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Queimaduras: definição, etiologias e classificação

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@resumosdamed_ 
 
1 
 
QUEIMADURAS 
DEFINIR QUEIMADURA E CONHECER AS PRINCIPAIS 
ETIOLOGIAS. 
DEFINIÇÃO 
São lesões dos tecidos orgânicos com destruição do revestimento epitelial. 
PRINCIPAIS ETIOLOGIAS: 
• Térmica: temperaturas baixas e altas, podem ter queimaduras por 
frio 
• Elétrica: por exemplo queimadura por raios 
• Química: ácidos 
CONHECER EPIDEMIOLOGIA 
Sexo masculino é o mais acometido 
• Álcool 
• Média de idade 25-26 anos 
Crianças 0-4 anos 
• Escaldadura – cozinha 
Maioria dos casos no domínio – passiveis de prevenção 
Maioria é por Álcool em chama direta, envolvendo churrasqueira. São em 
sua maioria acidentes evitáveis 
Escaldadura: queimadura feita com líquido muito quente ou por um jato de 
vapor. 
 
CLASSIFICAR DE ACORDO COM GRAVIDADE: 
As queimaduras cutâneas também podem ser classificadas de acordo com 
a profundidade da lesão tecidual. A profundidade da queima determina 
@resumosdamed_ 
 
2 
 
em grande parte o potencial de cicatrização e a necessidade de enxerto 
cirúrgico. 
As feridas por queimadura geralmente não são uniformes em profundidade, 
e muitas apresentam uma mistura de componentes profundos e superficiais. 
Assim, elas são classificadas em: primeiro grau, segundo grau e terceiro 
grau, de acordo com sua gravidade e profundidade. 
PRIMEIRO GRAU: 
Queimaduras superficiais ou epidérmicas 
envolvem apenas a camada epidérmica da 
pele. Elas não causam bolhas, mas são 
dolorosas, secas, vermelhas e empalidecem 
com a pressão. 
Nos próximos dois a três dias, a dor e o eritema 
diminuem e, aproximadamente, no dia 4, o 
epitélio lesionado se afasta da epiderme recém-
cicatrizada. 
Tais lesões são geralmente curadas em seis dias 
sem cicatrizes. Este processo é comumente visto em queimaduras solares. 
Resumindo: 
• Atinge a epiderme; 
• Não causa alterações hemodinâmicas significativas; 
• Nota-se eritema e dor; 
• As estruturas da pele são responsáveis pela reepitelização são 
preservadas, sendo que esse processo ocorre em 3-6 dias e não 
ficam cicatrizes. 
SEGUNDO GRAU: 
Queimadura de espessura parcial envolvem a epiderme e porções da 
derme. Elas são caracterizadas como superficiais e profundas. 
SEGUNDO GRAU SUPERFICIAL: 
Essas queimaduras caracteristicamente formam bolhas dentro de 24 horas 
entre a epiderme e a derme. São dolorosas, vermelhas, choram e 
empalidecem com a pressão. 
Queimaduras que inicialmente parecem ser apenas epidérmicas em 
profundidade podem ser determinadas com espessura parcial 12 a 24 horas 
depois. Essas queimaduras geralmente curam em 7 a 21 dias; cicatrizes são 
incomuns, embora possam ocorrer 
alterações de pigmento. 
Uma camada de exsudato fibrinoso e 
detritos necróticos pode se acumular 
na superfície, o que pode predispor a 
ferida de queimadura à colonização 
bacteriana pesada e à cicatrização 
retardada. Essas queimaduras 
geralmente curam sem 
comprometimento funcional ou 
cicatrizes hipertróficas. 
SEGUNDO GRAU PROFUNDA: 
Essas queimaduras se estendem até a derme mais profunda e são 
caracteristicamente diferentes das queimaduras de espessura parcial. 
Queimaduras profundas danificam os folículos capilares e o tecido 
glandular. Elas são dolorosas apenas por pressão, quase sempre com bolhas 
(facilmente abertas), são úmidas ou secas por cera e apresentam 
coloração manchada variável, de branco irregular a branco. Eles não 
empalidecem com a pressão. 
@resumosdamed_ 
 
