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DENTISTICA II

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AULA 01DENTISTICA II – UNIDADE II
O sistema adesivo trata-se de um conjunto de componentes que fazem com que o material restaurador (as resinas compostas, na maioria dos casos) permaneça retido ao dente. Os componentes do sistema adesivo adentram os orifícios dentários para realizar sua função, já o material restaurador permanece sob a superfície dentaria. 
O material restaurador precisa portar algumas características para ser aplicada a superfície dental, características essas têm como objetivo fazer com que o material restaurador se assemelhe a estrutura dental. Este material precisa ter: uma aparência semelhante ao dente, portar uma capacidade de permanecer unido ao dente, ter uma lisura semelhante ao dente, coloração semelhante e ser resistente a infiltrações e alterações de cor. 
OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA ADESIVO SÃO: 
· Prime: substancia que tem como objetivo evaporar a agua presente na dentina, para que o adesivo que é hidrofóbico permaneça aderido a dentina; 
· Bond: adesivo; 
· Prime Bond: prime + adesivo; 
· Prime autocondicionante: prime que não possui ácido fosfórico em sua composição. 
RESINA COMPOSTA
A resina é um plástico, logo temos resina em diversos locais do nosso cotidiano.
A matriz mais utilizada nos compósitos restauradores poliméricos (resina composta) é a matriz orgânica formulada e patenteada nos anos 60 e hoje conhecida como “Resina de Bowen”. 
No inicio dos estudos voltados a restauração do elemento dentário, se utilizava cimentos, que não possuíam boa retenção ao dente; logo passou-se a utilizar a amálgama, porém a substancia não combina com dentes anteriores; assim como existia a resina acrílica, que não tinha estabilidade de cor, contudo, era o mais utilizado na época. 
Bowen quando iniciou seus estudos utilizava a resina que era formada somente por plástico, contudo, a mesma não possuía resistência nem estabilidade de cor, logo Bowen misturou o plástico a algo, formando um “composto”, para dar resistência a resina. Logo a resina então passou a ser composta por plástico (matriz orgânica) e um mineral (matriz inorgânica). 
COMPOSIÇÃO DA RESINA: 
A resina composta é formada por uma matriz orgânica e uma matriz inorgânica. 
· A parte orgânica seria o plástico, tudo que há de ruim em uma resina é decorrente dele, contudo é uma parte indispensável. 
· A parte inorgânica são as partículas de carga inorgânicas, ou seja, partículas de minerais (em sua maioria pedras), que forma preparados para fazer parte desta composição; 
· A resina composta não permanece aderida na matriz orgânica, logo precisa portar um agente de união, sendo o silano o mais importante. Pois enquanto ela esta dentro da bisnaga ela mantem o formato de “massa”, contudo, a partir do momento que ela foi aplicada a superfície dental ela precisa ser extremamente aderente; 
· O sistema iniciador-acelerador seria o agente que tem como objetivo transformar a resina pastosa da bisnaga em uma substancia rígida. Esse sistema é a luz (normalmente azul) que pomos sob a superfície durante o processo de restauração. 
EVOLUÇÃO DAS RESINAS
Nuva-system (nuva-fill) foi uma das primeiras resinas criadas. Era utilizada uma luz ultravioleta (uma série de riscos); foi a primeira resina criada para comercialização e possuía coloração semelhante ao dente. Com a evolução temos resinas com luz visível, luz que enxerga a cor. Toda resina composta diminui com luz.
Sobre as matrizes...
· Matriz orgânica: Os monômeros tem a função de formar uma massa com plasticidade para ser o substituto da estrutura dentaria perdida. Os mais utilizados são BisGMA, UDMA, TEGDMA e EGDMA. É um material que tem uma resistência que o profissional consiga manipular no formato que ele quer para que ele consiga devolver uma característica anatômica do dente perdida.
· Matriz inorgânica: partículas de carga. Aumentam as propriedades mecânicas da resina, reduzindo a quantidade de matriz orgânica, minimizando desvantagens como: contração de polimerização, alto coeficiente de expansão térmica linear e absorção de água. Os mais utilizados são Quartzo, Silica ou partículas de vidro. 
CLASSIFICAÇÃO 
É preciso entender a classificação principalmente ligado a composição. O que vai diferenciar as resinas é o tamanho da partícula. 
· RESINA MICROPARTICULADA: É a mais antiga em uso. Com sílica (é macia, lisa). A macroparticulada era com brita (quartzo) e não oferecia essa lisura, deixou de ser utilizada. A microparticulada é só para áreas que não exijam grande força mastigatória. Nesse cenário, precisou-se criar uma resina que oferecesse lisura e resistência, aparecendo assim à resina híbrida.
