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Aula de Dermatologia

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Semiologia da Pele
Camadas da pele
- Epiderme (a camada mais externa, onde acontece a maior parte das doenças)
· Suas camadas são: basal, espinhosa, granulosa e córnea
- Derme 
· As lesões são mais hemorrágicas 
- Hipoderme
- Sintomas mais cardial: é o prurido
· Sintoma mais referido
- Fazer inspeção direta
Obs: Primeira pergunta a se fazer... Coça ou não?
Ex: doença endócrina não coça, fúngica.
Prurido 
- Coceira: é importante saber se coça ou não, o grau de coceira e o local, para ajudar na localização do diagnóstico 
- Alergia ou parasitária – Coça muito
- Infecciosa – Bacterianas (pode coçar ou não) e Fúngicas (coceira bem branda, mais normalmente não coça)
- Distúrbios
- Seborreicos e de queratinização (pode coçar)
- Neoplasias (Normalmente não coçam, com exceção do linfoma cutâneo que coçam bastante)
- Endócrina e auto – imune (normalmente não coçam)
Perguntas para achar/ver o grau de coceira
- O animal para de comer/brincar ou até acorda a noite para se coçar ? 
- Lambe a pata? – Lamber a pata também é sinal de coceira
- Perguntar se os outros animais também estavam coçando, para descartar ou não a possibilidade de ser doença transmissível ou não.
Como fara o Diagnóstico 
- Identificação: espécie, definição racial (CRD X SRD), raça gênero e idade
- Histórico 
- Exame físico e exame dermatológico
- Identificação das lesões elementares (alfabeto dermatológico)
- Exame complementares: parasitológicos, citológicos, atobacteriologico, citofungoscopico, cultura fúngica, cultura bacteriana, biopsia e histopatológico, teste alérgicos.
OBS: cão ou gato com menos de 1 ano de idade com um quadro dermatológico, as duas primeiras coisas necessárias para investigar são: doença parasitária e doença fúngica, exclui essas duas possibilidades primeiro para depois pensar nas doenças.
Anamnese
- Identificação
- Histórico – procedência, viagens, histórico familiar 
- Inicio do quadro tegumentar, como foi a evolução 
- Terapia utilizada, dose, frequência, tempo e resposta a ela
- Quadro tegumentar – Usar termos técnicos 
· Dietas/banhos
· Ambiente
· Acesso a rua
- Contactantes intra e inter espécies/ sintomáticos e assintomáticos 
Exame dermatológico 
- Inspeção direta
- Observação do comportamento do animal – se há prurido, se coça ou não
- Palpação
- Pelame – untuosidade (oleoso)/ epilação (cai facilmente)
- Alopeciae rarefação pilosa ou (falacrose) – configuração/localização
- Quando lesional -lesões cutâneas elementares: alfabeto dermatológico 
Lesões cutâneas elementares: Alfabeto dermatológico
- Tipos de lesões elementares cutânea 
- Podem ser classificadas em 6 grupos:
· Elevação edematosas (lesões com edema)
· Formações sólidas (pele altera a cor)
· Coleções líquidas (tem liquido)
· Alterações de espessuras (a pele vai estar mais espessa)
· Perdas e reparações teciduais ( perda de tecido/ou menos expessa e a recuperação desse tecido)
Alterações de cor
- A cor da pele vai estar alterada por:
· Alteração vasculo sanguíneas (alteração em algum vaso) 
· Eritema: Vermelho decorrente de vasodilatação, cede a digito pressão – Ocorre por causa da inflamação (ou seja vai ter um processo inflamatório)
· Alterações de cor vasculo sanguíneo 
· Enatema (mucosa congesta) : Eritema acontecendo na mucosa
· Púrpura: Vermelho decorrente de extravasamento de hemácia não cede á digito-pressão normalmente ocorre por hemorragia ruptura ou fragilidade de vaso sanguíneo). Petequias de até 1 cm. Equimose mais de 1cm. Írbices lineares comum em casos de hiperadrenocorticismo. OBS: purupura não é por causo dermatológico
OU
· Alterações pigmentares (ou muito pigmentado ou pouco pigmentado – Melanina)
· Aumento da melanina: hiperpigmentação ou melanose diminuição de melanina
· despigmentação ou leucodermia (não tem a ver com leucócitos)
· Leucotrigia – despigmentação do pelo (cão tem vitilico sim)
Elevações edematosas
- Quando existe um edema da derme e/ou hipoderme
· Urticária
· Elevação da pele, de cor vermelha ou branco rosado, de tamanho e formas variáveis de duração efêmera (dura pouco) e muito progressiva 
· Reação alérgica (quadro alérgico): picada de inseto, reação vacinal, reação medicamentosa, reação alimentar.
· Edema mais superficial
· Normalmente coça
· Angioedema 
· Área de edema circunscrito que causa tumefação intensa. Os processos de vasodilatação ocorrem na derme profunda e hipoderme.
· Edema mais profundo
· Acomete mais região de lábios e face
· Acomete uma área maior associado a: picada de inseto, reação por alimentos, medicamentos e vacina.
· Normalmente dói
Formação Sólidas
- Lesões elementares em que há alteração do relevo cutâneo, surgindo de elevações de conteúdo sólido.
