Planejamento de Transportes

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Planejamento dos Transportes 
Viagem 
Jornada individual feita com um certo 
propósito, entre dois pontos, utilizando um 
meio de transporte, por uma pessoa com 
idade superior a 5 anos. 
Tipos de Viagem 
• Externa / externa; 
• Externa / interna; 
• Interna / interna; 
• Interna / externa. 
Fluxo de Tráfego 
Número de veículos contados em uma seção 
da via em um período T (veículos/hora). 
Demanda 
 
Veículos que desejam passar 
(veículos/hora). 
Capacidade 
Máximo volume de tráfego que a via 
comporta (veículos/hora). 
Grau de Saturação 
Relação entre o fluxo em dado momento e a 
capacidade da via. 
Velocidade Fluxo 
Livre 
Velocidade média dos veículos na via sem 
tráfego. 
 
Objetivo 
Estimar o padrão de fluxos (viagens de pessoas 
e veículos), num determinado horizonte, a fim 
de avaliar alternativas de investimentos no 
Sistema de Transportes e na malha viária, de 
forma a atender a demanda futura de forma 
satisfatória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de 
Planejamento 
• O padrão de viagem é estável e 
previsível; 
• Os movimentos de demanda são 
diretamente relacionados com a 
distribuição e intensidade do uso do solo, 
que por sua vez são possíveis de serem 
estimados com relativo grau de 
acuracidade; 
• Há uma marcante relação entre todos os 
modos de transportes segundo as 
características de cada um deles; 
• Um sistema de transportes influencia o 
desenvolvimento de uma área tanto 
quanto se alimenta do mesmo 
desenvolvimento; 
• As áreas estudadas exigem que as áreas 
circunvizinhas sejam também 
consideradas. 
Banco de Dados 
• Informações a respeito do sistema: rede 
viária, sistema de transporte coletivo, 
viagens atraídas e produzidas, pesquisa 
Origem e Destino, entre outros. 
• Coleta de variáveis socioeconômicas 
(densidade populacional, renda, 
empregos, escolas, etc.). 
• Estudos de legislação sobre uso e 
ocupação do solo (Plano Diretor, Leis de 
Zoneamento, etc.). 
Pesquisa Origem e 
Destino 
• Identifica as principais viagens diárias 
das pessoas segundo o motivo e modo de 
transporte; 
• As viagens mapeadas são uma 
fotografia dos fluxos na cidade, que 
permite identificar as carências no 
sistema de transporte; 
• Permite estabelecer relações 
quantitativas entre viagens realizadas e 
características socioeconômicas da 
população e aspectos físicos da ocupação 
urbana. 
No Brasil, o modelo mais tradicional para 
previsão futura da demanda é o Modelo 4 
etapas. 
Metodologia 
Geração de Viagens 
 
Distribuição de Viagens 
 
Divisão Modal 
 
Alocação de Viagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Geração de Viagens 
 
Investiga a relação entre as viagens 
realizadas e as características 
socioeconômicas das pessoas (idade, 
renda, escolaridade, etc.) e das regiões 
(empregos, residências, etc.). 
Distribuição de Viagens 
 
Investiga a atração mútua entre as zonas 
da área de estudo. 
Divisão Modal 
 
Estuda a relação entre os modos de 
transporte escolhidos pelas pessoas e as suas 
características socioeconômicas. 
Alocação de Viagens 
 
Estuda quais caminhos físicos que são 
escolhidos pelas pessoas e veículos de carga 
para realizarem deslocamentos. 
Outros Modelos e 
Métodos 
Métodos de Fator de Crescimento 
 
• Estimam uma matriz futura 
proporcional a uma matriz atual, ano 
base; 
• Úteis para a previsão de viagens com 
crescimento linear e para atualização de 
matrizes de viagens em períodos curtos. 
• Pequenas cidades onde mudanças 
consideráveis no uso do solo ou fatores 
externos não são esperados. 
Métodos Sintéticos ou Gravitacionais 
 
• Incorporam a probabilidade que tem as 
viagens interzonais de serem afetadas 
por alguma força de propulsão, na 
origem e outra força de atração, no 
destino; 
• Compõe, ainda, o modelo, uma resistência 
que se opõe a realização das viagens 
(tempo, distância, custo, 
congestionamento, etc). 
• Modelos comportamentais; 
• Preferência declarada X; 
• Preferência revelada; 
• Modelos integrados. 
Simulações 
Simulam o comportamento dos fluxos de 
tráfego e não dos movimentos dos veículos 
individuais. São aplicados normalmente em 
estudos estratégicos, onde as unidades de 
análise são mais agregadas. São capazes de 
medir velocidade, densidade e fluxo. 
 
Macroscópicas 
 
 
Mesoscópicas 
Têm capacidade de simular estratégias de 
coordenação semafórica. As unidades 
analisadas são grupos de veículos que se 
formam ao trafegarem pelos sistemas 
viários, formando pelotões, decorrentes da 
operação de semáforos. Abrangem, portanto, 
aspectos comuns aos modelos macroscópicos e 
microscópicos. 
Microscópicas 
Analisam as interações de veículo para 
veículo, fornecendo velocidades contínuas ou 
discretas bem como a posição de cada veículo. 
Possibilita estudo de fluxos não homogêneos 
ou ininterruptos. (...) os modelos 
microscópicos tratam das relações entre 
veículos, guiados por modelos 
comportamentais.