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Estética e Cirurgia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Paula Carvalho
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Cirurgias Estéticas Corporais
• Cirurgias Estéticas Corporais.
• Ter uma visão das principais cirurgias estéticas corporais;
• Conhecer as complicações e a atuação estética no pré e no pós-operatório.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Cirurgias Estéticas Corporais
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Cirurgias Estéticas Corporais
Cirurgias Estéticas Corporais
Atualmente, a busca pelo belo e pela forma ideal vem aumentando significati-
vamente a procura de procedimentos estéticos e cirúrgicos com o intuito de um 
corpo harmonioso e saudável. Quem não tem vontade de mudar alguma coisa no 
seu corpo, não é verdade?
 A eficiência de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento 
cirúrgico, mas também da intervenção e dos cuidados pré e pós-operatórios, o que 
tem servido como fator preventivo de possíveis complicações e na promoção de 
um resultado estético mais satisfatório, bem como diminuição do tempo de recupe-
ração após uma cirurgia.
Acredita-se que os anseios, as vontades e os sentimentos relacionados à percep-
ção e à forma corporal sejam os principais desencadeadores da procura por esse 
tipo de intervenção clínica, contudo, diferentemente de alguns anos atrás, o inte-
resse pela alteração e mudança da aparência do corpo tornou-se objeto de desejo, 
sendo associado à obtenção de felicidade e melhora da autoestima.
Provavelmente, quem procura um cirurgião plástico já tenha realizado algum 
tratamento estético. Se observamos essa informação, veremos que nosso contato 
prévio pode auxiliar o paciente na escolha da cirurgia, bem como prepará-lo para 
o procedimento.
A importância da cirurgia plástica foi concretizada no século XX, após as duas 
grandes guerras mundiais e o elevado número de soldados desfigurados pelas le-
sões oriundas dos conflitos. Desde então, os cirurgiões puderam aumentar suas 
experiências em técnicas de reparação de feridos.
Daí em diante, a cirurgia plástica se expandiu em diversas esferas do âmbito so-
cial e humanista, proporcionando alívio emocional aos indivíduos desfigurados sub-
metidos à cirurgia reconstrutiva. A partir desse momento, houve uma mudança no 
olhar da comunidade médica e de órgãos de saúde sobre a realização de cirurgias 
plásticas também entre indivíduos não deformados. Pelo reconhecimento positivo, 
a intervenção cirúrgica passou a se tornar um procedimento eletivo, com finalidade 
primordialmente estética.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica considera a cirurgia plástica estética 
como procedimento utilizado para remodelar as estruturas normais do corpo, me-
lhorando a aparência e autoestima do paciente. Por outro lado, a cirurgia plástica 
reparadora visa reparar estruturas anormais do corpo com o objetivo de melhoria 
da função orgânica tecidual. Além disso, busca proporcionar ao paciente uma apa-
rência mais próxima do normal.
A atuação estética é muito mais aplicada nas cirurgias estéticas do que nas repa-
radoras, visando à melhora de edemas, cicatrizes, garantindo bem-estar, autoesti-
ma e promovendo a saúde.
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Um levantamento realizado pela International Society of Aeshetic Plastic 
Surgery (ISAPS) demonstrou que o Brasil se encontra em primeiro lugar no 
ranking mundial de procedimentos cirúrgicos de caráter estético. Segundo esse 
estudo, os números superam as cirurgias plásticas realizadas nos EUA, país que li-
derou o ranking durante os últimos anos. Dentre os procedimentos cirúrgicos mais 
comumente realizados no mundo, encontram-se: implante de prótese de mamas 
(15,3%), lipoaspiração de abdômen (13,9%), blefaroplastia (cirurgia de páloebras) 
(11,9%), lipoescultura (9,1%) e rinoplastia (cirurgia de nariz (8,2%).
