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Resumo de Prótese Parcial Fixa I - FORP-USP

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Prótese Parcial Fixa
Aula 01 – INTRODUÇÃO A PRÓTESE PARCIAL FIXA 01/08
Prof. Takami Hirono Hotta 
2 provas teóricas 
1 prova prática indeterminada 
A prótese parcial fixa é a restauração parcial ou total da coroa de um dente quando se denomina prótese parcial fixa unitária (quando há ausência de algum dente) ou a substituição de um ou mais dentes perdidos, quando se denomina prótese parcial fixa múltipla.(quando precisa dos dentes adjacentes para ancorar ).
Classificação das próteses :
TIPO – 
Total unitária ou múltipla ou 
Parcial inlay – só um lado, onlay- todos os lados ,todas as cúspides, facetas laminadas ou 4/5 –mantem a face vestibular e recobre as demais 4 faces com material protético 
MATERIAL ou INFRA-ESTRUTURA
Metálica – Inteira metálica 
Metal-free - Sem uso do metal 
Metaloplástica – Metal e resina prensada 
Metalocerâmica – metal e cerâmica/porcelana 
Elementos biológicos 
Dentes suportes ou pilares > Sustentam a fixa ,são eles que são desgastados ,áreas de inserção periodontal destes dentes deve ser maior ou igual a dos dentes substituídos para aguentar a prótese.
Espaço protético > Espaço edêntulo que será reabilitado por um ou mais pônticos 
Elementos mecânicos :
Retentor : Cimentado ao dente pilar
Pôntico : Suspenso, que substitui o dente ausente 
Conector : responsável pela união do retentor ao pontico, pode ser rígido ou semi-rígido 
Obs – Também podes ter :
-retentor-retentor (quando não tem espaço entre os dois ou quando precisamos que a fixa seja unida) 
-pôntico-pôntico 
Ultra-conservadora – vantagem: sistema de dupla fixação da prótese 
Fixa adesiva – Tira a convexividade do esmalte e usa a cimentação / contraindicado para pacientes com bruxismo ou apertamento 
Exame clinico ,anamnese ,profilaxia ,moldagem preliminar (para modelo de estudo – modelo de estudo é em Centrica pq vc consegue avaliar todos os contatos ), confecção do Jig de Lúcia (registro de RC), registro de mordida em cera ,montagem dos modelos de estudo ,enceramento de diagnostico (enceramento de quaisquer dentes que seja necessário para dar uma adequada oclusão), duplicação do enceramento com alginato e gesso tipo 4 e moldeiras parciais (para pensar em um provisório lá na frente ) e uma das formas é a confecção de matriz a vácuo (por isso precisa da placa de acetato) insere resina da cor do dente dentro da matriz e leva na boca resultando em um provisório perfeito .OUTRA FORMA : confecção de matriz na boca com cera, com a silicone de condensação molda , recorta com o lecron as áreas retentivas ,manipula a resina ,insere na matriz de silicone e insere na boca do paciente ,checamos ,cortamos os excessos e maxicut polimos e desgastamos para realizar o reembasamento, acabamento e polimento , adaptada na boca do paciente para não ter infiltração e não traumatizar . 
Aproveitamos ai e realizamos o casquete com resina (cone na cervical), criamos um espaço interno e realizamos o reembasamento com resina duraley , moldagem dos casquetes e vazamento dos casquetes .Moldagem total para articular em MIH porque agora é moldagem de trabalho e não estudo, provamos as estruturas , radiografamos , união das soldas , peças soldadas fazemos a prova e registro de mordida ,moldagem de transferência ,vazamos os modelos , montagem dos articuladores (para colocação da parte estética seguindo a conformação da arcada e contatos oclusais ).
Aula 02 – Princípios biomecânicos dos preparos com finalidade protética 08/08/2019
Prof Rossana 
Preparos com finalidade protética 
Definição :São preparos com características próprias, realizados em elementos dentais que receberão uma restauração protética posterior é um preparo mais invasivo, para que receba a prótese e devolva função e estética ao paciente. 
Fundamentos : Proteção do complexo dentina-polpa ,saúde periodontal ,proteção aos remanescentes , oclusão apropriada, estética e longevidade. Para que não evolua a nenhum problema endodôntico ou periodontal. 
REABILITAÇÃO ORAL envolvem princípios mecânicos (para segurar a restauração em posição) ,biológicos (trabalhamos com polpa viva) e estéticos (bom resultado visual, coloração, forma e tamanho ).
Mecânicos : Retenção(a restauração precisa parar no local que foi cimentado) e resistência (não fraturar ,ter estabilidade)
Retenção : Depende basicamente do contexto existente entre as superfícies internas das restaurações e as externas do dente preparado :retenção friccional. Características que impeçam o deslocamento da restauração quando submetida a forças de tração, no sentido de longo eixo do dente.
Resistencia :A forma de resistência previne o deslocamento da restauração quando submetida à forças obliquas que podem provocar a rotação da restauração 
RETENÇÃO (impedir o deslocamento no sentido do longo eixo) + RESISTÊNCIA = ESTABILIDADE 
PREPARO DENTAL : Deve ser bem feito e seguir todos os princípios .O sucesso do tratamento depende desse passo.
Forma do preparo : 
Paredes paralelas: alta resistência friccional, será difícil de assentar a restauração protética 
Ou seja, a parede precisa ter uma inclinação de 3 graus na mesial e na distal , ou seja uma inclinação de no max 6 graus .(importante saber o diâmetro da ponta diamantada para colocar ela exatamente na parede do preparo)
A conicidade é inversamente proporcional à retenção. Quanto mais cônico, menor é a retenção. E só vamos conseguir a retenção ideal seguindo os 6 graus de inclinação.
Dente com coroa clinica curta (pre inferior ex) ,a inclinação excessiva provocará arco de deslocamento(menor estabilidade e resistência a forças laterais) e precisa ser muito bem preparados para que isso não ocorra .
Coroa longa :as paredes do preparo exercem efetiva resistência ao deslocamento 
Coroa curta: não há paredes que oferecem resistência ao deslocamento 
Ponto de fulcro : ponto de apoio para formação de uma alavanca 
 
Inclinação correta:
-Oposição ao deslocamento 
-Preservação de estrutura dental
-Sucesso da restauração 
Estabilidade depende de :
-Grau de inclinação ou conicidade 
· 6 graus é o ideal para dar a instabilidade adequada 
-Área total de superfície
· Volume do dente: (maior retenção no molar do que nos incisivos)
Molar> Pré > Canino > IS >II
· Extensão da cobertura:
Inlay, Onlay(parciais) ou Total (total maior retenção e estabilidade que a onlay e a inlay pois usamos todas as faces dos dentes) 
Total tem maior estabilidade pois envolve todas as superfícies.
-Adição de formas auxiliares de retenção: Aumentam a retenção, melhoram a resistência, aumentam a área circunferencial, limita movimentos e limita planos de inserção e remoção.
· SULCOS
· CAIXAS 
· PINOS 
 
-Área do cimento sob ação de cisalhamento : Película de cimento está sujeita a pressões diversas que dependem da direção da força incidente . (Todos os cimentos que temos são altamente resistente a compressão ,porem nem tanto a tração então quanto mais dentro do ideal o preparo melhor será a estabilidade ). Tem força de cisalhamento (capacidade de deslizar)- ou seja cimento na parede (parede ideal, o cimento fica sob a força de cisalhamento, quando o preparo é muito inclinado, não estará somente sujeito a cisalhamento e sim tração, deixando o cimento mais instável.) IDEAL DEIXAR AS PAREDES PARALELAS 
Quando você tem uma única direção de inserção e remoção, estará sujeito a força de cisalhamento em maior área. Quando tem mais direções ,fica sujeito a mais forças implicando em menor adaptação e retenção.
 
-Textura 
· A ponta diamantada não é regular deixando o preparo mais áspero. Quando o cimento entra em contato com a superfície dental áspera há uma maior superfície de contato proporcionando maior embricamento mecânico. 
Nas áreas cervicais precisam estar lisas e muito bem preparadas, porem nas paredes axiais deve ter aspereza para promover maior embricamento mecanico.
Quando está em cima de um metal usamos broca carbide, deixando mais irregular.
FUNDIÇÃO: Bom protético CIMENTAÇÃO : Cimento de qualidade 
 
Durabilidade da restauração: 
Três fatores :
1-Redução oclusal: acompanhando a inclinação das cúspides, aumentam a resistência ,superfícies antagônicas as forças obliquas e preservação do complexo dentina-pulpar .
2-Redução axial: Possibilidade de reconstrução anatômica correta e contornos corretos: preservação do complexo dentina-polpa e do periodonto
Se for um preparo para metaloceramica- 1,5mm 
Se for cerâmica -0,5mm 
3-Reforço da estrutura
Erros comuns:
1-Conicidade excessiva (cuidado com a posição das pontas diamantadas)
2-Desgaste exagerado 
3-Desgaste insuficiente (falta de espaço)
4-Linha termino sem definição e nitidez 
5- Linha de termino incompatível com o material restaurador 
Aula 03 – Preparos para coroas totais em dentes posteriores (metálicas, metaloplasticas e metalocerâmicas) 15/08/19
Prof. Wilson
COROAS TOTAIS:
-Dentes posteriores 
-Dentes anteriores
MATERIAIS
Cerâmicas 
-Estética 
-Friável /frágil – precisa de volume para dar resistência (desgaste maior no preparo – 1,5mm)
Ligas metálicas 
-Precisa de um espaço menor no preparo(0,5mm) pois é mais resistente que a cerâmica 
Principal característica dos preparos:
-Preparo expulsivo/angulação - conicidade de 6-10 graus
Na dentística precisa convergir para oclusal, e ser alto retentivo .(caixa)
Na PPF, as paredes vão divergir para oclusal ficando expulsiva(sem retenção).
Dentes anteriores não tem a cúspide lingual enquanto os posteriores possuem. 
-Todas as paredes dos molares são preparadas para realização da coroa, na margem cervical a quantidade que será desgastado será relativa e dependente do tipo de material que será colocado (Cerâmica –no mínimo de 1mm 1,5mm pois precisa ter espaço pra cerâmica cobrir o metal embaixo e quando for metal – até 0,5mm pois não terá estética e terá um material só precisando apenas desse espaço)
Obs. Material mais espesso = maior contração, por isso precisamos ser calculistas com o preparo. O material será mais espesso se o degrau for muito grande.(desgastar o mínimo)
O especímetro serve para medir a ponta da broca diamantada – e será essa nossa referência para o controle do quanto está sendo desgastado.