- Podem ser epidérmicos, dérmicos ou hipodérmicos. Os 3 tipos são lesões neoplásicas
· Pápula: Formação solida (ou seja, tem célula dentro), elevado (sempre em relevo), circunstrita, inferior a 1cm de diâmetro. “Bolinhas”
· Nódulo: Formação sólida (células inflamatórias ou neoplásicas), circunscrita, elevada ou não, de 1 a3 cm de diâmetro.
· Tumor: Formação Sólida, circunscrita, elevada ou não de mais de 3 cm de diâmetro
Coleções líquidas
- São as lesões elementares que se caracterizam por apresentarem contéudo líquido, que pode ser sangue, serosidade ou pús.
· Pústula: Vai ter pus dentro. Elevação circunscrita com conteúdo líquido de até 1cm de tamanho, contendo líquido turvo (pus). Mesmo que tenha mais de 1cm de diâmetro é pústula (é mais raro)
· Vesícula: Liquido: sangue ou seroso (transparente) em até 1cm de diâmetro 
· Bolha: Liquido: sangue ou seroso (transparente) com mais de 1 cm de diâmetro
· Abcessos: Não está circunscrito por um epitélio, tem uma coleção de pus na pele e vem acompanhada de dor e de fistulação (é aberto), é flutuante e tem mais de 1 cm. Não está dentro de uma capsula.
· Hematoma: Coleção de sangue acumulado, de tamanho variável 
- Diferença entre hematoma e equimose. Hematoma: é possível drenar, tem todo o componente, sanguíneo equimose é somente a hemácia.
Alteração de espessura (da pele) – Ocorre na epiderme ou na derme
- Decorrem de aumento dos constituintes normais da epiderme ou da derme.
- Ou o aumento de numero de camadas (pele mais espessa) 
- Ou a diminuição de número de camadas (pelve menos espessa)
· Hiperqueratose: Aumento da camada córnea (tem queratina) – Espessa, dura e inelástica. Por um processo patológico de células aumentadas de área com queratina (camada córnea). Vai ter uma cor meio acizentada.
· Atrofia: Diminuição da espessura da epiderme, que se torna adelgaçada e pregueável. Obs: em causas de hiperadrenocorticismo é porque o corticoide atrofia a pele. A atrofia da pele pode gerar teleangiectsia (da para ver os vasos sanguíneos)
· Liquenificação ou lignificação: Aspecto de arvore, aumento na camada espinhosa, não dura e nem inelástica.
· Edema: Aumento da espessura da pele, depressível, decorrente da presença de plasma na derme ou na hipoderme. Vai ter godê positivo
Perdas e reparações teciduais 
- Lesões decorrentes da eliminação de tecidos da pele.
· Escamas: Resultantes do desprendimento da superfície cutânea em decorrência de alterações da queratinização.
· Furacea -> Micaceas: Furaceas (escamas finas) e micaceas (escamas maiores). Parece pó, sinal de Larsson (quando passa o dedo/mão ao contrario da formação de pelo.
· Ulcera: Perda tecidual que chega na derme formando a cicatriz quando cicatrizar.
· Fistula: Canal com caminho na pele que drena á superfície, conteúdo de fof profundo de supuração ocorrendo na derme. Sempre é ligado com um foco profundo de inflamação/infecção
· Erosão: É quando tem uma perda tecidual que só está acometendo a epiderme e quando cicatriza (tem reparação tecidual), não gera cicatriz. É uma perda tecidual superficial.
· Escoriação: Uma erosão linear decorrente de coceira (prurido), com perda tecidual so da epiderme.
· Crosta: Concreações resultante do dessecamento de secreções que se formam em áreas de perdas teciduais (forma “cascar”)
· Melicerica (crosta oriunda de pus amarelado) -> Hemorrágica (crosta oriunda de sangue) -> Necrotica(crosta oriunda de necrose/liquido de célula necrótica. Tecido necrótico) 
· Colarinho epidérmico: Fruto do rompimento da pústula 
P.S: Escama: a epiderme se desprendeu em flocos Crostas: Secreção purulenta, sanguinolenta que resseca.
Dermatopatias Parasitárias 
Demodiciose/ Sarna demodécia
- Sarna negra
- Agente etiológico: Demodex canis
- Já faz parte da microbiota dos cães
- Imunossupressão = Proliferação do acaro 
- Outros demodex infai, demodex corner, demodex cyanis
-Genética, HAC, Neoplasia, leishmaniose, doenças infecciosas, cortitocides, imunossupressores e quimioterápicos podem levar a imunossupressão.
- A maioria dos casos acontece com menos de 1 ano de idade (genético), quando o cão for mais velho procurar doenças de bases.
- A rarefação pilosa começa em face e membros torácicos, eritema também.
- Depois vem infecção bacteriana secundaria ( Pustulas, pápulas), tem rupturas de folículos pilosos e as células inflamatórias e bactérias na derme (fistulas)
- Não tem coceira interna, pouco pririginosa (só se tiver piodermite secundaria)
- Doença muito inflamatória 
- Não é contagiosa
- Causa dor
Diagnóstico
- Dados de identificação (idade é importante, < 1 ano = genética se >1 ano = pesquisar causa base), anamnese e exame dermatológico
- Exame parasitológico (positividade em 100%)
P.S: nos sharpeis, se falso negativo, fazer histopatológico
- Parasitologico cutâneo 
· Exame parasitológico raspado cutâneo (profundo)
· Exame parasitológico da fita 
· P.S: Se acha 1 demodex já e positivo 
· Tambem pode fazer o parasitológico por decalque de exultado (inprint) ou seja, é naqueles quadros que tem regiões já ulceradas e expostas. Na da fita normal tem que apertar/beliscar pois é só quandro alipécio. Nesse é só inprint. E no raspado é até sangrar
Tratamento
- Terapia sistêmica 
- Lactonas macrocíticas – Acaricidas ( ivermectina VO, moxidectina VO, Milbemiina VO, Doramectina SC 1X por semana)
- Tratamento ivermectina oral:
· Dia 0: Administrações diárias 
· 4 semanas: Reavaliação de dose
· 8 Semanas: Reavaliação Epr controle
· Se der positivo marcar em 30 dias o retorno, marcar de 15 em 15 só quando dar negativo.