· RESINA HÍBRIDA UNIVERSAL: Híbrida pois é uma mistura de partículas de quartzo com sílica. É universal pois pode ser utilizada em qualquer cavidade (anterior, posterior). Pode ser utilizada em situações que estética seja importante e também resistência.
· RESINA NANOPARTICULADA: Veio junto a evolução. Oferece maior resistência e lisura, maior qualidade. Custo maior que as outras. Continua com o quartzo e sílica, mas nessa são moídos em partículas nanometrícas. Maior duração.
AULA 02
ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO 
Trata-se de manobras clinicas que visam manter o campo operatório isolado, seco e limpo para ser inseridos ou condensados os materiais restauradores nas cavidades. Além disso, consegue afastar a mucosa, linga e etc, tanto na adesão, quanto na restauração. 
MÉTODOS MECÂNICOS: 
Isolamento absoluto; Isolamento relativo.
ISOLAMENTO ABSOLUTO 
O isolamento absoluto é bastante utilizado na dentistíca, uma vez que normalmente é realizada a restauração/estabelecimento do ponto de contato de mais de um dente, diferentemente do que ocorre na endodontia, que isola-se o dente que somente irá passar pelo procedimento (normalmente canal). 
VANTAGENS: 
· Retração e proteção de tecidos moles;
· Melhor visibilidade do campo operatório;
· Barreira física aos fluidos bucais;
· Reduz o risco de infecção;
· Proteção para o paciente e profissional;
· Condições adequadas para a inserção e condensação dos materiais restauradores. 
MATERIAIS E INSTRUMENTAIS QUE UTILIZAMOS NO IA: 
Lençol de borracha; Porta-dique de borracha; Grampos; Pinça porta-grampos; Perfurador de lençol e borracha; Sugadores de saliva; Espelho clínico; Sonda exploradora; Pinça clínica; Espátula de inserção nº 1; Fio dental; Lubrificante. 
LENÇOL OU DIQUE DE BORRACHA 
Tem a função de isolar os dentes na cavidade bucal. O dique de borracha é feito de látex, e possui diversas espessuras, desde 0,15 até 0,35mm. Possui diversas cores. Quando o dique de borracha for pré-cortado, deverá ter forma quadrada (15x15cm, 14x14cm, 13x13cm). Existem diques de borracha em formato de rolo. 
ARCO PORTA-DIQUE DE BORRACHA 
Possui a finalidade de manter a borracha em posição e ampliar a visão do campo operatório. 
Arco Young é o aberto (formato de U - metálico tem vantagem sobre o de plástico), parte fechada fica voltada para o queixo e a parte aberta fica voltada para o nariz. O fechado é mais usado em endodontia onde só isola um dente, só faz um furo no lençol, é o arco de Ostby. Os de baixo não são mais utilizados. Na segunda foto é o arco de Ostby, fechado.
GRAMPOS 
Tem a finalidade de manter e reter o lençol de borracha ao nível do colo dentário, além de afastar os tecidos moles adjacentes.
COMPONENTES DO GRAMPO: 
Cada grampo é designado para uma função/situação diferente. É através do orifício que iremos conseguir abrir o grampo para posicionar no dente e depois se fecha para se manter aderido ao dente, travando o lençol. 
CLASSIFICAÇÃO DOS GRAMPOS: 
Cada número corresponde a um dente, já que cada dente possui um formato próprio para o grampo. Caso um grampo seja aplicado em um dente incorreto, o isolamento será afetado e poderá causar um grande dano gengival ao paciente. Grampos do tipo Ivory são usados em momentos mais específicos, como 00 por exemplo, usado em dente que não estão completamente erupcionados, usados na maior parte na odontopediatria.
GRAMPOS ESPECIAIS: não são grampos recomendados para utilizarcom frequência, somente em situações especiais – molares com pouca retenção, ou seja, molares parcialmente erupcionados ou eventualmente com alguma situação que precise empurra a gengiva que esta na margem do local que irá ser restaurado. São grampos invasivos, pois empurram a gengiva. 
MODIFICAÇÕES DO GRAMPO 212: trata-se de equipamentos que são utilizados eventualmente quando precisa-se fazer alguma alteração no grampo. O 212 é especial, precisa as vezes fazer uma restauração em um dente anterior e as vezes o grampo fica escorregando ou então precisa fazer um procedimento na área cervical do dente. A parte do grampo que é a “garra” por vezes, ao esquecer, pode modificar a sua posição. Aquece a ponta do grampo com a lamparina para deixar o grampo mais maleável de forma que possa mexer em seu formato – não é regra, e sim exceção.
PINÇA PORTA-GRAMPO
FUNÇÃO: preensão do grampo, abrir e acomodando-o ao colo dentário. A ponta ativa é o local que irá encaixar nos dois orifícios do grampo. 
PERFURADOR DE BORRACHA
Existem dois tipos: jon e ainsworth. O Jon não utilizamos mais, já o ainsworth usamos mais. Nele existe uma plataforma que gira e tem diferentes diâmetros de furo. 