-Na oclusal será desgastado quanto? Nas cúspides de balanceio (Vestibular-I e Palatina-S) em torno de 1mm e nas cúspides de trabalho em torno de 1,5mm (isso serve para qualquer tipo de restauração – metálica ou cerâmica). Podemos desgastar mais que isso dependendo da altura do dente porem se focar muito curto não terá retenção 
-Quando tem degrau cervical –cerâmica, quando não tem o degrau/ou degrau mínimo será de metal (Margem cervical tem maior espessura que as outras).
-Preparos adesivos – inclinação da broca irá determinar a qualidade da restauração, determinará se irá chegar mais ou menos perto da polpa, pois é com a broca que se dará a conicidade e angulação.
-Preparo paralelo ao longo eixo do dente em todas as faces (cuidado com o posicionamento da broca quando troca a face)
-Técnica da silhueta (vamos começar pela margem cervical e depois conificar o preparo, pois a parte cervical é mais estreita devendo assim ser preservada) as margens proximais não devem estar no mesmo nível que a vestibular e lingual. Com a broca 2136 em 45 graus.
VESTIBULAR- Faz a cervical (degrau), e no longo eixo do dente realizamos um sulco de orientação e em duas inclinações realizamos o desgaste. Primeira inclinação até encontrar o chanfrado cervical e segunda inclinação acompanha a inclinação do dente .Dividimos a face V ao meio e realizamos um lado de cada vez para que não ocorra desgastes excessivos.
MESIAL – faz a cervial (degrau) e o terço médio 3113 no longo eixo do dente tendo sempre a medida da ponta da broca com o especimetro para ter noção do quanto teremos que desgastar
DISTAL-
LINGUAL/PALATINA- Faz a cervical e terço médio do dente igualmente a V
E volta para a vestibular para realizar o terço médio do dente para oclusal para tirar a convexidade do dente 
Depois realizar o desgaste OCLUSAL de 1-1,5mm, acompanhando as cúspides e os ângulos vivos devem ser removidos com um biselamento. 1,5mm (cúspide de trabalho (V-inferior) e 1,00 mm cúspide de balanceio (P inferior) e vice-versa.
Brocas multilaminadas da acabamento e alisamento para o degrau.(de extremidade arredondada) .Para cerâmica usar arredondada somente, não podendo ter ângulo vivo enquanto para metal quanto mais ângulo vivo melhor será a retenção, porem aceita arredondado também.
Aula 04 – Preparo para coroas totais em dentes anteriores 22/08/19
Prof Regina 
Preparos com finalidade protética para dentes anteriores :
Preparo protético: não é um trabalho de um torneiro mecânico procedimento clinico executado sobre estruturas com resposta biológica. Se fundamenta sempre em critérios e dependerá do tipo de restauração que iremos colocar, com um prognostico previsível se obedecermos as regras e protocolos.
Restaurar como? Coroas metal + material estético-cerâmicas (coroa metaloplástica), coroas metálicas ,cerâmicas(com base branca de zircônia), coroa parcialmente recoberta /totalmente recoberta (metal) 
Diferenças de associar metal + resina e não associar :
Metaloceramica cobertura total, não temos retenção mecânica e somente química, precisamos então que desgastar mais o dente para adequar os materiais. 
Coping – estrutura metálica 
Metaloceramica - cobertura parcial ou total 
Próteses livre de metais – preferível pelos pacientes por ser mais estético ( material de escolha coroas de cerâmica –monolíticas são resistentes e estéticas) 
Cerâmicas adesivas (facetas, multilaminados, coping com zircônia –alta resistência)
Porque preparar os dentes ? 
-Restaurar as estruturas perdidas (quando não realizamos o preparo adequado ,pode ocorrer infiltração marginal, restaurações perfuradas, fratura ou desgaste do material estético, inflamação gengival e restaurações deslocadas)
Considerar os princípios biomecânicos :
-Quantidade de desgaste (tem que caber todos os dentes no mesmo espaço)
-Inclinação das paredes (precisamos retirar muito bem todas as retenções e precisa ter inclinação necessária para ter um bom assentamento)
-Localização e tipo de término (margem cervical precisa ser bem trabalhada) 
Coroa não pode cair, não pode doer e tem que ficar da cor do dente (branco).
Como preparar? Devemos conhecer o material restaurador, o dente ou área a ser preparada(quantidade de desgaste) e o diâmetro e forma das pontas diamantadas (quantidade e forma de desgaste) 
Brocas carbite – serve para formar mais retenção e remover tecido cariado somente a diamantada que nos servem para fazer preparos.
1º Medir a ponta da broca com o especímetro 
Ponta ogival (FG3228f fg3228) com targeta vermelha – acabamento ou sem targeta- preparo 
Ponta mais fina (FG2135f fg2135) – metaloceramica 
Ponta mais fina com volume maior 
Ponta de pera (FG3118f e FG3118) – especifica para dentes anteriores (incisivos e caninos)
Ponta chanfro 3071
Ponta ombro 3069
OBS: Devemos ter cuidado com refrigeração, pressão e aquecimento (Cuidado com dentes com vitalidade pulpar, desgaste das brocas)
Sequencia técnica : 31
Contorno e determinação da linha de termino cervico vestibular -45 graus (margem cervical), de todo o preparo
Desgaste das faces proximais/axiais
Contorno e determinação da linha de termino cervical lingual ou palatina 
Determinação da concavidade cervico-oclusal do preparo – Na face vestibular e palatina temos duas inclinações –se não fizer em duas inclinações pode gerar pulpite e gengivite (sulco de orientação: começamos em uma metade e depois vamos para outra)e na palatina usamos a ponta de pera e não usamos a ponta de ombro
Geometria da margem – chanfro (principalmente nas estéticas)
Face axial (VPMD) – 0,5 mm 
Face oclusal - (balanceio -1,00mm /trabalho 1,5 mm)
Aula 05 - Restaurações provisórias12/09/2019 
Prof. Iara
Definição: é uma restauração transitória que fornece proteção para o elemento dental (– para minimizar a dor coloca-se hidróxido de cálcio no dapen com agua filtrada e envolve o dente com algodão e esse preparo) quando o paciente relata dor pode ser contato prematuro ou exposição da dentina, estabilidade para a restauração e função antes da confecção da prótese definitiva (deixar na oclusão normal com pontos de contato ajustados para não ocorrer fratura)
Requisitos das restaurações provisórias
-Estabilidade de posição 
Se não realizarmos todo o processo (colocar os pilares e não colocar o contico) os dentes vão migrar para a área sem dente e irá afetar a prótese.
-Função de oclusão
Não deixar pontos de contato grandes, pedir para os pacientes não ingerir alimentos duros
-Manutenção da saúde periodontal
Sem sobre ou sub contorno. Se houver uma restauração em excesso, irá danificar os tecidos gengivais. 
-Integridade marginal
 Observar se foi copiada toda a linha de término (área cervical) – 
Cópia fiel – linha de cimentação mais adequada 
-Resistencia e retenção 
Fazer o preparo seguindo todo protocolo – 6-10 graus colocando a broca tronco cônica corretamente posicionada. Com paralelismo dos dentes facilitando inserção e remoção da restauração – para verificar se está paralelo colocar a ponta da broca no dente e ir rodeando com o alta desligado
Usar o explorador para verificar se há retenção ou não – explorador não pode escapar do ângulo do preparo 
-Função mastigatória
 
-Estética e fonética
Dentes anteriores temos problemas quando é uma fixa – e o central é um côntico uma vez que ao abrir o espaço interproximal (se ficar muito aberto vai passar tudo por la e se ficar muito fechado o paciente não consegue higienizar, portanto devemos colocar a ponta do explorador de maneira que não agrida a gengiva que será o tamanho ideal para passar o passa fio)
-Facilidade de higienização 
Cheiro desagradável ao retirar, restauração mais lisa possível para minimizar o biofilme aderido 
-Conforto
Paciente não perceber que ele não tem dente. O mais próximo do natural possível. 
Contorno das restaurações provisórias :
Superficies vestibular e lingual (...) 
Perfil de emergência plano – Area que sai da linha cemento esmalte e vai em direção a coroa.
Material empregado:
-Resinas termopolimerizável 
-Resinas autopolimerizável 
-Metal 
RESINAS AUTOPOLIMERIZÁVEL :
Desvantagem: Reação exotérmica (libera calor podendo queimar paciente ), contração volumétrica (devemos ir tirando e colocando a restauração para que não ocorra contração e não consigamos retirar depois) e monômero (irritante- ardência durante a confecção). Para tirar o monômero residual colocar agua quente. 
TECNICAS 
-DIRETA- Fazemos toda a provisória na boca
-DIRETA E INDIRETA- Fazemos a provisória no lab e levamos na boca para reembasar
-INDIRETA –
Técnica direta: 
-Sem matriz 
-Molde de alginato – vaza a resina e leva na boca 
-Molde de silicone de condensação (barato) –vaza a resina e leva na boca 
-Matriz plástica –vaza a resina e leva na boca 
SEM MATRIZ
Passamos a vaselina no preparo e nos dentes adjacentes 
Cuba de agua (para trabalhar na fase fibrosa) 
Manipulação da resina 
Fazemos uma bolinha (no tamanho do dente) e colocamos no preparo – vamos cortando os excessos com hollemback (molhado no monômero) e pedimos pro paciente ocluir para marcar a altura já. 
Damos uma escultura já. E nessa fase vamos colocando e tirando do preparo (pela cervical) para não ser submetido a contração até a polimerização total da provisória. 
Desgastes – minicut (tirando do centro da proximal em direção a vestibular e a lingual) –desgastando os excessos já irá dando a forma. Deixando bem regular as superfícies. 
Cervical precisa ser sempre reembasada 
Perfil de emergência plana (da coroa a parte mais cervical em direção ao dente)
Detalhes oclusais – Trabalhamos com a ponta ativa das brocas 703 e 701
Para reembasar- Colocar a resina no preparo e esperar ela perder o briho e somente depois levar ao preparo, tirando os excessos com o hollemback e ir colocando e tirando do preparo por conta da contração. 
