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Unidade -1-Desenvolvimento Pessoal e Trabalhabilidade - D.20212

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Desenvolvimento Pessoal e Trabalhabilidade – Unidade 1
Unidade 1 - O mundo do trabalho, suas tendências e fatores que o influenciam
Nesta unidade você verá: 
// trabalhabilidade: conceitos e fatores que a influenciam
// mercado de trabalho: global, regional e local
// diferenças entre objetivos e metas
// competências sociais e inteligência emocional
Cours e Outlier
Apresentação
Objetivos
Trabalhabilidade: conceitos e fatores que a influenciam
Mercado de trabalho: global, regional e local
Diferenças entre objetivos e metas	
Competências sociais e inteligência emocional
Apresentação
Estudar temas relacionados a Desenvolvimento Pessoal e Trabalhabilidade relaciona-se com a aquisição de conhecimento sobre as condições atuais do mercado de trabalho e as tendências futuras, envolvendo reflexões e questionamentos quanto ao momento histórico que vivemos.
Este assunto será abordado a partir de conhecimentos científicos e de práticas de mercado que se conectem com o momento presente e com as possibilidades em torno do indivíduo e da sociedade. Consideraremos pontos de vistas diferentes, buscando estimular o aluno a desenvolver um pensamento crítico diante de um mundo que, cada vez mais, exige criatividade, abertura e autoconhecimento.
Acreditamos que o aprendizado e a aplicação da teoria, ferramentas e técnicas aprendidas possibilitarão mais desenvoltura e preparo para os educandos, para que eles lidem cada vez melhor com sua vida profissional e pessoal, conhecendo suas motivações intrínsecas e articulando-as da melhor forma possível. Além disso, o conteúdo possibilitará e introduzirá conceitos que apoiem outros profissionais em suas vidas profissionais.
Aproveitem este material, portanto, para adquirir conhecimentos importantes sobre esse tema, que vem impactando toda a sociedade através das mudanças que, em um futuro próximo, devem estar mais consolidadas. Abrir-se para este escopo de conceitos pode trazer benefícios importantes para futuros profissionais de qualquer área.
AUTORA
A professora Ana Luísa Ferraz de Oliveira é certificada em NeuroCoaching pelo Neuroleadership Institut – NLI (ACSTH ICF) (2015), certificada em Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching – ICB (2013), especialista em Administração de Empresas pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP (2004) e graduada em Psicologia pelas Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU (1998). Atua como coach e consultora de Desenvolvimento Humano. Possui mais de 20 anos de atuação em empresas de grande e médio porte, e mais de dez anos de experiência em posições executivas e de liderança.
Aos meus coachees, clientes e assessorados, por me proporcionar a oportunidade de desenvolver minha trabalhabilidade e desta forma, crescer continuamente como pessoa e profissional.
Ana Luísa Ferraz de Oliveira
Objetivos
UNIDADE 1. 
O mundo do trabalho, suas tendências e fatores que o influenciam
Ana Luisa Ferraz de Oliveira
OBJETIVOS DA UNIDADE
Introduzir conceitos sobre o cenário de trabalho atual e sua linha histórica, diferenciando empregabilidade e trabalhabilidade;
Explorar as competências necessárias para o desenvolvimento profissional;
Possibilitar reflexão e compreensão sobre o desenvolvimento humano para o trabalho.
TÓPICOS DE ESTUDO
Trabalhabilidade: conceitos e fatores que a influenciam
// O contexto histórico do trabalho
// Empregabilidade e trabalhabilidade
Mercado de trabalho: global, regional e local
// Globalização
// Mercado de trabalho brasileiro
// O perfil empreendedor
Diferenças entre objetivos e metas
// Modelo S.M.A.R.T
Competências sociais e inteligência emocional
// As relações sociais e as competências
// A assertividade
Vídeo 1
Olá seja bem-vindo à primeira unidade de desenvolvimento pessoal e trabalhabilidade. Nesta série de vídeos vamos aprender mais sobre o mundo dos negócios que vem evoluindo em um ritmo frenético. Pensando nessas transformações constantes em nosso primeiro vídeo vamos falar sobre o mundo vuca que se refere ao contexto volátil incerto complexo e ambíguo em que os negócios existem em seguida iremos aprender mais sobre a indústria.4.01 novo conceito industrial que utiliza as mais novas tecnologias disponíveis no mercado conectando cada vez mais o homem a máquina por fim falaremos sobre as soft skills as habilidades sócio emocionais que diferenciam os humanos das máquinas. É aí pronto para aprender mais sobre esse futuro próximo. É então não perca os próximos vídeos te espero lá.
Trabalhabilidade: conceitos e fatores que a influenciam
É constantemente estudado como o trabalho sofre influências e influencia o momento histórico, político, econômico, geográfico e social. Sendo assim, constata-se que as relações de trabalho estão intrinsicamente relacionadas a outros fenômenos, e articuladas a aspectos das formas de viver e conviver das pessoas e sociedades.
A relação das pessoas com o trabalho vem de muitos séculos, compreendendo a escravidão, o trabalho agrícola, a Revolução Industrial; a utilização cada vez maior das máquinas para suprir demandas de aumento da produtividade, e até nos dias atuais, com o emprego de tecnologias avançadas.
Nas últimas décadas, o trabalho veio se transformando com mais velocidade, o que decorre do contexto histórico e econômico, uma vez que a internet, ao possibilitar mais acesso a informações e conhecimentos, tornou necessárias adaptações e a criação mais dinâmica e volátil de produtos e novos serviços, como nunca se viu antes. Desta forma, é inevitável que as pessoas que trabalham, participem e, além de adaptarem-se, influenciem proativamente este contexto.