COMPOSIÇÃO: 
O menor furo é utilizado para incisivos inferiores/ o segundo menor é para incisivos superiores, seja eles centrais ou laterais/ já o furo intermediário é utilizado para caninos e pré-molares/ o penúltimo furo é indicado para molares e o ultimo furo não é para associar a uso no dente, utiliza-se para quando se precisa passa a borracha por cima do furo.
LUBRIFICAÇÃO DA BORRACHA 
Facilita a passagem do lençol pelos contatos proximais, além de facilitar a invaginação da borracha no sulco gengival. 
Os pontos são para indicar os quadrantes da boca. A lubrificação é para fazer com que a borracha passe de forma mais leve para passar pelos dentes. 
TECNICAS DE ISOLAMENTO ABSOLUTO 
· TECNICA I: Grampo, borracha e arco; 
· TECNICA II: Técnica de Ingraham; 
· TECNICA III: Borracha e arco, grampo; 
· TECNICA IV: Conjunto. 
TECNICA I 
Coloca-se o grampo, depois a borracha e o arco. Deve-se amarrar o grampo com o fio dental para evitar que solte e o paciente possa engolir. 
TECNICA II (Técnica de Ingraham)
TECNICA III
TECNICA IV
REMOÇÃO DO IA
Comece utilizando a pinça Palmer para retirar o grampo fixado ao dente. Em seguida, solte o lençol do arco metálico Young.
Com uma tesoura pequena, corte as proximais do lençol, rente à vestibular, sempre com muito cuidado. Após aberta toda a parte de cima, remova a borracha pela parte de baixo, puxando com calma até que se desloque totalmente.
ISOLAMENTO RELATIVO 
Procedimento que controla a umidade causada pelo fluxo salivar, empregando-se recursos mecânicos de absorção e sucção. Visa principalmente isolar a saliva, geralmente é utilizado na aplicação de flúor.
RECURSOS PARA ABSORÇÃO DE LÍQUIDOS
Gaze, Dry tips, Rolo de algodão e papel absorvente.
RECURSOS PARA SUCÇÃO DE LIQUIDOS 
Próximo à abertura dos ductos salivares das glândulas. 
TECNICA PARA O ISOLAMENTO RELATIVO 
Arco superior. 
AULA 03
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
Cavidade refere-se ao que produzido após um determinado tipo de intervenção, podem ser patológicas ou terapêuticas. 
CAVIDADE PATOLOGICA: trata-se de uma cavidade produzida pela progressão da lesão de carie. Apresenta-se por uma área produzida pela progressão da doença, desmineralização, perda de estrutura no dente etc. 
CAVIDADE TERAPÊUTICA: trata-se do que é feito para remover o tecido patológico e preparar uma área para receber uma restauração. Apresenta-se como uma cavidade com forma geométrica e dimensões bem definidas, resultante de um processo cirúrgico que tem por objetivo remover o tecido cariado – um preparo cavitário. 
SUBCLASSIFICAÇÃO (CAVIDADES DE ACORDO COM O NÚMERO DE FACES EM QUE OCORRE) 
Simples: ocorre em uma face só. Exemplo: somente na oclusa;
Composta: ocorre me duas faces. Exemplo: oclusal e vestibular;
Complexa: ocorre em mais de três faces. Exemplo: mesial, oclusal e distal / oclusal, distal, medial e palatina. 
SUBCLASSIFICAÇÃO (CAVIDADES DE ACORDO COM AS FACES ENVOLVIDAS)
· Cavidade oclusal (O) – imagem 01;
· Cavidade mésio-oclusal (MO) – imagem 02;
· Cavidade disto-oclusal (DO) – imagem 03;
· Cavidade mésil-ocluso-distal (MOD) – imagem 04. 
CLASSIFICAÇÃO ARTIFICIAL DE BLACK
Classificação de acordo com os locais de ocorrência de cárie
Classe I; Classe II; Classe III; Classe IV e Classe V.
CLASSE I 
Ocorre em regiões de má coalescência do esmalte – cicatrículas e fissuras. Não está associado ao dente em si, mas sim a área de má coalescência – oposto a uma área lisa – exemplos de área de má coalescência: sulcos e fissura. 
PODE OCORRER EM DENTES POSTERIORES SEGUINTES, COMO: 
· Área de oclusal de pré-molares e molares; 
· 2/3 oclusais da face vestibular dos molares inferiores, ou seja, o sulco que sai da oclusal para a superfície vestibular; 
· 2/3 oclusais da face palatina dos molares superiores, ou seja, o sulco que separa a cúspide mésio-palatina da distopalatina;
· Área palatina dos incisivos e caninos superiores. 