· 12 Semanas: Alta após 3EPRC negativos
-Banhos com antissépticos semanais 
- Tratamento de Moxidectina oral é igual, só que é a adm de 2x por semana e a Doramectina é injetável uma vez por semana
Na prova só escolher um meio de tratamento
P.S: Ivermectina e Doramectina são contra indicadas em pastor australiano, pastor shetland, boder collie, sheepdog (ELES MORREM)
- Isoxazolina (tratamento de escolha hoje em dia)
· Fluralaner (bravecto) – a cada 3 meses
· Afoxalaner (simparic) – a cada 30 dias
· Soralaner (simparic) – a cada 35 dias
· Lotilaner (credeli) – a cada 30 dias
 Tratamento mais rápido 
- Tratamento fluralaner 
· Dia 0: Administra aqui
· 4 semanas: Reavaliação EPRC
· 8 semanas: Reavaliação EPRC
· 12 semanas: Reavaliação Administração aqui
- Banhos semanais com antissépticos 
- Antibioticos só se necessário 
- Normalmento só 2 administrações já basta
- Tratamento com os outros 3, só muda que também administra na 4° semana e na 8° também 
- Alta na 12° semana
- O banho:
· Clorexidine (bactericida) ouperoxido de benzoila (efeito queratolitico, flusnina folicular, bactericida) -> 1 a 3 vezes por semana
· Se muita infecção bacteriana = Clorxidine (pústulas) e se mais crosta = Peroxido de benzoila
- Antibioticoterapia (se infecção bacteriana profunda)
· Amoxicilina com clavulanato
· Cefalexina
· Cefovecina
Escabiose Canina (Sarna sarcoptica)
- sarcoptes Scabiei canis
- Transmissão por contato direto e através de fômites (zoonoses)
Caracteristicas clinicas
- O Sarcoptes fica nas extremidades (borda da orelha, articulação úmero-radio- ulnar e tíbio – torácica. Raspara nessas regiões)
- Cães jovens mais acometidos
- Reação otopedal (você mexe na orelha e ele coça com a pata)
*O raspado tem que ser na borda e superficial, pois ele está na camada córnea (não precisa sangrar)
Diagnóstico 
- Dados, anamnese, exame parasitológicos EPRC (mais superficial) e EPF
- Positividade em 50% (50% de chance de achar o ácaro, ele é muito rápido)
- Então pode ter falso negativo, pode repetir varias vezes e não achar (mas ele tem)
- Se nãp achar faz diagnostico terapêutico e ve se responde 
Escabiose Felina (Sarna notoedrica)
- Notoedris cati
- Gatos, cães e humanos
- Transmissão direto e fômites
- Mais comum em gatos com acesso a rua e gatos de gatis
Diagnóstico
- É o mesmo
- Positivo em 80%, se não achar em algumas tentativas -> diagnostico terapêutico 
Tratamento Sarna sarcoptica e notoedrica
- Lactonas macrocilicas
· Ivermectina, Moxidectina, doramectina 
· 2 aplicações já bastam de 7-7 ou 14-14 (ivermectina/moxidectina) e semanais doramectina.
- Tratamento com ivermectina/moxidectina oral
· Dia 0: Administração semanal
· 1 semana: reavaliação
· 2 semanas: reavaliação
· 3 semanas: reavaliação
*Para alta não precisa de EPCR
* Banhos semanais Pob ou Clorexidine
- Tratamento Ivermectina/ Moxidectina/ doramectina injetável
· Dia 0: Administração quinzenal
· 2 semanas: reavaliação
· 4 semanas reavaliação
*Para alta não precisa de EPCR
* Banhos semanais Pob ou Clorexidine
- Tratamento com moxidectina = imidacloprina tópica (advocate) – Igual Revolution
- Tratamento Fluralaner (bravecto)
· Dose única 
· Reavaliação na 4° semana (alta)
· Banhos semanais PoB ou Clorexidine 
· Fluralaner transdermas também 
- Tratamento Soralaner, Afoxalaner ou Lotilaner
· Dia 0: Administração aqui
· 4 Semanas: Administração aqui (reavaliação + alta)
· Banhos
- Não esquecer para escabiose
· Tratar todos os contactantes (sintomáticos e assintomáticos)
· Cuidados com ambiente
· Corticoideterapia (aliviar prurido)
Esporotricose
Micose supercial – Atinge só a epiderme
Micose profunda- Epiderme, derme e as vezes a hiperderme
Micose Sistemica- Atinge outros órgãos.
- Esporotricose- Principal dermato fúngica zoonose.
Intordução
- Micose de implantação – Tem que entrar por uma solução de continuidade (por feridas)
· Implantação traumática: Por mordedura ou arranhadura. Implantação traumática do fundo na pele, microlesões e lesões, também através de material vegetal em decoposiçao, solo e plantas.
