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CADERNO DE DIREITO DO TRABALHO

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Prioridades: aulas, simulados e provas anteriores.
Princípio da proteção: esse princípio é alcançado a partir de três variáveis.
Empregado é a parte mais fraca. O princípio existe para igualar a relação entre empregado e empregador, e ele só se aplica ao direito individual do trabalho. 
AULAS AO VIVO - SIMULADOS - PROVAS PASSADAS. Grifar súmulas que prof. dá em aula e pontos que ele pede para observar.
1 - Princípio da proteção: 3 variáveis -> princípio da aplicação da fonte jurídica mais benéfica. 
Existe para igualar esta relação. Ele somente se aplica ao direito individual do trabalho.  Não se aplica ao direito coletivo, pois há igualdade entre empresa e sindicato, e é por isso que por AC ou CCT pode retirar direitos dos empregados, pois há igualdade entre as partes. Visa proteger para que ocorra abusos na relação de trabalho.
Princípio da fonte jurídica mais benéfica: CF, CLT, Súmulas, OJ, Regimento Interno, Contrato, aditivo, AC, CCT e etc. Pode acontecer das fontes colidirem e, neste caso, aplica-se a norma mais benéfica aos empregados. Mesmo que seja entre CF e CLT -> se for mais benéfico, prevalece CLT.
Súmula 202 TST: Gratificação mais benéfica, existindo a contratual e por instrumento. Exemplo: contrato prevê aumento a cada 5 anos e AC prevê aumento a cada 1 ano -> empregado escolhe qual quer aplicar.
Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais benéfica.
Art. 620 CLT: O que está descrito no AC (mais específico) prevalece sobre a CCT. Acordo é entre sindicato e empresa, e CCT é negociação entre sindicatos, é mais ampla. Esse art. trata do direito coletivo do trabalho, por isso não se aplica o princípio da proteção.
Fontes autônomas x heterônomas:
Autônomas: produzidas pelas partes: AC, CCT, regimento interno, contrato de trabalho.
Heterônomas: produzidas por terceiros. Ex: CF, CLT, Normas internacionais, sentenças e etc.
Princípio da manutenção da condição mais benéfica: a partir do momento em que é contratado, tudo o que é fornecido pelo empregador se adere ao contrato de trabalho e, para alterar, somente com concordância do empregado e desde que seja benéfico para o colaborador.
Súmula 288: somente de aplica para empregados de empresa que tem previdência privada -> é opcional, empregado escolhe, se escolher fazer parte, tem regras, que costumam ser alteradas constantemente. Se entrou na empresa em 1990 e vai aposentar em 2021, a regra da aposentadoria é aquela do tempo da contratação do empregado, só se aplicam as alterações se foram benéficas e se empregado aderir à elas. Se aderir a um novo plano, se aplicam as regras do novo plano, pois é uma opção do empregado aderir. 
SÚMULA Nº 288 - COMPLEMENTAÇÃO DOS PROVENTOS DA APOSENTADORIA
I - A complementação dos proventos da aposentadoria é regida pelas normas em vigor na data da admissão do empregado, observando-se as alterações posteriores desde que mais favoráveis ao beneficiário do direito.
II - Na hipótese de coexistência de dois regulamentos de planos de previdência complementar, instituídos pelo empregador ou por entidade de previdência privada, a opção do beneficiário por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do outro.
Art. 468 e 469 da CLT: alteração do contrato de trabalho e da transferência.
Princípio da avaliação indúbio pró operário: direito material do trabalho -> na dúvida de interpretação da lei, deve ser utilizada a interpretação que beneficia o empregado. 
2 - Princípios da indisponibilidade de direitos:
Art. 9 CLT - Todos os atos que visam desvirtuar a lei são inválidos. Ex: assinar aviso de férias sem ter tirado férias, o documento vai descrever que você está abrindo mão de um direito. NÃO PODE ABRIR MÃO DOS PRÓPRIOS DIREITOS, salvo algumas exceções. São atos que visam desvirtuar, contrariar, enganar, ludibriar a lei. 
Renúncia: empregado abre mão dos direitos, ato UNILATERAL. 1) art. 500 CLT (o ato de rescisão de um empregado estável obrigatoriamente precisa da anuência do sindicato, para verificar se é mesmo por vontade própria): uma mulher rica, bem financeiramente engravida e pede demissão. Ela pode fazer isso, é uma renúncia ao direito de estabilidade.
Súmula 276 TST: Aviso prévio: no 10° dia arruma outro emprego, o que fazer? 
Aviso prévio. Renúncia pelo empregado – O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.”
Transação: Ato bilateral de vontade entre as partes: Tipos:
Art 625 A e seguintes: acordo na comissão de conciliação prévia.
Art. 855 B CLT: Acordo extrajudicial/ Acordo entre as partes. Termo de acordo extrajudicial -> é para dar quitação plena ao contrato, não poderá mais entrar com ação contra a empresa -> juiz homologa. É uma forma de abrir mão de direitos. Não é igual ao termo de quitação.
Art. 484ª CLT: Acordo para rescisão. 
Ambos são acordos entre as partes. 
Informativo n° 29 do TST: Acordo sem ressalvas tem eficácia liberatória geral.
3 - Princípio da primazia da realidade: 
Súmula 338 do TST: jornada britânica: cartões de pontos uniformes: não valem como meio de prova, é impossível todo mundo chegar ou sair todo dia no mesmo horário, não reflete a realidade.
Súmula 225 STF: Não é absoluto o valor probatório das anotações! 
5) Princípio da não discriminação:
Art. 442 A CLT: Não pode exigir experiência superior a 6 meses. Ilegal, pois viola este artigo, é discriminação com aqueles que estão entrando no mercado de trabalho e não tem experiência.
Art. 461 da CLT: Igualdade de salário.
Informativo 25 TST: Impossibilidade de exclusão da cesta básica para empregados em experiência. Não pode haver diferenciação entre empregados.
Art 5/ CLT: Salário deve ser igual sem distinção de sexo.
Súmula 443: Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego. Entra com pedido para reintegrar o colaborador, com pagto de salário retroativo.