Contudo, para conceituar e discutir a trabalhabilidade e o desenvolvimento pessoal, é necessário compreendermos melhor as relações que vêm influenciando o trabalho, até chegarmos aos dias de hoje e, assim, poder vislumbrar possibilidades futuras.
Neste material, apresentaremos fatos e temas que possibilitarão a construção de conhecimentos mais sólidos para entendermos as necessidades dos dias atuais.
O CONTEXTO HISTÓRICO DO TRABALHO
Relacionar o trabalho ao sofrimento é algo que tem origem na própria palavra, que decorre do latim, tripalium, uma espécie de instrumento de tortura. Desta forma, o trabalho originalmente estava associado a situações que as pessoas não gostavam, e à qual eram submetidas de forma obrigada. Segundo os autores Jouberto de Quadros Pessoa Cavalcante e Francisco Ferreira Jorge Neto no livro Direito do Trabalho (2019), na Antiguidade, período que marca o início das civilizações egípcia, romana e grega, o trabalho era basicamente escravo, não havendo qualquer direito relacionado a ele. Não era algo praticado por homens livres, que deveriam se dedicar ao ócio. O escravo, por sua vez, era submetido a ordens de seu senhor e a castigos físicos. Portanto, os prisioneiros de guerras e aqueles que possuíam uma dívida que não poderiam pagar eram escravizados.
Um fato importante a ser ressaltado é que, nessa época, eram consideradas como trabalho as atividades braçais e manuais, isto é, práticas desvalorizadas. As atividades intelectuais eram inerentes aos sábios e estudiosos, sendo altamente valorizadas. As atividades artesanais, por sua vez, também ocorriam nesta época e eram igualmente destinadas aos escravos e às mulheres.
Devido à instabilidade do Império Romano nos séculos III e IV d.C., causada por diversas guerras e conflitos sociais, os proprietários de pequenas terras sentiram a necessidade de vendê-las para grandes latifundiários e empregar-se nos latifúndios como arrendatários. E assim surgiu o sistema de produção feudal. Nesta época, as relações de trabalho estabeleceram-se entre os camponeses, que trabalhavam nas terras dos senhores feudais para produzir sua subsistência e pagavam aluguel aos senhores em troca de proteção. Neste contexto, a troca de produtos ocorria somente quando a produção excedia as necessidades de consumo.
No modelo feudal, quem efetivamente trabalhava eram os servos e os escravos, sendo que nenhum deles tinha direitos. Os servos tinham algumas concessões de seus senhores,mas não direitos.
A partir da atividade feudal, a produtividade avançou e se intensificou, gerando um excedente de mercadorias, bem como estímulo ao comércio. A percepção de que altos lucros poderiam ser obtidos com a compra e venda dessas mercadorias resultou na reorganização do sistema de produção, e o foco principal passou a recair sobre a troca de mercadorias, e não mais sobre a produção para o consumo.
Inicia-se, também neste momento, algum tipo de trabalho livre e remunerado, devido às corporações de ofício da Baixa Idade Média. E assim, considera-se o início do que viria a ser o capitalismo, que substituiria o sistema de produção servil a partir do Renascimento comercial. De acordo com o professor Walter Antonio Bazzo, docente da Universidade Federal de Santa Catarina, no trabalho Ciência, Tecnologia e Sociedade: e o contexto da educação tecnológica, de 1998, ainda na Idade Média, por volta dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa uma classe social que buscou o lucro e a acumulação de capital através de atividades comerciais, a burguesia, que financiaria posteriormente a Revolução Industrial.
Os meios de produção do mundo ocidental, preponderantemente agrícola, passam por uma transformação a partir do século XVIII, sendo que, nesta época, ocorre o grande movimento da industrialização, que gera a necessidade de se realizar estudos sobre as organizações, destacando-se principalmente o pensamento econômico.
A maior mudança promovida pela Revolução Industrial dentro do mundo do trabalho foi a fragmentação de tarefas, estudada por diversos pensadores, e que tem como principalmente consequência a limitação da atuação do trabalhador a apenas uma parte do todo, impossibilitando-o de conhecer o resultado final de seu próprio ofício. Este modelo tinha como foco a otimização da execução do trabalho, destacando a individualização do posto de trabalho, o tempo-padrão e a separação das tarefas, com o objetivo de alcançar maior eficiência.
DICA
O filme Tempos Modernos, de 1936, escrito e dirigido por Charlie Chaplin, famoso principalmente pelas sequências humorísticas do trabalhador inserido em uma rigorosa linha de montagem, é uma crítica sobre as relações de trabalho estabelecidas na época da Revolução Industrial.
Devido à necessidade de ganhos financeiros, ocorreu nesta época um grande êxodo rural. As pessoas começaram a deixar o campo para buscar trabalho nas fábricas que começavam a surgir, o que acabou dando origem a um grande acúmulo de pessoas na cidade, que não tinha a estrutura necessária para recebê-las. Por causa do grande número de pessoas com necessidades, eram aceitos trabalhos em qualquer situação. Posteriormente, surgiram as leis trabalhistas, que definiram os direitos dos trabalhadores.
A Revolução da Informação, por sua vez, marca o surgimento da concepção de uma época pós-industrial, iniciada por volta da metade do século passado, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Alguns marcos importantes dessa época são os avanços tecnológicos e científicos na indústria, agricultura, pecuária e prestação de serviços. Destaca-se o desenvolvimento da robótica aplicada à linha de montagens em automóveis na década de 1970 e, a partir dos anos 1990, o uso do computador pessoal e da internet.