- Cause micose profunda 
Sporothrix brasiliensis
- Afinidade pela espécie felina
- Potencial zoonótico – Fácil de pegar, e muito contagioso
- Mais virulenta – Consegue infectar melhor e faz quadros graves
- Mais resistente aos fármacos
- Quando infectado, encontra-se:
100% das lesões cutâneas *
66,2% cavidades nasais
41,8% cavidade oral*
39,5% garras*
Prefeitura do RJ (Subsecretaria de vigilância e controle de zoonoses)
- NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA!!!
- Serviços oferecidos á população:
· Atendimento clínico, exames laboratoriais, medicação, castração dos animais, cremação de cadáveres, Inspeção dos locais onde os animais vivem – ambiente hipoclorito de sódio, orientação técnica.
Centro de controle de zoonoses (ccz/sp)
- Não é de notificação compulsória, por enquanto (intervenção do CCZ) – o clínico deve notificar
- 2011 a 2015: Itaquera, Itaim paulista, Pedreira, Campo Grande, Vila Maria, Tremembé, Morumbi e Osasco.
Epidemiologia em felinos 
- No Brasil: Mais em macho.
- Faixa etária média: 24 meses
- Evolução clínica: Média 8 semanas 
- Apresentação clínica: duas, três ou mais áreas acometidas.
- Topografia: Cefálica, membros pélvicos e torácicos.
p.s: lesões em cavidade nasal, a esporo pode ficar no osso e depois de um tempo reaparecer por conta de uma imunossupressão.
Transmissão
- Mordedura, arranhadura e contato direto (com lesão de continuidade)
Manifestação Clínica
- Cutânea localizada: só tem uma lesão. Inoculado. Doença de única lesão, mais branda, forma benigna.
- Cutânea linfática: lesão que foi inoculada e Pegou a forma linfática (comum em seres humanos). 
- Cutânea disseminada: Tem uma lesão inoculada que espalha pelo membro todo
- Extra cutânea: Lesão inoculada e pega olhos, osso, órgãos.
Obs: Cão também tem esporotricose, mais é muito raro. Comum em regiões endêmicas
Diagnóstico
- Como se faz diagnóstico de esporotricose?Citologia (a principal)
- Citologia:
· Rotina: Barato, fácil, prático e rápido.
· Materiais: Aspiração de nódulo
· Coloração: Panótico
· Esfrega cotonete ou swab na lesão, rola na lamina, cora com panócito e vê no microscópio.
- Cultura Fúngica 
- Exame Histopatológica: Geralmente para lesão fechada
Tratamento
- Desafio para o médico veterinario e esforço em longo prazo (semanas a meses- tempo médio de 4 a 9 meses/ mais 1 mês após a cura)
- Ocorre a cura 
- Pode ter insucesso terapêutico
- Recorrência da doença (possibilidade de reativação das lesões)
- Efeitos adservos
- Itraconazol (antiffúgico)
· Dose alta: 10 a 20mg /kg 24/24 h
· Se faz sozinho em casos /mais leves, em casos mais graves se faz a associação.
· Tempo prolongado de terapia longo, continuado por 30 dias após a cura
· Efeitos adversos: GI e de hepatoxicidade (inferiores ao do cetaconazol)
-Casos refratórios: Iodeto de potássio – Cuidado que doses altas tras efeitos colaterais para gatos, podendo ser tóxico (5mg/kg) + Itraconazol (100mg/gato...24/24h)
Terapia complementar
- Anfotenecina: Aplicação para últimos casos quando não se tem respostas ao tratamentos anteriores, sendo semanal, aplicação lesional... Tomar cuidado por ser nefrotóxica. 
· Mesmo aplicando a anfotenecina continuas com iodeto de potássio e itraconazol.
- Crioterapia – Congelamento da lesão.
p.s: existe casos sem respostas então se eutanásia.
p.s: terapia tópica não se faz por ser de risco e não adiante nada pela lesão estar em derme fazendo que a terapia tópica não chegue.
Criptococose
Introdução
- Para pegar criprococose ele tem que estar imunossupremido.
- Levedura inalada. 
· A pomba ingere essa levedura, e através do seu coco seco, pela inalação se adquiri.
Diagnóstico 
- Fazer diferencial de esporotricose e carcinoma.
- Citologia 
- Exame Histopatológico.
Tratamento
- Itraconazol: Dose 10mg/kg 24/24h
- sempre tem uma doença de base... Então ficar atento
- Tempo prolongado também
Dermatofitose em cães e Gatos
- micose superficial.
- Agente etiológico – Fungos queratinofílicos (gostam de queratina)
· Se alimentam de queratina. (camada córnea, pelo e unhas)
· Microsporum canis / Mais é um fungo mais adaptado em gato – ou seja o nome é um erro. – Responsavel por mais de 90% das lesões.
· Microsporum gypseum – Muito encontrado em terra, muito adaptados a terra.
· Trichophyton mentagrophytes – Adaptados a roedores.
· Trichophyton rubrum – Micose de unha humana.
- Raças mais acometidas: Persa e Yorkshire 
· As infecções tendem ser mais graves, mais trabalhosas para tratar.
· Faz lesão disseminada 
· A ocorrência é em todas as idades.
- Maior predisposição Animais jovens (< 1 ano de idade)
- Importância em gatis.