Acabamento com as brocas de carburumdum ,lixa d’agua 1000-1200 (deixando mais lisa a restauração
Polimento 
Borrachas Desgaste- verde azul –alisamento e amarela –polimento , pedra pomes ou branco de espanha
Escova de lã (brilho)
TECNICA DIRETA
-Moldamos – vazamos gesso – plastificamos (matriz plástica) – recortar a moldeira (deixar um ou dois dentes a mais e deixar uma borda na região posterior- preencher com a resina, esperar perder o brilho e colocar na boca – retirar e colocar sempre por conta da contração – abertura dos espaços interproximais e ameias (discos de carburum) , o contico deve ser arredondado para facilitar a higienização sempre verificar com o explorador – acabamento broca 701 par arredondar a área – reembasar (colocar dentro e levar no preparo com resina também) – ponto de contato (tudo que será ingerido pode parar nas áreas interproximais) –passar a massa pesade de silicone – molda sem a moldeira para facilitar
TECNICA DIRETA E INDIRETA 
-Fazemos o molde plástico – desgaste dos dentes Preparo no modelo (menos no modelo no que na boca) - e depois inserimos a resina dentro do molde de plástico e levamos no modelo já preparado (colocar e tirar por conta da contração) 
DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE
Retirar a guta percha (condensador aquecido e brocas especificas) – fio de orto realizamos uma argolinha no fio e ranhuras colocamos a resina no fio e levamos na raiz sem guta para pegar a forma – saliva é nosso isolante – realizar a parte coronária e depois a radicular – levamos no pino e depois levamos em posição e cimentamos a base de hidróxido de cálcio
PROVA 02 
PRÓTESE ADESIVA
É uma prótese fixa alternativa, com preparos efetuados a nível de esmalte e fixação aos dentes pilares por meio de agente cimentante resinoso. 
Substitui somente o dente ausente
Indicada para pacientes jovens
Não desgasta todo o elemento dental. Não corre risco de atingir a polpa que é mais volumosa em pacientes jovens. 
Preparo fácil, rápido, desvantagem: sistema de resistência e retenção é muito menor a uma fixa convencional porque na convencional prepara todas as paredes e nesse prepara somente 2 faces
Fixada ao elemento dental por um agente cimentante resinoso. 
Na convencional: ionômero de vidro ou fosfato de zinco (linha de cimentação mais delgada)
Nesse tipo de prótese não tem restauração provisória porque não tem nem como fazer. No momento da fixação na convencional é isolamento relativo nessa é absoluto. 
“A possibilidade de unir as excelentes propriedades do sistema metalocerâmico com as vantagens dos preparos mais conservativos ocorreu com o surgimento das PPFs adesivas, no fim da década de 1970, graças à capacidade adesiva dos cimentos resinosos que apresentavam união química com estruturas metálicas, especialmente aquelas fundidas com ligas de Ni -Cr. Isso simplificou a confecção dessas próteses, graças à eliminação dos procedimentos de obtenção de retenções mecânicas na sua superfície interna, e também tornou possível a obtenção de estruturas metálicas mais finas e, portanto, com menor desgaste da estrutura dentária, sem alterar a forma anatômica das coroas dos dentes pilares.”
EVOLUÇÃO: 
Rochete (1973) – contenção de dentes com problema periodontal e mobilidade.
Howe; Denehy (1977) – protesistas – prótese fixa. Desvantagem: prótese não tem um contorno adequado. “latinha colada ao dente”. Sobrecontorno grande. Materiais: resina convencional e metal. 
Livaditis (1980) – aperfeiçoou a técnica. Usou seguindo anatomia do elemento dental
Thompson et al (1983) – tirou perfurações. Fazia um condicionamento na estrutura. Esse tipo de prótese soltava muito facilmente por falta de condicionamento perfeito. (precisava olhar por microscópio)
1986 – Resina Panavia Ex: resina desenvolvida no japão atraves de colapara navio que não descolava no mar. Sistema pó e líquido. Resina não polimeriza na presença de oxigênio
Resina Panavia 21 essas duas são pasta pasta
Resina Panavia F (usada atualmente)
Excessos polimerizados não são fáceis de tirar. Então tem que se certificar de que tirou os excessos 
INDICAÇÕES:
1. Dentes suportes íntegros/ com pequenas restaurações/pequenas lesões cariosas – porque a fixação é a nível de esmalte. Se pegar um dente muito destruído não há características estéticas e não vai ter área para fixar a prótese. 
2. Pequenos espaços protéticos; - ausência de apenas 1 elemento dental porque o sistema de resistência e retenção é mais frágil. Não haverá área de suporte e qualquer esforço pode deslocá-la 
3. Próteses fixas temporárias – melhor indicação: implante, mas pode ser feita a prótese adesiva até o paciente ter condições de colocar um implante 
Deve unir as indicações e as contra-indicações para poder saber indicar o tratamento. Muitas vezes o insucesso vem da indicação errada. Planejamento: o que vou fazer; plano de tratamento: o passo a passo 
“O sucesso da prótese adesiva, tanto em metalocerâmica quanto somente em cerâmica, está diretamente relacionado com a integridade dos dentes pilares e com sua correta indicação: se os dentes pilares não estão íntegros ou suas faces vestibulares estão esteticamente deficientes, a melhor indicação é confeccionar uma PPF convencional; se os dentes estão íntegros e com suas faces vestibulares esteticamente adequadas, a colocação de implante deve ser a primeira opção.”
CONTRA INDICAÇÕES:
- dentes pilares muito danificados
- espaços protéticos amplos – pela força mastigatória (área anterior pode ser ate 2 dentes, área posterior tomar cuidado – apenas 1 dente. Homens tem mais força mastigatória do que mulheres).
- dentes pilares muito inclinados – porque vai ter que desgastar o eixo de inserção da prótese. Se for muito inclinado vai desgastar muito e tirar a anatomia dental do elemento dental e vai deixar antiestético. 
- oclusao desfavorável – modelo de estudo em articulador com muitas facetas de desgaste (bruxismo ou apertamento) ou sobremordida profunda – prótese não vai ficar retida. 
Bruxismo: poe a prótese e faz uma placa
- incisivos com dimensões vestíbulo-linguais reduzidas – não terá estrutura suficiente de contato da prótese dificultando o sistema de resistência e retenção
- dentes com coroa clinica curta: preparo supragengival (fixação é a com cimento resinoso. Se fizer a nível gengival não consegue isolar tendo problemas na fixação). Se for coroa clinica curta vai ter um espaço pequeno para fixação porque a coroa é curta (não faz ate incisal para não ficar escuro e é supra gengival porque senão n fica selado)
- dentes anteriores com deficiência estética – adesiva não vai melhorar esse comprometimento estético
- pacientes com sensibilidade as ligas alternativas (Ni/Cr) - porque a panadia so se fixa em níquel cromo 
VANTAGENS: Restauração fixa; Redução mínima dos dentes pilares; manutenção da estética; tratamento reversível (porque não destrói o elemento dental); facilidade na execução; não há necessidade de anestesia do paciente; margens supragengivais (porque tem que isolar, fixar sem contaminação, e o paciente tem que higienizar); ausência de envolvimento pulpar; tratamento atraumático 
Conservação da estrutura dentária, pois o desgaste é reduzido.
 Possibilidade de manter margens supragengivais.
 Possibilidade de fazer o desgaste sem anestesia.
 Dispensa a confecção de coroas provisórias na grande maioria dos casos.
 Manutenção da estética proporcionada pelos próprios dentes do paciente.
Redução do tempo clínico.
 Redução de custos.
DESVANTAGENS: seleção limitada de pacientes; possibilidade de alterações de cor no terço incisal (pacientes jovens com a incisal translucida – fica-se aquém da margem para não alterar a cor); custo elevado da resina para fixação; possibilidade de acumulo de biofilme (sempre terá um sobrecontorno pois só remove um leve abaulamento dental)
“Desde que corretamente indicada, com preparos com características adequadas de retenção e estabilidade e quantidade suficiente de esmalte, uma única possível desvantagem estaria relacionada à estética, em virtude da exposição da liga metálica correspondente aos apoios oclusais, ao segmento lingual e aos segmentos proximais da prótese.”
CARACTÉRISTICAS DOS PREPAROS
Desgastes lingual e proximais: 
Na face lingual, o desgaste deve abranger toda sua extensão; na face proximal contígua ao espaço protético, deve ser estendido em direção vestibular o máximo possível, sem comprometer a estética.
Em relação aos dentes vizinhos, os pontos de contato devem ser preservados para evitar a movimentação dos dentes no sentido proximal. O preparo dessas áreas só deve ocorrer quando houver restauração ou cárie.
O objetivo da extensão proximal é promover uma ação de “abraçamento” da prótese, que, associado à determinação de um plano de inserção único conseguido pela inclinação entre as paredes dos dentes preparados, será responsável pela retenção e estabilidade.
O preparo da face lingual deve permitir a confecção de um braço lingual com pelo menos 3 mm de largura e ± 0,6 mm de espessura, que vai conferir à estrutura metálica rigidez suficiente para suportar as cargas mastigatórias, mesmo em áreas intensamente solicitadas como as dos primeiros molares. É aconselhável restringir o desgaste a 2 mm aquém das pontas das cúspides de contenção cêntrica, para preservar suas relações funcionais. O envolvimento total das cúspides de contenção pode ser realizado no caso de dentes com coroas curtas ou enfraquecidas por restaurações.
Os contatos proximais com os dentes vizinhos devem ser sempre preservados, e, para facilitar
a moldagem e adaptação da estrutura metálica, o preparo deve terminar pelo menos 1 mm
aquém do ponto de contato.
A realização do desgaste das faces proximais e cervicolingual dos dentes anteriores, ou proximais e lingual dos dentes posteriores, é feita com uma ponta diamantada com extremidade ogival com 1,2 mm de diâmetro em uma profundidade de aproximadamente 0,6 mm (metade do diâmetro da ponta diamantada), procurando formar um
término cervical nítido em forma de chanferete, pelo menos 1 mm aquém da gengiva marginal livre.
O término supragengival tem a finalidade de facilitar o isolamento absoluto da área durante a
etapa de cimentação e manter o término cervical do preparo em esmalte.
Para maior segurança no desenho do preparo e na inclinação das faces lingual e proximais, é
importante que se faça uma avaliação prévia desses aspectos em um modelo de estudo.
Desgaste da concavidade lingual/palatina
Com uma ponta diamantada em forma de pera, prepara -se essa região seguindo a sua forma anatômica.