O ato cirúrgico se constitui em uma agressão tecidual que, mesmo bem direcio-
nado, pode prejudicar a funcionalidade desses tecidos. Embora pareça desnecessá-
rio para alguns cirurgiões, o atendimento estético, pré e pós-operatório na cirurgia 
plástica é de extrema importância na reabilitação do cliente. Em alguns casos, o 
cliente nos é encaminhado tardiamente, o que pode influenciar no resultado final. 
Frente a isso, devemos cada vez mais nos aprimorar para que as técnicas aplicadas 
no pré e pós sejam precisas, bem direcionadas e realizadas com total profissiona-
lismo, sempre prezando pela biossegurança, tão importante nesse período onde os 
tecidos não estão íntegros.
O objetivo do tratamento pré-operatório é o de fortalecer os vasos sanguíneos 
e linfáticos da região a ser operada, desobstruindo possíveis congestionamentos, 
hidratar a pele para a melhor e mais rápida recuperação das incisões e processo 
cicatricial; no pós, os recursos manuais, eletroestéticos e cosmetológicos permiti-
rão tratar edemas, drenando e descongestionando os tecidos, promovendo uma 
cicatrização mais rápida e de melhor qualidade. Por isso, em nossa videoaula serão 
apresentados protocolos para a preparação das cirurgias plásticas corporais.
Importante!
Longe da crise que afeta diversos setores da economia nacional, um levantamento da 
SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) apontou que a busca por procedimentos 
para fins reconstrutores ou estéticos tem crescido a cada ano. Em comparação a 2014 – 
ano da publicação do último balanço –, as intervenções aumentaram em 23% para o 
primeiro caso e 8%, no segundo.
Importante!
Orientações da esteticista no pré e pós-operatório
O papel da esteticista vai muito além do atendimento. Você pode contribuir de 
maneira efetiva desde a escolha do cirurgião, a preparação do cliente e entender 
seus verdadeiros anseios para a realização da cirurgia. A formação do médico e se 
ele pertence à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é uma informação muito 
relevante que a cliente deve ter. Na consulta, devem ser sanadas todas as dúvidas, 
todos os procedimentos devem ser explicados, incluindo riscos, limitações, tempo 
de afastamento do trabalho e da vida social, bem como todos os investimentos, não 
só com a cirurgia, mas com cintas, curativos e atendimento estético.
9
UNIDADE Cirurgias Estéticas Corporais
Essas informações elucidadasjuntamente com o currículo do médico escolhido 
minimizam erros que são cada dia mais apresentados na mídia, como profissio-
nais não qualificados realizando técnicas em locais inadequados, bem como uti-
lizando material de má qualidade, levando a alterações muitas vezes irreversíveis 
e até à morte.
Cada procedimento tem sua particularidade, necessitando ou não ser realizado 
em centros cirúrgicos, às vezes em consultórios, mas sempre com equipamentos e 
medicamentos adequados caso ocorra, por exemplo, uma parada cardiorrespira-
tória e, também, quando esses procedimentos forem realizados em locais que não 
têm Unidade de Terapia Intensiva (UTI), deve-se ter uma ambulância de prontidão.
A escolha da anestesia ou da sedação sempre será exclusiva da equipe médica, 
que avaliará as condições clínicas do paciente, o tempo e a extensão da cirurgia. 
Aqui temos as principais:
• Local com sedação: é comum em procedimentos pequenos e retoques;
• Peridural: pode ser usada em qualquer cirurgia do pescoço para baixo e, 
normalmente, é aplicada com sedativos. A anestesia peridural para cirurgia 
plástica tem a vantagem de contribuir para a prevenção de tromboses. Além 
disso, profissionais mais experientes conseguem bloquear apenas o local que 
receberá a intervenção;
• Raqui: é utilizada em cirurgias do abdômen para baixo, como de órgãos abdo-
minais e membros inferiores, mas pouco usada nas cirurgias plásticas;
• Geral: é um tipo de anestesia mais profunda, na qual há um coma induzido 
e se exige intubação, nela o paciente passa a ter a respiração controlada por 
um aparelho.