- ocorrência de dermatofitose : 1,7% (não é tão alta... ah não ser em região úmida, a ocorrência pode ser um pouco maior)
· Persas – 93,7% e Yorkshire-23,3% 
· Mais gatos
· 66% < 1 ano de idade
Transmissão
- Contato direto 
- Fômites (Fica por 18 mêses no ambiente)
Manifestações clínicas
- As lesões: focais, multifocais ou difusas
- Prurido variável
- Escamas e eritema
- Alopecia e descamação
- Lesões redondas, circulares.
- Pelo sai com facilidade
Diagnótico
- Diagnotico diferencial:Sarna demodecica, piodermite, dermatofitose 
- Pegar material da borda de lesão e fazer citologia.]
· Vê em lâmina – Artoconídeos ou Astrosporos
· Não são observados macroconídeos na citologia, somente observados em culturas.
- Lâmpada de wood – Uso para diagnostico de dematofitose por M.cani, por causa de ser produtor de pteridina que grudo no pelo e é fluosrescente. Só o M.canis que produz.
- Exame citológico
- cultivo micológico
- exame direto 
- exame histopatológico
- Cultura Fúngica – 2 a 4 semanas (aparece o macroconídeos), faz para saber qual a espécie fúngica certeira.
· Desvantagem é o tempo do resultado (2 a 4 semanas) o que atrasa para começar a tratar.
- Para granuloma dermatofidico a única forma de fazer diagnotisco é através de biopsia e exame histopatológico
Tratamento
- Implementar plano de controle
- Tratamento tópico – por estar na epiderme.
· Diminuo a exposição, diminui risco
- Tratamento sistêmico
· Diminuo a produção
- Higienização ambiental (por ficar 18 meses no ambiente)
- Remoção dos esporos
- Tosa (persa, não tosar cabeça e rabo)
- Xampus pelo menos uma vez por semana... Ou faz na forma de spray
· Miconazol 2%
· Cetoconazol 2% - Oral não por conta dos efeitos colaterais
· Terbinafina 2%
· Clorixidine 3%
- Sistêmico: Itraconazol
· 5 a 10mg/kg a cada 24h por 4 a 6 semanas – Em granuloma demora mais tempo, mais prolongado o tratamento(2 a 4 meses) 
· Cuidados: atividade sérica das enzimas hepáticas (ALT,AST,GGT e FA)
· Se for mandar manipular, nunca em líquido, sempre em capsula.
Dermatopatias Bacterianas Piodermites
-Piodermite: Infecção tegumentar bacteriana, superficial ou profunda, Primaria ou secundaria (multietiológica)
· Gera pus
· Não é contagiosa – A não ser por troca de microbiota, e por conta de uma imunossupressão, pode vir adquirir uma infecção (eventual potencial zoonótico)
· É causada por bactérias eu já vivem na pele do animal, e por algum acontecimento gera uma superprodução e as bactérias acabam entrando na pele do animal
- Padrão de sensibilidade vem mudando com o aumento das ocorrências de cepas multi-resistentes.
- Mudança na relação de convivência entre as espécies
Etiologia
- Principal agente causador de piodermite (mais em cães) – Staphylococcus pseudointermedius 
· Microrganismo comensal – Já mora na pele dos cães, existem doenças de base que irá causar a proliferação e fazer o microrganismo adentrar a pele.
Causas
- Principais causas bases:
· Sarna demodécia (umas das grandes causas)
· Alergia – Dermatite atópica
· Endocrinopatias: HAC e Hipotireoidismo
· Doenças fúngicas: Dermatofitose e esporotricose
· Seborréia
· Usos de corticóide
· Uso de imunossupressores
· Quimioterapia
- Sempre vai ter uma causa de base
Conhecendo o quadro clínico
- Reconhecimento do quadro lesional
- Piodermites superfícies, superficiais e profunda.
· Nas piodermites profundas as lesões são muito mais sanguinolentas 
· Em piodermite profunda SEMPRE se faz antibiótico sistêmico, a superfície e a superficial se faz tratamento tópico
Piodermite de superfície
- Eritema
- Descamação
- Crostas melicéricas (pus ressecado- crosta amarela)
- Dermatite úmida aguda
Piodermiter superficiais ou foliculite superficial
- Pápulas (a bolinha)- Inflamação do folículo piloso. Efemera (dura pouco tempo, estoura em colarinho e forma crostas melicérica.
- Pústulas
- Lesões em colarinho epidérmico
- Crostas melicéricas.
Piodermite profunda
- Toda vez que tiver um quadro de piodermite profunda sempre realizar exame parasitológico para sarna demodecia.
- Slide
Diagnóstico
- Clínico – quadro de achados 
- Laboratorial: Citologia – quantidade maior de coccus e células inflamatórias
- E a cultura e antibiograma?
· Não serve para diagnóstico 
· So serve para direcionar tratamento e caso tenha resistência bacteriana 
A Bactéria 
- Numa população algumas células apresentam mutações e conferem resistência a antibióticos -> O antibiótico matas as bactérias suscetíveis (inclusive as que não são a causa da infecção). ->As bactérias resistentes sobreviveram e têm condições de se multiplicar -> Elas podem até mesmo transferir a capacidade de resistência para outras espécies.
Resistencia á meticilina/oxacilina/cefoxitina
- Vai acontecer somente no staphylococcus.
- Tem o gene MecA que faz que esses betalactanos não consigam se ligar, ou seja, não conseguem matar essas bactérias.