Esse desgaste deve ser de ± 0,6 mm, estendido em direção incisal até o início da área translúcida do esmalte, para que não ocorra transparência do metal através do esmalte. Tal transparência resultaria em um efeito estético indesejável pela presença de coloração acinzentada nessa região.
O espaço conseguido deve ser avaliado em relação aos dentes antagonistas na posição habitual e nos movimentos excursivos. Pacientes que apresentam sobrepasse vertical acentuado permitem menor quantidade de desgaste, porém a espessura da estrutura metálica nunca deve ser inferior a 0,3 mm, para se manter rígida em função e evitar a ruptura do agente cimentante devido à sua flexibilidade.
Preparo de nichos e de canaletas ou caixas proximais
Para os dentes posteriores, os nichos são confeccionados
com os seguintes objetivos:
-Transmitir os esforços mastigatórios aos dentes pilares por meio dos apoios da estrutura metálica.
-Orientar o assentamento da peça durante a fixação.
-conferir rigidez à estrutura metálica, reduzindo a flexibilidade do braço lingual.
-Participar na estabilização da prótese, restringindo os movimentos no sentido vestibulolingual.
Devem ser confeccionados com uma ponta diamantada tronco -cônica com extremidade plana
e 1 mm de diâmetro deixando a parede pulpar plana, com profundidadede ± 1 mm, paredes laterais ligeiramente divergentes para oclusal e 2 a 3 mm de extensão nos sentidos mesiodistal e vestibulolingual.
Idealmente devem -se confeccionar pelos menos dois nichos em cada dente pilar, nas extremidades mesial e distal dos braços linguais; os nichos próximos ao espaço protético fazem a conexão com o pôntico, e os distantes têm a função básica de conferir rigidez à estrutura metálica, evitando sua flexão durante a ação das forças mastigatórias.
Para dentes anteriores, o nicho é confeccionado na altura do cíngulo, com forma de ombro, estendendo -se de mesial para distal. Sua função é promover e orientar a inserção da prótese.
A presença de canaletas ou caixas nas faces proximais aumenta a retenção friccional e a estabilidade da estrutura metálica, minimizando a tendência de movimentação da prótese no sentido vestibulolingual. Sua presença é crucial para o sucesso a longo prazo desse tipo de prótese, assim como a sua perfeita reprodução na superfície interna da IE.
Utiliza-se para esse fim a mesma ponta diamantada empregada para o preparo dos nichos,
posicionada de forma paralela ao plano de inserção anteriormente delimitado e no local da face proximal que possibilite a maior extensão possível.
Cáries proximais ou pequenas restaurações podem ser transformadas em caixas
COMPONENTES DOS RETENTORES: 
Não invadir ângulo próximo-vestibular para não ter problema com a estética 
- segmento proximal: fornece a área do conector para pônticos ou outros retentores. Fortalecimento no sentido vestíbulo-lingual para a prótese não rotacionar (evita que movimente para o lado proximal)
Superfície adicional para união ao esmalte
- segmento lingual/palatino: retentor com significante área de interface esmalte/restauração protética; elevada fixação da prótese
- Apoio no cíngulo: promover e orientar a inserção da prótese. – tanto faz a ponta diamantada que vai usar. No momento que for cimentar a prótese vai servir como um ponto de parada para a prótese não descer mais. Aumento da área de contato e as cargas incidirão de coronal para cervical. 
- Apoio oclusal: Rompe-se a crista marginal e faz uma pequena cavidade 
OBJETIVOS:
Transmitir esforços mastigatórios; orientar o assentamento da prótese; conferir rigidez a estrutura metálica; participar na estabilização da prótese. 
Ângulos internos para metal tem que ser vivo!! E não arredondado (em forma de colher)
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O PREPARO: 
- desgaste mínimo em esmalte – tira-se o abaulamento do elemento dental e cria um eixo de inserção para a prótese. 
- eliminar convexidades plano de inserção - ocluso-gengival e inciso-gengival
- união do segmento proximal com o lingual -> envolver 180º ou mais do contorno dental (detalhe no ultimo dente da arcada e pensando em aumentar o contato da prótese – coloca-se um grampo de isolamento absoluto e com o grampo em posição já prepara a area para saber ate onde vai). Em dente anterior não consegue 180 graus porque tem que ficar aquém do ângulo próximo-vestibular senão prejudica estética. 
- limites cervicais em nível zero – (na fixa convencional tem que fazer degrau, mas aqui não pode ter degrau, tem que terminar em 0 para não ter sobrecontorno e ter um sistema de resistência e retenção adequado). Fazendo com a 3113 ou 3238. 
- termino cervical: 1 a 2 mm aquém da margem gengival livre (para poder isolar). 
- apoios: oclusal e cíngulo. 
- áreas de contato preservadas (com o dente adjacente – para aquem do ponto de contato) – para não afetar estética e porque essa estrutura é muito delgada e pode deformar. 
PREPARO DE DENTES ANTERIORES: localizar os pontos de contato nos dentes pilares (com carbono. Na área de ponto de contato tem que desgastar mais para que quando venha a estrutura o paciente não sentir que esta alto, não remove so o brilho do esmalte). 
Desgaste da concavidade: 0,3 a 0,5 mm (com a ponta 3118 – nos pontos de contato) e em outras áreas restantes so remoção do brilho do esmalte, Para analisar o desgaste pedir para o paciente fechar a boca e analisa-se o contato com o espelho.
ponta 3113 para tirar a proximal e não fazer degrau (remoção das convexidades). – retira o abaulamento 
tem que ter paralelismo entre os dentes pilares (ver esse paralelismo com a broca)
- apoio no cíngulo: preparo bem definido; permite estabilização na direção cervical – não importa a forma da ponta e nem a posição de colocada dessa ponta – so tem que fazer um apoio nítido em cima do cíngulo. 
(ponta 3069 é bom para fazer)
PREPARO DE DENTES POSTERIORES: eliminar convexidades (observando 180 graus)
- apoio oclusal: profundidade = 1 mm e dimensões (M-D e V-L)= 1,5 a 2 mm (mas depende do elemento dental). Ponta cone invertido ou tronco-conica
- biselar ângulos externos vivos – porque quando é somente liga metálica a liga contrai quando vai fundir a coroa vai subir e ai fica desajustado cervical. Com o bisel a liga contrai e fica sobre o bisel sem desajustar. 
CANALETAS OU CAIXAS: aumentam a retenção friccional (fica mais retido no elemento dental); aumentam a estabilidade da estrutura metálica; minimizam a tendência de movimento da prótese no sentido V-L – usado em anteriores e posteriores
Cuidado: moldar essas canaletas adequadamente! 
Aula 06- Moldagem e modelos em prótese parcial fixa ________________________26/09/19
Prof. Iara
MOLDAGEM – Ato de levar o material a boca do paciente
MOLDE – O que sacamos da boca do paciente 
MODELO DE ESTUDO ou de RELACIONAMENTO- depois de fazer o preparo iremos moldar –na hora do enceramento o tecnico irá relacionar a estruturas vizinhas / MODELO TRABALHO OU TROQUEL (material mais preciso, silicone/poliéter/polisulfeto) isso está passando pela fase digital SCANNER ,CAD CAM (substituir materiais de moldagem)
No troquel ou modelo parcial iremos iniciar e terminar o preparo e no de estudo usamos só para ajustes .
“Além do material, a execução de uma boa moldagem depende de três requisitos básicos: extensão do preparo dentro do sulco gengival, nitidez do término cervical e saúde do tecido gengival”
MOLDE
Requisitos : Reprodução precisa dos elementos dentais, reprodução dos tecidos adjacentes e ausência de bolhas .
POLIÉTER – por serem hidrofílicos, tendem a absorver água e não podem ser trabalhados em ambiente de alta umidade. Além disso, rasgam -se facilmente, seu tempo de trabalho é reduzido, seu gosto é desagradável e difíceis de desinfectar. Por esses motivos,o molde deve ser vazado imediatamente.
SILICONE CONDENSAÇÃO – preciso e precisa fazer nos primeiros 15m para não sofrer a contração
MODELO DE RELACIONAMENTO E TRABALHO – quando temos prótese removível conjugada precisa ser junto pois devemos levar no condensador 
TROQUEL RESINA – epóxica 
TROQUEL METAL – cobre e prata 
MODELO OU TROQUEL – devem apresentar as seguintes características:
-Ser feitos com material duro, resistente e estável.
-Permitir uma reprodução precisa do preparo, incluindo todas as suas margens.
-Ser facilmente removidos e reinseridos no modelo de trabalho.
-Permitir que as margens do preparo sejam recortadas.
-Permitir que as margens sejam demarcadas com grafite.