3 
 
Se a infecção for evitada e as feridas puderem cicatrizar espontaneamente 
sem enxertia, elas serão curadas em 2 a 9 semanas. Essas queimaduras 
invariavelmente causam cicatrizes hipertróficas. Se envolverem uma 
articulação, espera-se uma disfunção 
articular mesmo com fisioterapia 
agressiva. 
Uma queimadura profunda e de 
espessura parcial que não cicatriza em 
duas semanas é funcional e 
cosmeticamente equivalente a uma 
queimadura de espessura total. A 
diferenciação das queimaduras de 
espessura total é muitas vezes difícil. 
Resumindo: 
• Atinge a epiderme e parte da derme; 
• Nota-se bolhas; 
• Poupa parte dos anexos cutâneos responsáveis pela cicatrização; 
• São lesões muito dolorosas – doem mais do que as queimaduras de 
1º grau, por ser uma lesão mais profunda, com mais estímulos 
inflamatórios; 
• Pode ser superficial: a superfície abaixo das bolhas encontra-se 
rósea e a cicatrização ocorre sem sequelas em torno de 10 a 14 dias; 
• Pode ser profunda: a superfície abaixo das bolhas encontra-se 
esbranquiçada e menos dolorosa; a cicatrização leva de 25-35 dias; 
pode haver cicatrizes. 
TERCEIRO GRAU: 
Essas queimaduras se estendem através e destroem todas as camadas da 
derme e geralmente danificam o tecido subcutâneo subjacente. A 
presença de escaras, a derme morta e desnaturada, geralmente está 
intacta. A escara pode comprometer a viabilidade de um membro ou 
tronco, se circunferencial. 
As queimaduras de espessura total são geralmente anestésicas ou 
hipoestéticas. A aparência da pele pode variar de branco ceroso a cinza 
acinzentado a carbonizado e preto. A pele é seca e inelástica e não 
empalidece com a pressão. Os cabelos podem ser facilmente retirados dos 
folículos capilares. Vesículas e bolhas não se desenvolvem. 
A escara eventualmente se separa do tecido subjacente e revela um leito 
não curado de tecido de granulação. A cicatrização é grave com 
contraturas; a cura espontânea completa não é possível. 
Resumindo: 
• Acomete toda a extensão da pele em sua profundidade; 
• Atinge tecido subcutâneo, músculo e ossos (tecidos profundos) – 
quanto mais tempo a pessoa ficou em contato com a fonte 
agressora, mais grave será o caso e maior será a lesão; 
• Não há dor, pois ocorre destruição das terminações nervosas 
dérmicas – não há captação de estímulo sensorial no local; 
• Não ocorre reepitelização espontânea, pois os anexos são 
destruídos; 
• Nota-se um aspecto céreo, endurecido, de carapaça; 
• O paciente dica com sequelas deformantes. 
CONHECER A REGRA DOS 9: 
Para avaliação de adultos, o método mais expedito para estimar a SCQ em 
adultos é a “Regra dos Nove”, que é baseado a partir da porcentagem da 
superfície corporal queimada. 
@resumosdamed_ 
 
