudo de Paffenbarger (1993). Analisando ex-alunos da Universidade de Harvard, o autor observou que a prática de atividade física está relacionada a menores índices de mortalidade. Comparando indivíduos ativos e moderadamente ativos com indivíduos menos ativos, verificou que a expectativa de vida é maior para aqueles cujo nível de atividade física é mais elevado. Com relação ao risco de morte por doenças cardiovasculares, respiratórias e por câncer, o estudo sugere uma relação inversa deste com o nível de atividade física. Nos últimos 70 anos, observou-se uma série de modificações nas sociedades humanas, de magnitude e ritmo sem precedentes, que fizeram com que a atividade física passasse a ser estudada como fator de prevenção e tratamento de inúmeras doenças. Estas mudanças demográficas sociais e ambientais incluíram: (a) a explosão populacional e a urbanização acelerada; (b) o aumento significativo da expectativa de vida (envelhecimento populacional) decorrente dos avanços da medicina e melhorias na qualidade de vida em geral; (c) a inversão nas principais causas de morbidade e morte, que deixaram de ser as doenças infectocontagiosas, dando lugar aos processos crônico-degenerativos, como as doenças do coração, o diabetes e o câncer; (d) a revolução tecnológica, que fez com que chegássemos à era dos labor saving devices (mecanismos que poupam energia muscular), predispondo à inatividade física e ao lazer passivo. Grandes concentrações urbanas, redução dos espaços livres, máquinas que nos poupam esforço e a vida sedentária criou o cenário ideal para as doenças associadas à inatividade física, também referida como doenças da civilização. 13 Vivemos uma era em que a sociedade (principalmente o poder público) precisa ampliar o leque de oportunidades para favorecer escolhas inteligentes relativas ao estilo de vida que adotamos. Nessas escolhas, incluem-se os hábitos de atividade física e a diminuição dos comportamentos sedentários, próprios dessa era de tecnologias cada vez mais disponíveis e baratas. Considera-se inativo um indivíduo que tenha um estilo de vida com um mínimo de atividade física, equivalente a um gasto energético (trabalho + lazer + atividades domésticas + locomoção) inferior a 500 kcal por semana. Para uma pessoa ser considerada moderadamente ativa, ela deve realizar atividades físicas que acumulem um gasto energético semanal de, pelo menos, 1.000 kcal. Isto corresponde, aproximadamente, a caminhar a passos rápidos por 30 minutos, cinco vezes por semana. Pesquisas têm mostrado que níveis moderados de atividade física podem reduzir significativamente o risco de diversas doenças, principalmente as cardiovasculares. Com a revolução do trabalho (mecanização e automação dos meios de produção) e a urbanização acelerada, a prevalência de sedentarismo cresceu muito, sendo um marco do comportamento humano no século XX. Nos países desenvolvidos, considera-se inativo o indivíduo que não realiza atividades físicas no lazer, uma vez que a grande maioria desloca-se utilizando automóveis e tem ocupações que não exigem esforço físico. Entretanto, não se deve desconsiderar a parcela de trabalhadores que ainda desempenha tarefas pesadas ou que exige grandes deslocamentos, como o carteiro e o gari. Da mesma forma, as tarefas domésticas, realizadas principalmente pelas mulheres, contribuem com uma significativa parcela das calorias gastas por semana, não devendo ser ignoradas quando se estuda a atividade física numa população. Atividade física e aptidão física têm sido associadas ao bem-estar, à saúde e à qualidade de vida das pessoas em todas as faixas etárias, principalmente na meia- idade e na velhice, quando os riscos potenciais da inatividade se materializam, levando a perda precoce de vidas e de muitos anos de vida útil. Assim como bem- estar e qualidade de vida, saúde representa uma característica difícil de definir objetivamente. Da ultrapassada definição que associava saúde meramente à ausência de doenças ou da definição não muito clara da Organização Mundial da Saúde, passou-se a considerar saúde como: uma condição humana com dimensões física, social e psicológica, caracterizada num contínuo com polos positivos e 14 negativos. A saúde positiva seria caracterizada com a capacidade de ter uma vida satisfatória e proveitosa, confirmada geralmente pela percepção de bem-estar geral; a saúde negativa estaria associada com morbidade e, no extremo, com mortalidade prematura. 