Vazar com gesso pedra melhorado (tipo 4) + gesso pedra (tipo3)
Quantidade de agua depende : tamanho, forma e porosidade (partículas)
Mais agua no gesso comum e um pouco menos no gesso pedra 
Gesso resinado tem maior resistência e menor expansão – por isso precisa de medida exata 
Gesso pedra 3 – propriedades inferiores que o tipo 4 precisando de mais agua 
PROPORÇÃO AGUA/PO
Gesso resinoso- 0,20 a 0,21
Gesso pedra melhorado -0,20 a 0,25
Gesso pedra 0,30 a 0,35
Gesso comum 0,45 a 0,50
(MULTIPLICAR A PROPORÇÃO PELO PESO)
Ex. 30g pra vazar com pedra melhorado
30x 0,20= 6ml
Moldar em 2x para diminuir a alteração dimensional 
Alteração na proporção agua e po : Altera a resistência , expansão de presa e tempo de presa 
Modelo e troquel deve ser sacado no mesmo dia para não distorcer ou deixa no umidificador para moldar no outro dia 
Modelagem : Vibração suave, evitar molde seco e remover excesso de agua 
Desinfecção com hipoclorito(deixa no saquinho 10m) –lava e joga ar 
MOLDAGEM COM ALGINATO (moldeira individualizada com cera nas bordas e na área de palato com cera utilidade) no inferior (moldeira não precisa ser individualizada somente nos casos que o rebordo é extruido) usar uma mistura mais consistente para não extravasar na boca pegar a maior quantidade de alginato com a espátula para diminuir a quantidade de bolha e ir apertando com a espátula vazamento com o gesso amarelo primeiro agua e depois o pó (para melhorar o molhamento das partículas evitando assim possíveis bolhas) vibrador leve gotejador ou espátula 7 começa de um lado e nesse lado fico vazando até terminar para evitar possíveis formações de bolhas depois que preencheu todo o modelo realizamos retenções (bolinhas de gesso em cima do que foi vazado) fazer a base com o outro gesso marrom 
MOLDAGEM COM CASQUETES INDIVIDUAIS CONFECÇÃO DOS CASQUETES 
Cobrir o modelo com cera (camada até perder a transparência) – irá ocupar o material de moldagem isolar cel lac duas bolinhas de resina recortar e colocar uma superfície plana em cima da bolinha para ficar sobre a bancada e nos auxiliar a movimentar e distribuir a força igualmente (como se fosse um cogumelo) realizamos uma marquinha para sabermos onde é a vestibular (uma ranhura) removemos excesso e realizamos um perfil de emergência reembasamos com a resina vermelha (tem alteração dimensional menor) duraley (importada) --> leva no troquel para copiar a cervical vaselina na borracha da seringa para inserção do material manipular o polieter- pasta base e pasta catalisadora sem que fique com estrias inserir na seringa o material levar pra cervical ficar segurando para copiar corretamente e manter a mesma pressão força para tirar no longo eixo (se tiver difícil jogar um ar ) modelagem com gesso encaixamento com cera na área da resina modelo pronto recorte para realizar o enceramento deixamos exposta a área cervical 
A partir do modelo, procede-se à confecção dos casquetes individuais de resina,
que envolve os seguintes passos:
- Delimita -se com grafite uma linha contínua entre a junção do término cervical e as paredes
axiais, em volta de todos os dentes preparados
- A partir dessa linha, toda a superfície do dente é recoberta com cera em uma espessura
aproximada de 0,5 mm, para promover um alívio uniforme no casquete que será preenchido
posteriormente com o material de moldagem
- O término cervical do dente preparado e a cera são isolados com vaselina sólida e recobertos
com resina acrílica ativada quimicamente, deixando maior espessura no sentido vestibulolingual para facilitar o manuseio do casquete durante os procedimentos de reembasamento e moldagem. Após a polimerização da resina, os excessos externos são desgastados, dando ao casquete uma forma arrendondada ou facetada. É importante identificar a face vestibular dos casquetes para evitar dúvidas no momento da inserção, principalmente quando há casquetes múltiplos
MOLDEIRA INDIVIDUAL – Fornece espaço uniforme de 2-3mm para o material de moldagem, devem ser rígidas e com a extensão de até metade do dente adjacente e 3mm além da margem gengival , com cabo para facilitar a remoção 
Confecção da moldeira :
Area continua e área pontilhada (desenhar no modelo os limites), colocar papel de chumbo no local, colocar a resina ,realizar a confecção do cabo e ir inserindo até vedar todas as áreas 
, passar adesivo na moldeira dentro e nos limites externos e vasa , encaixamento, vazamento 
Sempre realizar a proporção corretamente
Aula 07- Nucleo metálico fundido 
Prof Rossana 
Os núcleos intrarradiculares ou de preenchimento são indicados para dentes com coroas total ou parcialmente destruídas e que necessitam de tratamento com prótese
Preparo para a coroa total metaloceramica em dente com coroa clinica integra 
Características :
-Paredes axiais paralelas 
-Incisal
-Inclinação 
Quando o paciente não tem as paredes e os dentes são tratados endodonticamente, tecido dental sadio na cervical e não da para preparar o dente realizamos a confecção dos pinos intrarradiculares. 
Classificação dos pinos :
-personalizados (núcleos metálicos fundidos e cerâmicos)
-pré-fabricados (metálicos e não metálicos) pinos de fibra de carbono, de vidro e zircônia 
(existe todos esses materiais mas por hora saber do metálico fundido)
NÚCLEOS METÁLICOS FUNDIDOS 
Dispositivo protético que restabelece a porção coronária de um dente tratado endodonticamente permitindo sua reabilitação protética 
PERDA DA COROA DENTAL RESTABELECIMENTO DA PORÇÃO CORONARIA PERDIDA 
(foto da raiz residual) (foto com o núcleo fundido)
É uma técnica bastante delicada e cuidadosa para fabricação. 
Objetivo do nucleo :
-Devolve ao dente condições de receber o preparo protético 
-Permitir a restauração da forma e função 
-Possibilitar o preparo do dente como possível suporte de prótese parcial fixa ou prótese parcial removível 
Existem quatro fatores que devem ser analisados com o objetivo de propiciar retenção e resistência adequadas ao núcleo intrarradicular: comprimento (como regra geral, o comprimento do pino intrarradicular deve atingir dois terços do comprimento total do remanescente dentário e devemos deixar uma quantidade mínima de 4 mm de material obturador na região apical do conduto radicular, para garantirnuma vedação efetiva nessa região), diâmetro (quanto maior o diâmetro do pino, maior será a sua retenção e resistência, porém deve ser considerado também o possível enfraquecimento da raiz remanescente. Em vista disso, tem sido sugerido que o diâmetro do pino deve apresentar até um terço do diâmetro total da raiz), inclinação das paredes (os núcleos intrarradiculares com paredes inclinadas, além de apresentarem menor retenção que os de
paredes paralelas, também desenvolvem grande concentração de esforços em suas paredes circundantes, o que pode gerar um efeito de cunha e, consequentemente, desenvolver fraturas ao
seu redor) e característica superficial(para aumentar a retenção de núcleos fundidos que apresentam superfícies lisas, podem -se utilizar jatos com óxido de alumínio para torná -las irregulares ou rugosas antes da cimentação)
VANTAGENS :
Remascente coronário pode ser englobado no preparo (ajuda na biomecânica)
-Coroa pode ser refeita (se der uma falha você consegue refazer a parte coronária de resina reaproveitando o pino)
-Limite cervical do preparo em tecido dental 
-Facilidade de trabalho 
DESVANTAGEM 
-Necessidade de procedimento de moldagem
-Maior numero de sessões clinicas 
-Rigidez da liga metálica em relação a dentina (o dente já está debilitado, e se alguma coisa errada for realizada no preparo desse pino, irá ocorrer uma fratura)
TECNICA DO PREPARO 
AVALIAR RADIOGRAFIA 
PREPARO DO REMANESCENTE É muito importante que se preserve o máximo de estrutura dentária, para manter a resistência do dente e aumentar a retenção da prótese. Após a eliminação das retenções da câmara pulpar, as paredes da coroa preparada devem apresentar uma base de sustentação para o núcleo com espessura mínima de 1 mm.
PREPARO DO CONDUTO Método térmico - Remoção da guta percha com condensador aquecido, método químico (uso de soluções que dissolvem a guta – não é indicado pois a região apical não devemos remover a guta) e mecânico (uso de brocas) , alisamento das paredes internas com broca de Peeso ou de Largo, dentes unirradiculares o preparo será mais ovoide para travar o pino melhor e nos multirradiculares o conduto é mais amplo e reto.
O preparo deve seguir a anatomia do conduto radicular evitando-se o enfraquecimento de suas paredes e a região apical deve ficar com 4mm de selamento apical.
MOLDAGEM DA RAIZ -Tecnica direta ou indireta (gesso e o protético realiza )
No lab
Cortar nosso dente tratado endodonticamente ,preparo do remanescente – chanfro com a 3228 ,remoção controlada de guta (térmica e termina com a broca marcada com o stop), no lab vamos remover 10mm porem no paciente realizaremos a radiografia e vamos verificando o quanto será removido commedições ,analisamos a parede (uniradiculares - ovoide para travar o pino melhor e dente multirradicular vamos escolher o canal mais amplo e mais reto para inserção do pino (molar inferior canal distal e o molar superior é o canal palatino) quanto mais câmara pulpar, maior será a retenção. )
Entrar e sair do canal com o motor acionado para evitar problemas (remoção de toda a guta de uma vez ou perfurar o dente) , sempre verificamos o CT pré-determinado , moldagem (técnica direta é mais rápida e mais barata) – Inserção do pino guia acrílico com rugosidades para segurar a resina, com a resina no pino (verificar se a resina está bem lisa e copiando toda a raiz) depois vamos inserindo na superfície coronária a resina e realizaros o preparo na resina como se fosse o dente (mesmos princípios, compatível em forma e volume da futura coroa), inserção do núcleo fundido 
LIGAS METÁLICAS 
Nobres (ouro tipo 3-4)
Semi nobres (prata paládio)
Não nobres (cobre e alumínio- poder de corrosão grande, custo mais barato 
 e níquel cobre-não corroi igual porem é muito duro gastando muita broca para realizar o desgaste) 
 
Provamos o núcleo no preparo e realizamos ajuste e usinagem (remoção de nódulos e irregularidades ,que podem concentrar stress resultando em fraturas) 
Cimentação com fosfato de zinco (o cimento deve apresentar uma viscosidade própria para a cimentação), devemos manter a pressão digital durante a cimentação e restabelecendo a forma, função e a estética.
Aula 08- Preparos parciais metálico e estético_______________________________10/10/19
Prof Wilson
Preparos parciais – não envolvem todas as faces dos dentes
Coroa total – todas as faces são preparadas
Estética – degrau maior (1,00mm) e se for só metal 0,5mm no degrau cervical somente e na face axial vai depender da forma do dente 
Oclusal – 1,5mm (cúspide de trabalho) 1,00 mm(cúspide de balanceio)
Aumentar o preparo em uma restauração estética 
Geralmente os preparos são em chanfro ou arredondado:
Broca 3069 –chanfro (degrau um pouco inclinado)
Broca 2136 - arredondada 
Broca 2135 - arredondada
Broca 3071- chanfro
Broca 3128 – pera (concavidade) dentes anteriores 
Broca 3228- chanfro 
Broca 3113- preparo da adesiva
Coroa total metálica – todas as faces em metal (degrau ate 0,5mm) conicidade de 6-10 graus parede inclinada de 3-5 graus 
Realizar o preparo com chanfro – somente o degrau com 0,5mm 
Broca deve escorregar para fora afim de alisar o preparo (deve estar 0,5mm para dentro do sulco gengival)
PAREDES INTERNAS (CAIXAS OU CANALETAS)
· Divergem pra oclusal 
· A forma da ponta que determina o grau de divergência 
 
PAREDES EXTERNAS 
· Convergem pra oclusal
· Quanto mais AUMENTA a conicidade mais DIMINUI a retenção
Expulsivas para oclusal para facilitar inserção e remoção da provisória 
INDICAÇÕES:
1. Dentes com coroa clínica volumosa de comprimento médio ou longo.
2. Dentes com superfícies vestibulares íntegras, que não seja necessário
alteração do contorno axial e que seja suportado por estrutura dental
saudável.