Aplicação das normas jurídicas de direito do trabalho: Art 7º CLT: quando não se aplica CLT: CLT não se aplica ao empregado doméstico, se aplica lei 150/2015, exceto se tiver expressamente determinado em contrário. Trabalhador rural também não se aplica CLT (lei 5889/73). Funcionários públicos da União, estados e municípios, pois são estatutários (aí se aplica o estatuto). Servidores de autarquias paraestatais, empresas de propriedade da união; etc.
Art 8°: IMPORTANTE!! Fontes do direito -> na falta de lei decidirão pela jurisprudência, equidade, princípios e normas gerais de direitos, usos e costumes -> ex: redução de jornada para funcionário ou funcionária cuidar de filho com deficiência. Quando existe omissão na clt, pode usar outras leis por analogia -> pode fundamentar na lei dos servidores públicos e pedir para juiz aplicar essa lei. 
Direito comum é fonte subsidiária, pode aplicar cc se direito do trabalho for omisso. Súmula e OJ não podem CRIAR OU RESTRINGIR DIREITOS -> exemplo: súmula cria novos direitas, não é válida nos termos do parágrafo segundo do art 8º da CLT.
Parágrafo 3º: quando vai analisar cláusulas de CCT ou AC verifica se a matéria que foi negociada poderia ser negociada ou não, restringe atuação do poder judiciário, não pode averiguar se é benéfico ou não. Verifica se objeto que foi negociado é permitido nos termos do art. 611 da CLT.
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, massempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico (se as partes tem legitimidade (quem fez o acordo era legítimo para fazer? Foi o sindicato competente?), capacidade (o sindicado tem registro?) e se o objeto é lícito (art. 611 A o que pode ser negociado e 611 B o que não pode ser negociado)), respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
CTPS: Art. 12 e seguintes da CLT
Art. 29 CLT: prazo para anotação são 5 dias úteis do início da prestação de serviços. 
Parágrafo quarto: proibição da anotação desabonadora: não pode anotar nada que desabone conduta do empregado. CUIDADO: 
Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja êle em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta.
§ 2° As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: (Redação dada pela Medida provisória nº 89, de 1989)
(Revogado)
a) na data-base; (Incluído pela Medida provisória nº 89, de 1989)
(Revogado)
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; (Incluído pela Medida provisória nº 89, de 1989)
(Revogado)
c) no caso de rescisão contratual; ou (Incluído pela Medida provisória nº 89, de 1989)
(Revogado)
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. (Incluído pela Medida provisória nº 89, de 1989)
(Revogado)
§ 2º - As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
a) na data-base; (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
c) no caso de rescisão contratual; ou (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 3º - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 4o É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 10.270, de 29.8.2001)
§ 5o O descumprimento do disposto no § 4o deste artigo submeterá o empregador ao pagamento de multa prevista no art. 52 deste Capítulo. (Incluído pela Lei nº 10.270, de 29.8.2001) Multa -> metade do salário mínimo regional. ELA NÃO É REVERTIDA PARA O EMPREGADO, MAS SIM PARA O Ministério do trabalho e emprego). Tem que pedir dano moral (dano extrapatrimonial). Multas administrativas não são revertidas para o cliente, como não anotação na CTPS ou anotação desabonadora.
§ 6º A comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao empregador equivale à apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o empregador da emissão de recibo. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
§ 7º Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS em meio digital equivalem às anotações a que se refere esta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
§ 8º O trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a partir de sua anotação. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
 
Súmula 225 STF: princípio da primazia da realidade -> pode produzir prova em contrário -> não é absoluto o valor probatório das anotações da carteira de trabalho.
OJ N 82 DA SDI1 DO TST: A anotação do término do contrato de trabalho, é após o período do aviso prévio.
A data de saída a ser anotada na CPTS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado.
EMPREGADO: Art. 3º CLT: registra – assina CTPS + contém os elementos abaixo:
A) Pessoalidade: contratado para prestar o serviço e ele tem que prestar, não pode se fazer substituir sem prévia notificação. Só existe para o empregador.
Art. 10: Art. 448: são iguais, não muda nada. Exemplo, se vende o ceisc para grupo estrangeiro, o que acontece com direitos adquiridos dos empregados? NADA! O requisito da pessoalidade só se aplica ao empregado, não se altera contrato de trabalho, continua ativo. A troca do empregador não importa rescisão do contrato de trabalho. 
B) Trabalho não eventual: saber o dia que vai trabalhar, exemplo: ter que ir dar aula segunda e sexta toda semana. Mesmo que seja só uma vez por semana, pode ser eventualidade. Somente para diarista (autônoma, até 2x na semana) e doméstica se exige + 2x por semana. Dias fixos de trabalho.
C) Onerosidade: pagamento ou promessa de pagamento. 
D) Subordinação: receber ordens. Quando não tem escolha se vai ou não fazer. O autônomo pode decidir se vai fazer ou não, se aceita ou não a causa.
E) Pessoa física
Súmula 386 TST: 1 - Súmula 386/TST - 20/04/2005 - Relação de emprego. Policial militar. Reconhecimento de vínculo empregatício com empresa privada. CLT, art. 3º.
«Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ 167/TST-SDI-I - Inserida em 26/03/99).»
O fato de ser militar não afeta o reconhecimento de vínculo empregatício nos termos da súmula 386 do TST.
P/ prestador de serviços rege-se pelas regras do código civil e não da CLT.
Art. 2° empregador: RISCO DO NEGÓCIO É DO EMPREGADOR! Não pode transferir para empregado.
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Exemplo: descontar do salário a pizza que demorou para ser entregue, não pode transferir prejuízo para empregado. Ex: cliente não paga comissão, o empregado continua recebendo, não pode repassar risco.
Parágrafo 2º: Grupo econômico: empresa de divide em várias: empresa principal e outras que cuidam de ramos específicos -> empresas do mesmo grupo econômico possuem resp. SOLIDÁRIA! Pode cobrar de qualquer uma das empresas. As empresas devem estar no processo! Pode incluí-las na execução. Organizadas e com objetivo em comum. 
