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Semiologia da Pele Camadas da pele - Epiderme (a camada mais externa, onde acontece a maior parte das doenças) · Suas camadas são: basal, espinhosa, granulosa e córnea - Derme · As lesões são mais hemorrágicas - Hipoderme - Sintomas mais cardial: é o prurido · Sintoma mais referido - Fazer inspeção direta Obs: Primeira pergunta a se fazer... Coça ou não? Ex: doença endócrina não coça, fúngica. Prurido - Coceira: é importante saber se coça ou não, o grau de coceira e o local, para ajudar na localização do diagnóstico - Alergia ou parasitária – Coça muito - Infecciosa – Bacterianas (pode coçar ou não) e Fúngicas (coceira bem branda, mais normalmente não coça) - Distúrbios - Seborreicos e de queratinização (pode coçar) - Neoplasias (Normalmente não coçam, com exceção do linfoma cutâneo que coçam bastante) - Endócrina e auto – imune (normalmente não coçam) Perguntas para achar/ver o grau de coceira - O animal para de comer/brincar ou até acorda a noite para se coçar ? - Lambe a pata? – Lamber a pata também é sinal de coceira - Perguntar se os outros animais também estavam coçando, para descartar ou não a possibilidade de ser doença transmissível ou não. Como fara o Diagnóstico - Identificação: espécie, definição racial (CRD X SRD), raça gênero e idade - Histórico - Exame físico e exame dermatológico - Identificação das lesões elementares (alfabeto dermatológico) - Exame complementares: parasitológicos, citológicos, atobacteriologico, citofungoscopico, cultura fúngica, cultura bacteriana, biopsia e histopatológico, teste alérgicos. OBS: cão ou gato com menos de 1 ano de idade com um quadro dermatológico, as duas primeiras coisas necessárias para investigar são: doença parasitária e doença fúngica, exclui essas duas possibilidades primeiro para depois pensar nas doenças. Anamnese - Identificação - Histórico – procedência, viagens, histórico familiar - Inicio do quadro tegumentar, como foi a evolução - Terapia utilizada, dose, frequência, tempo e resposta a ela - Quadro tegumentar – Usar termos técnicos · Dietas/banhos · Ambiente · Acesso a rua - Contactantes intra e inter espécies/ sintomáticos e assintomáticos Exame dermatológico - Inspeção direta - Observação do comportamento do animal – se há prurido, se coça ou não - Palpação - Pelame – untuosidade (oleoso)/ epilação (cai facilmente) - Alopeciae rarefação pilosa ou (falacrose) – configuração/localização - Quando lesional -lesões cutâneas elementares: alfabeto dermatológico Lesões cutâneas elementares: Alfabeto dermatológico - Tipos de lesões elementares cutânea - Podem ser classificadas em 6 grupos: · Elevação edematosas (lesões com edema) · Formações sólidas (pele altera a cor) · Coleções líquidas (tem liquido) · Alterações de espessuras (a pele vai estar mais espessa) · Perdas e reparações teciduais ( perda de tecido/ou menos expessa e a recuperação desse tecido) Alterações de cor - A cor da pele vai estar alterada por: · Alteração vasculo sanguíneas (alteração em algum vaso) · Eritema: Vermelho decorrente de vasodilatação, cede a digito pressão – Ocorre por causa da inflamação (ou seja vai ter um processo inflamatório) · Alterações de cor vasculo sanguíneo · Enatema (mucosa congesta) : Eritema acontecendo na mucosa · Púrpura: Vermelho decorrente de extravasamento de hemácia não cede á digito-pressão normalmente ocorre por hemorragia ruptura ou fragilidade de vaso sanguíneo). Petequias de até 1 cm. Equimose mais de 1cm. Írbices lineares comum em casos de hiperadrenocorticismo. OBS: purupura não é por causo dermatológico OU · Alterações pigmentares (ou muito pigmentado ou pouco pigmentado – Melanina) · Aumento da melanina: hiperpigmentação ou melanose diminuição de melanina · despigmentação ou leucodermia (não tem a ver com leucócitos) · Leucotrigia – despigmentação do pelo (cão tem vitilico sim) Elevações edematosas - Quando existe um edema da derme e/ou hipoderme · Urticária · Elevação da pele, de cor vermelha ou branco rosado, de tamanho e formas variáveis de duração efêmera (dura pouco) e muito progressiva · Reação alérgica (quadro alérgico): picada de inseto, reação vacinal, reação medicamentosa, reação alimentar. · Edema mais superficial · Normalmente coça · Angioedema · Área de edema circunscrito que causa tumefação intensa. Os processos de vasodilatação ocorrem na derme profunda e hipoderme. · Edema mais profundo · Acomete mais região de lábios e face · Acomete uma área maior associado a: picada de inseto, reação por alimentos, medicamentos e vacina. · Normalmente dói Formação Sólidas - Lesões elementares em que há alteração do relevo cutâneo, surgindo de elevações de conteúdo