3. Quando não houver discrepância entre a orientação axial do dente e a
trajetória de inserção e remoção da prótese parcial fixa.
4. Para restaurar a guia anterior e esplintar dos dentes anteriores.
CONTRA-INDICAÇÕES
1. Dentes curtos.
2. Dentes sem vitalidade, principalmente anteriores em razão da falta de
estrutura dental para preparos dos dispositivos de retenção.
3. Pacientes com elevado índice de cárie.
4. Dentes com destruição extensa.
5. Dentes com alinhamento desfavorável com a trajetória de inserção e remoção
da prótese parcial fixa.
6. Dentes com cáries cervicais extensas.
7. Dentes bulbiformes.
8. Dentes muito estreitos no sentido vestíbulo lingual.
9. Para prótese fixa com espaço anodôntico muito longo.
VANTAGENS
1. Preserva estrutura dental.
2. Permite fácil acesso às margens para acabamento(dentista) e limpeza
(paciente).
3. Apresenta menor envolvimento gengival que as coroas totais.
4. Permite maior facilidade para o escoamento do cimento e com isso um melhor
assentamento da restauração.
5. Permite maior facilidade para a verificação do completo assentamento da
restauração.
6. Permite o teste de vitalidade elétrico e térmico.
DESVANTAGENS
1. Possui menor capacidade retentiva que uma coroa total.
2. O ajuste da trajetória de inserção é muito limitado.
3. Sempre vai ocorrer alguma exposição de metal, fazendo com que a
restauração não seja totalmente estética.
4. O preparo de caixas, sulcos e/ou perfurações exigem muita habilidade por
parte do operador.
5. Não é indicada em dentes sem vitalidade pulpar.
COROAS PARCIAIS 4/5
-Coroa parcial é uma restauração metálica extracoronária que recobre partes da coroa clínica de um dente. Normalmente todas as faces axiais ficam envolvidas pela restauração, exceto a vestibular. Sempre que possível devemos indicar uma coroa parcial ao invés de coroa total, pois preserva mais estrutura coronária do dente embora exija maior habilidade para sua execução. O deslocamento vestíbulo lingual da restauração é impedida por sulcos ou caixas
confeccionados nas faces proximais dos dentes.
-Realizar canaletas ou caixas proximais 
Vantagens das coroas parciais 
· Margens supragengivais – acabamento e limpeza mais fácil menor área em contato com o tecido gengival 
· Maior facilidade de visualização da adaptação e assentamento, sobre o preparo, durante a cimentação
· Permite o teste de vitalidade pulpar por ter uma face intacta 
· Preservação de estrutura dental saudável 
Desvantagens 
· Menor capacidade de resistência e retenção 
· Exige maior habilidade por parte do operador 
· Apresenta metal visível (estética diminuída)
CAIXAS – MOD 
-Auxilia na retenção 
-Caixa oclusal e proximal 
ORDEM DO PREPARO :
1
 º - Desgaste oclusal – broca diamantada tronco-conica –paralela ao longo eixo do dente (caixa oclusal) – 1,5 mm
2 º - Realizar caixas proximais –chegando próximo da gengiva até romper ponto de contato de um dente e outro – broca mais fina para não desgastar dente vizinho 
3 º Desgastamos o espaço oclusal de 1,0mm ou 1,5mm acompanhando as vertentes cuspídicas , arredondamento dos ângulos para deixar mais parecido com os dentes vizinhos 
4 º Desgaste da face palatina/lingual – realizando degrau 0,5mm (metálica) 
Devemos observar todos os ângulos internos do preparo quando olhamos por cima. 
COROAS PARCIAIS INFERIORES
Cuspide vestibular – trabalho então devemos realizar um degrau na face vestibular no terço oclusal para proteger essa cúspide 
Desgaste de parede 
COROA 7/8
De cada face, iremos preparar 2. Vamos deixar uma.
Desgaste de paredes internas(divergir para oclusal) e externas (convergir para oclusal)
PREPAROS EM PROTESE FIXA – ONLAY
Diferença da 4/5 com a onlay 
· Única diferença é a altura do degrau -Na onlay é no terço oclusal e na 4/5 o degrau é na cervical em torno de 1mm e na oclusal só desgastamos as cúspides sem degrau 
Restauração em Onlay é um tipo de MOD modificada, onde toda a superfice oclusal é recoberta pelo material restaurador. 
Onlay protege as cúspides, diminuindo o risco de fratura das cúspides – efeito de cunha .
A concentração dos estresses/força é nessa área dos ângulos 
Paredes divergem para oclusal. 
A restauração onlay pode ser indicada nas seguintes situações:
1. Dentes fraturados com cúspides vestibular e lingual intactas.
2. Restaurações MOD com istmos largos.
3. Dentes posteriores tratados endodonticamente com boas estruturas vestibular
e lingual ( o acesso para o tratamento endodôntico enfraquece estruturalmente o
dente e a coroa deve ser protegida após o tratamento).
ONLAY METÁLICA – Pode-se iniciar o preparo pela redução oclusal, com 1,5mm de espaço
interoclusal na cúspide de trabalho e 1,0mm na cúspide de balanceio. Faz-se sulcos de orientação e a redução deve ser realizada acompanhando as vertentes cuspídicas. Utilizando uma ponta diamantada faz-se um bisel amplo nas vertentes externas da cúspide de trabalho para garantir volume adequado de material. Esse bisel acompanha a inclinação das cúspides no arco oposto, estendendo-sedo sulco central da face mesial ao sulco central da face distal. Em seguida faz-se as caixas oclusal e proximais e como o desgaste oclusal já foi realizado a profundidade é menor cerca de 1,0mm. A seguir confecciona-se um degrau de cerca de 1,0mm de largura no terço oclusal da cúspide de trabalho.
ONLAY ESTÉTICA
Toda restauração da cor do dente 
São restaurações confeccionados em cerâmica ou resina composta e que são colados com cimentos resinosos nos dentes preparados.
-Precisa ter um volume para ter resistência 
-Deve ser cimentado com cimentação resinosa (tratamento do dente – acido, adesivo )-Tratamento na restauração que será cimentada (disilicato de lítio condiciona de 15-20 s e na cramica feldspatica 1m)
As inlay-onlay estéticas são indicadas: 
1. quando o paciente ou dentista exige estética, seja para cavidades pequenas ou grandes; 
2. quando o paciente é alérgico a algum tipo de metal; 
3. quando o paciente já possui dentes antagonistas em cerâmica; 
4. quando os dentes apresentam um remanescente dentinário saudável;
5. para dentes com tratamento endodôntico que apresentem estrutura dentária remanescente adequado; 
6. para pacientes com boa higiene oral.
As contra-indicações são: 
1. pacientes com hábitos parafuncionais severos; 
2. impossibilidade de manter o campo operatório seco, principalmente durante o ato da cimentação; 3. presença de margens subgengivais; 
4. quando o paciente necessita de tratamento ortodôntico; 
5. para pacientes com péssima higiene oral.
As vantagens das inlay-onlay estéticos são: 
1. Alta capacidade estética; 
2. saúde periodontal, principalmente nas restaurações confeccionadas em cerâmica; 
3 Alta resistência à abrasão da cerâmica; 
4. boa radiodensidade o que permite a sua visualização através do exame radiográfico; 
5. presença de baixa condutibilidade térmica; 
6. grande estabilidade de cor principalmente a restauração de cerâmica. 
7. capacidade de restabelecer a resistência do dente após o preparo de uma MOD ao do dente hígido.
As principais desvantagens são: 
1. custo mais elevado; 
2.fragilidade da restauração de cerâmica antes da colagem; 
3. dificuldade da obtenção de contatos proximais, principalmente com a cerâmica; 
4. a qualidade estética depende da habilidade do técnico laboratorial; 
5. técnica de adesão da restauração é muito sensível.
 -Preparo de uma onlay estética :
O preparo das inlay-onlay estéticos é levemente diferente da restauração metálica. O grau de conicidade é mais acentuado e todos os ângulos são arredondados, inclusive os internos. O espaço interoclusal nas caixas oclusais deve ser de 1,0 a 1,5 mm. Na caixa proximal o degrau gengival deve ser também de 1,0 a 1,5 mm para que a cerâmica suporte a carga oclusal. A extensão gengival do preparo deve ser em áreas que permitam o acabamento adequado tanto do preparo como da restauração final e ainda que permita o isolamento absoluto. A margem cavo superficial de uma inlay pode terminar em um bisel bem curto para permitir máxima área de superfície de esmalte para a adesão. Deve-se evitar que o contato oclusal ocorra na interface dente-restauração, pois pode ocorrer a fratura da restauração.
No preparo para onlay é importante que o preparo oclusal siga a morfologia do dente. No recobrimento das cúspides deve-se obter volume suficiente de cerâmica para resistir às forças da mastigação. O espaço interoclusal deve ser de 1,5 a 2,0 mm nas cúspides de trabalho e de no mínimo 1,0 mm nas cúspides de balanceio.
FACETAS ESTÉTICAS E LAMINADAS
Faceta cimento dentina/esmalte (ideal ser somente no esmalte)
Dente for escuro – devemos usar uma cerâmica mais opaca e quando realizar só a mudança de formato pode ser a mesma cor
São facetas confeccionadas em cerâmica ou em resina composta e que são fixadas sobre os dentes com uma resina composta como agente cimentante (colagem). Normalmente são confeccionados apenas na face vestibular dos dentes.
LAMINADOS:
-Resina composta
-Cerômero 
-Cerâmica (feldspatica e dissilicato de lítio (IMEX))
As facetas laminadas são indicadas, principalmente nos seguintes
casos: 1. Dente ou dentes com alteração de cor; 2. dentes com defeitos no
esmalte; 3. dentes com múltiplas restaurações; 4. dentes com anomalia de forma,
ex: dentes conóides; 5. dentes malposicionados; 6. para fechamento de
diastemas. E todas essas alterações devem estar em um paciente com boa
higiene oral.
As facetas laminadas estão contra-indicadas nos seguintes casos:
1. Pacientes com hábitos parafuncionais severos; 
2. pacientes com mordida cruzada; 
3. pacientes que apresentam bruxismo; 
4. pacientes com mordida em topo-a-topo; 
5. dentes que não apresentam esmalte, embora essa contra-indicação está minimizada porque podemos utilizar os adesivos dentinários para obter uma boa adesão da restauração com a superfície dentinária; 
6.pacientes com péssima higiene oral.