Nos anos 1990, quando o desemprego assume um importante papel no debate mundial, o foco recai sobre a globalização e as novas tecnologias de informação e de comunicação. De acordo com Jeremy Rifkin no livro O Fim dos Empregos: o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho, de 1996, essa maneira de se relacionar com o mundo afetaria a vida de todos, trazendo ainda mais mudanças ao mundo trabalho.
Jeremy Rifkin, ainda na referida obra de 1996, traz à tona as discussões sobre a inevitabilidade do desemprego estrutural. O autor aponta a necessidade de uma reestruturação da jornada de trabalho e dos níveis salariais, considerando inclusive a redução da jornada de trabalho, de forma que seja melhor distribuído a todos. Paralelamente, propõe uma política que minimize cada vez mais o pagamento de horas extras.
Os momentos históricos pós-Revolução Industrial que influenciam diretamente o mundo do trabalho são chamados de “as quatro Revoluções Industriais”. A primeira se iniciou com a descoberta do ferro e do carvão, quando o trem foi inventado. A segunda marca a descoberta da energia elétrica e do uso do petróleo como combustível. A terceira, mais tecnológica, levou à globalização e ainda está em processo. Já temos em vista, por fim, a quarta Revolução Industrial: a do conhecimento e da comunicação humana, envolvendo também a aprendizagem das máquinas e a tecnologia como parte da vida diária.
A Figura 2 retrata os principais marcos das quatro revoluções.
Figura 2. As Quatro Revoluções. Fonte: Shutterstock. (Adaptado). Acesso em: 17/09/2019.
Para dias de hoje, como tendências da indústria 4.0, estão a Internet das Coisas, o Big Data, a Inteligência Artificial e a Segurança Cibernética Industrial. Os impactos das mudanças nos serviços e produtos baseados nestas tecnologias, além de influenciarem drasticamente a economia, a política e a indústria, influencia também o contexto social.
Sem dúvidas, a Inteligência Artificial também contribui para a geração de diagnósticos e o desenvolvimento contínuo de produtos que facilitem a vida das pessoas. Contudo, ainda não consegue interagir com clientes, pacientes e demais tipos de consumidores da mesma forma que um ser humano. A criatividade é um dos grandes diferenciais entre o homem e a máquina, mesmo a mais avançada em termos de lógica e raciocínio. Ser criativo nos dias atuais pode ser crucial para redefinir o papel do ser humano face às novas tecnologias.
A Revolução Industrial 4.0 traz maior nível de complexidade para o mundo do trabalho, inserindo questões para as quais, muitas vezes, ainda não temos respostas. Porém, é possível verificar quatro aspectos significativos que já vêm impactando a relação entre trabalho e trabalhador, são estes, dispostos no Quadro 1.
Quadro 1. Aspectos que marcam a Revolução Industrial 4.0. Fonte: TESSARINI JUNIOR; SALTORATO, 2018. (Adaptado).
Os mencionados autores ainda afirmam que a relação entre os empregos e o momento pós-industrial vêm polarizando as discussões a respeito do futuro dos empregos. Por um lado há quem acredite em oportunidades ilimitadas de novos empregos e, por outro, os que preveem a substituição da mão de obra e o desaparecimento de postos de trabalho.
EMPREGABILIDADE E TRABALHABILIDADE
Quando usamos o termo emprego ou trabalho, para muitos, estamos falando de sinônimos. Ou seja, ter emprego ou trabalho, para o senso comum, pode significar ter um vínculo empregatício, de prazo determinado ou indeterminado, com alguma instituição que, em troca dos serviços de trabalho prestados, a remunera de acordo com os deveres e direitos definidos nas leis trabalhistas e regras organizacionais. Mas e o trabalhador que desenvolve uma série de atividades profissionais para diversas instituições e/ou pessoas diferentes?
O termo empregabilidade é bastante utilizado quando pensamos em obter um emprego. Para isso, é necessário ser empregável, ou seja, ter requisitos e competências necessárias para atender às demandas do mercado empregador, de modo a ser atraente para as empresas. Segundo o consultor José Augusto Minarelli no livro Empregabilidade: como ter trabalho e remuneração sempre, de 1995, ter empregabilidade é a condição de ser empregável, de forma a conseguir emprego que corresponda às suas competências, desenvolvendo-se por meio de educação e treinamento, em sintonia com as necessidades do mercado
EXEMPLIFICANDO
Um ponto importante é que ter empregabilidade e ser empregável não se relacionam estritamente à preparação para se buscar um novo emprego, ou buscar desenvolvimento apenas quando se é demitido, e sim manter-se atualizado e investir em seu desenvolvimento profissional continuamente, sempre atento às necessidades que despontam no mercado.
Um emprego resulta em diversos aspectos positivos,como: possibilidades de segurança, crescimento e mais estabilidade financeira, relações sociais positivas, além de possibilidades de se fazer planos para a aposentadoria. Alguns pontos negativos também são identificados: estagnação, desmotivação, doenças físicas e psicológicas causadas pela inadequação e possíveis situações de estresse no trabalho, longas jornadas, frustações diante de relações sociais abusivas etc. É importante enfatizar que tais fatores, positivos e negativos, dependem do ambiente organizacional, de aspectos individuais e da correlação entre os dois.
Porém, além dos pontos positivos e negativos do emprego, o que verificamos é uma escassez cada vez maior dele. Esse fato, muitas vezes, provoca questionamentos e inquietude quanto a como exercer um papel profissional satisfatório, que proporcione satisfação profissional e supra as necessidades financeiras.