sólido. - Podem ser epidérmicos, dérmicos ou hipodérmicos. Os 3 tipos são lesões neoplásicas · Pápula: Formação solida (ou seja, tem célula dentro), elevado (sempre em relevo), circunstrita, inferior a 1cm de diâmetro. “Bolinhas” · Nódulo: Formação sólida (células inflamatórias ou neoplásicas), circunscrita, elevada ou não, de 1 a3 cm de diâmetro. · Tumor: Formação Sólida, circunscrita, elevada ou não de mais de 3 cm de diâmetro Coleções líquidas - São as lesões elementares que se caracterizam por apresentarem contéudo líquido, que pode ser sangue, serosidade ou pús. · Pústula: Vai ter pus dentro. Elevação circunscrita com conteúdo líquido de até 1cm de tamanho, contendo líquido turvo (pus). Mesmo que tenha mais de 1cm de diâmetro é pústula (é mais raro) · Vesícula: Liquido: sangue ou seroso (transparente) em até 1cm de diâmetro · Bolha: Liquido: sangue ou seroso (transparente) com mais de 1 cm de diâmetro · Abcessos: Não está circunscrito por um epitélio, tem uma coleção de pus na pele e vem acompanhada de dor e de fistulação (é aberto), é flutuante e tem mais de 1 cm. Não está dentro de uma capsula. · Hematoma: Coleção de sangue acumulado, de tamanho variável - Diferença entre hematoma e equimose. Hematoma: é possível drenar, tem todo o componente, sanguíneo equimose é somente a hemácia. Alteração de espessura (da pele) – Ocorre na epiderme ou na derme - Decorrem de aumento dos constituintes normais da epiderme ou da derme. - Ou o aumento de numero de camadas (pele mais espessa) - Ou a diminuição de número de camadas (pelve menos espessa) · Hiperqueratose: Aumento da camada córnea (tem queratina) – Espessa, dura e inelástica. Por um processo patológico de células aumentadas de área com queratina (camada córnea). Vai ter uma cor meio acizentada. · Atrofia: Diminuição da espessura da epiderme, que se torna adelgaçada e pregueável. Obs: em causas de hiperadrenocorticismo é porque o corticoide atrofia a pele. A atrofia da pele pode gerar teleangiectsia (da para ver os vasos sanguíneos) · Liquenificação ou lignificação: Aspecto de arvore, aumento na camada espinhosa, não dura e nem inelástica. · Edema: Aumento da espessura da pele, depressível, decorrente da presença de plasma na derme ou na hipoderme. Vai ter godê positivo Perdas e reparações teciduais - Lesões decorrentes da eliminação de tecidos da pele. · Escamas: Resultantes do desprendimento da superfície cutânea em decorrência de alterações da queratinização. · Furacea -> Micaceas: Furaceas (escamas finas) e micaceas (escamas maiores). Parece pó, sinal de Larsson (quando passa o dedo/mão ao contrario da formação de pelo. · Ulcera: Perda tecidual que chega na derme formando a cicatriz quando cicatrizar. · Fistula: Canal com caminho na pele que drena á superfície, conteúdo de fof profundo de supuração ocorrendo na derme. Sempre é ligado com um foco profundo de inflamação/infecção · Erosão: É quando tem uma perda tecidual que só está acometendo a epiderme e quando cicatriza (tem reparação tecidual), não gera cicatriz. É uma perda tecidual superficial. · Escoriação: Uma erosão linear decorrente de coceira (prurido), com perda tecidual so da epiderme. · Crosta: Concreações resultante do dessecamento de secreções que se formam em áreas de perdas teciduais (forma “cascar”) · Melicerica (crosta oriunda de pus amarelado) -> Hemorrágica (crosta oriunda de sangue) -> Necrotica(crosta oriunda de necrose/liquido de célula necrótica. Tecido necrótico) · Colarinho epidérmico: Fruto do rompimento da pústula P.S: Escama: a epiderme se desprendeu em flocos Crostas: Secreção purulenta, sanguinolenta que resseca. Dermatopatias Parasitárias Demodiciose/ Sarna demodécia - Sarna negra - Agente etiológico: Demodex canis - Já faz parte da microbiota dos cães - Imunossupressão = Proliferação do acaro - Outros demodex infai, demodex corner, demodex cyanis -Genética, HAC, Neoplasia, leishmaniose, doenças infecciosas, cortitocides, imunossupressores e quimioterápicos podem levar a imunossupressão. - A maioria dos casos acontece com menos de 1 ano de idade (genético), quando o cão for mais velho procurar doenças de bases. - A rarefação pilosa começa em face e membros torácicos, eritema também. - Depois vem infecção bacteriana secundaria ( Pustulas, pápulas), tem rupturas de folículos pilosos e as células inflamatórias e bactérias na derme (fistulas) - Não tem coceira interna, pouco pririginosa (só se tiver piodermite secundaria) - Doença muito inflamatória - Não é contagiosa - Causa dor Diagnóstico - Dados de identificação (idade é importante, < 1 ano = genética se >1 ano = pesquisar causa base), anamnese e exame dermatológico - Exame parasitológico (positividade em 