As principais vantagens do uso das facetas laminadas são:
1. alta qualidade estética; 
2. excelente capacidade de adesão com a estrutura dental(esmalte ou dentina); 
3. Saúde periodontal, uma vez que os preparos devem ser ao nível ou levemente supragengival e também pela alta biocompatibilidade da cerâmica; 
4. Alta resistência à abrasão da cerâmica e das resinas compostas de última geração; 
5. Ausência de absorção de fluídos pela cerâmica; 
6. o preparo para esse tipo de restauração é bastante conservador.
Já as principais desvantagens são: 
1. é uma restauração que exige um tempo maior para sua confecção;
2. a cerâmica apresenta grande dificuldade para reparo quando houver uma fratura; 
3. apresenta algumas dificuldades técnicas para sua confecção; 
4. devido a friabilidade da cerâmica esta restauração é muito frágil antes da colagem no dente preparado, já a faceta de resina composta apresenta-se mais resistente antes da colagem; 
5. as facetas laminadas apresenta um custo mais elevados principalmente em relação às
resinas compostas diretas.
PREPARO
O preparo é realizado em 3 planos, com todos os ângulos arredondados e com uma profundidade que varia de zero a 1,0mm, envolvendo toda a face vestibular do dente e se estendendo até levemente aquém da relação de contato. Porém em dentes com grandes alterações de cor pode ser necessário levar o preparo até a face lingual.
Quanto a localização da margem gengival o preparo pode ser: intrassulcular, ao nível da gengiva marginal e supragengival. Deve -se evitar o preparo intrassulcular pois este tipo de preparo irá dificultar demasiadamente a colagem da restauração, o que pode levar ao fracasso do trabalho.
O preparo pode terminar em degrau de 90 graus ou em chanfro. A indicação depende da preferência do profissional, porém o término em chanfro apresenta uma vantagem estética, pois a restauração termina gradativamente o que permite uma melhor combinação da cor.
Dependendo da situação clínica e do substrato dental, o preparo da faceta laminada pode envolver a incisal e confeccionar um contra-bisel do lado lingual ou palatino (A); apenas desgastar a borda incisal em até 2mm (B) ou deixar sem preparo na borda incisal (C).
Condicionamos com acido fluorídrico para aumentar a retenção, aplicamos silano e a colagem será mais eficiente 
-Desgaste na superfície de esmalte acompanhando a superfície convexa do dente (brocas esféricas) – depende da cor do remanescente – se escuro desgasta mais e se for uma cor adequada somente em esmalte.
-0,3 a 0,9 mm no degrau (diametro da ponta diamantada que nos dará a resistência) 
-Nos contatos proximais deve continuar o contato porem com um “v” de separação para o técnico saber onde termina e onde começa os dentes e sulco de orientação com desgaste de 1mm na face livre 
-Condicionamento do preparo e do material 
-Adesivo no preparo e silano no material 
-Cimento no material 
-Posicionamento dental adequado
Aula 09- Principios biológicos -___________________________________________31/10/19
Prof. Regina 
Preparo protético: não é um trabalho de um torneiro mecânico procedimento clinico executado sobre estruturas com resposta biológica
Sucesso de uma PPF(quais quer que sejam elas), a longevidade é dada pela saúde pulpar e periodontal. 
ETAPAS DE EXCECUÇÃO 
-São etapas interdependentes 
-Preparo protético se fundamenta em critérios para um prognostico previsível 
Devemos analisar os fatores mecânicos, biológicos e estéticos. 
Critérios :
Mecânicos – Forma de retenção, resistência e deformação 
Biológicos – Conservar estrutura dental, evitar sobrecontorno, margens supragengivais (trabalhar a cima da margem é ótimo para etapas de moldagem e melhor para o paciente higienizar), estabilidade oclusal e proteção contra fratura dental.
Estéticos –Mínima exposição de metal, espessura máxima de porcelana, superfícies oclusais funcionais e margens intrasulculares metalocerâmicas
(metaloceramica – margem dentro da gengiva intrasulcular)
Há alguma restauração ideal ? Nem sempre há, porem há previsibilidade. (provisórias – ninguém gosta de fazer, porem é uma etapa muito importante)
PREVENÇÃO DE DANOS DURANTE O PREPARO DENTAL:
Dentes adjacentes : Cuidado com faces proximais 
Tecidos moles circundantes: Língua, bochecha, uso adequado de sugador e afastador 
Polpa: Temperatura – refrigeração e pressão exercida e observar instrumentos rotatórios; ação química (resina acrílica x provisória) e ação bacteriana (remanescentes e acesso à dentina devido a microinfiltração) e redução axial para permitir contorno correto. As áreas interproximais e bifurcações de dentes posteriores *relacionamento da prótese com complexo dentina-polpa
SEMPRE MANTER VITALIDADE POIS É A POLPA QUE DA O ALARME SE HÁ ALGO ERRADO
Margem gengival (localização da margem-intrasulcular ou supra, e geometria da margem-chanfro)
Durante a tática operatória do preparo dental devemos ter cuidados com a saúde periodontal 
(Fatores determinantes: higiene ,forma da restauração, contorno da restauração e localização da margem do preparo)
Na junção epitélio juncional – é um local difícil de atuar 
Se romper o EJ vai ocasionar gengivite e periodontite no paciente 
MARGEM GENGIVAL 
Onde colocar as margens ? Como executá-las ? 
SUPRASULCULAR: 
2-3MM ACIMA DA MARGEM CERVICAL
Facil de executar
Limitada para coroas com metal 
INTRASULCULAR: DENTRO DO SULCO
0,5-0,6mm dentro do sulco
Se houver cárie dentária, erosão cervical, restaurações antigas
Na presença de fraturas com extensão dentro do sulco
Por razoes mecânicas, retenção adicional
Por necessidade estética- junção preparo-restauração
Em situação de sensibilidade dentinária
Se a modificação do contorno axial for indicado
AO NÍVEL DO SULCO GENGIVAL
SUBGENGIVAL : QUANDO JÁ ROMPEMOS O EJ
Invasão do espaço biológico
Tratamento periodontal prévio
Após cicatrização (50-60 dias), determinar nova margem do preparo
MARGEM SUPRA SULCULAR
2-3mm aquém da gengiva marginal livre
Fácil de executar e inspecionar
Fácil acesso para limpeza pelo paciente
Limitada para coroas com metal 
TIPO DE MARGEM CERVICAL(CONFIGURAÇÃO) PODE CAUSAR INSUCESSO ESTÉTICO E FUNCIONAL ? Sim!!!
Quais as margens mais empregadas: OMBRO, CHANFRO, CHANFRO PROFUNDO E CHANFERETE
Geometria da margem: (tipo do término cervical)
OMBRO OU DEGRAU BISELADO
Vantagens: volume do material, remove esmalte sem suporte, permite acabamento do metal. Desvantagem: extensão dentro do sulco. 
Indicações: margem vestibular das coroas metalocerâmicas posteriores, coroas metaloplásticas
OMBRO
Vantagem: volume de material restaurador. 
Desvantagem: menos conservador na estrutura dental. 
Indicação: margens vestibular de coroa metalocerâmica, collarless, cerâmica pura.
OMBRO INCLINADO
Vantagens: proporciona volume do material restaurador, vantagens do bisel. 
Desvantagem: menos conservador de estrutura dental. 
Indicação: margem vestibular de metalocerâmica e cerâmica pura.
CHANFRO
Vantagens: volume adequado de material restaurador, fácil controle, estética. 
Desvantagens: possibilidade de deixar prisma de esmalte, pode comprometer o sistema resistência-retenção. 
Indicação: restaurações metalocerâmicas. coroa livre de metal
CHANFRETE
Vantagens: adaptação da peça fundida e escoamento do cimento falicitados, vantagens do bisel, conservador na estrutura dental. 
Desvantagem: espessura só para o metal 
Indicação: para coroa total metálica, preparos parciais em metal
GEOMETRIA DA IMAGEM –
CONSIDERAR: 
• Facilidade no ato operatório.
• Capacidade de identificação da margem no molde. 
• A extensão da margem cervical. 
• A quantidade de material restaurador. 
• Conservação da estrutura dental. 
• Estética e resistência.
AULA 13 ENCERAMENTO, INCLUSÃO E FUNDIÇÃO EM PRÓTESE FIXA 14/11/2019
Prof Takami 
O processo de obtenção de uma peça protética pela técnica da fundição envolve uma quantidade considerável de materiais, fases e variáveis 
- seguimento de etapas; manipulação adequada materil; não inserção de variáveis 
Não vai obter adaptação e ajuste. 
Se não proporcionar o material adequadamente vai proporcionar maiores distorções. Moldagem altera perdendo agua para o meio, etc. (modelo não compatível com o que se tem na boca). 
PROCEDIMENTOS CLINICOS E LABORATORIAIS NA PPF – preparo dental; obtenção do molde; confecção modelo e troquel; enceramento; inclusão e fundição; desinclusão e ajustes; prova clinica estrutura metálica; registro intra-oral; moldagem de arrasto; cerâmica. Prova clinica cerâmica; glazeamento; fixação/cimentação. 
Moldagem do casquete com polieter. Casquete com resina E reembasamento com resina duralei 
Troquel: da para visualizar o termino do preparo – onde ser adaptado a prótese – se tiver infiltração/ áreas de descontinuidade – vai ocorrer infiltração, carie e perda da estrutura em um curto espaço de tempo. 
Modelo montado em articulador e manda ela com os troqueis para o laboratório. 
Protético tem que enxergar o termino. 
Ele faz um desgaste para evidenciar o termino. 
No modelo de boca completa – faz um preparo removendo o excesso de gengiva que esta sobre essa região – termino tem que ficar bem evidente. 
Se pela vista oclusal não conseguir ver o termino do preparo, deve-se ajusta-lo. 
Como tem que preparar o troquel para iniciar o enceramento da peça:
- selante de superfície, com finalidade de: 
- vedar irregularidades entre cristais de gesso (para evitar penetração da cera), tornando: 
- superfície lisa + redução aderência da cera, que permite: 
- Remoção do padrão de cera (para mandar fundir não pode mandar a cera junto com o modelo de gesso, manda-se so a pecinha) 
CERAS PARA PADRÃO DE FUNDIÇÃO: propriedades desejáveis: 
- Boa adaptação, uniforme e copia de detalhes de superfície (paredes do troquel)
- ótima estabilidade dimensional em temperatura ambiente (porque terá um tempo para ser levada ao laboratório)
- Não descamar ou apresentar superfície rugosa
- Queima sem formação de resíduos (contaminação da liga). 