Nessas áreas há terços que fazem alusão a regiões do dente (região oclusal, media e cervical): Terço oclusal (parte de cima), abaixo dela o terço médio (não possui fóssulas), e abaixo do médio, o cervical (não possui fóssulas). 
CLASSE II
Ocorre em faces proximais de molares e pré-molares. Só acometem os dentes posteriores. 
QUIZ: Se houver uma cavidade MO, essa irá ser chamada de classe I ou classe II? 
R: Classe II, uma vez que houve envolvimento proximal, essa torna-se classe II. Se houver envolvimento na face mesial também é classe II, se houver somente na face distal é classe II, se houver somente na oclusal na área de má coalescência é classe I.
 
CLASSE III
Ocorre somente em dentes anteriores, de canino a canino. Se localiza na face proximal, sendo assim, envolve a face mesial ou distal e não destrói o ângulo incisal. Se envolver as duas faces (mesial e distal) serão duas classes III. 
CLASSE IV
Ocorre quando envolve o ângulo incisal (normalmente quando se “solta/quebra” o dente na região do ângulo). Também só ocorre em dentes anteriores. 
CLASSE V
Ocorre no terço cervical (próximo a gengiva) de qualquer dente, tanto em dente anterior quanto posterior. Pode se apresentar como uma lesão que esta progredindo para face lingual ou palatina. 
OBS: não é considerada classe I pois não esta na área de coalescência, uma vez que a região da classe V é lisa. 
EXEMPLO CASO
Paciente com lesão cariosa na unidade 11, com lesões nas superfícies mesial na face vestibular e ângulo incisal da face distal. Neste caso seria feito uma restauração classe III na face mesial e classe IV na face distal. Se houvesse contato da oclusal com a proximal seria feito uma classe II. 
AULA 04
PRINCIPIOS GERAIS DE PREPARO CAVITÁRIO 
Black idealizou uma sequencia logica de procedimentos para realizar de preparos cavitários, para o paciente receber uma restauração de amálgama (pois na época só existia restaurações de amálgama). 
SEQUÊNCIAS DE PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE PREPAROS CAVITÁRIOS 
1. Abertura; 
2. Forma de contorno; 
3. Remoção da dentina cariada remanescente; 
4. Forma de resistência; 
5. Forma de retenção; 
6. Forma de conveniência; 
7. Acabamento da cavidade; 
8. Limpeza da cavidade.
Pressupõe-se que esses procedimentos sejam realizados antes de se inserir o material restaurador, seja resina ou amalgama. 
OBS: Apesar de ser uma sequencia em alguns casos os procedimentos ocorrem concomitantemente (ao mesmo tempo), ex: profissional realiza a abertura, estabelece o contorno da cavidade, e a depender do instrumento remove a dentina cariada ao mesmo tempo. 
SEQUENCIA TECNICA 
INSTRUMENTAIS CLINICOS
· Espelho; 
· Pinça clinica; 
· Explorador; 
· Colher de dentina; 
· Isolamento absoluto. 
INSTRUMENTAIS OPERATÓRIOS
· Caneta de baixa-rotação (não se utiliza alta rotação em manequins);
· Brocas #329, 330 ou 245; 
· Enxada monoangulada; 
· Cortantes de black. 
EXEMPLO CASO (TODO PROCEDIMENTO REALIZADONO MANEQUIN)
Em dente com lesão cariosa, na região que será uma cavidade classe I (cavidade patológica, que após isso será terapêutica): 
1. Primeira coisa a se fazer é o diagnostico, identificando a classe a cavidade que será preparada; 
2. Delimitação do preparo, respeitando as cúspide, nem para a crista marginal (porque normalmente quando há lesão cariosa nessa região não atinge a cúspide e a crista permanece integra) – deve ser feita uma mínima intervenção na delimitação, ou seja, uma abordagem conservadora; 
3. O isolamento absoluto deve ser realizado antes do preparo cavitario. Motivos: biossegurança (para que esse preparo seja feito em um ambiente que esteja o minimamente contaminado); 
4. Penetração da broca. A broca que irá penetrar possui um determinado formato, mas a broca que será utilizada para restauração de amalgama terá formato cilíndrico. OBS: a remoção do tecido cariado na dentina será feito com cureta e não com alta rotação. 
A alta rotação (no manequim baixa) terá como objetivo começar fazer a remoção, mas respeitando a área de contorno. 
5. É feito uma canaleta mésio-distal ao longo do sulco central, respeitando a área de contorno e o nível de profundidade. Para saber qual será o nível de profundidade é imprescindível a solicitação do exame radiográfico. 
OBS: a turbina não é utilizada em tecido mole, pois o instrumento manual consegue remover o tecido mole. A turbina por vezes é utilizada quando se tem o esmalte integro e uma lesão de carie na dentina (normalmente em carie oculta), ou seja, quando o esmalte está duro, então se abre o esmalte com turbina e vai na dentina com o instrumento manual (não se utiliza a turbina pois há um risco grande de atingir a polpa). 