100%) P.S: nos sharpeis, se falso negativo, fazer histopatológico - Parasitologico cutâneo · Exame parasitológico raspado cutâneo (profundo) · Exame parasitológico da fita · P.S: Se acha 1 demodex já e positivo · Tambem pode fazer o parasitológico por decalque de exultado (inprint) ou seja, é naqueles quadros que tem regiões já ulceradas e expostas. Na da fita normal tem que apertar/beliscar pois é só quandro alipécio. Nesse é só inprint. E no raspado é até sangrar Tratamento - Terapia sistêmica - Lactonas macrocíticas – Acaricidas ( ivermectina VO, moxidectina VO, Milbemiina VO, Doramectina SC 1X por semana) - Tratamento ivermectina oral: · Dia 0: Administrações diárias · 4 semanas: Reavaliação de dose · 8 Semanas: Reavaliação Epr controle · Se der positivo marcar em 30 dias o retorno, marcar de 15 em 15 só quando dar negativo. · 12 Semanas: Alta após 3EPRC negativos -Banhos com antissépticos semanais - Tratamento de Moxidectina oral é igual, só que é a adm de 2x por semana e a Doramectina é injetável uma vez por semana Na prova só escolher um meio de tratamento P.S: Ivermectina e Doramectina são contra indicadas em pastor australiano, pastor shetland, boder collie, sheepdog (ELES MORREM) - Isoxazolina (tratamento de escolha hoje em dia) · Fluralaner (bravecto) – a cada 3 meses · Afoxalaner (simparic) – a cada 30 dias · Soralaner (simparic) – a cada 35 dias · Lotilaner (credeli) – a cada 30 dias Tratamento mais rápido - Tratamento fluralaner · Dia 0: Administra aqui · 4 semanas: Reavaliação EPRC · 8 semanas: Reavaliação EPRC · 12 semanas: Reavaliação Administração aqui - Banhos semanais com antissépticos - Antibioticos só se necessário - Normalmento só 2 administrações já basta - Tratamento com os outros 3, só muda que também administra na 4° semana e na 8° também - Alta na 12° semana - O banho: · Clorexidine (bactericida) ouperoxido de benzoila (efeito queratolitico, flusnina folicular, bactericida) -> 1 a 3 vezes por semana · Se muita infecção bacteriana = Clorxidine (pústulas) e se mais crosta = Peroxido de benzoila - Antibioticoterapia (se infecção bacteriana profunda) · Amoxicilina com clavulanato · Cefalexina · Cefovecina Escabiose Canina (Sarna sarcoptica) - sarcoptes Scabiei canis - Transmissão por contato direto e através de fômites (zoonoses) Caracteristicas clinicas - O Sarcoptes fica nas extremidades (borda da orelha, articulação úmero-radio- ulnar e tíbio – torácica. Raspara nessas regiões) - Cães jovens mais acometidos - Reação otopedal (você mexe na orelha e ele coça com a pata) *O raspado tem que ser na borda e superficial, pois ele está na camada córnea (não precisa sangrar) Diagnóstico - Dados, anamnese, exame parasitológicos EPRC (mais superficial) e EPF - Positividade em 50% (50% de chance de achar o ácaro, ele é muito rápido) - Então pode ter falso negativo, pode repetir varias vezes e não achar (mas ele tem) - Se nãp achar faz diagnostico terapêutico e ve se responde Escabiose Felina (Sarna notoedrica) - Notoedris cati - Gatos, cães e humanos - Transmissão direto e fômites - Mais comum em gatos com acesso a rua e gatos de gatis Diagnóstico - É o mesmo - Positivo em 80%, se não achar em algumas tentativas -> diagnostico terapêutico Tratamento Sarna sarcoptica e notoedrica - Lactonas macrocilicas · Ivermectina, Moxidectina, doramectina · 2 aplicações já bastam de 7-7 ou 14-14 (ivermectina/moxidectina) e semanais doramectina. - Tratamento com ivermectina/moxidectina oral · Dia 0: Administração semanal · 1 semana: reavaliação · 2 semanas: reavaliação · 3 semanas: reavaliação *Para alta não precisa de EPCR * Banhos semanais Pob ou Clorexidine - Tratamento Ivermectina/ Moxidectina/ doramectina injetável · Dia 0: Administração quinzenal · 2 semanas: reavaliação · 4 semanas reavaliação *Para alta não precisa de EPCR * Banhos semanais Pob ou Clorexidine - Tratamento com moxidectina = imidacloprina tópica (advocate) – Igual Revolution - Tratamento Fluralaner (bravecto) · Dose única · Reavaliação na 4° semana (alta) · Banhos semanais PoB ou Clorexidine · Fluralaner transdermas também - Tratamento Soralaner, Afoxalaner ou Lotilaner · Dia 0: Administração aqui · 4 Semanas: Administração aqui (reavaliação + alta) · Banhos - Não esquecer para escabiose · Tratar todos os contactantes (sintomáticos e assintomáticos) · Cuidados com ambiente · Corticoideterapia (aliviar prurido) Esporotricose Micose supercial – Atinge só a epiderme Micose profunda- Epiderme, derme e as vezes a hiperderme Micose Sistemica- Atinge outros órgãos. - Esporotricose- Principal dermato fúngica zoonose. Intordução - Micose de implantação – Tem que entrar por uma solução de continuidade (por feridas) · Implantação