Você pode orientar sua cliente através do seguinte site, para escolher o cirurgião.
Disponível em: http://bit.ly/2KGpNeb E
xp
lo
r
Lipoaspiração
A lipoaspiração ou lipossucção foi criada na década de 1980, é um procedi-
mento cirúrgico que pode ser realizado com anestesia peridural ou raqui e geral. 
É uma cirurgia realizada através de pequenas incisões na pele, onde são introdu-
zidas cânulas que aspiram a gordura localizada em pequenas regiões do corpo 
através de uma pressão negativa. No passado, utilizava-se o método seco, sem ne-
nhuma introdução de infiltração de líquido, com isso ocorria intenso sangramento.
Hoje em dia existem diversas técnicas modernas, em que se utilizam lasers, in-
filtrados de soro e substâncias vasoconstritoras, cânulas mais finas, tudo para mini-
mizar efeitos colaterais e diminuir os riscos. Dentre os riscos, o mais preocupante é 
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a perfuração dos órgãos, por isso a escolha de um cirurgião habilidoso e habilitado 
é essencial.
Alguns itens devem ser levados em consideração para a realização das cirurgias 
estéticas em geral, e muitos deles estão relacionados com a história clínica do pa-
ciente, mas, no caso da lipoaspiração, a quantidade de gordura aspirada é um fator 
muito importante, pois, se exceder o recomendado, o paciente poder ir a óbito, 
visto que perde-se muito líquido e sangue. O cliente ideal é aquele que não tem 
sobrepeso, que entende que não é um procedimento para emagrecer, e sim um 
procedimento para tornar o contorno corporal harmonioso. O volume de gordura 
aspirada não deve ultrapassar de 7% a 10% do peso corporal do cliente, embora 
isso não seja um consenso geral.
Tipos de Lipoaspiração
• Lipoaspiração tradicional úmida ou seca: Lipoaspiração “úmida” ou méto-
do “hídrico” é um procedimento em que é infiltrado previamente uma solução 
composta por adrenalina, soro fisiológico e água destilada com o objetivo de 
facilitar a aspiração da gordura e diminuir o sangramento durante a passagem 
da cânula. Na seca é somente introduzir a cânula e aspirar, o que causa muito 
mais atrito e sangramento.
• Vibrolipoaspiração: Consiste em uma cânula acoplada a um sistema vibrató-
rio com o objetivo de diminuir o trauma no tecido adiposo e facilitar o trabalho 
do cirurgião. 
Ainda existem a lipoaspiração a laser e a ultrassônica, com o intuito de romper 
o adipócito e liquefazer a gordura, para que possa remover uma quantidade maior 
de tecido adiposo, sem muito sangramento.
Importante!
Os primeiros registros da história da cirurgia plástica na humanidade datam mais de dois 
mil anos antes de Cristo. Papiros vindos da Índia relatam técnicas rudimentares de re-
construção de partes do corpo, principalmente de cirurgias do nariz, graças às mutilações 
que serviam como castigo para os hindus.
Você Sabia?
Dentre os sintomas que podem aparecer, podemos citar:
• Contorno corporal irregular: Às vezes a quantidade aspirada não é simétrica 
e o tratamento estético no pós-operatório é imprescindível. Poderão ser reali-
zados protocolos cosméticos para redução de medidas;
• Depressões: Ocorre ou porque a quantidade aspirada foi excedente ou então 
pelo processo de fibrose, que falaremos mais a respeito;
• Equimose e/ou hematoma: Decorrentes da lesão dos capilares venosos, com 
extravasamento de sangue. Poderá ser tratado com microcorrentes ou ultrassom;
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UNIDADE Cirurgias Estéticas Corporais
• Flacidez: Como o tecido adiposo é o coxim de sustentação da pele, quando 
ele é aspirado, pode-se gerar uma flacidez tissular, ou seja, o tecido perde seu 
recheio e a pele “sobra”, sendo também uma complicação que pode ser atenu-
ada com recursos eletroestéticos, como a radiofrequência;
• Fibrose: Muito comum na lipoaspiração, é uma alteração do processo de ci-
catrização onde o tecido não se repara da forma fisiológica, gerando muito 
colágeno e matriz extracelular, dando um aspecto endurecido ao tecido, com 
depressões visíveis. Essa alteração também podemos tratar. 