Parágrafo 3º: Não basta ter os mesmos sócios, deve ter coordenação em conjunto, afinidade entre empresas. Ex: empresa de docência e outra para vender bijus -> não tem nenhuma relação uma com a outra, mesmo que os sócios sejam os mesmos.Súmula 129 TST: A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. Exemplo, empresa A contrata Luiz como advogado, mas ele presta consultoria jurídica para empresas do mesmo grupo econômico. Pode gerar vários vínculos empregatícios? NÃO! O simples fato do empregado prestar serviços para outras empresas NÃO CARACTERIZA VÁRIOS VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS, ou seja, dentro da jornada de trabalho normal.
Sucessão de empresas: a empresa A foi vendida para B. Importa o que está escrito no art 448ª clt -> quem compra a empresa assume o passivo trabalhista. B comprou todas as dívidas trabalhistas, INCLUSIVE DE EMPREGADOS QUE JÁ SAÍRAM DA EMPRESA. 
Sócio retirante: 2 Sócios e um se retira da sociedade (art 10 A CLT) -> o sócio retirante responde subsidiariamente por 2 anos após a averbação da retirada. No momento da execução, cobra da PJ, se não tem bens, pede desconsideração da PJ para cobrar dos sócios atuais, e se eles não tiverem, cobra do sócio retirante as verbas referentes ao período no qual ele figurava como sócio. Ordem deve ser observada.
Se houver na saída fraude na saída do sócio a responsabilidade é solidária!
 
Poderes do empregador: Direção, fiscalização e disciplinar. Não pode violar a intimidade do empregado. Pode colocar câmera no local de trabalho, desde que avise o trabalho. Na frente do banheiro não pode, pois constrange o empregado. Pode fiscalizar, desde que não viole intimidade do empregado, pode fiscalizar armário dos empregados, desde que avise que pode ter revista. Tanto o empregado quanto a empregada não podem ser revistadas. 
2ª Aula: Contrato de trabalho: artigo 442 CLT: VAI TER UMA QUESTÃO NA PROVA! 
Acordo tácito (verbal – simplesmente começa a trabalhar, tacitamente vai aceitando as condições de trabalho, não é convencionado) ou expresso.
Contrato por prazo determinado, de aprendiz e do intermitente TEM QUE SER POR ESCRITO. Alguns obrigatoriamente tem que ser escrito.
Parágrafo 1º: Qualquer ramo da atividade da sociedade cooperativa não existe vínculo entre ela e seus associados -> é uma união de pessoas com objetivo em comum que visam cooperar entre si. Não existe vínculo empregatício entre associado e a cooperativa. Cooperativa pode contratar empregados, mas o sócio da cooperativa, simplesmente por ser sócio não vai ser considerado empregado. 
OJ 199: é nulo o contrato de trabalho inerente à prática do jogo do bicho. 
Art. 442 A: Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
 Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela.                 (Incluído pela Lei nº 8.949, de 9.12.1994)
  Art. 442-A.  Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.  Ato discriminatório que gera punições administrativas.
Art. 442-B.  A contratação do autônomo (sem subordinação), cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º da CLT. É um contrato de prestação de serviços, não gera vínculo empregatício. AUTÔNOMO PODE TER EXCLUSIVIDADE! Nos termos do art. 442b é possível que o trabalhador autônomo pode ter cláusula de exclusividade.
Duração do contrato de trabalho: 
Diferença entre prazo indeterminado e determinado: no determinado só paga os 30dias de trabalho, 1/12 de férias, 1/12 de décimo terceiro salário, FGTS referente à esses 30 dias. Não tem que pagar aviso prévio, multa e etc, pois não demitiu, apenas não renovou o contrato. Pode ser renovado por 1x dentro do período de 90 dias. Se for prazo indeterminado, tem que demitir, tem que pagar salário de 30 dias, aviso prévio (conta tempo de serviço), 2/12 de férias, 2/12 de 13º, FGTS sobre 60 dias + multa de 40%. 
REGRA: PRAZO INDETERMINADO. EXCEÇÕES: prazo determinado -> data de início e fim:
1) Atividade ou a empresa transitória: construtora que ganhou licitação e vai precisar contratar funcionários em outro estado. A obra só vai durar 1 ano. Já a empresa transitória abre apenas em determinadas épocas do ano. No máximo 2 anos, podendo haver renovação por 1 x (dentro dos 2 anos). Entre um contrato e outro com o mesmo empregado, deve ter um intervalo de 6 meses. 
2) Art. 452 CLT - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos. 451: renovável por 1 única vez.
  Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451.                  (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. 
3) Contrato de experiência: máximo 90 dias. Não pode contratar 2x mesmo empregado por experiência, mesmo que ultrapassado 6 meses, pois já conhece o trabalho dele. Art. 451: renovável por 1 única vez.
Art. 30 da Lei 9615/98 – não se aplica art. 443 da CLT aos atletas profissionais. Mínimo 3meses máximo 5 anos. O contrato de trabalho do atleta profissional terá prazo determinado, com vigência nunca inferior a três meses nem superior a cinco anos.
Exercício: A exigência não é válida, tendo em vista que a experiência exigida é superior a 6 meses, visto que a exigência máxima é 6 meses, nos termos do art. X da CLT. A exigência em relação aos estoquistas de um ano da experiência é inválida porque o art. 442 da CLT determina que, para fins de contratação, o empregador não exigirá comprovação de experiência prévia do candidato por tempo superior a seis meses no mesmo tipo de atividade.
O Prazo máximo do contrato de experiência é 90 dias, conforme art 445, parágrafo único, da CLT. 
Art. 443 parágrafo 3º: Trabalhador intermitente: assina a CTPS como empregado, porém só vão trabalhar quando necessário. Só recebe quando trabalha, pode ficar meses sem receber nada. Não corre risco de ser ajuizada ação trabalhista. Intermitente NÃO pode ter dia certo, fixo, nesse caso tem que ser regime de tempo parcial.
§ 3o - Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) A contratação de aeronauta não é válida no regime intermitente.