6. Extensão conservadora vestibular e lingual, ou seja, não desrespeitar a delimitação. 
7. Determinação de paredes paralelas ou ligeiramente divergentes. Deve haver um cuidado com a inclinação da broca, pois a broca que esta sendo utilizada é cilíndrica, logo pode haver uma remoção de tecido sadio sem necessidade, se houver muita inclinação. 
OBS: esta sendo feita a remoção do tecido cariado, contudo, também já esta sendo construída paredes de fundo, a media que vai sendo removido o tecido cariado, e as paredes vai se relacionando através dos ângulos. 
Para o amalgama deve haver um formato especifico, porque ele depende desse formato para ficar retido, já a resina ficará a retida no dente através da utilização do sistema adesivo, logo não uma obrigação tão rigorosa em relação ao formato.
8. Acabamento inicial. 
9. Acabamento final com enxada monoangulada – instrumento cortante, utilizado para raspagem (não se utiliza a turbina para realizar o acabamento, pois pode comprometer tecido sadio). 
Após isso, passa a sonda exploradora a cavidade, e confere s e a mesma esta lisa e adequada para se receber um material restaurador. 
10. Aspecto final da cavidade.
Há a limpeza com um liquido adequado. 
Em dente com lesão cariosa, na região que será uma cavidade classe II: 
Neste caso, temos dois tipos de cavidades classe II: Composta, pois envolve somente duas faces (cavidade MO) e Complexa, pois envolve três faces (cavidade MOD), respectivamente.
Cavidades classe II localizam-se nas superfícies proximais de pré-molares e molares (não ocorre em dentes anteriores, somente posteriores). Na imagem, o paciente perdeu parte da parede mesial ou distal, deixando um degrau no meio, sendo uma região muito desafiadora. 
Diferentemente da face oclusal, onde temos ótima visualização, a face proximal apresenta algumas barreiras para a realização do procedimento, como: unidade dentaria muito próxima da outra, área gengival próxima da cavidade (que pode haver sangramento, se a turbina se chocar com ela), ou seja, o dente vizinho precisa ser preservado.
LOGO PARA REALIZARMOS UM PREPARO CAVITÁRIO EM CAVIDADE CLASSE II É PRECISO: 
· Afastamento dental; 
· Proteção da papila gengival; 
· Proteção do dique de borracha; 
· Auxilio na localização da extensão gengival. 
1. Primeiramente há uma proteção do dente vizinho com tira de aço e cunha de madeira. 
2. É feito um preparo cavitário classe II para amálgama. A canaleta de orientação deve permanecer no sentido gengival e ao mesmo tempo realizar movimentos pendulares no sentido vestíbulo-lingual. 
O movimento deve ser feito como um pendulo (se um lado para o outro), respeitando o fato de que na unidade a base é mais larga e parte coronária é mais estreita, por si só haverá uma retenção, uma vez que quando haver a aplicação da amalgama, que é um material plástico que tomará uma forma mais endurecida.
A medida que for sendo removido tecido cariado, se a restauração for feita com amalgama a crista não será mantida, uma vez que o esmalte é muito fino e não possui relação boa com amalgama (o esmalte se quebra). Logo o esmalte se partiu e a restauração virou classe II. Se for em resina consegue manter. 
A FORMA DE CONTORNO DE CAIXA PROXIMAL
Deverá apresentar uma convergência das paredes vestibular e lingual para oclusal, ou seja, a base deve ser mais larga que a parte oclusal. Essa convergência permite que o material seja aderido e retido no local. 
Chegando ao final do preparo e ainda ficou resto de esmalte, cavidade irregular, então vai com o cortante black nas margens e ajusta. 
OBS: não utilizamos a alta rotação para ajuste nem remover o tecido cariado, utilizamos a cureta, no máximo alta rotação. 
UTILIZAÇÃO DO INSTRUMENTAL
O preparo precisa ter uma configuração geométrica, envolvendo a profundidade, respeitando a polpa, tecido gengival e os limites dos dentes. 
AULA 05
PRINCIPIOS GERAIS 
São passos norteadores para o processo de preparo cavitário, que apesar de serem distintos entre um e outro, ocorrem concomitantemente. 
1. FORMA DE CONTORNO 
Define a área de superfície do dente a ser incluída no preparo da cavidade. A linha que delimita o contorno respeita algumas regiões do dente, como por exemplo: as cúspides, crista marginal, nesse caso. Por isso que hoje a forma de contorno deve conservadoras, deve-se se evitar ir a regiões onde não há necessidade – “extensão para prevenção” (Na época de Black) para “prevenção da extensão” (hoje em dia). Antes de terminar a forma de contorno deve se observar os locais dos pontos de contato. 
