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PRINCIPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO (GREENE VARDIMAN BLACK): regras para fazer o preparo cavitário 1. Forma de contorno: define a área do dente a ser incluída no preparo cavitário o EXTENSÃO PREVENTIVA: antigamente tirava uma região a mais que a carie para prevenir (na época tinha péssimas condições de higiene). Só que hoje não se usa mais, a prioridade é manter o dente hígido. Tem outros métodos de manter o dente e prevenir mais cárie (flúor, escova, dentrificio, selamento, fio dental...) 99% não faz mais, Masssss depende de cada caso (pobreza, acesso). O nivél de carie vai caindo com a idade e aumenta a possibilidade de doença periodontal o Atualmente você vai tirando até acabar a carie e a forma de contorno final é determinada pelo fim de toda a retirada da lesão 2. Forma de resistência: característica dada a cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir as forças mastigatórias o ISTIMO: área de menor desgaste no sentido vestíbulo lingual. Distância entre os vértices das cúspides (no caso o preparo cavitário para amalgama tem que ser no máximo 1/3 da distância dos vértices das cúspides) (quando se trata de uma restauração por resina composta a distância pode ser de até ½ istimo). Se nenhum desses casos der e a cavidade ficar maior, o dente não irá suportar a carga oclusal e nesse caso tem que partir para prótese o Os ângulos diedros do segundo grupo devem estar arredondados o Arredondar o ângulo axio-pulpar sempre o CURVA REVERSA DE HOLLENBACK: na classe ll ao quebrar a crista marginal a parede v fica expulsiva, então desgasta para expandir o preparo cavitário e deixar o ângulo com a superfície externa próximo a 90° e não quebrar o amalgama o Não fazer sulcos profundos pois quebra (apoia o hollenback nas cuspedis presentes para evitar sulcos profundos) o O esmalte deve ficar apoiado sobre dentina hígida 3. Forma de retenção: capacidade de a cavidade reter a restauração o Preparo ligeiramente convertido para oclusal (forma retentiva), usando broca 245 (cônica invertida) deixa o preparo ligeiramente arredondado (brocas 329, 330, 331 – parecidas), se pegar broca cilíndrica a cavidade fica reta e o material restaurador vai sair. Quando pode usar broca cilíndrica? Quando a altura do preparo for maior que a largura, aí o material não sai o Seguir a orientação dos prismas de esmalte o MICRORETENÇÕES: broca ½ nos ângulos diedros do segundo grupo para aumentar a área de superfície 4. Forma de conveniência: possibilitar a instrumentação adequada do preparo cavitário e a inserção do material restaurador (objetos que ajudam a ter uma ótima restauração), melhora o campo de trabalho o Matriz o Cunha o Isolamento absoluto 5. Acabamento das paredes de esmalte: remoção do esmalte sem suporte que ficou na cavidade, para não lascar e quebrar futuramente o RECORTADOR DE MARGEM GENGIVAL: passa em volta do esmalte e já solta o prisma de esmalte que está debilitado pelo preparo cavitário, sem suporte dentinário. Pode ficar tranquilo que não consegue remover esmalte sadio, só esmalte solto 6. Remoção da dentina cariada: remoção da carie remanescente o Quando se trata de uma carie pequena você faz isso o Quando se trata de resina composta essa é a primeira etapa o Quando se trata de uma carie muito extensa esse passo acaba se tornando o primeiro, então você retira toda a carie presente e aí começa a fazer os passos na ordem do início. Normalmente isso é o que mais acontece. Portanto começa por isso e depois pensa nas outras etapas e vê se será possível fazer amalgama o ETAPAS CARIE GRANDE: exame clinico, radiografia, isolamento absoluto, assepsia, pega uma broca grande em baixa rotação para ir removendo aos poucos e não ter perigo de expor pulpar, pode auxiliar com a colher de dentina para ir retirando e passa broca quando precisar. (Porque se usar broca pequena você tem que fazer grande força e corre risco de expor a polpa) o Se o esmalte estiver integro e a dentina não: ponta diamantada em alta rotação, quando cair na dentina precisa de uma broca compatível com a lesão (maior a carie maior a broca) e colher de dentina o Se mesmo com baixa rotação e colher de dentina acabar expondo a polpa: tenta o tratamento de capeamento pulpar (porque o dente está isolado, sem contato com a contaminação, então joga hidróxido de cálcio e faz o resto dos procedimentos para isso). Agora se ainda tiver dentina cariada no local e entrar na polpa tem que fazer tratamento endodôntico o Depois que retirar a carie mole, se ficar dentina esbranquiçada não pode restaurar o dente assim, pega a broca e desgasta mais um pouco até tirar tudo. Se tiver escuro pode ser a dentina reacional, só ter certeza que tirou tudo de carie e restaurar em cima da dentina reacional 7. Limpeza da cavidade: antes de colocar o material restaurador o Antigamente limpava-se com agua de hidróxido de cálcio, em bolinhas de algodão o Limpamos com agua oxigenada (para amalgama) ou o próprio condicionamento ácido (em resina composta) o Verniz NUNCA
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