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MODELO DE CONTESTAÇÃO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (número).ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARULHOS NO ESTADO DE SÃO PAULO. 
(Espaço de aproximadamente 5 linhas) 
Processo autuado sob o n. (número)
(Espaço de aproximadamente 5 linhas) 
NOME DO RÉU, já qualificado nos autos da AÇÃO DE (nome) PELO PROCEDIMENTO COMUM, que lhe move NOME DO AUTOR, também já qualificado na inicial, vem, por seu advogado (instrumento de mandato incluso, doc. 1 – endereço completo), endereço eletrônico, nos termos do art. 336 do Código de Processo Civil, apresentar CONTESTAÇÃO, pelo que expõe e requer a Vossa Excelência o seguinte. 
I – DA AÇÃO PROPOSTA 
(Breve relato da ação proposta e dos principais atos processuais ocorridos até a data da contestação) 
O Autor sustenta em sua petição inicial que adquiriu da empresa Ré, em julho de 1998, um fogão (marca).
Por sua vez, afirma o Autor que, em agosto do mesmo ano, o referido bem teria apresentado defeito na mangueira de alimentação de gás e que, em razão do defeito, o fogão teria explodido, ocasionando danos morais e materiais ao Autor e sua família.
Desta forma, o Autor, em síntese, promoveu a presente demanda em face da loja Ré, com a finalidade de obter a reparação pelo fato do produto adquirido.
No entanto, como será demonstrado a seguir, a ação deve ser extinta sem resolução do mérito, pelo fato de que a Ré é parte ilegítima, bem como não assiste qualquer razão ao Autor no mérito que fundamenta o seu pedido.
II – PRELIMINARMENTE – DA ILEGITIMIDADE PASSIVA 
(Alegação das matérias do art. 337 do CPC) 
Sustenta o Autor que o produto defeituoso foi adquirido da loja Ré, mas, na realidade, o fogão foi fabricado pela empresa (nome).
Assim, resta evidente que a Ré é parte ilegítima para figurar no polo passivo da presente demanda.
A esse respeito, o art. 12 do Código de Defesa do Consumidor afirma que a responsabilidade pelo fato do produto é do fabricante, produtor ou construtor, não fazendo menção ao comerciante.
Por outro lado, o art. 13 do referido Código dispõe as hipóteses em que o comerciante é responsabilizado pelos danos decorrentes do produto, circunstâncias não existentes no presente caso. Portanto, pelo fato de a Ré não manter vínculo com a relação jurídica posta em Juízo, uma vez que a obrigação legal é entre consumidor e fabricante, é parte ilegítima para figurar no polo passivo da demanda.
Dessa forma, a Ré indica como sujeito passivo da relação jurídica a empresa (nome), requerendo assim, a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, do CPC, devendo o autor ser condenado ao pagamento das despesas e honorários advocatícios nos termos do art. 338, parágrafo único, do CPC.
III – DA DEFESA DE MÉRITO 
Não obstante entender a Ré que é parte ilegítima para atuar na ação, pelo princípio da eventualidade, (o art. 336 CPC determina que toda matéria de defesa seja apresentada na contestação, sob pena de preclusão) insurge-se contra a pretensão formulada pelo Autor, para que no mérito sejam os pedidos julgados improcedentes, conforme fundamentação a seguir. 
III. 1 – DA PRESCRIÇÃO 
(A prescrição e a decadência devem ser alegadas dentro da defesa de mérito, pois, caso acolhida uma delas, o processo será extinto nos termos do art. 487, II, CPC. Contudo, antes de adentrar na defesa de mérito propriamente dita)
Afirmou o Autor que o defeito que causou o acidente com o fogão ocorreu em agosto de 1998.
Nesse sentido, o Código de Defesa do Consumidor estabelece que:
“Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria”.
Infere-se, portanto, que, pelo fato de ter transcorrido mais de 5 (cinco) anos da data do acidente com o fogão, está prescrita a pretensão do Autor, devendo ser extinto o processo, nos termos do art. 487, II, do Código de Processo Civil.
III.2 – DA INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA RÉ 
Mesmo que sejam superadas as defesas anteriores, não existe fundamento para a imposição de responsabilidade em face da Ré.
O produto supostamente defeituoso foi fabricado pela empresa (nome) e, consequentemente, é ela a responsável pelos danos oriundos de sua utilização, já que a Ré não teve qualquer participação na fabricação do bem.
(Julgados / citações doutrinárias)
Depreende-se, portanto, que devem ser julgados improcedentes os pedidos formulados pelo Autor.
IV – DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
(Caso deseje a parte ré formular requerimento de denunciação da lide ou de chamamento ao processo, deverá fazê-lo dentro do prazo da contestação, sob pena de preclusão)
A empresa Ré celebrou com a Cia. de Seguros apólice para cobertura de eventos lesivos aos seus consumidores, conforme corrobora o documento acostado (doc. 2).