- Para saber se o staphylococcus tem o gene MecA se faz teste (cultivo e antibiograma) com oxacilina, em vez de fazer um Pcr que sairia 1000 reais.
- Todos os fármacos B-Lactãmicos
· Cefalosporínicos
· Penicilínicos
· Carbapenêmicos (inipenem)
· Ampicilina – Sulfabactrum 
- Se tem sensibilidade a oxacilina = NÃO tem o gene MecA
· Ou seja, o staphylococcus é sensível aos betalactanicos
- Se tem resistência a Oxacilina = TEM o gene MecA
· Ou seja, o staphylococcus é resistente aos betalactâmicosQuando suspeitar de infecções por bactérias resistentes?
- O quadro de infecção mais resistente é igual o não resistente, só é mais difícil de tratar.
- O que faz desconfiar é um histórico ou quando não está funcionando o antibiótico escolhido
Tratamento
- Terapia tópica - Banho ou spray de clorexidine 0,5 a 0,4% - Clorexidina (2-4%) + miconazol (1-2%)
· Piodermite de superfície = Sempre somente terapia tópica 
· Piodermite superficial = 70% somente terapia 
· Piodermite profunda = antibiótico sistêmico + terapia tópica
· O Banho 1-2 vezes por semana e todo dia spray
- Hipoclorito de sódio (água sanitária)
· 2,5ml e diluir em 1l de agua = Acido hipocloroso (potente bactericida, nessa condição não é irritável para a pele)
· Passa essa solução 5 mim antes do banho com clorexidine
- Antibioticos Topicos (slide)
· Ciprofloxacina: 0,35%
· Clindamicina: 1-2%
· Eritromicina: 1-3%
· Neomicina: 0,5%
· Tobramicina 
· Mupirocina
· Ácido Fusidico
· Se faz nos dias que for passar o spray 
- Terapia sistêmica
· 1- Cefalosporinas: cefalexina, cefadroxila e cefdroxila e cefovecina (beta-lactamico)
· 2- Amoxacilina com clavulanto de potássio (beta-lactamico)
· 3- Clindamicina
· 4- Sulfa+trimetoprim (professora não gosta devido os efeitos adversos)
- Quando MR – Resistência 
· Clindamicina
· Tretaciclina – Doxicilina 
· Quinolonas - CUIDADO
· Rinfampicina – CUIDADO
· Cloranfenicol – CUIDADO pode gerar nefropatia ou hepatopatia 
· Aminoglicosídeos- CUIDADO pode gerar nefropatia ou hepatopatia
- Terapia piodermite profunda
· Sempre utilizar antibiótico sistêmico 
· Sempre fazer cultura e antibiograma – 60% é staphylococcus e outros 40% psuedomonas spp, proteus spp (resistentes a betalactamicos)
· Cocos: beta lactmaco (se não for resistente)
· Bacilos: quilonomas
- Quanto tempo de terapia?
· Piodermite superficial: 21 dias (7 dias adicionais – quando não tem mais lesão)
· Piodermite profunda: 45 dias (14 dias adicionais- quando não tem mais lesão)
Alegropatias – Dermatopatias alérgicas 
Diagnostico de exclusão
- Prurido: principal manifestação de uma doença alérgica cutânea 
· Não existe alergia sem prurido
· Mas existe Prurido sem alergia como por exemplo: Sarna sarcoptica ou escabiose, piodermite, dermatofitose.
· Faz diagnostico terapêutico 
- Parasitologico: excluir escabiose (50%) e demodiciose
- Citologia: excluir bactérias e fúngicas 
- DAPE: Preventivo contra ectoparasitas. Checar frequência e forma de administração
- HA: Dieta (eliminação ou hipoalergênica) 8 semanas de proteína inédita/hidrolisada
- Dermatite atópica: diagnostica por exclusão
 
Ectoparasita
Nomenclatura
- DAPP: Dermatite alérgica a picada de pulgas
- DASP: Dermatite alérgica á saliva de pulgas
- DAPE: Dermatite alérgica á picada de ectorparasitas
Territorial – Casuística na sua clinica 
- Depende da região
Espécies envolvidas
- Ctenocephalides felis – cães, gatos, homens 
- Ctenocephalides canis- cães,gatos, homem 
- pulex irritans – Homem, cães, gatos
- Xenopsylla cheopis – Roedores
- Tunga penetrans (bicho do pé) mamíferos 
- Saliva de pulgas de espécies diferentes apresentam antígenos similares 
- Reações de Hs tipo I e Hs tipo IV (demora mais para recuperação- 30 dias)
- infestações esporádicas e instações contínuas 
· Normalmente em instações continuas eles acabam ficando tolerantes a picada e não geram alergia.