A trabalhabilidade relaciona-se com a capacidade do profissional de aplicar suas competências profissionais em uma ou mais instituições e/ou em atividades profissionais diversas. Quando falamos de trabalhabilidade, estamos buscando formas de criar trabalho ou potencializar fontes de renda. Sendo assim, o trabalhador passa a ser mais protagonista de sua carreira e desenvolvimento profissional. É possível que a trabalhabilidade seja uma alternativa para profissionais que cada vez menos conseguem depender de um único emprego em uma exclusiva organização.
A trabalhabilidade exige um profissional confiante, com autoconhecimento, capacidade de análise de mercado e postura ativa quanto ao seu desenvolvimento pessoal e de carreira, sendo capaz de desenvolver-se constantemente e se reinventar. Porém, cada vez mais, jovens se entusiasmam com a possibilidade de obter trabalhabilidade e, muitas vezes, acabam passando por mais de duas ou três carreiras profissionais.
A trabalhabilidade propõe que o trabalhador se desenvolva de modo que, cada vez mais, possa escolher o modelo de trabalho que melhor lhe atenda em determinada situação, seja como empregado, autônomo ou empresário.
Uma das autoras que estudou e escreveu sobre a trabalhabilidade é a psicóloga Rosa Krausz, no livro Trabalhabilidade, de 1999, que contrapõe trabalho à ideia de proposta de emprego. Segundo Krausz, neste livro, a garantia de emprego é “reminiscência de uma era industrial em fase de extinção” (p. 17). Desta forma, para o trabalhador manter-se trabalhando, ele deve desenvolver sua trabalhabilidade. Como vimos, a redução do emprego já vem ocorrendo e só tende a aumentar. É possível dizer que a trabalhabilidade demanda do trabalhador a gestão de suas próprias habilidades, agindo de forma mais empreendedora em vez de somente buscar o estatuto de “ser empregado”.
Mercado de trabalho: global, regional e local
Video-2
Olá o vuca é um conceito que vem sendo discutido como uma tendência em relação ao modelo de vida das pessoas no mundo. Vuca é um acrônimo em inglês que significa volatilidade incerteza complexidade e ambiguidade esse termo se refere aos fatores que refletem diretamente na relação da humanidade com o trabalho esse acrônimo surgiu na década de 90 com as forças armadas dos Estados Unidos para se referir aos diversos conflitos enfrentados no período. Mas a partir de 2010 o mundo dos negócios se apropriou desse conceito para lidar com um momento de transformação que está ligado à mudanças rápidas futuro incerto situações ainda não vivenciadas e possibilidades controversas. Separamos alguns exemplos que vão te ajudar a entender melhor o ambiente vuca. O mundo volátil é caracterizado pela velocidade caótica em que os processos acontecem enquanto o rádio levou 38 anos para obter 50000 usuários o aplicativo Pokémon GO juntou a mesma quantidade de usuários em apenas 22 dias a incerteza é cada vez mais presente no mundo dos negócios. O que dificulta o planejamento principalmente de médio e longo prazo como nas últimas eleições dos Estados Unidos que previam a Vitória de Hillary Clinton, mas o candidato eleito foi Trump. A complexidade envolve a conexão entre vários fatores muitas vezes impensáveis podemos ver isso na repercussão da série da Netflix por 13 razões que aumentou drasticamente a procura pelo centro de valorização da vida já ambiguidade está relacionada. A pessoas e coisas diferentes ou a pontos de vista antagônicos as empresas precisam investir no clima organizacional e ao mesmo tempo em produtividade ágil e resultados maiores. Estar atento e ser flexível a essas transformações constantes no mundo dos negócios são o diferencial para se manter no mercado. Nos vemos no próximo vídeo até lá.
Embora vivamos em um mundo globalizado, em que um acontecimento na China, nos Estados Unidos ou na Europa tenha grandes possibilidades de impactar a Argentina, e uma situação específica no norte do Brasil possa impactar a região sul, existem fatores específicos da geografia e cultura locais, que muitas vezes prevalecem com suas particularidades, podendo sofrer mais ou menos influência, de acordo com cada momento determinado.
A partir da globalização, por exemplo, popularizaram-se bens de consumo e serviços de diversas partes do mundo, que a princípio eram atendidos ou não pelas empresas que compunham o mercado interno. A autossuficiência e o isolamento, segundo Domenico de Masi no livro Uma simples revolução, de 2018, foram substituídos pela troca universal, estabelecendo uma relação de dependência entre as nações.
Dentre as mudanças estruturais, podemos destacar a maior fluidez na composição do comércio e da produção internacional, bem como as mudanças nos sistemas de produção.
Já se passaram mais de vinte anos desde que se iniciou a globalização no Brasil, e verificamos, além de serviços e produtos, também os contextos culturais e sociais que se tornaram globais, como meios de comunicação de massa, tecnologias, dinheiro, guerras e a tecnologia. Vamos ver um pouco mais sobre este assunto?
GLOBALIZAÇÃO
Quando pensamos no efeito direto da globalização com relação à força de trabalho das pessoas, é conhecido que o serviço industrial operacional em países mais pobres é mais barato. Verifica-se que uma hora de trabalho custa 58 dólares na Noruega, 44 dólares na Alemanha, 33 dólares na Itália, 12 dólares no Brasil e 2 dólares na Filipinas e na China. Enquanto isso, um profissional especializado é caro. Já nos países ricos, acontece o oposto: um engenheiro em Belo Horizonte ou Pequim tem um valor mais alto que em Nova York ou Roma. Dessa forma, até então, segundo o autor Domenico de Mais no já mencionado livro de 2018, os países de primeiro mundo perdem para o trabalho braçal, mas vencem para a criatividade e o desenvolvimento tecnológico.