Art. 452-A.  O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017). Se o contrato for verbal, não será empregado intermitente, será contrato normal. 
§ 1o  O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz (e-mail, wpp, facebook), para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.                 (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o  A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente.
§ 4o  Aceita a oferta para o comparecimentoao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.           (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) -> tanto para empregado quanto empregador -> se o intermitente aceita trabalhar e não comparece paga 50% para a empresa do que ia receber. Se o intermitente comparece e não trabalha, receberá 50%.
§ 5o  O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. Não tem pagamento.
§ 6o  Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas:                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - remuneração;         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;     Se trabalha 1 mês, recebe 1/12 avos.    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - décimo terceiro salário proporcional;      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IV - repouso semanal remunerado; e        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
V - adicionais legais.       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 7o  O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6o deste artigo.             Discriminar o que está pagando.
O INTERMITENTE RECEBE TUDO TODO MÊS! Recebe de maneira proporcional as férias e décimo terceiro calculado com a média do que recebeu da remuneração. 
§ 8o  O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações. 
§ 9o  A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador. Regras iguais aos outros empregados, no que tange às férias (artigo 130 e seguintes da CLT).
Se o fixo sofre acidente e é afastado, o intermitente pode substituir 3 meses, ou substituir 30 dias de férias, é uma questão de necessidade de serviço, ele sabe que as condições são especiais, não foi contratado por dia fixo. Intermitente pode fazer substituição, é eventualidade, excepcional.
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO:
Só pode alterar se for + benéfico e se empregado concordar (art 468 clt). Se a alteração não for + benéfica ou empregado não concorda? 1° por acordo ou convenção coletiva, pois nestes instrumentos quem negocia é sindicato, ou seja, direito coletivo do trabalho, não tem o princípio da proteção. 2° Empregado hiperssuficiente: diploma de curso superior e recebe 2x teto no INSS (6433x2) -> nesse caso pode, por exemplo, reduzir salário. Não se aplica princípio da proteção, a partir do momento que tem diploma de curso e recebe mais de 13000 ele não é inferior ao empregador, tem condições de negociar diretamente, poderá argumentar com empregador (parágrafo único 444)
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Parágrafo único.  A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação (limitado aos assuntos/direitos previstos no art. 611ª da CLT: exemplo: AC e CCT prevalecem sobre a lei no que tange aos assuntos constantes no artigo), com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
453 CLT: Art. 453 - No tempo de serviço do empregado, quando readmitido, serão computados os períodos, ainda que não contínuos (soma com período do 1º contrato), em que tiver trabalhado anteriormente na empresa, salvo se houver sido despedido por falta grave, recebido indenização legal ou se aposentado espontaneamente.                    (Redação dada pela Lei nº 6.204, de 29.4.1975)
§ 2º O ato de concessão de benefício de aposentadoria a empregado que não tiver completado 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, ou trinta, se mulher, importa em extinção do vínculo empregatício.         
Súmula: é empregado da empresa, sai e volta a trabalhar na empresa: no primeiro contrato, pediu demissão ou foi demitido? Se pediu demissão, soma período. 1 contrato seguido do outro: o período do primeiro só vai se somar para fins de aviso prévio, 13º férias, se pediu demissão. Se foi demitido não recebe, não soma (por justa causa ou sem justa causa). Na lei não tem prazo entre um contrato e outro -> Abate o valor já recebido previamente a título de 13º, férias e etc. Soma período dos dois contratos para fins de aviso prévio!
Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.
Luiz vai construir casa e contrata X, e X contrata Y, os empregados vão cobrar do seu empregador e do empreiteiro principal (x), se ele for responsabilizado na esfera trabalhista, pode entrar com ação regressiva contra y, na justiça cível.
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das obrigações previstas neste artigo.
Súmula 191. CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE. (nova redação) - Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.
  Art. 456. A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações constantes da carteira profissional ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito.                  (Vide Decreto-Lei nº 926, de 1969)
Parágrafo único. A falta de prova ou inexistindo cláusula expressa e tal respeito (não tem como provar), entender-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua condição pessoal. A pessoa aceitou desde o início, desde o primeiro dia.
Súmula 156 TST: Da extinção do último contrato começa a fluir o prazo prescricional do direito de ação em que se objetiva a soma de períodos descontínuos de trabalho.
Desvio de função x acúmulo de função: no primeiro é contratado para fazer atv A e faz atv B -> pedido será para receber o salário da função B. Na segunda, você faz A por um período e depois passa a fazer A + B. Ou então foi contratado para cozinheiro e desde o primeiro dia exerceu função de cozinheiro e garçom. SOMENTE NA SEGUNDA HIPÓTESE É POSSÍVEL RECEBER ACÚCULO DE FUNÇÃO. Desde o primeiro dia não é devido acúmulo de função, compartível com a atividade, função.
Art. 456-A.  Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta (uniforme) no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada.             (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único.  A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador (pode ser lavado junto com as demais roupas da família), salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienizaçãodas vestimentas de uso comum. 
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
§ 1o  Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.
§ 2o  A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. Salário é = a salário base + complementos (adicionais e gratificações), o que não pode ser reduzido são as gratificações, já os adicionais e gratificações pode perder a qualquer momento, pois só recebe devido à determinada condição.
Pode voltar para a função de origem o empregado, e se perdeu a função, perde a gratificação. 
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
 § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.               (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.
 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% - adicional de transferência (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.                 (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
Súmula 43 TST: tem que comprovar necessidade/motivo: Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço.
Transferência provisória e definitiva: na primeira não tem mudança de endereço, recebe adicional. Na segunda tem mudança de endereço, e somente é devido o pagto da mudança (art 470 clt)
Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador => transferência definitiva.
OJ n° 113 TST: 113. ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE CONFIANÇA OU PREVISÃO CONTRATUAL DE TRANSFERÊNCIA. DEVIDO. DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA PROVISÓRIA (inserida em 20.11.1997)
O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória.
Súmula 29 TST: Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.