OBS: a resina cola no dente, ou seja, reforça a estrutura dental, já o amalgama restaura, fecha uma cavidade mas não cola nas paredes, mas da a retenção a restauração de amalgama é a inclinação de algumas paredes. 
2. FORMA DE RESISTENCIA 
Características dadas à cavidade, a fim de que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir as forças mastigatórias. 
PRINCIPIOS (Black planejou esses princípios pensando no amalgama): 
· Parede circundante paralelas entre si e perpendiculares à parede pulpar; 
· Paredes pulpar e gengival planas, paralelas entre si e perpendiculares ao eixo longitudinal do dente; 
· Paredes vestibular e lingual da caixa proximal convergentes para oclusal; 
· Aplainamento da parede gengival. 
Sempre que se fala de restauração com amalgama, as paredes internas devem ser lisas e planas, porque é melhor a adaptação do material na cavidade. Nunca irregulares. 
Para uma restauração de resina não utilizamos brocas cilíndricas como em amalgama, e sim esféricas, a parte interna do dente para resina fica com alguns ângulos (meio arredondados). 
OBS: cavidades mais rasas que profundada necessitam de retenções adicionais, como a inclinação de parede, isso para reter o amalgama no dente – para amalgama, porque na resina utilizamos o sistema adesivo para deixar o material retido no dente.
3. FORMA DE CONVINIÊNCIA 
Para facilitar a realização do preparo. 
Tipos: 
· Isolamento absoluto do campo operatório; 
· Separação de dentes; 
· Acesso à caixa proximal por meio da caixa oclusal ou vestibular, para remoção do tecido cariado;
· Parede axial convexa (classe V). 
REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA 
Procedimento para remover toda a dentina cariada que permanecer após as fases previas do preparo cavitario. 
Imaginando que há carie nadentina mas o esmalte esta fechado, havendo somente um orifício pequeno, o que fazer? 
· Abre a cavidade com a alta rotação, removendo o esmalte; 
· Chegando na dentina, utiliza-se a cureta (instrumento manual), para remover o tecido cariado. 
Imaginando a carie na dentina exposta, o que fazer? 
· Remove o tecido cariado com a cureta. Não utiliza-se a alta rotação, se a cureta não for o suficiente, utiliza-se baixa rotação, mas alta nunca! Evitando acidentes, como exposição da polpa desnecessária. 
5 LIMPEZA DA CAVIDADE
Remoção de partículas remanescentes do preparo cavitario, como por exemplo a lama dentinária (SL). Utilizamos principalmente solução de hidróxido de cálcio para limpar a cavidade, uma vez que outros produtos podem causar uma injuria pulpar. 
O hidróxido de cálcio (Ph 12,5 a 13 – extremamente alcalino, e precisa ser para ser antibactericida) possui poder de limpeza, profundidade do preparo, biocompatibilidade com materiais restauradotes, pode utilizar em dente polpado ou despolpado. 
OBS: face mesial e distal integras é cavidade classe I. 
A cavidade anterior basicamente só se remove o esmalte, é mais acessível do que em dente posterior. 
AULA 06 
PREPARO E RESTAURAÇÕES DE RESINA COMPOSTA CLASSE III, IV E V
Um preparo para um dente anterior segue alguns princípios diferentes, porque a opção restauradora para unidades anteriores se resume em 99% dos casos em resina e alguns casos ionômero de vidro. 
· As perdas de estrutura dental anterior pode ocorrer por lesão cariosa, como nesse caso, onde a unidade 11 (esquerda) apresenta uma cavidade classe IV, pois já tomou um pouco da borda incisal e a unidade 21 (direita) classe III, pois acometeu a área de contato entre os dentes (imagem 01);
· Também pode ocorrer perda de estrutura por traumatismo, como nesse caso que houve uma fratura, configurando uma cavidade classe IV, porque envolveu o ângulo incisal (imagem 02); 
CONSIDERAÇÕES EM LESÕES CLASSE III: 
· Se a lesão avançou para dentina, se avançou pode comprometer a estética do dente; 
· Envolvimento ou não da face vestibular. Essas duas considerações são importantes pois são elas que vão levar a decisão se vai haver ou não a terceira consideração; 
· Confecção ou não do bisel. Bisel é uma etapa da restauração que estar atrelada a uma perspectiva de uma restauração natural, feito para amenizar a sensação da diferença entre oque é dente e o que é restauração. 
FORMA DE COVENIENCIA 
Característica que objetiva facilitar o acesso e a conformação da cavidade. A principal forma de conveniência quando falamos em preparo com resina é o isolamento do campo operatório, porque a resina é um material que sofre muito com aspectos relacionado a umidade, logo o isolamento na maioria desses casos é obrigatório. 