Percebe como é importante o trabalho estético no pré e pós-operatório? Por isso 
também conhecer as cirurgias e suas possíveis complicações fará toda a diferença 
na hora da escolha da melhor técnica de atuação. Pode ser atenuada com ultrassom 
e mobilização tecidual.
Fibrose pós-lipoaspiração: http://bit.ly/2NIz9uv 
Ex
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• Seroma: Acúmulo de líquido abaixo da pele, próximo à cicatriz cirúrgica. 
Esse acúmulo de líquido é mais comum após cirurgias em que houve corte e 
manipulação da pele e do tecido gorduroso, como após cirurgias plásticas. Na 
maioria dos casos, é necessário que o médico faça uma punção, mas a drena-
gem pode auxiliar também.
Figura 1 – Seroma pós cirúrgico
Fonte: Getty Images
A dor estará presente também no pós-operatório, o cliente deverá utilizar cinta 
compressiva por pelo menos 60 dias e também uma espuma para não “dobrar” 
o abdômen. Também são recomendadas roupas confortáveis que não marquem, 
alguns médicos utilizam curativos elásticos, esses previnem muito a fibrose e são 
colocados no centro cirúrgico, e a drenagem nesse caso deve ser feita a seco, sobre 
o curativo.
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Figura 2 – Hematoma decorrente da cânula de aspiração
Fonte: Getty Images
Al gumas complicações são consideradas muito graves como:
• Embolia Pulmonar: Quadro grave que pode levar à morte;
• Embolia Gordurosa: Menos frequente, porém grave;
• Perfurações: A perfuração das vísceras pode levar a quadros de infecção, à 
septicemia e morte do cliente após o procedimento. 
Nesses casos, o tratamento é exclusivamente médico.
Abdominoplastia
Figura 3 – Antes e depois abdominoplastia
Fonte: Getty Images
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UNIDADE Cirurgias Estéticas Corporais
A abdominoplastia ou dermolipectomia é uma técnica cirúrgica para correção 
de excessos de pele, ou seja, flacidez tissular e pitose, e pode também ter a cor-
reção da musculatura, quando ocorre a diástase, ou seja, o afastamento do ventre 
do músculo reto abdominal. As indicações mais comuns são: gestações múltiplas, 
adiposidade com flacidez, obesidade seguida de grande emagrecimento, abdômen 
estriado, sequelas de abdominoplastias anteriores.
Na dermolipectomia abdominal, realiza-se retirada de retalho cutâneo e gordura da 
região inferior do abdômen, de maneira que o retalho do abdômen superior recobre 
toda extensão abdominal. Também é realizada plicatura do músculo reto abdominal, 
o que proporciona aproximação dos músculos oblíquos e promoveacinturamento.
A incisão é supra púbica, prolongando bilateralmente até os ossos ilíacos haven-
do uma transposição do umbigo, podendo haver a correção da diástase através de 
plicatura da aponeurose dos músculos abdominais.
Passo a passo da abdominoplastia: http://bit.ly/32fxsYB 
Ex
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O resultado estético desse procedimento dependerá das proporções que o ab-
dômen manterá com o resto do tronco e dos membros. Também poderá haver 
redução de peso pela retirada de excesso de pele e tecido adiposo, muito embora 
os abdomens que apresentam os melhores resultados são aqueles em que se fazem 
as menores retiradas, onde o paciente também se encontra em boas condições nu-
tricionais e que não tem um grande sobrepeso ou obesidade presentes.
Após o procedimento, o paciente fica com um dreno aspirativo externo com o 
objetivo de extravasar os líquidos intercelulares excedentes. O tempo de permanên-
cia é estabelecido pelo cirurgião.