traumática: Por mordedura ou arranhadura. Implantação traumática do fundo na pele, microlesões e lesões, também através de material vegetal em decoposiçao, solo e plantas. - Cause micose profunda Sporothrix brasiliensis - Afinidade pela espécie felina - Potencial zoonótico – Fácil de pegar, e muito contagioso - Mais virulenta – Consegue infectar melhor e faz quadros graves - Mais resistente aos fármacos - Quando infectado, encontra-se: 100% das lesões cutâneas * 66,2% cavidades nasais 41,8% cavidade oral* 39,5% garras* Prefeitura do RJ (Subsecretaria de vigilância e controle de zoonoses) - NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA!!! - Serviços oferecidos á população: · Atendimento clínico, exames laboratoriais, medicação, castração dos animais, cremação de cadáveres, Inspeção dos locais onde os animais vivem – ambiente hipoclorito de sódio, orientação técnica. Centro de controle de zoonoses (ccz/sp) - Não é de notificação compulsória, por enquanto (intervenção do CCZ) – o clínico deve notificar - 2011 a 2015: Itaquera, Itaim paulista, Pedreira, Campo Grande, Vila Maria, Tremembé, Morumbi e Osasco. Epidemiologia em felinos - No Brasil: Mais em macho. - Faixa etária média: 24 meses - Evolução clínica: Média 8 semanas - Apresentação clínica: duas, três ou mais áreas acometidas. - Topografia: Cefálica, membros pélvicos e torácicos. p.s: lesões em cavidade nasal, a esporo pode ficar no osso e depois de um tempo reaparecer por conta de uma imunossupressão. Transmissão - Mordedura, arranhadura e contato direto (com lesão de continuidade) Manifestação Clínica - Cutânea localizada: só tem uma lesão. Inoculado. Doença de única lesão, mais branda, forma benigna. - Cutânea linfática: lesão que foi inoculada e Pegou a forma linfática (comum em seres humanos). - Cutânea disseminada: Tem uma lesão inoculada que espalha pelo membro todo - Extra cutânea: Lesão inoculada e pega olhos, osso, órgãos. Obs: Cão também tem esporotricose, mais é muito raro. Comum em regiões endêmicas Diagnóstico - Como se faz diagnóstico de esporotricose?Citologia (a principal) - Citologia: · Rotina: Barato, fácil, prático e rápido. · Materiais: Aspiração de nódulo · Coloração: Panótico · Esfrega cotonete ou swab na lesão, rola na lamina, cora com panócito e vê no microscópio. - Cultura Fúngica - Exame Histopatológica: Geralmente para lesão fechada Tratamento - Desafio para o médico veterinario e esforço em longo prazo (semanas a meses- tempo médio de 4 a 9 meses/ mais 1 mês após a cura) - Ocorre a cura - Pode ter insucesso terapêutico - Recorrência da doença (possibilidade de reativação das lesões) - Efeitos adservos - Itraconazol (antiffúgico) · Dose alta: 10 a 20mg /kg 24/24 h · Se faz sozinho em casos /mais leves, em casos mais graves se faz a associação. · Tempo prolongado de terapia longo, continuado por 30 dias após a cura · Efeitos adversos: GI e de hepatoxicidade (inferiores ao do cetaconazol) -Casos refratórios: Iodeto de potássio – Cuidado que doses altas tras efeitos colaterais para gatos, podendo ser tóxico (5mg/kg) + Itraconazol (100mg/gato...24/24h) Terapia complementar - Anfotenecina: Aplicação para últimos casos quando não se tem respostas ao tratamentos anteriores, sendo semanal, aplicação lesional... Tomar cuidado por ser nefrotóxica. · Mesmo aplicando a anfotenecina continuas com iodeto de potássio e itraconazol. - Crioterapia – Congelamento da lesão. p.s: existe casos sem respostas então se eutanásia. p.s: terapia tópica não se faz por ser de risco e não adiante nada pela lesão estar em derme fazendo que a terapia tópica não chegue. Criptococose Introdução - Para pegar criprococose ele tem que estar imunossupremido. - Levedura inalada. · A pomba ingere essa levedura, e através do seu coco seco, pela inalação se adquiri. Diagnóstico - Fazer diferencial de esporotricose e carcinoma. - Citologia - Exame Histopatológico. Tratamento - Itraconazol: Dose 10mg/kg 24/24h - sempre tem uma doença de base... Então ficar atento - Tempo prolongado também Dermatofitose em cães e Gatos - micose superficial. - Agente etiológico – Fungos queratinofílicos (gostam de queratina) · Se alimentam de queratina. (camada córnea, pelo e unhas) · Microsporum canis / Mais é um fungo mais adaptado em gato – ou seja o nome é um erro. – Responsavel por mais de 90% das lesões. · Microsporum gypseum – Muito encontrado em terra, muito adaptados a terra. · Trichophyton mentagrophytes – Adaptados a roedores. · Trichophyton rubrum – Micose de unha humana. - Raças mais acometidas: Persa e Yorkshire · As infecções tendem ser mais graves, mais trabalhosas para tratar. · Faz lesão disseminada · A ocorrência é em todas as idades. - Maior