15 3. CONSIDERAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE FÍSICA A atividade física regular promove a saúde. Pessoa fisicamente ativa tem: (a) menores chances de desenvolver doença arterial coronariana (DAC), hipertensão arterial, derrame (AVC), diabetes, câncer de cólon e de mama, e depressão; (b) menor risco de sofrer quedas e fraturas de quadril ou de vértebras; (c) maior probabilidade de manter um peso corporal saudável. A inatividade física é o quarto fator de risco para a mortalidade em todo o planeta. Em geral, 6% das mortes em todo o mundo são atribuídas à inatividade física. A primeira causa é a hipertensão (13%), depois o tabagismo (9%) e a hiperglicemia (também com 6%). Além disso, a inatividade física é a principal causa de, aproximadamente, 21 a 25% dos casos de câncer de cólon e de mama; 27% dos casos de diabetes; e 30% dos casos de doenças cardíacas isquêmicas. Atividade física não é sinônima de exercício físico ou esporte. Entende-se por atividade física qualquer movimento corporal realizado pela musculatura esquelética e que provoca um gasto energético. Isso inclui exercícios físicos, esportes e qualquer outra forma de movimentação corporal, como caminhar, dançar, cuidar da casa ou do jardim e muitas atividades laborais. Atividades físicas moderadas e vigorosas podem trazer benefícios à saúde. A intensidade tem a ver com o nível de esforço exigido na atividade ou a percepção de esforço do praticante. Essa percepção de esforço varia de pessoa para pessoa e depende do grau de aptidão física de cada um. Em geral, consideram-se atividades moderadas: caminhar, dançar ou realizar as tarefas domésticas. Atividades vigorosas incluem a corrida, pedalarou nadar em ritmo forte, mover ou levantar cargas pesadas. Realizar alguma atividade física é melhor do que nada. Pessoas inativas devem iniciar com atividades de curta duração e baixa intensidade, progredindo até volumes mais adequados à promoção da saúde. Grávidas e mães recentes, além de pessoas com risco cardiovascular aumentado devem ter mais cuidado e sempre seguir a orientação de seus médicos quanto à prática de atividades físicas. Ambientes e comunidades podem favorecer ou dificultar as escolhas para um estilo de vida mais ativo. Políticas públicas e ambientais tem um enorme potencial para aumentar a prática de atividade física nas populações. Calçadas amplas e 16 limpas, ciclovias, ciclo faixas e estímulo ao transporte ativo são bons exemplos, assim como a oferta de espaços amplos e seguros para o tempo livre, seja nas escolas ou ambientes comunitários em geral. 17 CONCLUSÃO Lembre-se de que não existe um tipo de atividade física mais adequada. O mais importante é praticar a forma de exercício que os torna feliz. A maioria proporciona felicidade, pois atividades físicas regulares e bem planejadas ajudam a proporcionar oportunidades de participação na sociedade, aumento da autoestima e execução de funções cognitivas. Portanto, os profissionais devem orientar informar, motivar e monitorar constantemente o paciente a fim de desenvolver um hábito de vida ativa. Deve-se sempre enfatizar que ao planejar um plano de treinamento, as necessidades individuais de cada um devem ser garantidas e nunca esquecidas. Maior objetivo é combinar o exercício físico com as atividades diárias regulares ao longo da vida de uma pessoa para que ela possa desfrutar de uma melhoria real na qualidade de vida. 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barros Marcia da Rocha A importância da prática de uma atividade física na 3ª idade [Online]. - 07 de 06 de 2021. - https://arquivo.fmu.br/prodisc/edfis/mrb.pdf. Costa Elaine Melo de Brito Atividade Física e Saúde [Online] // REVISTAS UFG. - 07 de 06 de 2021. - https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/66/65. Samulski Dietmar Martin A importância da atividade física e qualidade de vida [Online]. - 08 de 06 de 2021. - https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/992/1140. Silva Jonas Rafael da Atividade Física para Adolescentes [Online]. - 07 de 06 de 2021. - https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23432/1/SILVA%2c%20JONAS%20RAFAEL%20DA.pdf. https://arquivo.fmu.br/prodisc/edfis/mrb.pdf https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/66/65 https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/992/1140 https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23432/1/SILVA%2c%20JONAS%20RAFAEL%20DA.pdf 19 ANEXO A FOLHA DE APROVAÇÃO TEMA: Elaborada por: ( ) Aprovada ( ) Reprovada ___________________________________________________________ Nome: (ORIENTADOR) E TITULAÇÃO ___________________________________________________________ Nome: (CONVIDADO) E TITULAÇÃO ___________________________________________________________ Nome: (CONVIDADO) E TITULAÇÃO
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