O fenômeno da globalização não está pronto e acabado, mas é um processo que, como tal, depende de uma série de aspectos que poderão produzir os mais diversos efeitos sobre a sociedade em transformação, sendo que esses efeitos, por certo, não irão ocorrer com a mesma intensidade e ritmo entre todos países e regiões.
Na literatura, encontramos diferenças nas visões sobre a questão da globalização, desde as mais céticas até as mais otimistas, porém, o que sabemos de fato é que o capitalismo do início do século XXI apresenta uma série de mudanças que afetam exercício das relações de trabalho que vêm se apresentando de formas mais diversas.
Uma questão importante no processo de globalização é o surgimento de redes internacionais de empresas e subunidades empresariais que transcendem as fronteiras, como bem lembra Walter Carrilho da Costa no artigo “O processo de globalização e as relações de trabalho na economia capitalista contemporânea”, publicado em 2005 no periódico Estudos de Sociologia, da UNESP de Araraquara. Essas empresas, impulsionadas pela globalização de mercados e insumos e pelo processo de reestruturação, vêm ampliando a interdependência da força de trabalho em escala global, sendo a Tecnologia da Informação o meio para as conexões necessárias entre toda a rede, implicando cada vez mais na necessidade de aprendizagem contínua de idiomase de manter-se atualizado em tecnologias.
Um fenômeno que verificamos no mundo globalizado mais atual e que impacta no novo modo de trabalho e estilo de vida, é a rapidez, que resulta em volatilidade e efemeridade. Estabilidade e longo prazo não são compatíveis com as novas exigências de um mercado e de necessidades em constante mudança. Esse fato correlaciona-se com formas de inserção em trabalhos de curto prazo: por projeto, por consultoria, produto, atividade, tempo determinado (temporário) etc. É verificada, neste movimento, uma crescente iniciativa ao empreendedorismo e ao trabalho autônomo, como forma de mover-se neste momento econômico e social.
Video-3
Olá neste vídeo vamos falar sobre a revolução industrial 4.0.Ou seja vamos conhecer as tecnologias atuais e futuras que vem transformando as empresas e todo o mercado de trabalho. O conceito de indústria 4.0 surgiu nesta década na Alemanha como uma proposta para o desenvolvimento industrial a partir de tecnologias inovadoras que tornam os processos mais rápidos produtivos e eficientes. É então vamos conhecer os pilares tecnológicos digitais que já estão implantados e os que ainda não estão totalmente prontos para grande escala, mas são uma tendência. Segurança cibernética são sistemas de comunicação que protegem a informação garantindo a segurança do processo produtivo dos usuários. À realidade aumentada permite que o usuário atue dentro dos sistemas ciber. físicos utilizando recursos de realidade virtual big data e analítica são sistemas inteligentes que armazenam e utilizam dados digitais que permitem decisões mais assertivas. Os robôs autônomos possibilitam a integração com outras máquinas e com os seres humanos. À simulação virtual permite simular situações antes que mudanças sejam implementadas na realidade. A manufatura aditiva e híbrida produz objetos por meio de impressoras 3D.A integração horizontal e vertical dos sistemas promove a associação entre diversos sistemas. À internet das coisas permite a conexão de diversas tecnologias flexibilizando o acesso e o controle em todo o processo produtivo. E a cloud computem dá acesso ao banco de dados e ao suporte a partir de qualquer local. Essas são as tendências pilares da chamada quarta revolução industrial. Nós vemos no próximo vídeo. 
MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO
A proposta de flexibilização das relações de trabalho vem resultando em reformas trabalhistas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Embora essa situação indique mudanças nas formas de contratação, observa-se que, com este processo, o indivíduo vem passando cada vez mais pela responsabilidade de desenvolver atributos e competências exigidos pela reestruturação e pelas novas tecnologias.
O processo de expansão de empresas globais trouxe avanços à industrialização e à urbanização em diversos países subdesenvolvidos e emergentes. No Brasil, verificamos certo desenvolvimento, mas, ao contrário de países que mudaram suas posições para inovadores de tecnologias, como a Coreia do Sul, mantém-se como um país que operacionaliza demandas, desenvolvendo a economia principalmente a partir de commodities.
Um fator relevante, que influencia significativamente a posição do país, refere-se à baixa qualidade da educação básica, à reduzida oferta de ensino profissional e às deficiências no ensino superior, além do pouco incentivo à pesquisa, limitando a capacidade de inovar e produzir impactando a competitividade. Atualmente, 17% de brasileiros completaram o ensino superior. Esses e outros dados podem ser consultados na publicação Futuro do trabalho no Brasil: perspectivas e diálogos tripartites (2018), da OIT – Organização Mundial do Trabalho.
Outra questão importante em relação ao futuro do trabalho no Brasil é a flexibilização das formas de trabalho e contratação, em especial em relação à substituição do emprego formal. As reflexões diante de tais cenários referem-se a desafios e oportunidades trazidos pelo teletrabalho, pelo trabalho intermitente, pela subcontratação e por formas de subordinação indireta, em especial para os sistemas regulatórios, fiscais e de proteção social.
Sobre as áreas de trabalho e emprego no Brasil, os estudos compreendem que esses virão majoritariamente do desenvolvimento, distribuição e gerenciamento de plataformas digitais, inovações, tecnologias, design, marcas e outros fatores intangíveis e da gestão das cadeias de valor. Segundo a publicação da OIT de 2018, em países como os Estados Unidos, a Alemanha e até a China, milhares de empregos nessas áreas já vêm sendo criados. Porém, não é propriamente da fábrica que vêm esses trabalhos, e sim do mercado que compõe o que é necessário para a industrialização.