Com efeito, caso a Ré seja condenada a pagar qualquer quantia ao Autor, o que se admite apenas para argumentar, terá o direito de ser restituída integralmente, nos temos do referido contrato, de todos os valores que houver de pagar. A apólice juntada demonstra que a Seguradora é garantidora da Ré nas indenizações devidas aos consumidores da loja.
Portanto, nos termos do art. 125, II, do Código de Processo Civil, abaixo transcrito, a Ré denuncia à lide a Cia. de Seguros, para que, caso seja condenada a pagar indenização ao Autor, na mesma sentença, fique consignada a obrigação da denunciada ao pagamento regressivo à Ré.
Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
I – (...)
II – àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.
V – DOS REQUERIMENTOS
(Na contestação, como regra, o réu não faz pedido, apenas requer a improcedência do pedido formulado pelo autor. Pedido, na acepção do termo jurídico, é a providência jurisdicional pretendida pelo autor da ação. Todavia, o réu poderá formular pedido contra o autor na própria contestação (na mesma peça) por meio da reconvenção – art. 343, CPC)
Diante o exposto, a Ré requer:
a) a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, do Código de Processo Civil, devendo o autor ser condenado ao pagamento das despesas e honorários advocatícios nos termos do art. 338, parágrafo único, do CPC, por ser parte ilegítima para atuar no polo passivo da ação;
b) todavia, caso seja rejeitada a preliminar, requer seja reconhecida a prescrição da pretensão do Autor, nos termos do art. 27 do Código de Defesa do Consumidor;
c) outrossim, sejam julgados improcedentes os pedidos formulados pelo Autor, com a imposição a ele da condenação ao pagamento das despesas adiantadas pela Ré, bem como a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nos termos do art. 85 do Código de Processo Civil;
d) por fim, a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, a oitiva do depoimento pessoal do Autor, de testemunhas, juntada de documentos, e outros que se fizerem necessários à demonstração da verdade dos fatos.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
NOME E ASSINATURA DO ADVOGADO
Número de inscrição na oab
MODELO DE CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA CAPITAL DE SÃO PAULO. 
(Espaço de aproximadamente 5 linhas) 
Processo autuado sob o n. (número)
(Espaço de aproximadamente 5 linhas) 
NOME DO RÉU, qualificado na inicial, por seu advogado (Procuração – doc. 01, endereço completo e e-mail), nos autos da AÇÃO DE (NOME) PELO PROCEDIMENTO COMUM, que lhe move NOME DO AUTOR, também já qualificado, vem respeitosamente, à presença de V. Exa., para, com fundamento nos arts. 336 e seguintes do CPC, apresentar sua CONTESTAÇÃO e RECONVENÇÃO, pelo que expõe e requer a Vossa Excelência o seguinte. 
I – RESUMO DA INICIAL 
(Apresentar o resumo dos fatos da petição inicial)
II – PRELIMINAR 
(Hipóteses do art. 337, I a XIII, do CPC/2015)III – MÉRITO 
(Defesa direta e indireta)
IV – RECONVENÇÃO 
O Autor-Reconvindo promoveu ação em face do Réu-Reconvinte com a finalidade de obter a declaração de nulidade de cláusula contratual.
Conforme já foi discutido nesta contestação nos tópicos anteriores, não há razão para declaração da nulidade pretendida pelo Autor. No entanto, o contrato deve ser rescindido, pelo fato de que o Autor não cumpriu a obrigação pactuada.
Assim, com a rescisão do contrato, o Autor-Reconvindo deverá pagar ao Réu-Reconvinte valores referentes às multas contratuais, perdas e danos etc. (note a existência de conexão entre o pedido da ação e o objeto da reconvenção, isto é, na ação e na reconvenção a discussão é acerca do contrato, portanto, possuem a mesma causa de pedir remota).
Na sequência deverá o Réu-Reconvinte apresentar os argumentos jurídicos da sua pretensão reconvencional.
V – DO PEDIDO E REQUERIMENTOS 
Inicialmente, a Ré requer o acolhimento da preliminar de (art. 337, I a XIII, do CPC/2015) com a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, (incs. I a X), do Código de Processo Civil, condenando o autor ao pagamento de custas e honorários advocatícios.
Requer a intimação do autor, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta à reconvenção no prazo de 15 (quinze) dias.
Requer, outrossim, sejam julgados improcedentes os pedidos formulados pelo Autor, e, procedente o pedido reconvencional que consiste na decretação da rescisão contratual em razão do inadimplemento do Autor-Reconvindo, bem como a sua condenação ao pagamento da multa contratual, bem como de honorários advocatícios, nos termos do art. 85 do Código de Processo Civil. 
Requer, por fim, a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, a ouvida do depoimento pessoal do Autor, de testemunhas, juntada de documentos, e outros que se fizerem necessários à demonstração da verdade dos fatos.
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local e data.
NOME E ASSINATURA DO ADVOGADO
Número de inscrição na OAB

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