Por vezes é preciso ter uma abordagem conservadora, para evitar o desgaste desnecessário do esmalte sadio, uma vez que há a possibilidade de acessar a região cariada pela face palatina, ou por dentro da cavidade, conservando o esmalte sadio por uma zona de acesso conservadora. 
Já no caso da classe IV, é mais desafiadora para a restauração, e a depender da escolha da resina a coloração vai fugir muito do natural, vai ficar acinzentada. 
SELEÇÃO DE MATERIAL E INSTRUMENTAL 
CUNHA: utilizada entre um dente e outro para separar, além de ser utilizada no momento da restauração, com a função de estabilizar a matriz ou a tira de poliéster. A cunha possui diâmetros diferentes para se adaptar bem anatomicamente a região a ser restaurada. 
MATRIZ METALICA: utilizamos principalmente em dentes anteriores em preparo em superfícies proximais, com o objetivo de proteger o dente vizinho de um possível acidente. 
BROCAS: uma broca esférica, o tamanho da broca tem que ser compatível com o tamanho da cavidade, se a cavidade é pequena a broca deve ter diâmetro menor, se a cavidade for maior a broca deve ser diâmetro maior. E brocas alongadas que são utilizadas para se fazer o bisel (desgaste feito sempre na face vestibular, com o intuito de oferecer uma transição entre a dentina e o dente, par que fique mais natural). 
BROCAS PARA REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO: possui tamanhos variados (de acordo ao tamanho da cavidade), com o mesmo formato: esférico, por isso que após a remoção do tecido cariado os ângulos internos ficam arredondados. 
LOCALIZAÇÃO DA LESÃO (FORMA DE CONTORNO)
1. Lesão somente na palatina (acesso pela palatina); 
2. Lesão somente na próxima (a mais difícil, quase uma carie oculta, em alguns casos é preciso de uma borracha para separar os dentes e conseguir acesso) – por vezes pode se expandir para palatina; 
3. Lesão somente na vestibular (acesso facilitado, contudo, restauração complicada); 
4. Lesão que começou na proximal e avançou para palatina e vestibular, ganhando muita extensão. 
PREPARO CAVITÁRIO CLASSE III 
FORMA DE CONTORNO: (aspectos que devem ser cuidados para se realizar o preparo): forma, tamanho da lesão, oclusão, necessidade estética, preservação do ângulo incisal e manutenção da área de contorno. 
BISEL 
· Lado cortante: possui bisel; 
· Lado não cortante: não possui bisel.
· Uma broca com bisel é utilizada para realizar um desgaste restrito na região que esta entre a cavidade classe III e o dente, com extensão mínima (cerca 0,2 a mm.) para que a restauração tenha um aspecto natural, na transição do que é dente e o que é restauração.
· Ocorre apenas na superfície vestibular; 
· 0,2 a 2mm; 
· Broca com angulação inclinada (45C) com laminas, por conta do formato; 
· Broca diamantada: 1111 ou 2135F 
· Pode ser utilizado pontas como CVD para se fazer o bisel, mas se utiliza mais a broca diamantada. 
PREPARO CAVITÁRIO CLASSE IV
FORMA DE CONTORNO: varia de acordo com extensão da carie, há o envolvimento do ângulo incisal. 
Para acabamento é necessário: recortador de margem, ponta diamantada em forma de chama, remoção dos primas de esmaltes sem suporte, primas mais reativos ao condicionamento acido, aumento da área de superfície. Também se faz o bisel. 
PREPARO CAVITARIO CLASSE V
Se localiza na cervical, seja vestibular, seja palatina. É mais difícil trabalhar com a broca 1111, por isso se for necessário se fazer o bisel pode utilizar uma broca esférica (1012, 1013, 1015 – quanto maior a numeração, maior o numero da broca).
OBS: bisel só é feito em esmalte, se o paciente perdeu o esmalte na lesão, não tem porque se fazer o bisel. 
SUBSTITUIÇÃO DE RESTAURAÇÕES INSASTIFASTORIAS 
· Quando trocamos uma restauração antiga é necessário adequar o preparo, ex: se a restauração não tem o bisel, é necessário fazer;
· Para se remover uma restauração antiga, utilizamos sempre uma broca diamantada com o tamanho de acordo ao tamanho da lesão; 
· Remoção de resina ou qualquer material restaurador insatisfatório é sempre feito com broca diamantada de alta rotação (em esmalte); 
· Faz-se o bisel com a broca 1111 ou 2135; 
· Após o bisel inica-se a técnica restauradora. 
SELEÇÃO DO MATERIAL RESTAURADOR 
· Resina hibrida universal (translucida – serve tanto para esmalte, quanto para dentina);
· Resina microparticulada; 
· Resina nanoparticulada; 
· Inserção adequada de materiais: espátulas do kit milenuin; 
· Acabamento e polimento.