Figura 4 – Abdominoplastia e dreno
Fonte: rbcp.org.br
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No quadro pós-operatório, observam-se várias alterações, consideradas normais 
nesse tipo de procedimento:
• Dim inuição da expansibilidade torácica com respiração apical, ou seja, a respi-
ração fica curta, em decorrência da plicatura; 
• A sensação de ardência na incisão e de repuxamento abdominal também está 
presente, pois a quantidade de pele (retalho) é menor do que se estava habi-
tuado, e existe a tração da cicatriz. Por esse motivo, por ao menos 15 dias, o 
paciente ficará com os joelhos, quadril e tronco flexionados;
• Com essa posição álgica, a dor e o receio da cicatriz abrir, é normal contratura 
muscular, edema e equimose na região abdominal.
Todos esses sintomas podem ser atenuados com a DLM.
Podem existir ainda complicações, são elas:
• Seroma: devido ao amplo descolamento do retalho abdominal, necessitando 
de punção aspirativa e curativo de tensão (micropore ou outra faixa elástica); 
• Lipólise: no caso de tecido adiposo denso, há eliminação de líquido amarelado 
pela cicatriz. Quando o médico liberar, pode-se realizar drenagem;
• Necrose: nesse caso, o processo de cicatrização está passando por morte ce-
lular – necessita de acompanhamento médico;
• Hematoma: será atenuado com drenagem e microcorrentes;
• Infecção: contraindicado qualquer tratamento estético enquanto a mesma 
não cessar;
• Deiscência de sutura: alteração cicatricial, pode-se utilizar microcorrentes e 
alta frequência;
• Hipertrofia cicatricial: a cicatriz fica espessa, avermelhada – veremos mais 
sobre esse assunto em outra unidade.
• Tromboembolia: causa mais comum nos casos de óbito após o procedimento.
DLM: drenagem linfática manual.
Dermolipe: dermolipectomia ou abdominoplastia.
Lipo: lipoaspiração.
Plicatura: amarração do reto abdominal.
Edema: inchaço.
Equimose ou hematoma: mancha roxa.
Posição álgica: posição de dor. 
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UNIDADE Cirurgias Estéticas Corporais
Ginecomastia
É uma hipertrofia e hiperplasia benigna da glândula mamária masculina, onde a 
mesma aumenta de volume, apresentado forma arredondada. A maior ocorrência 
é na fase infanto puberal entre 13 e 16 anos. Seu tratamento é indicado quando 
causa dor, constrangimento e desconforto emocional.
 O objetivo da cirurgia é remover o tecido mamário extra, restaurar o formato 
da mama masculina com cicatriz mínima, que pode ser periareolar ou transareolar, 
com ou sem lipoaspiração. Caso a ginecomastia seja apenas adiposa, pode ser 
realizada somente a lipoaspiração.
O sintomas são dor, equimose e edema. 
Antes e depois de ginecomastia: http://bit.ly/32nq4L5
Ex
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Cirurgia íntima
A genitália feminina tornou-se objeto de pesquisa de diversas áreas da ciência e 
tem se tornado território tão “tecnologizado” quanto o próprio corpo, configuran-
do-se como lugar de múltiplas intervenções.
A Ninfoplastia ou a Labioplastia é um procedimento simples e rápido, que con-
siste na abordagem cirúrgica e estética da região íntima da mulher. O aprimora-
mento e o modelamento da assimetria dos lábios menores, assim como do tecido 
redundante da vulva, são os principais objetivos da técnica proposta.
Na atualidade, a cirurgia vaginal cosmética tem ganhado ampla aceitação e am-
plo desenvolvimento, tornando-se um procedimento popular e abertamente divul-
gado, decorrência dos benefícios e excelentes resultados obtidos com uma técnica 
bem depurada. Amplamente divulgado na mídia como “rejuvenescimento genital”, 
compreende diversos aspectos, desde a alteração funcional e estrutural até o apri-
moramento da aparência estética da genitália feminina. Essa abordagem engloba 
uma série de procedimentos de caráter cirúrgico: Entre os procedimentos mais 
comuns, a redução do monte de vênus, vulvoplastia, vaginoplastia, perineoplastia 
e himenoplastia.