- Animais com alergias em outras coisas não podem pegar pulga porque pode piorar o seu quadro alérgico 
Sinais clínicos
- Lesões aparecem mais em dorso lombar
- Lesões papulo crostosas, alopecia, eritema, lignificação, hiperpigmentação, colarinhos epidérmicos, descamação
- Distribuição das lesões: terço corpóreo distal
Diagnosticos
- Sinais clínicos
- Diagnostico terapêutico 
· Minimo pra resposta 30 dias 
· Usar o produto bom, dose certa, seguro, eficaz, sem efeitos adversos, e que impeça repasso, com controle ambiental 
· Fipronil (frontline), Selamectina, Imidacloprida com moxidectina
- Simparic,Nexgard, credeli (isoxaxolinas de curta duração – duara 30 dias)
 - coleira seresto, com duração de 8 meses
- Avaliar o paciente depois de 30 a 40 dias
Alergia alimentar ou Dermatite trofoalérgica
Ocorrência 
- 1 a 5 % de todas as dermatopatias
- 5 a 30% das elergopatias 
- 3° das dermatopatias mais comuns
Epidemiologia
- Pode começas muito precocemente ou tardiamente
- Cães com idades < 1 ano e > 6 anos
- Gatos entre 4-5 anos
- As raças: Pastor alemão, boxers, pugs, rhodesian ridgebacks, West highland whit, aparentemente são predispostos á alergia alimentar 
- conceito: distúrbio cutâneo, pruriginoso, não sazonal, associado a ingestão de um ou mais ingredientes encontrados na dieta
· Eu preciso de um contato prévio com o alimento para saber se tem alergia aquele alimento ou não
- Anjoedema ou uriticaria – pode acontecer em cães alérgicos a alimento 
Manifestações dermatológicas
- Região interdigito, região bucal, região lombar 
- otite, eritema, hiperqueratose 
O que é relevante
- alimentos proteicos : Frango, carne bovina, derivados do leite, derivados de trigo, milho, ovo, soja, arroz, e peixe
Diagnostico
- Dieta de exclusão: troca a proteína (uma proteína que ele não come)
CASEIRA
- Fonte de proteína: coelho, carneiro, pato, cabrito, cavalo, porco(lembrar de derivados que as vezes já foi oferecido), peixe, javali, avetruz
- Fonte de carboidrato: batata, ervilha, lentilha, mandioca, arroz integral 
- Aspecto nutricional.
- Dieta com proteína hidrolisada
· A proteína para conseguir fazer o quadro alérgico tem que ser grande para conseguir ligar nos 2 sitios de resposta alérgica (IGe), ela pequena só se liga em 1 evitando as respostas alérgicas)
- Dieta comercial hidrolisada 
· Royal Canin Hipoallergenic Royal Canin, cães e Gatos, hidrolise de 7 kd, fonte de soja e gordura de frango
· Slide
· Hill´s Z D allergen free, cães,hirdolise 3k, fonte frango e amido purificado
- Tempo de dieta de eliminação deve durar 8 semanas
Provocação
- Adicionar alimento com o intuito de identificar a causa da alergia.
- Cada alimento: 7 dias
- A cada “recaída” voltar a dieta de eliminação até melhora do quadro
- Mais de 30% dos proprietários se recusam a fazer a provocação
Dermatite atópica 
- Não ocorre só em cães
- Em seres humanos acontece mais em crianças e em sua adolescência melhora
· Em adultos quando acometida permanece
- Em cães começa a partir de 2-3 anos e não melhora (some) conforme passa o tempo. Não tem cura
Conceito – grupo acdv em dac 2001
- “Enfermidade cutânea alérgica inflamatória e puriginosa predisposta geneticamente3 e com certos caracteres clínicos, mais comumente associada ao desenvolvimento de IgE contra alérgenos ambientais”
Alterações da barreira cutânea – camada córnea 
- Podendo ser genético ou não 
- Corneócitos – células da camada córneas 
· Entre uma célula e outra existe um espaço onde é preenchido com gordura (ceramidas, ácidos graxos e colesterol)
· Em indivíduos com dermatite se tem buracos na pele onde deveria ter sido preenchido com material de gordura.
- Quando se tem uma boa barreira cutâneas as doenças não penetram na pele, quando não se tem, tudo aquilo que deveria ficar para fora da pele começa adentrar.
· A falta de material lipídico faz com que evapore mais água, fazendo que seque a pele, fazendo que coce mais, coçando mais lesiona e inflama a pele, tornando um ciclo vicioso.
Alteração imunológica
- Quando o alérgeno entra pela pele, vem a célula na pele especializada (célula aprensetadora de alérgenos), ela absorve o antígeno e lá no linfonodo ela apresenta um pedacinho desse antígeno para o linfonodo Th0.
· Quando não alérgica, o linfócito T não se manifesta
· Já o que tem predisposição, o linfócito T vai se transformar em Th2, e vai começar produzir iterleucinas (il-4, il-5,il13, il31)
· Il 4- Vai no linfócito B e faz que ele produza IgE, que grudara na parede do mastócito e quando entrar em contato com o alergino ele explode o mastócito, 
· Il-5 Vai no eusinofilo produzindo prurido, e processo inflamatório 
· Il- 13 – causa expessamento da pele
· IL-31 – manda uma informação proneurônio, para produzir coceira causando prurido
Acaro de Ambiente
- Principal desencadeador de alergia em cães
Polén
Características Clinicas 
- Intensa coceira 
- Outra coisa que acontece bastante em paciente com dermatite é Infecção bacteriana 2°
- Alteração espessura da pele
Diagnostico
Como se faz diagnostico ?