Para o Brasil, vale refletir que é possível que custos de trabalho baixos já não serão suficientes para garantir o desenvolvimento econômico do país e a competitividade das empresas. O que importa é a forma de fazer, a capacidade de criar, melhorar, agregar valor e apresentar soluções novas e eficientes para problemas novos e antigos. O grande desafio será participar da inserção produtiva do país que o Brasil quer ser, para assim trabalhar para construir o futuro do trabalho.
O aumento de trabalho poderá ocorrer pela redução da jornada tradicional, home office, contratos de trabalho por projeto, temporários, intermitentes ou compartilhados, alterando também formas de remuneração – que podem passar a vigorar por hora trabalhada, por projeto etc.
Vemos uma situação cada vez mais concreta no país em assumir modelos diversos e mais flexíveis de trabalho, como forma de minimizar e adaptar as relações de trabalho ao mercado e cenário atual, sendo que o assunto que mais vem evoluindo são iniciativas visando à formalização da informalidade. As formas de viabilizar essa questão incluem desde a conversão do informal em formal até a adoção de diversos novos tipos de formalidades. Na esfera federal, um destaque recente é o programa Microempreendedor Individual – MEI, criado em 2009, que oficializa empreendedores individuais.
O cenário representado na Figura 3 demonstra o crescimento do trabalho sem registro em carteira nos últimos anos.
Figura 3. Emprego e trabalho. Fonte: LAPORTA; CAVALLINI, 2018. (Adaptado).
Com relação a profissionais qualificados, verificamos um aumento significativo de profissionais com ensino médio e superior completo em trabalhos autônomos. Verifica-se situações em que as pessoas aproveitam a cser educacional de empregos para empreender ou investir em uma carreira mais independente, conciliando o desejo de um trabalho mais alinhado a valores e necessidades pessoais e um cenário que facilita a transição.
A partir de dados coletados do IBGE e publicados no jornal Folha de São Paulo em 23 de junho de 2019, na matéria “Na cser_educacional, qualificado vira autônomo e tira espaço do menos escolarizado”, de Érica Fraga e Anaïs Fernandes, trabalhadores com ensino fundamental incompleto ou completo, em 2012, representavam 64,1% das pessoas que trabalham por conta própria. Sete anos depois este número caiu para 46,8%, e o número de profissionais autônomos com ensino superior quase dobrou (de 9,6% para 17,7%), enquanto os profissionais com ensino médio completo passou de 26,3% para 35,6%.
 O PERFIL EMPREENDEDOR
O empreendedorismo é outra possibilidade de trabalho que ganha força no mercado regional, local e mundial. O GEM (Monitoramento de Empreendedorismo Global), que realiza pesquisas e mensura indivíduos que empreendem, conclui que pessoas podem ser levadas ao empreendedorismo por dois motivos: necessidade ou oportunidade.
Os empreendedores por necessidade buscam o empreendedorismo por não ter outra opção de trabalho, como pessoas que perderam o emprego, sentiram dificuldade de encontrar uma recolocação e empreendem como opção para a situação atual. Já os empreendedores por oportunidade normalmente querem seguir este caminho, e escolhem empreendimentos como uma melhor opção para sua carreira, como afirmam os autores Gláucia Maria Vasconcellos Vale, Victor Silva Corrêa e Renato Francisco dos Reis noartigo “Motivações para o empreendedorismo: necessidade versus oportunidade?”, publicado em 2014 na Revista de Administração Contemporânea. Estudos referentes ao perfil do empreendedor revelam que este possui habilidade e interesse em identificar oportunidades, criando assim situações, serviços e produtos.
Se partirmos do princípio de que o ser humano é basicamente guiado por motivações intrínsecas e extrínsecas a ele, as necessidades de autorrealização são o que o move na busca de empreender por
oportunidade.
EXPLICANDO
As necessidades de conquistar e realizar o quer que for, da melhor maneira possível, por realização pessoal ou profissional, caracterizam pessoas que tendem a perseguir os objetivos de maneira mais autônoma. Autonomia, independência e tendência a aceitar desafios concluem os traços de profissionais de perfil mais empreendedor.
Para concluir, um ponto importante é que empreendedorismo é visto como uma competência, sendo assim, pode ser aprendido e desenvolvido, caso o indivíduo se empenhe para construir um processo de aprendizagem e aplicação, em busca de resultados.
Diferenças entre objetivos e metas
Metas e objetivos são condições importantes para que as pessoas estruturem seus projetos pessoais e profissionais. Quando bem definidos, podem trazer bons resultados e ajudar na organização, sucesso e realização
Os objetivos são importantes porque direcionam a atenção das pessoas para o que é importante e ajudam mantê-las focadas. Um famoso dito popular é “quem não sabe onde quer chegar pode chegar em qualquer lugar”.
Além de utilizados pelas próprias pessoas para lidar melhor com suas próprias vidas, são empregados por profissionais que apoiam pessoas em seu desenvolvimento, como mentores, consultores e coaches, como ferramenta de trabalho, e por empresas e grupos em geral, de modo que haja foco e trabalho em equipe, em prol do que realmente é importante.
Neste tópico, compreenderemos o conceito de objetivos e metas, além de tratarmos de sua aplicabilidade em diversas áreas da vida.