predisposição Animais jovens (< 1 ano de idade) - Importância em gatis. - ocorrência de dermatofitose : 1,7% (não é tão alta... ah não ser em região úmida, a ocorrência pode ser um pouco maior) · Persas – 93,7% e Yorkshire-23,3% · Mais gatos · 66% < 1 ano de idade Transmissão - Contato direto - Fômites (Fica por 18 mêses no ambiente) Manifestações clínicas - As lesões: focais, multifocais ou difusas - Prurido variável - Escamas e eritema - Alopecia e descamação - Lesões redondas, circulares. - Pelo sai com facilidade Diagnótico - Diagnotico diferencial:Sarna demodecica, piodermite, dermatofitose - Pegar material da borda de lesão e fazer citologia.] · Vê em lâmina – Artoconídeos ou Astrosporos · Não são observados macroconídeos na citologia, somente observados em culturas. - Lâmpada de wood – Uso para diagnostico de dematofitose por M.cani, por causa de ser produtor de pteridina que grudo no pelo e é fluosrescente. Só o M.canis que produz. - Exame citológico - cultivo micológico - exame direto - exame histopatológico - Cultura Fúngica – 2 a 4 semanas (aparece o macroconídeos), faz para saber qual a espécie fúngica certeira. · Desvantagem é o tempo do resultado (2 a 4 semanas) o que atrasa para começar a tratar. - Para granuloma dermatofidico a única forma de fazer diagnotisco é através de biopsia e exame histopatológico Tratamento - Implementar plano de controle - Tratamento tópico – por estar na epiderme. · Diminuo a exposição, diminui risco - Tratamento sistêmico · Diminuo a produção - Higienização ambiental (por ficar 18 meses no ambiente) - Remoção dos esporos - Tosa (persa, não tosar cabeça e rabo) - Xampus pelo menos uma vez por semana... Ou faz na forma de spray · Miconazol 2% · Cetoconazol 2% - Oral não por conta dos efeitos colaterais · Terbinafina 2% · Clorixidine 3% - Sistêmico: Itraconazol · 5 a 10mg/kg a cada 24h por 4 a 6 semanas – Em granuloma demora mais tempo, mais prolongado o tratamento(2 a 4 meses) · Cuidados: atividade sérica das enzimas hepáticas (ALT,AST,GGT e FA) · Se for mandar manipular, nunca em líquido, sempre em capsula. Dermatopatias Bacterianas Piodermites -Piodermite: Infecção tegumentar bacteriana, superficial ou profunda, Primaria ou secundaria (multietiológica) · Gera pus · Não é contagiosa – A não ser por troca de microbiota, e por conta de uma imunossupressão, pode vir adquirir uma infecção (eventual potencial zoonótico) · É causada por bactérias eu já vivem na pele do animal, e por algum acontecimento gera uma superprodução e as bactérias acabam entrando na pele do animal - Padrão de sensibilidade vem mudando com o aumento das ocorrências de cepas multi-resistentes. - Mudança na relação de convivência entre as espécies Etiologia - Principal agente causador de piodermite (mais em cães) – Staphylococcus pseudointermedius · Microrganismo comensal – Já mora na pele dos cães, existem doenças de base que irá causar a proliferação e fazer o microrganismo adentrar a pele. Causas - Principais causas bases: · Sarna demodécia (umas das grandes causas) · Alergia – Dermatite atópica · Endocrinopatias: HAC e Hipotireoidismo · Doenças fúngicas: Dermatofitose e esporotricose · Seborréia · Usos de corticóide · Uso de imunossupressores · Quimioterapia - Sempre vai ter uma causa de base Conhecendo o quadro clínico - Reconhecimento do quadro lesional - Piodermites superfícies, superficiais e profunda. · Nas piodermites profundas as lesões são muito mais sanguinolentas · Em piodermite profunda SEMPRE se faz antibiótico sistêmico, a superfície e a superficial se faz tratamento tópico Piodermite de superfície - Eritema - Descamação - Crostas melicéricas (pus ressecado- crosta amarela) - Dermatite úmida aguda Piodermiter superficiais ou foliculite superficial - Pápulas (a bolinha)- Inflamação do folículo piloso. Efemera (dura pouco tempo, estoura em colarinho e forma crostas melicérica. - Pústulas - Lesões em colarinho epidérmico - Crostas melicéricas. Piodermite profunda - Toda vez que tiver um quadro de piodermite profunda sempre realizar exame parasitológico para sarna demodecia. - Slide Diagnóstico - Clínico – quadro de achados - Laboratorial: Citologia – quantidade maior de coccus e células inflamatórias - E a cultura e antibiograma? · Não serve para diagnóstico · So serve para direcionar tratamento e caso tenha resistência bacteriana A Bactéria - Numa população algumas células apresentam mutações e conferem resistência a antibióticos -> O antibiótico matas as bactérias suscetíveis (inclusive as que não são a causa da infecção). ->As bactérias resistentes sobreviveram e têm condições de se multiplicar -> Elas podem até mesmo transferir a capacidade de resistência para