OJ n/ 244 do TST: Professor. Redução da carga horária. Possibilidade. Alteração contratual. Inexistência. CLT, art. 320. «A redução da carga horária do professor, em virtude da diminuição do número de alunos, não constitui alteração contratual, uma vez que não implica redução do valor da hora-aula.
Dirigente sindical não pode ser transferido nem demitido!
Suspensão e interrupção do contrato de trabalho: em ambos não trabalha. Porém, na interrupção não trabalha e recebe e conta tempo, na suspensão não trabalha e não recebe salário pelo empregador, bem como não conta tempo de serviço.
Auxílio doença comum não conta tempo, não tem relação com trabalho e não gera estabilidade. Já o auxílio doença acidentário gera estabilidade (súmula 378 TST), ocorreu em decorrência do trabalho e conta tempo. 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
  Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
§ 1º  Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho.  
Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. 
  Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador. Quando é chamado para serv militar é hipótese de suspensão -> o contrato não pode ser rescindido nem alterado, nos termos deste artigo. Conta tempo de serviço, tem que depositar FGTS. Art 15 lei do FGTS.
§ 1º - Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou em virtude de exigências do serviço militar ou de encargo público, é indispensável que notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a terminação do encargo a que estava obrigado. Para retornar deve comunicar no prazo de 30 dias da baixa o empregador de sua intenção.
§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação. Período em que está no quartel não conta para cômputo do tempo do contrato de prazo indeterminado -> se ultrapassar 90 dias vira contrato por prazo indeterminado.
§ 3º - Ocorrendo motivo relevante de interesse para a segurança nacional, poderá a autoridade competente solicitar o afastamento do empregado do serviço ou do local de trabalho, sem que se configure a suspensão do contrato de trabalho.                         (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966) Recebe salário do empregador! Ex: calamidade pública.
§ 4º - O afastamento a que se refere o parágrafo anterior será solicitado pela autoridade competente diretamente ao empregador, em representação fundamentada com audiência da Procuradoria Regional do Trabalho, que providenciará desde logo a instauração do competente inquérito administrativo.                   (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
§ 5º - Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento, o empregado continuará percebendo sua remuneração.                   (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:             (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;             (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;                (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) ver art. 320 CLT -> professor tem 9 dias.
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;                (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Art. 10 ADCT 18.
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doaçãovoluntária de sangue devidamente comprovada;                (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva.                 (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).                    (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de 12.8.1969) -> apenas seleção.
 VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.              (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997)
 VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.               (Incluído pela Lei nº 9.853, de 27.10.1999)
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.               (Incluído pela Lei nº 11.304, de 2006)
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;                        (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.                   (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada.    
  Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.
Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício. Não rescinde contrato, a aposentadoria não é definitiva, só suspende contrato. 
§ 1º - Recuperando o empregado a capacidade de trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de trabalho, nos termos dos arts. 477 e 478, salvo na hipótese de ser ele portador de estabilidade, quando a indenização deverá ser paga na forma do art. 497.                (Redação dada pela Lei nº 4.824, de 5.11.1965). Se o afastamento for por motivo do trabalho tem estabilidade, não pode ser demitido.
§ 2º - Se o empregador houver admitido substituto para o aposentado, poderá rescindir, com este, o respectivo contrato de trabalho sem indenização, desde que tenha havido ciência inequívoca da interinidade ao ser celebrado o contrato. Não tem aviso prévio e multa de 40%. 
Suspensão por mais de 60 dias é rescisão injusta! Consequência é rescisão injusta, sem justa causa. Da sentença cabe RO para o TRT. 
Art. 476-A.  O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) -> empregado é quem solicita!
§ 1o  Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual.                (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 2o  O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto no caput deste artigo mais de uma vez no período de dezesseis meses.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 3o  O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal (é uma ajuda de custo), sem natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.
§ 4o  Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação profissional, o empregado fará jus aos benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador. Exemplo -> plano de saúde, empregador decide se continua ou não pagando.
§ 5o  Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão contratual ou nos três meses subseqüentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador pagará ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo, cem por cento sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do contrato.                  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 6o  Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qualificação profissional, ou o empregado permanecer trabalhando para o empregador, ficará descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento imediato dos salários e dos encargos sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor, bem como às sanções previstas em convenção ou acordo coletivo.                    (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 7o  O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, desde que o empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no respectivo período.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
Súmula 160 TST: Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei.
Súmula 440 TST: Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez (na aposentadoria por invalidez não conta tempo de serviço, pois é suspensão do contrato).
A punição de suspensão por mais de 30 dias importa na rescisão injusta do contrato de trabalho, com base no Art. 474 da CLT. Deverá ser interposto RO, com base no art 895, inciso I da CLT.
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Súmula 363 do TST – pode cobrar direitos, mas não terá vínculo reconhecido. A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
OJ 366 SDI do TST – OJ-SDI1-366 ESTAGIÁRIO. DESVIRTUAMENTO DO CONTRATO DE ESTÁGIO. RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA. PERÍODO POSTERIOR À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. IMPOSSIBILIDADE (DJ 20, 21 E 23.05.2008)
Ainda que desvirtuada a finalidade do contrato de estágio celebrado na vigência da Constituição Federal de 1988, é inviável o reconhecimento do vínculo em-pregatício com ente da Administração Pública direta ou indireta, por força do art. 37, II, da CF/1988, bem como o deferimento de indenização pecuniária, ex-ceto em relação às parcelas previstas na Súmula nº 363 do TST, se requeridas
OJ N 199 da SDI 1 do TST – É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico.
ARTIGO 507 A CLT: CLÁUSULA COMPROMISSÓRIADE ARBITRAGEM: é como se contratasse juiz particular; decidir questões relativas ao contrato de trabalho; facultativo para qualquer tipo de conflito. 2 x teto INSS. NÃO TEM O REQUISITO DO DIPLOMA IGUAL EMPREGADO HIPERSSUFICIENTE. 
Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Quitação anual do contrato é diferente da rescisão! TEM QUE TER AVAL DO SINDICATO.