Dentre essas, a que a estética mais atua é no pré e pós-operatório da redução do 
monte de vênus. No pré, são realizados protocolos para redução da gordura locali-
zada; e no pós, drenagem linfática. A técnica cirúrgica utilizada é a lipoaspiração. 
Implantes de silicone 
Dentre os implantes, podemos citar os implantes de peitoral, implantes glúteos 
e, os mais comuns, implantes mamários.
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Os implantes de peitoral são indicados para homens que querem simular a hi-
pertrofia do musculo peitoral, ou seja, aparentar um peitoral definido. A colocação 
é feita na região axilar (incisão transaxilar) e a via de colocação infra muscular.
Os sintomas são os mesmos da ginecomastia, além do processo cicatricial. A co-
locação da prótese é através de uma incisão no sulco inter glúteo logo abaixo do 
cóccix e abaixo da musculatura glútea.
Os sintomas também são equimose, edema e dor, havendo ainda a possibilidade 
de contratura, pois, como é um corpo estranho, o organismo pode rejeitar e assim 
formar uma cápsula fibrosa ao redor da prótese, que por vezes fica endurecida 
demais, levando a um quadro álgico. Importante enfatizar para o paciente que ele 
jamais poderá tomar injeção nessa região. O tratamento estético é a DLM.
O p erfil de um implante é a medida de sua altura, ou seja, sua projeção a partir 
da base da prótese. Essa medida é responsável pela projeção da mama para frente. 
Algumas marcas disponibilizam quatro perfis diferentes: perfil baixo, perfil modera-
do, perfil alto e perfil extra alto.
Hoje em dia, utiliza-se prótese com revestimento texturizado que apresenta uma 
superfície porosa, a qual evita o aparecimento de encapsulamento com redução de 
possibilidades de contratura, não tendo necessidade de mobilização da prótese – o 
que antigamente era indicado pois os implantes eram lisos. As próteses podem ser 
redondas, cônicas e em gota, a região de incisão pode ser infra mamária, periareo-
lar ou axilar, além disso podem ser colocadas na frente ou atrás do músculo peito-
ral. Todas essas particularidades devem ser avaliadas pelo cirurgião e pelo paciente, 
pois elas influenciarão no resultado.
Figura 5 – A prótese pode ser colocada atrás ou a frente do músculo peitoral
Fonte: Getty Images
Dentre os sintomas mais comuns, podemos citar:
• Edema e dor nos membros superiores, dependendo da via de colocação;
• Movimento dos braços limitados, devendo evitar elevar os mesmos acima de 
90 graus pelo menos por 30 dias;
• Sensação de pressão e desconforto nas mamas;
• Alteração de sensibilidade temporária, podendo permanecer até 6 meses.
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UNIDADE Cirurgias Estéticas Corporais
Todos esses sintomas são atenuados pela DLM e com compressas com loções 
descongestionantes geladas.
Além disso, podemos sempre considerar a possibilidade de seroma, hematoma 
e estrias. A assimetria é natural nos primeiros meses, visto que as mamas já são 
assimétricas e, na maioria dos casos, os tamanhos das próteses são diferentes, mas 
o tecido se acomodará.
Ainda podemos ter a contratura capsular, embora não seja tão comum, pois as 
próteses modernas são texturizadas. Antigamente, elas tinham um tempo de dura-
ção; hoje em dia, contudo, podem ficar por décadas, embora sempre com acom-
panhamentomédico através de exames de imagem como mamografia, ultrassom, 
tomografia e ressonância, dependo da indicação.
Amamentar também não é um problema para quem tem prótese mamária.