4 
 
 
ADULTO: 
• Cabeça: em totalidade 9% (dividir 4,5% para anterior + 4,5% para 
posterior); 
• Tórax anterior: 9%; 
• Tórax posterior: 9%; 
• Abdome anterior: 9%; 
• Abdome posterior: 9%; 
• Membros superiores: em totalidade 9% (dividir 4,5% para anterior + 
4,5% para posterior); 
• Membros inferiores: em totalidade 18% (dividir 9% para anterior e 9% 
para posterior); 
• Região genital: 1%; 
• Palma da mão: vale cerca de 1%. 
Obs: em casos de queimaduras esparsas, é necessário quantificar a 
porcentagem de acordo com a palma da mão do indivíduo. 
CRIANÇAS: 
• Cabeça: em totalidade 18% (9% anterior e 9% posterior); 
• Tronco: 18% anterior e 18% posterior; 
• Membro superior: em totalidade 9% (4,5% anterior e 4,5% posterior); 
• Membro inferior: em totalidade 14% (7% anterior e 7% posterior); 
• Região genital: 1%. 
BEBÊS: 
• Cabeça: 18% (região anterior 9% e região posterior 9%); 
• Tronco: 18% anterior e 18% posterior; 
• Membros superiores: 9% em sua totalidade (4,5% anterior e 4,5% 
posterior); 
• Membros inferiores: 14% em sua totalidade (7% anterior e 7% 
posterior); 
• Região genital: 1%. 
DISCUTIR O ATENDIMENTO INICIAL E PRINCÍPIOS DE CONTROLE. 
ATENDIMENTO INICIAL 
A - VIAS AEREAS (AIRWAY) 
o Verificar queimaduras em cílios, supercífilios, fímbrias nasais, mucosa 
nasal e oral 
o Verificar se as vias aéreas estão pérvias 
o Atentar-se a queimaduras de vias aéreas por risco de edema de 
mucosa e insuficiência respiratória aguda. 
o Em caso de queimadura de vias aéreas → intubação orotraqueal 
precoce. (Caso haja edema de mucosa, não conseguimos intubar, por 
isso intubação precoce) 
B- VENTILAÇÃO/ RESPIRAC ̧ÃO (BREATHING) 
@resumosdamed_ 
 
5 
 
Observar o quanto o paciente consegue respirar / fazer troca aérea 
o A inalação de gases aquecidos pode provocar queimaduraquímica 
das vias aéreas inferiores. 
o Atenção para condensação pulmonar e dificuldade de realizar trocas 
gasosas. 
o A lesão pulmonar ocorre geralmente após 24 horas do acidente – 
pacientes mesmo intubados, podem ter dificuldade de ter uma 
saturação de O2 adequada, por conta da lesão nas vias aéreas 
C- CIRCULAC ̧ÃO 
Com a perda de tecido epitelial ocorre perda hídrica. 
o Analisar edema e inflamação. 
o Desidratação. 
o Choque hipovolêmico. 
o Realizar 2 acessos venosos calibrosos em locais não queimados para 
reposição maciça com cristalóides (ringer com lactato) 
• Formula de Parkland: 4ml/ kg/ % área queimada de Ringer com 
Lactato (atenção a queimadura elétrica), 50% nas primeiras 8 
horas e 50% nas próximas 16 horas restantes. 
• Objetivo: manter débito urinário a 1ml/ kg/ h. 
D- DÉFICITNEUROLÓGICO 
o Normalmente o indivíduo está atendo e orientado. 
o Se déficit considerar: 
• Lesões associadas, 
• Abuso de entorpecente, 
• Hipóxia, 
• Condições médias pré-existentes. 
o Realizar Glasgow. 
E- EXPOR E EXAMINAR 
o Despir o paciente. 
o Retirar adornos. 
o Retirar possíveis fontes de perpetuação da lesão tecidual. 
PRINCÍPIOS DE CONTROLE 
1. Parar o processo de queimadura, tire roupas e adornos. 
2. Realizar precauções universais 
o Infecções (equipe e paciente) 
o Vacinação 
3. Controlar as vias respiratórias 
o O2 suplementar 
o IOT precoce se indicado para evitar traqueostomia de emergência. 
o IOT se: escala de coma de Glasgow < 60; PaCO2 > 55; dessaturação < 
90 ou houver edema importante de face e orofaringe, bem como 
queimadura de face. 
4. Realizar controle circulatório 
o Parkland e controle do débito urinário. 
5. Passar sonda nasogástrica devido possível íleo paralítico. 
6. Passar sonda de foley/ de demora – monitorar/ quantificar débito 
urinário. 
7. Realizar analgesia 
o Para adultos – Dipirona 500mg-1g EV ou Morfina 1ml (ou 10mg) diluído 
em 9ml de solução fisiológica a 0,9% (administrar 0,5- 1mg para cada 
10kg de peso) 
o Para crianças – Dipirona 15-25mg/kg EV ou Morfinal 10mg diluída em 
9ml de SF a 0,9% (administrar 0,5 a 1mg para cada 10kg de peso). 
8. Avaliar pulsos periféricos regularmente. 
o Atenção para síndrome compartimental: aumento da pressão 
intersticial sobre a pressão de perfusão capilar dentro de um 
@resumosdamed_ 
 