outras espécies. Resistencia á meticilina/oxacilina/cefoxitina - Vai acontecer somente no staphylococcus. - Tem o gene MecA que faz que esses betalactanos não consigam se ligar, ou seja, não conseguem matar essas bactérias. - Para saber se o staphylococcus tem o gene MecA se faz teste (cultivo e antibiograma) com oxacilina, em vez de fazer um Pcr que sairia 1000 reais. - Todos os fármacos B-Lactãmicos · Cefalosporínicos · Penicilínicos · Carbapenêmicos (inipenem) · Ampicilina – Sulfabactrum - Se tem sensibilidade a oxacilina = NÃO tem o gene MecA · Ou seja, o staphylococcus é sensível aos betalactanicos - Se tem resistência a Oxacilina = TEM o gene MecA · Ou seja, o staphylococcus é resistente aos betalactâmicosQuando suspeitar de infecções por bactérias resistentes? - O quadro de infecção mais resistente é igual o não resistente, só é mais difícil de tratar. - O que faz desconfiar é um histórico ou quando não está funcionando o antibiótico escolhido Tratamento - Terapia tópica - Banho ou spray de clorexidine 0,5 a 0,4% - Clorexidina (2-4%) + miconazol (1-2%) · Piodermite de superfície = Sempre somente terapia tópica · Piodermite superficial = 70% somente terapia · Piodermite profunda = antibiótico sistêmico + terapia tópica · O Banho 1-2 vezes por semana e todo dia spray - Hipoclorito de sódio (água sanitária) · 2,5ml e diluir em 1l de agua = Acido hipocloroso (potente bactericida, nessa condição não é irritável para a pele) · Passa essa solução 5 mim antes do banho com clorexidine - Antibioticos Topicos (slide) · Ciprofloxacina: 0,35% · Clindamicina: 1-2% · Eritromicina: 1-3% · Neomicina: 0,5% · Tobramicina · Mupirocina · Ácido Fusidico · Se faz nos dias que for passar o spray - Terapia sistêmica · 1- Cefalosporinas: cefalexina, cefadroxila e cefdroxila e cefovecina (beta-lactamico) · 2- Amoxacilina com clavulanto de potássio (beta-lactamico) · 3- Clindamicina · 4- Sulfa+trimetoprim (professora não gosta devido os efeitos adversos) - Quando MR – Resistência · Clindamicina · Tretaciclina – Doxicilina · Quinolonas - CUIDADO · Rinfampicina – CUIDADO · Cloranfenicol – CUIDADO pode gerar nefropatia ou hepatopatia · Aminoglicosídeos- CUIDADO pode gerar nefropatia ou hepatopatia - Terapia piodermite profunda · Sempre utilizar antibiótico sistêmico · Sempre fazer cultura e antibiograma – 60% é staphylococcus e outros 40% psuedomonas spp, proteus spp (resistentes a betalactamicos) · Cocos: beta lactmaco (se não for resistente) · Bacilos: quilonomas - Quanto tempo de terapia? · Piodermite superficial: 21 dias (7 dias adicionais – quando não tem mais lesão) · Piodermite profunda: 45 dias (14 dias adicionais- quando não tem mais lesão) Alegropatias – Dermatopatias alérgicas Diagnostico de exclusão - Prurido: principal manifestação de uma doença alérgica cutânea · Não existe alergia sem prurido · Mas existe Prurido sem alergia como por exemplo: Sarna sarcoptica ou escabiose, piodermite, dermatofitose. · Faz diagnostico terapêutico - Parasitologico: excluir escabiose (50%) e demodiciose - Citologia: excluir bactérias e fúngicas - DAPE: Preventivo contra ectoparasitas. Checar frequência e forma de administração - HA: Dieta (eliminação ou hipoalergênica) 8 semanas de proteína inédita/hidrolisada - Dermatite atópica: diagnostica por exclusão Ectoparasita Nomenclatura - DAPP: Dermatite alérgica a picada de pulgas - DASP: Dermatite alérgica á saliva de pulgas - DAPE: Dermatite alérgica á picada de ectorparasitas Territorial – Casuística na sua clinica - Depende da região Espécies envolvidas - Ctenocephalides felis – cães, gatos, homens - Ctenocephalides canis- cães,gatos, homem - pulex irritans – Homem, cães, gatos - Xenopsylla cheopis – Roedores - Tunga penetrans (bicho do pé) mamíferos - Saliva de pulgas de espécies diferentes apresentam antígenos similares - Reações de Hs tipo I e Hs tipo IV (demora mais para recuperação- 30 dias) - infestações esporádicas e instações contínuas · Normalmente em instações continuas eles acabam ficando tolerantes a picada e não geram alergia. - Animais com alergias em outras coisas não podem pegar pulga porque pode piorar o seu quadro alérgico Sinais clínicos - Lesões aparecem mais em dorso lombar - Lesões papulo crostosas, alopecia, eritema, lignificação, hiperpigmentação, colarinhos epidérmicos, descamação - Distribuição das lesões: terço corpóreo distal Diagnosticos - Sinais clínicos - Diagnostico terapêutico · Minimo pra resposta 30 dias · Usar o produto bom, dose certa, seguro, eficaz, sem efeitos adversos, e que impeça repasso, com controle ambiental · Fipronil (frontline), Selamectina, Imidacloprida com moxidectina - Simparic,Nexgard, credeli (isoxaxolinas de curta