TELETRABALHO: Se for teletrabalho, não tem hora extra:
Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho observará o disposto neste Capítulo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Lei 14020 -> empregado é obrigado a fazer teletrabalho, em razão da pandemia, tem que estar descrito isso na questão!
Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 1o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 2o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) Empresa deve instruir empregado => é acidente de trabalho, terá estabilidade depois voltar => auxílio acidentário.
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Equipamentos que recebe da empresa para teletrabalho não são considerados salário utilidade.
O que define o rito é o valor da causa e não o valor da sentença.
DANO EXTRAPATRIMONIAL: diferença para dano moral => não há diferença, se usa dano extrapatrimonial no direito do trabalho. 
Há o dano moral (clt), estético(clt), material (financeiro) e pensão vitalícia (art. 186, 187 e 927 do código civil). Pode ocorrer de numa situação fazer todos estes pedidos. Ex: sofreu acidente e quebrou o braço. Teve gastos com médico e remédios. Ficou abalado emocionalmente, mentalmente, moralmente. Ademais, ficou com uma cicatriz e não consegue fazer todos os movimentos do braço, perdeu parte dos movimentos do braço, ou seja, perdeu parte da capacidade. 
Art. 223-A. Aplicam-se à reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho apenas os dispositivos deste Título. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 223-C. A honra, a imagem (estético), a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima (imagem), a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 223-D. A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência são bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 223-E. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) pode haver condenação de mais de uma pessoa, mais de uma pessoa pode ser responsabilizada pelo dano. Exemplo: gerente da empresa e empresa omissa. 
Art. 223-F. A reparação por danos extrapatrimoniais (moral) pode ser pedida cumulativamente com a indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza extrapatrimonial. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os danos emergentes, não interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Obs: a pensão deve ser proporcional à perda da capacidade.
No home office tem controle de jornada e, consequentemente, tem direito a horas extras.
JORNADA DE TRABALHO: Hora extra; intervalo suprimido acrescido de 50% em caráter indenizatório; hora noturna; supressão do intervalo interjornada.
Artigo 58 e seguintes:
 Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
Súmula 366 TST: Se passa mais de 10 minutos, paga NA TOTALIDADE, não pode abater o período de tolerância: Se são até 10 minutos não paga nada, se são 11 paga os 11. SÚMULA Nº 366 - CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO 
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal.
 Súmula 449 TST -> variação de 5 minutos – MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO. LEI Nº 10.243, DE 19.06.2001. NORMA COLETIVA. FLEXIBILIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 372 da SBDI-1)
A partir da vigência da Lei nº 10.243, de 19.06.2001, que acrescentou o § 1º ao art. 58 da CLT, não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho para fins
de apuraçãodas horas extras.
Súmula 90 do TST tem aplicabilidade até 11/11/2017: Até essa data tem direito as horas initinere. 
SÚMULA Nº 90 - HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO
I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho.
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere".
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere".
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere"...
§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.               (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
§ 2º  O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.                   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência) horas de deslocamento não contam tempo de serviço, mas, se no trajeto sofrer acidente, será considerado acidente de trabalho. Lei 8213 -> fala do acidente de trabalho
Súmula 90 NÃO TEM MAIS APLICAÇÃO -> Súmula 90, 101, 437, 444, 320, OJ 388 => súmulas para ficar atenta se questão cobrar algo antes da reforma. Estas súmulas foram prejudicadas com a reforma, mas não foram revogadas, pois tem aplicabilidade antes da reforma.
  Art. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.                   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 1o  O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 2o  Para os atuais empregados (11/11/2017), a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva.                   (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 3º  As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.             (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)  
§ 4o  Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do  pagamento  estipulado  no § 3o, estando também limitadas a seis horas suplementares semanais.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 5o  As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas.               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 6o  É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 7o  As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação.              (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
  Art. 59.  A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.              (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência) Se fizerem mais de 2 horas, pode ser multado pelo auditor fiscal do trabalho
Súmula 376 TST: SÚMULA Nº 376 -  HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS
I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. Em bora exista a limitação do caput do art 59, a súmula dispõe que deverá pagar o todo.
II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT
Também recebe dano existencial/extrapatrimonial por violação ao lazer: não tem acesso ao direito fundamental ao lazer. ART 223 C + art. 6º CF.
§ 1o  A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.                    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 2o  Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.                (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 3º  Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.                    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 5º  O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 6o  É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
Art. 74 parágrafo 2: Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
§ 2º Para os estabelecimentos (estabelecimento é diferente de empresa) com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
§ 4º -> controle ponto por exceção => pré assinala  
Súmula 338: JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) (NA VERDADE SÃO 20) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
Artigo 4º CLT => trabalhando ou aguardando ordens. 
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
§ 1º  Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeitode indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho.   
§ 2o  Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
I - práticas religiosas;                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
II - descanso;               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
III - lazer;               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
IV - estudo;               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
V - alimentação;               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
VI - atividades de relacionamento social;                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
VII - higiene pessoal;                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.              (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
TURNO INITERRUPTO DE REVEZAMENTO => fica trocando seu horário de trabalho => turnos que se alternam => tem direito a jornada reduzida de 6 horas. 
Art 7º CF pode haver negociação coletiva para empregado trabalhar mais. jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
OJ 275: OJ-SDI1-275 TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. HORISTA. HORAS EXTRAS E ADICIONAL. DEVIDOS (inserida em 27.09.2002)
Inexistindo instrumento coletivo fixando jornada diversa, o empregado horista submetido a turno ininterrupto de revezamento faz jus ao pagamento das horas extraordinárias laboradas além da 6ª, bem como ao respectivo adicional.
SÚMULA Nº 423 -  TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE.
Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras. Acordo ou convenção => aval do sindicato. NÃO POSSUI EFEITO RETROATIVO.
OJ 420.TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. ELASTECIMENTO DA JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA COM EFICÁCIA RETROATIVA. INVALIDADE. (DEJT divulgado em 28 e 29.06.2012 e 02.07.2012) - É inválido o instrumento normativo que, regularizando situações pretéritas, estabelece jornada de oito horas para o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento. Tem que pagar o que for retroativo ao acordo, só vale do acordo para frente.