Por exclusão 
- Contorle de parasitas 30-40 dias 
- Dieta de eliminação
- Confirmação do diagnostico 
Tratamento
- Hidratação cutânea (banho e hidratante, para o resto da vida)
· Esfingosinas
· Ceramidas
· Aveia coloidal
· Acidos graxos
· Germen de trigo
· Cremes para hidratação
- Terapia anti inflamatória 
· Anti histamínico: pouca eficácia 
· Prednisolona: 0,5 a 1 mg por quilo a cada 24 horas (melhor opçãp)
· Terapia tópica – corticoide tópico (hidrocortisona aceponada, creme metilprednisolona) 
· Tomar cuidado as doses de corticoides e o tempo
· Glicocorticoide sistêmico: Alcançar o efeito desejável com a menor dose e a menor frequência de administração possível, evitando-se ao máximo os efeitos adversos. Encontrar a menor dose com menor efeito colateral possível 
· Ciclosporina – 5mg por quilo a cada 24 horas – imunossupressor (outra opção sem ser corticoide. Ela segura a produção de interleucinas. Efeitos adversos como vomito e diarreia. Eficácia de 70%
· Oclacitinib (apoquel) – ação rápida e efetiva, respostas em 60% dos pacientes. Bloqueia a Jak (resposta do receptor de interleucinas), impedindo a ação de de il4,il13 e il 31. Dose de 0,4 a 0,6 por quilo a cada 12 horas por 14 dias r depois a cada 24 horas, para o resto da vida. Demorando a 4 semanas para começo dos resultados.
· Cytokines – Só age na IL31, por isso não é 100% efetivo. Rapido e sem efeito adverso
- Terapia para complicações (infecções secundaria)
- Cuidado/ Controle ambiental
Otopatias
- Otite é muitas vezes reflexos de uma alergia dermatológica 
Orelha Externa
- Pavilhão Auricular ou Pinna
- Conduto (ramos vertical e horizontal)
- Membrana Timpânica
Orelha Média 
- Membrana Timpânica
- Cavidade Timpânica
- Ossículos (martelo,bigorna e Estribo)
- Tuba Auditiva (conexão com a nasofaringe) – no gato é menor, principal causa de otite media em gato é pro problema respiratório
Obs: otite média não é por conta de problemas de pele. É uma otite causada por excesso de muco, ou por uma otite externa não tratada 
Orelha Interna 
- Vestíbulo
- Cóclea
- Canais semicirculares
Obs: pode ter sinais neurológicas 
Migração EpiteliaL – A auto limpeza
- Limpeza mal adequada pode ser uma causa de otite.
- Turn over
- Eliminação de cerúmen 
- Normal, membrana timpânica ser transparente, não ter edema.
Classificação
- Otite externa: A mais comum delas
· Em cães é por causa alérgica
· Em Gatos: Aproximadamente 50% das OE em gatos são por Otodectes cynotis
· Manifestação clínica: Eritema (pavilhões auriculares, meato e conduto auditivo), prurido e meneiros cefálicos, dor, otohematoma.
· Cronicamente: alterações proliferantes – Estenose/oclusão - Fibrose e/ou mineralização
· Otite Ceruminosa: Excesso de produção de cera. Ao exame ostocópio – Excesso de cerúmem + inflamação (eritema e edema) ... Primeiro vem o excesso e depois a inflamação. Doença endócrina hipotireidismo, Racial, distúrbios de queratinação, manejo, corpo estranho e ácaro/parasitas (ototex ou demodex) pode ser causadoras de otite ceruminosa 
· Otite eczematosa: Quando tem processo inflamatório. Começa com um quadro inflamatório que automaticamente vai levar a aumento de produção de cera. Normalmente é o caso com alergia que apresenta a eczematosa. Apresenta formação em sagu. As causas são alergopatias (alergia alimentar, dermatite atópica)
· O que vem depois é consequência da otite, tipo a otite fúngica, bacteriana – Analisa através do exame citológico.
· 
· Diagnóstico: *Verificação do pavilhão auricular, *olfação,*palpação, * Ostocopia avaliar ductos, *parasitológico de cerúmen, *citologia, *fibro-otoscopia 
· A avaliar se há presença de ácaros 
· Fazer citologia ótica
· Terapia: 
1-Higienização do conduto auditivo. Usa-se ceruminolíticos. Em médio 3-5 dias, 2 vezes ao dia. Em casos de pus usar mucolítico (acetilcisteína)
2-Diminuir inflamação.
3-Controlar infecção.
4-Controlar doenças de base 
Glicocorticoides- Usar sempre, úteis na maior parte dos casos. 
Obs: quanto mais potente mais efeito colateral.
Antibacteriano – slide
- 21 dias de tratamento
Ou um antibiótico tópico: Cloranfenicol,ciprofloxacina,neomicina, gentamicina, tobramicina (com tratamento de 30 dias)
· Em caso de inflamação, fazer coriticoide : Prednisolona 1mg/kg a cada 24 horas, mínimo 15 dias 
· Casos não possa tomar corticoide fazer ciclofasrina
- Otite média 
· Doença inflamatória da orelha média 
(slide)
· Terapia: Remover o muco
1- Miringotomia (acesso á orelha média) – Fura o tímpano, com uma pinça tira o material
2- Material cito / cito
3- Lavar a bula
4- Infundir medicação tópica
5- Reduzir inflamação (corticoide tópico e ou sistêmico)
6- ATB sistêmico – preferencia baseado na cultura – material de bula timpânica
· Levar em conta a neoplasia
· 
- Otite interna
(slide)
Diagnostico: Sempre tem que fazer exame de imagem (tomografia ou ressonância magnética)
Video fibro otoscopia
Cultura e antibiograma 
 Ostocopia convencional quando bem realizada pode dar o diagnóstico (mas nem sempre é possível

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