duração – duara 30 dias) - coleira seresto, com duração de 8 meses - Avaliar o paciente depois de 30 a 40 dias Alergia alimentar ou Dermatite trofoalérgica Ocorrência - 1 a 5 % de todas as dermatopatias - 5 a 30% das elergopatias - 3° das dermatopatias mais comuns Epidemiologia - Pode começas muito precocemente ou tardiamente - Cães com idades < 1 ano e > 6 anos - Gatos entre 4-5 anos - As raças: Pastor alemão, boxers, pugs, rhodesian ridgebacks, West highland whit, aparentemente são predispostos á alergia alimentar - conceito: distúrbio cutâneo, pruriginoso, não sazonal, associado a ingestão de um ou mais ingredientes encontrados na dieta · Eu preciso de um contato prévio com o alimento para saber se tem alergia aquele alimento ou não - Anjoedema ou uriticaria – pode acontecer em cães alérgicos a alimento Manifestações dermatológicas - Região interdigito, região bucal, região lombar - otite, eritema, hiperqueratose O que é relevante - alimentos proteicos : Frango, carne bovina, derivados do leite, derivados de trigo, milho, ovo, soja, arroz, e peixe Diagnostico - Dieta de exclusão: troca a proteína (uma proteína que ele não come) CASEIRA - Fonte de proteína: coelho, carneiro, pato, cabrito, cavalo, porco(lembrar de derivados que as vezes já foi oferecido), peixe, javali, avetruz - Fonte de carboidrato: batata, ervilha, lentilha, mandioca, arroz integral - Aspecto nutricional. - Dieta com proteína hidrolisada · A proteína para conseguir fazer o quadro alérgico tem que ser grande para conseguir ligar nos 2 sitios de resposta alérgica (IGe), ela pequena só se liga em 1 evitando as respostas alérgicas) - Dieta comercial hidrolisada · Royal Canin Hipoallergenic Royal Canin, cães e Gatos, hidrolise de 7 kd, fonte de soja e gordura de frango · Slide · Hill´s Z D allergen free, cães,hirdolise 3k, fonte frango e amido purificado - Tempo de dieta de eliminação deve durar 8 semanas Provocação - Adicionar alimento com o intuito de identificar a causa da alergia. - Cada alimento: 7 dias - A cada “recaída” voltar a dieta de eliminação até melhora do quadro - Mais de 30% dos proprietários se recusam a fazer a provocação Dermatite atópica - Não ocorre só em cães - Em seres humanos acontece mais em crianças e em sua adolescência melhora · Em adultos quando acometida permanece - Em cães começa a partir de 2-3 anos e não melhora (some) conforme passa o tempo. Não tem cura Conceito – grupo acdv em dac 2001 - “Enfermidade cutânea alérgica inflamatória e puriginosa predisposta geneticamente3 e com certos caracteres clínicos, mais comumente associada ao desenvolvimento de IgE contra alérgenos ambientais” Alterações da barreira cutânea – camada córnea - Podendo ser genético ou não - Corneócitos – células da camada córneas · Entre uma célula e outra existe um espaço onde é preenchido com gordura (ceramidas, ácidos graxos e colesterol) · Em indivíduos com dermatite se tem buracos na pele onde deveria ter sido preenchido com material de gordura. - Quando se tem uma boa barreira cutâneas as doenças não penetram na pele, quando não se tem, tudo aquilo que deveria ficar para fora da pele começa adentrar. · A falta de material lipídico faz com que evapore mais água, fazendo que seque a pele, fazendo que coce mais, coçando mais lesiona e inflama a pele, tornando um ciclo vicioso. Alteração imunológica - Quando o alérgeno entra pela pele, vem a célula na pele especializada (célula aprensetadora de alérgenos), ela absorve o antígeno e lá no linfonodo ela apresenta um pedacinho desse antígeno para o linfonodo Th0. · Quando não alérgica, o linfócito T não se manifesta · Já o que tem predisposição, o linfócito T vai se transformar em Th2, e vai começar produzir iterleucinas (il-4, il-5,il13, il31) · Il 4- Vai no linfócito B e faz que ele produza IgE, que grudara na parede do mastócito e quando entrar em contato com o alergino ele explode o mastócito, · Il-5 Vai no eusinofilo produzindo prurido, e processo inflamatório · Il- 13 – causa expessamento da pele · IL-31 – manda uma informação proneurônio, para produzir coceira causando prurido Acaro de Ambiente - Principal desencadeador de alergia em cães Polén Características Clinicas - Intensa coceira - Outra coisa que acontece bastante em paciente com dermatite é Infecção bacteriana 2° - Alteração espessura da pele Diagnostico Como se faz diagnostico ? Por exclusão - Contorle de parasitas 30-40 dias - Dieta de eliminação - Confirmação do diagnostico Tratamento - Hidratação cutânea (banho e hidratante, para o resto da vida) · Esfingosinas · Ceramidas · Aveia coloidal · Acidos graxos · Germen de trigo · Cremes para hidratação - Terapia anti inflamatória · Anti histamínico: pouca