BANCO DE HORAS NEGOCIADO COM SINDICATO E BANCO DE HORAS NEGOCIADO COM EMPREGADO: quem define quando vai tirar é a empresa:
BH => SINDICATO => AC OU CCT > ATÉ 12 MESES PARA DAR FOLGA.
BH => EMPREGADOR/EMPREGADO => 6 MESES PARA EMPREGADOR DAR FOLGA.
COMPENSAÇÃO => já sabe quando vai folgar => o normal é segunda a sexta 8h e sábado 4h => empresa pode combinar de segunda a quinta 9 h e sábado não trabalhar. Ou então trabalha 48h uma semana e 40 outra. 24x72. 12x36. 
Jornada 12 x 36 é uma das mais importantes => art 59 A clt. Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Jornada de Trabalho – Continuação:
Art. 59-A.  Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
Parágrafo único.  A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
Não tem dobra no pagamento quando trabalha domingos e feriados, o pagto é simples. Também não tem direito à prorrogação da hora noturna.
Súmula 60 do TST: SÚMULA Nº 60 -  ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos.
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. Tem que trabalhar das 22 às 5h e continuar trabalhando. NÃO SE APLICA AO EMPREGADO 12 X 36.
O intervalo pode ser indenizado => exemplo: não precisa ter intervalo para lanche/almoço, trabalha 12 horas DIRETO sem intervalo, mas indeniza.
Súmula 444 do TST e OJ 388 NÃO SE APLICAM MAIS APÓS A REFORMA TRABALHISTA. Conflito entre súmula e artigo, prevalece artigo 59ª da CLT. 
ATENÇÃO: Art 59 B da CLT: Nulidade de regime de compensação de jornada. 
Art. 59-B.  O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
Parágrafo único.  A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas.                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
1- Hora extra sem acordo de compensação: recebe as horas remanescentes acrescidas de 50%
2- Hora extra com acordo de compensação: não recebe, as horas são compensadas
3- Hora extra com acordo de compensação nulo: 
exemplo: Fez 50 horas semanais -> 5h acrescido de 50%
44h semanais com acordo, não pede nada.
44 horas semanais com acordo nulo: 9h de segunda à quinta: 1hora extra por dia => neste caso recebe 40 horas normais e acresce 50% nas 4 horas extras realizadas, só pede adicional, só pede a diferença do adicional, pois todas as horas já estão pagas.
Gabriela: 08:48h minutos de segunda à sexta e não trabalha aos sábados. Assinou documento ao qual fez acordo de compensação para trabalhar mais de segunda a sexta e folgar sábado. Foi contratada para 44h. => Acordo de compensação válido, não tem direito ao pagto de horas extras, art 9 parágrafo 6º CLT.
Se ela foi forçada a assinar, estamos diante de acordo compensação não válido, aí pede pagamento apenas do adicional, pois as horas normais já foram pagas. Ou seja, as 44 horas já foram pagas.
Art 60: realização de horas extras em atividades insalubres => só pode com prévia autorização da autoridade competente. SALVO o empregado 12x36.
Art. 61 daCLT: Necessidade imperiosa para realizar horas extras => hipótese de força maior => permitido fazer além de duas horas. Exemplo: acidente na estrada. É preciso ter tudo documentado para não haver multa administrativa. Independente de acordo, é OBRIGADO a fazer HE.
Mínimo de 50% -> aplica-se CF.
Tudo que é indenizável não é salarial, é indenizatório => não tem reflexos!!
44h => 4h extras em 4 dias => paga adicional de 50% relativo a 4 horas semanais.
Art. 62 CLT: Não abrangidos pelo controle de jornada => não recebem horas extras, pois não tem controle de jornada. Mas, se tiver controle, tem direito a receber (exemplo do trabalhador externo com controle).
Os gerentes: gratificação de, no mínimo, 40% e sem controle de jornada. Gerente é cargo de confiança => 2 requisitos: gratificação de função e não ter controle de jornada. Se não receber gratificação de, no mínimo, 40%, terá direito a receber horas extras!
SÚMULA 61 DO TST: FERROVIÁRIO -> que trabalham em estação do interior não são devidas HE.
Súmula 287 do TST bancário: 
OJ 332 do TST – MOTORISTA – O tacógrafo, por si só, não serve para controle de jornada! Tacógrafo traz infos do caminhão, mas não necessariamente aquela pessoa está dirigindo o caminhão.
SOBREAVISO (em casa 1/3 – máximo 24 horas) E PRONTIDÃO (na empresa 2/3 – 1h de intervalo se não tiver refeitório na empresa – máximo 12 horas):
Período à disposição: 1/3 do valor hora. Se for trabalhar, ganha hora extra 100%.
Exemplo: sobreaviso 24h => 30 reais por hora => recebe 24 x 1/3 de 30 = 240. 
Ex: 24 h de sobreaviso, sendo que trabalhou 4h = 20 x 1/3 de 30 + 4HR (4x30 + 50%) = 380
Se empregado responde por vontade própria é hora extra, não é nem sobreaviso nem prontidão. COMPETE À EMPRESA CONTROLAR A JORNADA DE TRABALHO -> PROIBIR RESPONDER EMAIL FORA DA JORNADA DE TRABALHO 
Para estar de sobreaviso/prontidão deve haver comunicação expressa!
SEMPRE LER TODO O ARTIGO OU SÚMULA!
Adicional noturno: urbano hora reduzida e adicional de 20% (22 às 05 horas) e Hora reduzida de 52 min e 30 seg. 
Empregado Rural: adicional de 25 % sem redução da hora noturna. P: 20 as 4h e L: 21 às 5h)
Pode haver pedido de hora extra em decorrência da não observância da hora reduzida.
OBS: Sobreaviso não prejudica intervalo! Exceto se for chamado para trabalhar => exemplo: larga 17h e fica de sobreaviso.
Art 73: trabalhador urbano + súmula 60 TST: turno de revezamento.
Súmula 360 TST: turnos mistos.