6 
 
compartimento osteofascial fechado, podendo comprometer vasos, 
músculos e terminações nervosas provocando lesão tecidual. O 
comprometimento do fluxo sanguíneo local prejudica a capacidade 
do endotélio capilar de manter uma membrana semipermeável para 
a passagem de solutos, fazendo com que ocorra o extravasamento 
de fluidos para dentro do compartimento, causando edema e 
elevando ainda mais a pressão intracompartimental, o que 
aumentará a isquemia muscular e nervosa, e a formação de edema, 
estabelecendo um ciclo vicioso. Se o fluxo sanguíneo adequado não 
for restabelecido, o resultado é a morte dos tecidos dentro dos 
compartimentos. E ainda, a menos que o dano ao endotélio capilar 
seja reversível, a restauração do fluxo sanguíneo local irá agravar os 
danos, causando lesão por reperfusão, através da exsudação de 
fluidos do endotélio capilar comprometido. 
o Atenção para queimaduras circulares de extremidades; 
o Realizar escarotomia ou fasciotomia se presença de um dos itens 
anteriores. 
• Escarotomia: Nas queimaduras circulares de espessura total 
nos membros com sinais de diminuição da perfusão tecidual, 
incisões devem ser realizadas na face lateral e medial, no 
sentido longitudinal dos membros, evitando o trajeto dos 
vasos; e de preferencia iniciar de proximal para distal, para 
que exista a possibilidade de interromper a incisão assim que 
observa-se o retorno da perfusão. Nas queimaduras elétricas, 
a descompressão precoce da mão está indicada e deve- se 
liberar o túnel do carpo e o retináculo dos músculos flexores 
do antebraço. Nas lesões circulares no tórax, estão indicadas 
incisões nas linhas axilares anteriores e entre o abdome e o 
tórax, para facilitar a expansão pulmonar. A anestesia não é 
necessária porque houve perda total das terminações 
nervosas, porém é aconselhável ter cuidados com 
sangramentos e utilizar eletrocoagulação dos vasos e 
curativos absorventes com antibiótico tópico. É um 
procedimento invasivo, geralmente indica-se associação 
com antibiótico sistêmico. 
• Fasciotomias: Indicadas quando se suspeita de síndrome de 
compartimento no antebraço ou perna, geralmente em 
lesões decorrentes da passagem de corrente de alta 
voltagem ou em politraumatizados com queimaduras e 
esmagamento. A queimadura elétrica pode ser apenas 
cutânea, quando as roupas inflamam-se e não há passagem 
de corrente através do paciente. Caso contrário, isto é, 
quando existe passagem de corrente através do corpo, a 
destruição dos tecidos pode incluir gordura, fáscia, músculo e 
até o osso. 
9. Estimar limitação ventilatória 
o Avaliar a presença de queimaduras circulares no tórax; 
o Considerar escarotomia se presentes. 
10. Apoio emocional ao paciente. 
11. Controle do suicídio. 
COMO TRATAR. 
A lesão térmica causa uma desvitalização tecidual que evolui com bolhas 
e necrose de coagulação. 
A matéria orgânica desvitalizada em ambiente isquêmico é fator 
predisponente para proliferação bacteriana. 
Vale lembrar que restos de tecidos necróticos ou contaminação grosseira 
da lesão perpetuam a fase inflamatória da queimadura, levando a um 
atraso na cicatrização e consequente cicatriz hipertrófica. 
QUANDO REALIZAR DESBRIDAMENTO? 
o Cicatrizes de 2o e 3o graus. 
o Retirar o tecido necrótico, as bolhas e seus conteúdos. 
@resumosdamed_ 
 