Os objetivos são o que leva as pessoas a atingirem a grandes resultados, tanto para suas vidas profissionais e pessoais como em relação a grandes feitos no geral: vencer um campeonato mundial de esportes, descobrir e inventar medicamentos que salvam milhões de vidas, encontrar uma solução para um problema complexo que apoiará o desenvolvimento de produtos de alta tecnologia etc. O objetivo refere-se a algo que se quer atingir, como um alvo. O objetivo é estratégico e abrangente, direcionado a situações ou resultados.
Quando pensamos em meta, estamos buscando fatos que precisam ocorrer, indicadores que demonstrem a aproximação ou distanciamento de onde se quer chegar e o tempo para algo acontecer. A meta dita objetividade, tempo (período para se chegar ao objetivo) e, muitas vezes, números ou outras formas de quantificar o objetivo. Mais de uma meta pode ser necessária para se alcançar um objetivo.
Tanto os objetivos como as metas são importantes quando se busca atingir algo importante para si, para um projeto ou organização. Alguns exemplos de objetivos e metas são:
Objetivo: Ter mais qualidade de vida;
Meta: Ir para a academia três vezes por semana (a partir da segunda-feira que vem).
Objetivo: Assumir posição de liderança;
Meta: Obter nota 9 ou 10 na próxima avaliação de desempenho (dentro de três meses).
Como já dissemos, para se alcançar um objetivo, pode ser necessário mais de uma meta, por exemplo:
Objetivo: Mudar de carreira;
Meta 1: Definir a carreira a ser seguida em até três meses;
Meta 2: Fazer cursos na área escolhida no segundo semestre;
Meta 3: Realizar estágios e trabalhos voluntários na área assim que terminar os cursos (em um ano).
O estudioso Edwin A. Locke, em 1982, identificou, no artigo “Relation of goal level to performance with a shortwork period and multiple goal levels”, publicado no periódico Journal of Applied Psychology, que trabalhar focado em objetivos é um importante fator motivacional. Os seguintes fatores contribuem para que esse fato ocorra de forma bem sucedida:
· Manter a atenção no que se quer alcançar, sendo que o simples fato de manter o foco contribui para que ele possa ocorrer;
· Lidar com os motivos (os porquês), o quando e o como do determinado objetivo;
· Buscar transformar sonhos em possibilidades concretas de realização;
· Permitir que sejam priorizadas as etapas necessárias para alcançar o proposto;
· Dividir tarefas maiores em tarefas gerenciáveis menores;
· Gerenciar o tempo com mais eficiência;
· Possibilitar o sentimento de realização e autorrealização.
Um ponto a ser ressaltado é que quando se define metas, é necessário ter clareza que elas sejam viáveis de serem atingidas e, ao mesmo tempo, desafiadoras. Ter objetivos e metas que desafiem e sejam de fato importantes também traz motivação. O cérebro humano se beneficia de ações bem definidas por objetivos, permitindo que a região mais voltada à lógica e à resolução de problemas tenha melhor performance.
Quando as pessoas não têm objetivos é mais comum que elas se voltem naturalmente para seus problemas e pontos fracos. Para facilitar a atuação do cérebro, a neurociência se atenta para que os objetivos obedeçam aos seguintes critérios;
Sejam diretos – Sejam construídos simples e objetivos;
Sejam positivos – Foquem no lado positivo das ações;
Contenham poucas palavras – Sejam compostos por, no máximo, uma frase;
Tenham significado – Sejam verdadeiramente importantes para quem o define.
Os objetivos podem ser de longo, médio e curto prazo. Sendo assim, as metas para atingi-los definirão o tempo de alcançá-los. É comum objetivos de longo prazo serem compostos por várias metas de curto prazo, de forma que seja motivador atingi-los.
MODELO S.M.A.R.T
Um modelo de desenvolvimento de metas existente desde a década de 80, e muito utilizado até os dias de hoje, é o modelo S.M.A.R.T, um acrônimo, definido pelo consultor George T. Doran em 1981 no texto “There's a S.M.A.R.T. way to write management's goals and objectives”, publicado na Management Review. Segundo ele, quando as pessoas se direcionam para as cinco áreas que compõe o modelo, há mais chances de alcançá-los. Os cinco elementos vêm sendo adaptados com o decorrer do tempo, de modo a atender necessidades específicas.
O modelo é estruturado da seguinte forma:
Specific – Específico – o objetivo deve ser definido claramente;
Mensurable – Mensurável – deve haver critérios/indicadores para medir o progresso;
Attainable – Atingível – é importante que o objetivo seja viável e a pessoa tenha autonomia e condições de realizá-lo;
Realistic – Relevante – O objetivo deve ser relevante para que seja motivador;
Time-bound – Temporal – é necessária a definição de prazos a serem atingidos.
A seguir, na Figura 4, verificamos algumas questões que podem ser utilizadas no momento da definição de objetivo e metas S.M.A.R.T.
Figura 4. Modelo SMART.
Competências sociais e inteligência emocional
As competências comportamentais vêm sendo foco de atenção do mercado de trabalho nas últimas décadas. Muitos estudos realizados por estudiosos e consultores empresariais, bem como por grandes centros de pesquisas nacionais e internacionais e universidades, concluíram que o comportamento humano, a maneira como se lida com as próprias emoções e desejos, bem como o modo como se relaciona com outros, sejam pares, líderes ou liderados, são condições de extrema importância para a alta performance e sucesso profissional. Muitos estudos vêm concluindo que tais fatores são tão ou mais importantes do que as competências técnicas.