AULA 07 
AMALGMA DENTÁRIO 
O amalgama dental é um material restaurador metálico composto por uma mistura de uma liga prata-estanho-cobre, zinco e mercúrio que é utilizado mais para homogeneizar os outros materiais, criando uma massa plástica que será inserida dentro de uma cavidade, que sofrera um processo de cristalização (endurecimento). 
PREVENÇÃO DA EXTENSÃO (regras para se utilizar amalgama)
· Prevenir o desgaste excessivo de estrutura dental; 
· Regras mais flexíveis; 
· Princípios adaptados aos matérias e situações clinicas diferentes. 
VANTAGENS 
· Biocompatibilidade (não é toxico, não causa nenhum tipo de irritação); 
· Longevidade; 
· Fácil manipulação – técnicas menos sensíveis – não requer aparelhos adicionais; 
· Baixo custo – contexto social;
· “Auto selante” – garanti um baixo nível de infiltração;
· Resistencia mecânica – material que não vai se quebrar facilmente;· A restauração com amalgama é feita de maneira mais simplificada do que a feita com resina. 
OBS: a restauração com amalgama não é feita em área que comprometa a estética, neste caso, utiliza-se resina. A amalgama é utilizado mais em dentes posteriores por questões estéticas. 
DESVANTAGENS
· Má estética; 
· Resistencia mecânica (primeiras horas); 
· Falta de adesão a estruturas dentarias; 
· Toxicidade do mercúrio ( para dentista e auxiliar); 
· O amalgama requer um preparo cavitário bem feito. 
LIGAS: 
· Convencionais: tem até 6% de cobre em sua composição;
· Ricas em cobre: tem de 6% ate 30% de cobre em sua composição. Essa característica convém maior resistência a fraturas. 
COMPOSIÇÃO DA LIGA
· Prata: garante a qualidade da liga; 
· Estanho: em concentrações maiores 26,8% trona a restauração mais frágil, que pode se quebrar (mas precisa estar na liga). 
· Cobre: diminui solubilidade da liga, endurecendo e aumentando a resistência da liga de prata-estanho; 
· Zinco: 1% - desoxidante a falta de ZN produz ligas frágeis e menos plásticas durante condensação e escultura – auxilia na característica auto selante da amalgama.
Oque encarece a liga é a prata. 
INDICAÇÕES 
Classe I, classe II, classe V, núcleo de preenchimento, obturações retrogradas. 
CONTRA-INDICAÇÕES 
Estética, cúspides enfraquecidas, cavidades com translucidez, alergias, em dentes anteriores não é recomendado e até alguns dentes posteriores como PM não se utiliza muito, pois pode comprometer a estética. 
AMALGAMADOR: material de preparo do amalgama. O amalgama é triturado no tempo correto. A consistência da mistura é de uma massa plástica lisa e não granulosa (massa do meio). 
TECNICA RESTAURADORA 
INSTRUMENTAIS UTILIZADOS: 
· Porta amalgama: retira o amalgama do pote e aplica na unidade dentaria; 
· Condensadores; 
· Esculpidores; 
· Brunidores: esta relacionado a adaptação das margens da restauração, deixando a superfície mais lisa; 
· Acabamento e polimento: feita 24 horas após o inicio. 
OBS: a restauração de amalgama não termina no mesmo dia. 
1. Inserção do amalgama seguida da condensação: preencher a cavidade e compactar o material (adaptar o material na parte interna da cavidade) – O diâmetro dos condensadores que utilizamos vai mudando conforme o processo, na parte mais interna da cavidade (numero 01), parte media (numero 02), parte superior (numero 03); 
A condensação sempre é feita em excesso, porque vamos raspando excesso de amalgama. 
2. Brunidura pré escultura: raspa excesso de amalgama e dar um pouco de formato; 
3. Escultura: começa a depender do endurecimento do material, porque se estiver muito mole não consegue dar a anatomia do dente; 
4. Tempo final: anatomia do dente; 
5. Brunidor: proporciona superfície mais lisa e facilita o polimento; 
6. Ajuste oclusal: pedir para o paciente fazer alguns movimentos mandibulares para avaliar se os contatos oclusais estão adequados. Se não estiver faz o acabamento com a baixa rotação, não utiliza-se instrumentais porque o material já cristalizou.
7. Acabamento e polimento das restaurações de amalgama: no dia seguinte (tempo de cristalização da amalgama). Utilizamos brocas multilaminadas em baixa rotação com algum lubrificante (para diminuir atrito e calor) e discos ou tiras de lixa para amalgama. 
Utilizamos também as borrachas marrom, verde e azul (nessa sequencia decrescente de granulação); Disco de feltro (adquirir brilho); Pasta de polimento. 
ACABAMENTO 
Finalidades: refinar escultura; proporcionar lisura inicial e corrigir oclusão.

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