Voltando a falar da contratura, ela é definida como uma cicatrização esférica 
secundária a alterações celulares e morfológicas da cápsula que envolve a prótese 
mamária, resultando em uma mama endurecida, distorcida e, em alguns casos, do-
lorosa. Muitos fatores locais estão envolvidos na sua produção, como uma resposta 
inflamatória exacerbada e/ou prolongada, trauma, hematoma, infecção, vazamento 
de silicone da prótese, entre outros fatores ainda desconhecidos.
A contratura capsular é classificada em graus, que variam de I a IV. Seu diag-
nóstico é eminentemente clínico, no entanto, exames de imagem como ultrassom, 
tomografia computadorizada e ressonância magnética podem colaborar. 
Algumas medidas são consideradas importantes na prevenção da contratura cap-
sular, como o uso de antibióticos sistêmicos ou então esteroides ou antibióticos na 
região onde foi instalada. Próteses texturizadas, como já falamos, também diminuem 
esse processo, implantação da prótese em plano subpeitoral, dreno de sucção, mas-
sagem da mama e administração de vitamina E – deixando claro que a massagem na 
mama ou drenagem só podem ser realizadas com consentimento médico.
De acordo com a gravidade da contratura, o tratamento pode ser cirúrgico (cap-
sulotomia ou capsulectomia, com reposicionamento da prótese), farmacológico 
(como instilação intracapsular de esteróides) ou, ainda, realizado a partir da utiliza-
ção de métodos como acupuntura, entre outros.
Alterações decorrentes da contratura muscular: http://bit.ly/32hSshk 
Ex
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Mastopexia e Redução de Mamas
A mastopexia é uma cirurgia de reposicionamento das mamas, com o intuito de 
tratar ptose e flacidez. Na maioria dos casos, ela vem associada com a colocação de 
prótese, pois, quando se retira o excesso de pele, pode ter pouco tecido e então as 
mamas ficariam com pouco volume. Geralmente quando se tem a hipomastia mais a 
ptose, o uso da prótese é o mais indicado para se obter os melhores resultados. Todos 
os sintomas e complicações são os mesmos descritos nas outras cirurgias de mama.
Já a redução de mamas é uma das cirurgias mamárias mais agressivas, pois ge-
ralmente há a necessidade de cicatriz em formato de T, onde a incisão é realizada 
na região infra mamária e verticalmente, e na região periareolar, pois há a neces-
sidade de ajustar o tamanho da aréola ao tamanho da mama. Em alguns casos, 
a região periareolar pode apresentar diminuição da sensibilidade e problemas de 
cicatrização, visto que a vascularização da área precisa ser integralmente recupe-
rada. Complicações como deiscência, hipertrofia e alargamento podem ocorrer, e 
veremos mais sobre isso na nossa videoaula.
Até aqui então falamos das principais cirurgias corporais, na videoaula teremos 
mais algumas complicações e um protocolo para o pré-operatório, reforçando ain-
da mais nosso papel nas cirurgias estéticas.
Esperamos você, até breve!
Estas são os tipos de cicatriz usualmente utilizadas nas cirurgias de redução das mamas: 
http://bit.ly/32hsQBl Ex
pl
or
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UNIDADE Cirurgias Estéticas Corporais
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Cirurgia Plástica Volume Dois: Estética
WARREN, R. Cirurgia Plástica Volume Dois: Estética. Elsevier Brasil, 2015.
 Leitura
Ranking das cirurgias plásticas
http://bit.ly/2KoWRag
Anestesia para Cirurgia Plástica: as Verdades Sobre a Importância Deste Procedimento que Nunca Contaram a Você
http://bit.ly/2KoXcK4
Ninfoplastia em estrela: técnica para redução dos pequenos lábios vulvares
DAHER, M. et al. Ninfoplastia em estrela: técnica para redução dos pequenos lábios 
vulvares. Rev. bras. cir. plást, v. 30, n. 1, p. 44-50, 2015.
http://bit.ly/2KsM6Un
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Referências
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php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832017000100259&lng=en&nrm=iso>. 
Acesso em: 23 mar. 2019.
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