TIPOS DE CERA PARA PADRÃO DE FUNDIÇÃO:
- MACIA (tipo C): baixa temperatura de fusão; alterações dimensionais por temperatura do ambiente; baixa contração de resfriamento; facilidade manipulação; dificuldade de obter superfícies lisas por polimento e realizar esculturas complexas -> usada na região cervical pela boa copia. 
- MÉDIA (TIPO B): ponto de fusão intermediário; considerável contração pelo resfriamento; estável após resfriamento
- DURA (tipo A): alta e constante temperatura de fusão; Alta contração por resfriamento; Alta estabilidade dimensional; Frágil e quebradiça; 
DISTORÇÃO DAS CERAS:
- Variações de temperatura
- Aplicação de força (remoção do padrão do troquel)
- Tempo e temperatura de armazenamento do padrão
- Reparos no padrão (tensões no resfriamento)
- Cuidados: correto selamento e isolamento do gesso. 
Aplicação de força com os dedos nas bordas do padrão para remoção e manipulação do padrão de cera. 
Reposiciona o padrão no articulador: para fazer o pôntico (porque pelos troqueis não da para fazer o pontico); oclusao; dentes adjacentes ao enceramento – reavaliarr relacionamento com antagonista e com os dentes adjacentes 
Após avaliar no articulador, passa a peça por desgastes seletivos para deixar a peça mais fina para ser ocupado pelo materialestético que sera usado por cima do metálico. 
Quando a peça é maior: faz uma secção do padrão de cera (divide a peça em 2), faz o selamento da borda e manda para fundição
Padrão de cera: reprodução fiel da borda
Elemento unitário anterior: enceramento de 2/3 do tamanho final da restauração
Elemento unitário anterior = aumento na mesial e distal x espessura uniforme da cerâmica.
Tem que deixar uniforme a cerâmica para a estética
FALHAS NAS MARGENS DO PADRAO DE CERA: 
- margens com excesso de cera
- margens curtas
- margens com ondulações (mas com adaptação – da para ajustar nas carbides ou diamantadas e adequar a estrutura metálica no preparo)
- margens abertas (significa que ouve descolamento do termino do preparo – ficou largo – tem que mandar repetir, não da para ajustar)
INCLUSÃO: consiste em envolver o padrão de cera com um material que duplique com exatidão, a sua forma e detalhes anatômicos
ANEL DE SILICONE; base do anel de silicone, padrão de cera, apoiado no conduto de alimentação que tem uma câmara de compensação e depois verte-se o revestimento para copiar a cera
ANEL PARA FUNDIÇÃO:
Forma: equidistância entre padrão de cera x paredes, permite:
Quantidade de revestimento: impacto da liga e expansão uniforme (sem que ocorra trincas) 
Extremidades: abertas; medidas: 3cm de diâmetro e 3 cm de largura 
BASE FORMADO DO ANEL: dispositivo de borracha, metal ou resina. Convexa, com orifício ou uma depressão central voltada para inferior do anel 
Função: imprimir no revestimento uma concavidade para direcionar a liga fundida para o conduto de alimentação
Funcionar como receptáculo para acomodar a sobra da liga após o preenchimento do molde 
CONDUTO DE ALIMENTAÇÃO: função: criar uma via de acesso para a liga fundida chegar ao molde do anel de revestimento após a carbonização da cera
Tipo: metálico, plástico, cera
Diâmetro do pino: 2,5 e 1,25mm
Extensão do pino: padrão – 4 a 6 mm do anel)
Fixação do pino: área volumosa/45º
CONDUTOS COM INCLINAÇÃO DE 45º: padrão fora do centro térmico do anel: fora do centro térmico, fazendo com que haja distribuição menor do calor e a velocidade de chegada da liga é menor, causando menos impacto 
MONTAGEM DOS CONDUTOS DE ALIMENTAÇÃO
- montagem direta: um conduto leva o metal fundido direto da base do bloco para a área dos padrões (unitários ou pequena extensão)
- montagem indireta: um conduto leva o metal fundido para uma barra intermediaria e depois para condutos menores e área dos padrões (peças de maior extensão) 
- distancia entre superfícies de cera: mínimo de 5 mm – para evitar trincas no revestimento e rebarbas na peça fundida. 
ANTI BOLHAS: em superfícies de cera agente redutor de tensão superficial minimiza a formação de bolhas de ar facilita o escoamento do revestimento sobre o padrão de cera
INCLUSÃO: consiste na moldagem do padrão esculpido em cera com material adequado (revestimento)
REVESTIMENTO: funções: reproduzir anatomia do padrão de cera; resistir e suportar o aquecimento da queima do padrão e injeção do metal fluido; compensar a contração da liga metálica. 
TIPOS DE REVESTIMENTO: aglutinados por gesso (fundição de ouro); aglutinados por silicato de etila (fundição de ligas não preciosas para PPR); Aglutinados por fosfato (fundição de todo tipo) 
REVESTIMENTO: 
- forma: pó + liquido – semelhante ao gesso; cópia da forma, detalhes anatômicos do padrão de cera
TIPOS: aglutinados por gesso (ouro)
Aglutinados por silicato de etila (ligas não preciosas para PPR)
Aglutinados por fosfato (fundição de todo tipo)
O produto final desse processo é um molde de revestimento endurecido que contém em seu interior o padrão de cera
A cera do padrão e o pino são elimidados pela ação do calor (técnica da cera perdida) em um forno apropriado
O interior do bloco de revestimento vazio será preenchido por uma liga metálica, injetada no interior do molde. 
FUNDIÇÃO: é o processo de se obter objetos vazando líquidos ou metal viscoso em um molde preparado ou forma
O objetivo de uma fundição é o de produzir replicas de um objeto qualquer
MÉTODOS DE FUNDIÇÃO: fundição em cera perdida
MAQUINAS DE FUNDIÇÃO: 
- PRESSÃO DE AR E A VÁCUO: a liga é derretida na cavidade feita pela base formadora do cadinho.
Quando a liga é fundida a maquina exerce uma pressão sobre a mesma fazendo com que ela penetre no molde
Vácuo é aplicado à base do anel simultaneamente a aplicação da pressão
- FORÇA CENTRIFUGA: 
- a liga é derretida em um cadinho separado do anel
- quando a liga é derretida, a mesma é injetada no molde por força centrifuga
-ACABAMENTO E POLIMENTO 
-Remoção do pino do conduto de alimentação
-Retoque da escultura
-Alisamento das superfícies com brocas abrasivas
-Polimento (Pedras, taça de borracha com pedra pomes, roda de pano e agente polidor)
-FALHAS NA FUNDIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
-Distorção; 
Alterações térmicas (baixo ponto de fusão):
a- contração durante o resfriamento;
b- alteração da forma durante o enceramento do troquel;
c- variações de manipulação;
-Alterações pela liberação de tensões induzidas:
a- tensões de compressão liberadas pelo
resfriamento;
b- tensões pela expansão de presa
-Rugosidade superficial ou irregularidades;
Bolhas de ar (inclusão do padrão de cera);
Películas de água (separação do revestimento);
Aquecimento rápido (fraturas pelo vapor d’agua);
Proporção água/pó (consistência);
Aquecimento prolongado (desintegração do revestimento);
Temperatura da liga (contaminação pelo enxofre);
Impacto da liga fundida (colocação do pino);
Corpos estranhos (cadinho, fundente);
Fusão da liga (mistura de ligas).
-Porosidade;
- Porosidade devido a contração localizada:
Insuficiência do metal fundido durante a solidificação ou esfriamento rápido;
-Porosidade microscópica: Inclusão de ar ou óxido durante a fusão da liga
-Fundição incompleta.
-Ventilação insuficiente do molde: Margens incompletas ou arredondadas;
-Fundição incompleta do padrão de cera: Preenchimento insuficiente do molde pela liga.
AULA 14- FATORES MECÂNICOS __________________________________________28/11/19
Prof Regina 
PPF – substiruição de dentes no espaço protético 
“PPF é um aparelho protético que visa a substituição de um ou mais dentes ausentes, não podendo ser removida para limpeza ou inspeção”
“ consiste em restaurações fixadas em dois dentes extremos ao espao edentulo que funcionam como pilares, colunas e sustentam o dente artificial reposto, ou viga, em uma estrutura única usualmente rígida”
COMPONENTES DE UMA PPF:
Biológicos – dentes suportes e espaços protéticos 
Mecânicos – Retentores, ponticos e conectores 
(o dente é o pilar, retentor é um componente mecânico que faz parte da prótese)
PPF- sobre dentes 
PPF- sobre implantes (quando o espaço é muito grande não é indicado colocar PPF – ou colocar PPR ou implante)
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA SUBSTITUIÇÃO – 
Quando um paciente perde um dente (geralmente o que da problema é o 1 molar)
-Ao longo do tempo há um desarranjo da oclusão com a perda do dente (os dentes adjacentes migram e extruem) – quando ocorre a extrusão do antagonista precisamos realizar a endodontia com finalidade protética ou deveremos desgastar o extruido até a oclusão correta com a PPF que será colocado pois se não fizer, pode ocorrer uma cúspide embolo (irá fazer uma força deletéria em algum lugar acarretando em contato prematuro – bolsa, perda óssea e perda do dente)
-Lentes de contato só podem ser feito se tiver os dentes posteriores completos 
-Restituir a função mastigatória
-Restaurar a estética e fonética 
-Proporcionar conforto ao paciente
VANTAGENS DA PPF :
-Cimentação definitiva
-Prótese com pequeno volume
-Semelhança com os dentes naturais
-Proporciona maior eficiência mastigatória 
-Conforto maior comparado a PPR
DESVANTAGENS DA PPF:
-Invasivo 
-Possibilidade de tratamento endodôntico para retenção 
-Higiene dificultada
-Custo maior, comparando com um PPR
PRÓTESE PARCIAL FIXA
-Metalocerâmica – cerâmica com metal 
-Metaloplástica – não se faz mais 
-Metal Free – está muito em uso (favorável – possibilidade de margem suprasulcular, comprometendo menos

Outros materiais