Sumula 60 do TST: prorrogação da hora noturna (não se aplica para empregado 12x36) + adicional noturno integra salário
OJ 395 do TST: turnos de revezamento.
Parágrafo quarto: tem adicional no que for noturno.
Hora noturna do advogado: art. 20 lei 8906/94 – adicional 25%
Hora noturna do empregado rural: art. 7 º lei 5889/73
INTERVALOS: 
Intervalo Intrajornada: 
Intervalo interjornada: entre jornadas => art. 66 CLT. Mínimo de 11 horas para descanso entre duas jornadas. 
OJ 355 do TST: pagar como horas extras as horas suprimidas de intervalo interjornada => caráter indenizatório. 
Tem que ter 1 folga no domingo POR MÊS. Trabalha 6 dias e descansa no 7º => sendo que uma vez por mês tem que ser ao domingo. OJ 355: 7º dia seguido trabalhado tem que ser pago como hora extra => 7º dia é descanso! OJ 410 TST pagamento em dobro.
Intervalo intrajornada: dentro da jornada de trabalho: mínimo 1h e máximo de 2 horas.
Artigo 71 clt: INTERVALO NÃO CONTA TEMPO DE SERVIÇO!
Redução: na empresa tem que ter refeitório e empregados não podem fazer horas extras! Também pode ocorrer redução se tiver acordo com sindicato.
Art 71 parágrafo 4º CLT => caráter indenizatório => paga só o suprimido. Antes da reforma era súmula 437 (verba salarial e paga tudo, não só o suprimido) Inciso 1, 2, 3 não se aplicam. SOMENTE O 4º SE APLICA => Empregado que trabalha 6h => 15min. Mas se fizer horas extras tem direito a 1 h de intervalo.
Intervalo fracionado => doméstica e motorista SOMENTE lei 150/2015 => possibilidade de fracionamento.
O INTERVALO NÃO PODE SER CONCEDIDO NO INÍCIO E NO FIM DA JORNADA DE TRABALHO!
De 8 às 17 com 40 minutos de intervalo:
Supressão de intervalo intrajornada: pede 20 minutos em caráter indenizatório + 50%.
Pagamento de horas extras: 20 minutos por dia + 50% trabalhou além da hora contratada.
Obs: se sobreaviso for na parte da noite: recebe 1/3 sobre salário + 20%.
FÉRIAS: 
Período aquisitivo: 12 meses
Período concessivo: 12 meses
Férias vencidas: trabalhou 24 meses e tem 2 férias vencidas.
Recebe em dobro se não forem concedidas dentro do período legal. Podem ser simples ou em dobro. Depois do período aquisitivo tem 12 meses para conceder, se não, paga em dobro.
Férias proporcionais: não fecha 12 meses.
Artigo 130 e seguintes da CLT => faltas injustificadas, observar tabela de proporcionalidade.
Regra: 1 período. Exceção: dividida em 3 períodos. Pode ocorrer o parcelamento para TODOS os empregados.
VEDADO O INÍCIO DAS FÉRIAS NO PERÍODO DE DOIS DIAS QUE ANTECEDE FERIADO OU DIA DE REPOUSO SEMANAL REMUNERADO.
Comunicação por escrito 30 dias antes. Quem escolhe período de férias é o empregador. Exceção: membros da mesma família, desde que isso não prejudique funcionamento da empresa. 
Outra exceção é o trabalhador menor => férias devem coincidir com férias escolares.
Remuneração das férias: salário + 1/3 constitucional. Quando recebe por hora e tarefa, paga com a média do período aquisitivo (12 meses). 
Empregador é PBRIGADO A VENDER 1/3 DAS FÉRIAS, se o empregado solicitar => 15 dias antes do período aquisitivo.
INTERVALOS ESPECIAIS:
Mecanógrafo ou digitador: 10 minutos para cada 90 trabalhados => art 72 da CLT e súmula 346 do TST.
Trabalhador em câmaras frias: 20 minutos a cada uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo. Art. 253 da CLT e Súmula 438 da CLT.
Minas de subsolo: 15 minutos a cada três horas trabalhadas. Art 298 CLT.
Amamentação: 2 intervalos de 30 minutos até a criança completar 6 meses de idade => art. 396 CLT.
Hora extra é verba SALARIAL!
09/06/2021 – REMUNERAÇÃO: TEMA EXTREMAMENTE IMPORTANTE:
Art. 457 e seguintes:
Remuneração = salário + gorjetas
Salário -> NÃO ESTÁ INCLUÍDO AS GORJETAS.
Quando empregado não tem gorjeta, a remuneração será igual ao salário. Gorjeta é verba REMUNERATÓRIA, NÃO É SALARIAL 
Verba salarial é empregador quem paga, e gorjeta quem paga é o cliente, por isso gorjeta não é verba salarial! 
Verba salarial (tem reflexos: INSS, 13°, férias e FGTS) x verba remuneratória (não tem repercussão em nada): 
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.     
§ 1o  Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.                   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Verbas de natureza salarial: salário base (mínimo estipulado por mês quando contrata), gratificações legais e as comissões. 
Salário mínimo nacional
Salário mínimo estadual
Salário normativo: acordado um mínimo para determinada categoria -> CCT ou ACT
Salário da categoria: existe lei prevendo salário mínimo. Ex: veterinário, advogado e etc.
Salário base: depende se existe mínimo estadual, normativo ou da categoria.
REFLEXOS (RECALCULAR): 
FGTS, INSS, 13º, FÉRIAS
SE FOR NA DEMISSÃO: REFLETE NO AVISO PRÉVIO.
O salário base pode ser reduzido por Acordo ou convenção coletiva ou se for empregado hipersuficiente!
611 A - § 3o  Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada (sem justa causa) durante o prazo de vigência do instrumento coletivo.                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Complementos salariais: fato novo -> exemplo: hora extra (TUDO – súmula 261), hora noturna (SALÁRIO BASE), periculosidade (SALÁRIO BASE), adicional de transferência (SALÁRIO BASE), Insalubridade (salário mínimo).
No Brasil não é permitido o chamado salário complessivo => sumula 91

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