eficácia · Prednisolona: 0,5 a 1 mg por quilo a cada 24 horas (melhor opçãp) · Terapia tópica – corticoide tópico (hidrocortisona aceponada, creme metilprednisolona) · Tomar cuidado as doses de corticoides e o tempo · Glicocorticoide sistêmico: Alcançar o efeito desejável com a menor dose e a menor frequência de administração possível, evitando-se ao máximo os efeitos adversos. Encontrar a menor dose com menor efeito colateral possível · Ciclosporina – 5mg por quilo a cada 24 horas – imunossupressor (outra opção sem ser corticoide. Ela segura a produção de interleucinas. Efeitos adversos como vomito e diarreia. Eficácia de 70% · Oclacitinib (apoquel) – ação rápida e efetiva, respostas em 60% dos pacientes. Bloqueia a Jak (resposta do receptor de interleucinas), impedindo a ação de de il4,il13 e il 31. Dose de 0,4 a 0,6 por quilo a cada 12 horas por 14 dias r depois a cada 24 horas, para o resto da vida. Demorando a 4 semanas para começo dos resultados. · Cytokines – Só age na IL31, por isso não é 100% efetivo. Rapido e sem efeito adverso - Terapia para complicações (infecções secundaria) - Cuidado/ Controle ambiental Otopatias - Otite é muitas vezes reflexos de uma alergia dermatológica Orelha Externa - Pavilhão Auricular ou Pinna - Conduto (ramos vertical e horizontal) - Membrana Timpânica Orelha Média - Membrana Timpânica - Cavidade Timpânica - Ossículos (martelo,bigorna e Estribo) - Tuba Auditiva (conexão com a nasofaringe) – no gato é menor, principal causa de otite media em gato é pro problema respiratório Obs: otite média não é por conta de problemas de pele. É uma otite causada por excesso de muco, ou por uma otite externa não tratada Orelha Interna - Vestíbulo - Cóclea - Canais semicirculares Obs: pode ter sinais neurológicas Migração EpiteliaL – A auto limpeza - Limpeza mal adequada pode ser uma causa de otite. - Turn over - Eliminação de cerúmen - Normal, membrana timpânica ser transparente, não ter edema. Classificação - Otite externa: A mais comum delas · Em cães é por causa alérgica · Em Gatos: Aproximadamente 50% das OE em gatos são por Otodectes cynotis · Manifestação clínica: Eritema (pavilhões auriculares, meato e conduto auditivo), prurido e meneiros cefálicos, dor, otohematoma. · Cronicamente: alterações proliferantes – Estenose/oclusão - Fibrose e/ou mineralização · Otite Ceruminosa: Excesso de produção de cera. Ao exame ostocópio – Excesso de cerúmem + inflamação (eritema e edema) ... Primeiro vem o excesso e depois a inflamação. Doença endócrina hipotireidismo, Racial, distúrbios de queratinação, manejo, corpo estranho e ácaro/parasitas (ototex ou demodex) pode ser causadoras de otite ceruminosa · Otite eczematosa: Quando tem processo inflamatório. Começa com um quadro inflamatório que automaticamente vai levar a aumento de produção de cera. Normalmente é o caso com alergia que apresenta a eczematosa. Apresenta formação em sagu. As causas são alergopatias (alergia alimentar, dermatite atópica) · O que vem depois é consequência da otite, tipo a otite fúngica, bacteriana – Analisa através do exame citológico. · · Diagnóstico: *Verificação do pavilhão auricular, *olfação,*palpação, * Ostocopia avaliar ductos, *parasitológico de cerúmen, *citologia, *fibro-otoscopia · A avaliar se há presença de ácaros · Fazer citologia ótica · Terapia: 1-Higienização do conduto auditivo. Usa-se ceruminolíticos. Em médio 3-5 dias, 2 vezes ao dia. Em casos de pus usar mucolítico (acetilcisteína) 2-Diminuir inflamação. 3-Controlar infecção. 4-Controlar doenças de base Glicocorticoides- Usar sempre, úteis na maior parte dos casos. Obs: quanto mais potente mais efeito colateral. Antibacteriano – slide - 21 dias de tratamento Ou um antibiótico tópico: Cloranfenicol,ciprofloxacina,neomicina, gentamicina, tobramicina (com tratamento de 30 dias) · Em caso de inflamação, fazer coriticoide : Prednisolona 1mg/kg a cada 24 horas, mínimo 15 dias · Casos não possa tomar corticoide fazer ciclofasrina - Otite média · Doença inflamatória da orelha média (slide) · Terapia: Remover o muco 1- Miringotomia (acesso á orelha média) – Fura o tímpano, com uma pinça tira o material 2- Material cito / cito 3- Lavar a bula 4- Infundir medicação tópica 5- Reduzir inflamação (corticoide tópico e ou sistêmico) 6- ATB sistêmico – preferencia baseado na cultura – material de bula timpânica · Levar em conta a neoplasia · - Otite interna (slide) Diagnostico: Sempre tem que fazer exame de imagem (tomografia ou ressonância magnética) Video fibro otoscopia Cultura e antibiograma Ostocopia convencional quando bem realizada pode dar o diagnóstico (mas nem sempre é possível
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