7 
 
o Remover secreções e contaminantes como restos de roupas e 
medicamentos caseiros. 
o Limpar as áreas queimadas. 
o Realizar isso a cada 24-48 horas. 
COMO DEVEM SER OS CURATIVOS? 
o Abertos ou fechados. 
o Aplicar com antibacterianos ou desbidrantes tópicos – Sulfadiazina de 
prata a 1%, Sulfadiazina de Zinco ou Colagenase. 
o Curativo oclusivo em quatro camadas: atadura de morim ou de tecido 
sintético (rayon) contendo o princípio ativo (sulfadiazina de prata a 1%), 
gaze absorvente/gaze de queimado, algodão hidrófilo e atadura de 
crepe. 
QUANDO REALIZAR EXCISÃO? 
o Lesões de 3o grau. 
o Lesões de 2o grau profundo que evoluiu para 3o grau com infecção. 
o Realizar remoção do tecido queimado até atingir o tecido viável. 
o Recobrir imediatamente. 
o Pode ser total ou parcial. 
o Pode requerir exerto ou não. 
o Fechamento primário quando possível. 
QUANDO REALIZAR ENXERTO DE PELE? 
o Para fechamentos de feridas de 3o grau. 
o Realizar imediatamente após a excisão ou mais tardiamente se a 
ferida evoluiu com tecido de granulação. 
o Pegar o enxerto de áreas como couro cabeludo, coxas, nádegas, 
flancos, dorso. 
 ENXERTO DE PELE TOTAL: 
o Utiliza-se a pele em toda a espessura 
o Raramente utilizado na fase aguda da queimadura 
o Indicado para pequenas lesões em área de importância funcional: 
faces e dedos 
 ENXERTO DE PELE PARCIAL: 
o Utiliza-se a pele de diferentes espessuras – mais utilizado em grandes 
queimaduras. 
o Bancos de pele 
o Substitutos sintéticos de pele à Transcyte, Integra, Alloderme e Biobrane. 
o Culturas epiteliais à lâmina de queratinocitos obtidos por biopsias de 
pele 
TRATAMENTOS COMPLEMENTARES 
A. Suporte nutricional 
B. Reabilitação física 
o Iniciar precocemente 
o Limitação ou prevenção da perda de movimentação 
o Evitar ou minimizar deformidades anatômicas 
o Diminuir perda de massa corporal 
o Devolver o paciente ao trabalho e à atividade o mais cedo e integralmente 
possível. 
C. Suporte psicossocial 
QUANDO A QUEIMADURA É GRAVE? 
o Extensão/profundidade maior do que 20% de SCQ em adultos. 
o Extensão/profundidade maior do que 10% de SCQ em crianças. 
o Idade menor do que 3 anos ou maior do que 65 anos. 
o Presença de lesão inalatória. 
o Politrauma e doenças prévias associadas. 
@resumosdamed_8 
 
o Queimadura química. 
o Trauma elétrico àO estímulo/queimadura elétrica cruza o corpo do 
paciente, podendo ir da mão até o pé. Toda a área que a corrente 
elétrica percorreu é queimada, porém a queimadura é interna (vasos, 
tecidos, órgãos..) e não aparece com uma queimadura extensa no 
corpo 
o Áreas nobres/especiais (Olhos, orelhas, face, pescoço, mão, pé, região 
inguinal, grandes articulações (ombro, axila, cotovelo, punho, 
articulação coxofemural, joelho e tornozelo) e órgãos genitais, bem 
como queimaduras profundas que atinjam estruturas profundas como 
ossos, músculos, nervos e/ou vasos desvitalizados). 
o Violência, maus-tratos, tentativa de autoextermínio (suicídio), entre 
outras. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
1. https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/salaaula/5dab000f132ed400111
9f1d3/5dab000d132ed4001119f1d1/documeno/5ed5244a1a67b3001c5
3a003 
2. http://www.rbcp.org.br/details/1894/pt-BR/epidemiologia-dos-
pacientes-vitimas-de-queimaduras-internados-no-servico-de-cirurgia-
plastica-e-queimados-da-santa-casa-de-misericordia-de-santos 
3. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
&ved=2ahUKEwi78ve30aL0AhWlILkGHeVmCIwQFnoECAQQAQ&url=htt
ps%3A%2F%2Fperiodicos.ufjf.br%2Findex.php%2Friee%2Farticle%2Fview%
2F23944%2F13248&usg=AOvVaw2gSpIzDSyrf5OwIW75e6x_

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