Quando falamos que alguém é competente, normalmente queremos dizer que aquela determinada pessoa desenvolve muito bem determinada atividade ou executa de forma mais do satisfatória um dado trabalho. Então, ser competente nas relações sociais, é ter destreza e habilidade para se relacionar? Podemos dizer que sim, e além do mais, podemos dizer que é possível aprender cada vez mais a respeito e aperfeiçoar progressivamente essas competências.
Estudaremos a seguir, além decompetências sociais e interpessoais, a inteligência emocional, permitindo uma compreensão mais consolidada de como esses fatores ocorrem e são desenvolvidos.
AS RELAÇÕES SOCIAIS E AS COMPETÊNCIAS
A competência relacional refere-se à forma e contexto como as pessoas estabelecem suas mais diversas relações. Quando olhamos para as relações de trabalho, verificamos que as relações interpessoais são um dos grandes motivos de conflito. Nas relações de trabalho, ter um bom relacionamento e possuir a capacidade de trabalhar em grupo são características essenciais para o desenvolvimento de um convívio saudável.
Quando verificamos a competência relacional no trabalho em equipe, um dos grandes desafios é que os conflitos entre as pessoas sejam construtivos. O conflito, afinal, é inerente ao relacionamento humano, porém, transformá-lo em algo que traz benefícios é bem mais relevante nos tempos de hoje. Isso requer um alto nível de complexidade de competências sociais, devido a se referir a uma posição assertiva, em que há um equilíbrio entre ceder e ser firme ao colocar opiniões e ideias. Dessa forma, é necessário aprender não somente a lidar com o outro, como também lidar com as próprias emoções, desejos e expectativas.
Aqui vale a pena conhecer o conceito de complexidade aplicado à aprendizagem de competências. Muitas vezes, o senso comum considera a existência ou inexistência de determinada competência em uma pessoa, porém, quando consideramos o contexto que propicia sua aprendizagem, compreendemos que a competência vai se tornando mais complexa, conforme forem investidos conhecimento, habilidades e atitudes, de forma a se atingir resultados.
Embora os níveis de complexidade sejam mais utilizados pelas empresas que partem de gestão por competências, podem também ser referência para processos de autodesenvolvimento pessoal e profissional.
O Quadro 2 propõe um modelo de níveis de competência de acordo com a complexidade.
Quadro 2. Nível de complexidade de competências. Fonte: DUTRA, 2017, p. 35 (Adaptado).
As relações entre conhecimento, habilidades e atitudes com foco em resultados, além de aspectos relacionados a valores, traços de personalidade e autoconceito, é o que compõe as competências. De forma mais simplificada, podemos dizer que, quando o indivíduo converte o que aprendeu em prática, é possível chegar a um comportamento satisfatório. A competência social é manifesta através do comportamento, que é reflexo do aprendizado.
Segundo a autora Maria do Carmo Nacif Carvalho no livro Relacionamento Interpessoal: como preservar o sujeito coletivo, de 2009, para se desenvolverem socialmente e também seus relacionamentos interpessoais, os indivíduos devem aperfeiçoar algumas qualidades como empatia, flexibilidade e feedback.
A empatia se relaciona a colocar-se no lugar do outro, de forma que seja possível compreender seu ponto de vista e considerá-lo. Através da empatia se considera o sentimento do outro, para se relacionar e tomar decisões.
A flexibilidade decorre da aptidão nas relações de um convívio em grupo, segundo Maria do Carmo Nacif Carvalho na mesma obra de 2009. Ser flexível muitas vezes contribui para a resolução de problemas e para o trabalho em equipe. É através da flexibilidade que o ser humano obtém civilidade e as relações se enobrecem socialmente, além de tornarem o ambiente mais agradável.
O feedback é importante para sabermos como estamos caminhando a partir do olhar e parecer do outro. Para que seja construtivo, deve ser fornecido por quem tem o intuito de apoiar o desenvolvimento do outro, tanto através da escuta profunda como da comunicação assertiva e gentil. Para quem recebe, é necessário ter abertura, para que haja desenvolvimento, sendo que, quando recebemos retorno quanto ao trabalho que foi realizado, podemos aperfeiçoá-lo.
A competência social, a partir daí, seria capacidade de organizar pensamentos, sentimentos e comportamentos conforme objetivos pessoais, procurando articular e adaptar-se ao ambiente e, assim, obter resultados positivos nas relações. Os estudos demonstram que não nascemos com essas condições, mas as aprendemos desde muito criança, principalmente através da observação e interação com os outros.
Embora as competências sociais estejam muito voltadas à interação, a relação com as próprias emoções são um fator importante para que se estabeleça relações sociais saudáveis, como afirma Carla Filomena Cipriano dos Santos em sua dissertação de mestrado Programa de promoção de competências socioemocionais e atencionais: conceção, implementação e avaliação do programa Perlimpimpim em crianças do 3º ano de escolaridade, defendida em 2016 na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.
As emoções podem ser classificadas como primárias, secundárias (sociais) e de fundo.
As primárias são inatas, ou seja, comum a todos seres humanos, independente de fatores culturais ou sociais. Elas são: alegria, tristeza, medo, nojo e raiva.
DICA
O filme Divertida Mente, da Pixar, de 2015, trata a ação das emoções primárias no cérebro de uma menina pré-adolescente de forma lúdica e leve, esclarecendo o funcionamento das emoções nas vidas das pessoas, de forma que crianças e adultos possam compreender. Vale a pena assistir! https://youtu.be/LSpeM7G4zfY
As emoções secundárias dependem de fatores sociais, variando de acordo com a cultura. São experiências aprendidas através do ambiente no qual o indivíduo está inserido. Algumas das emoções secundárias são culpa, compaixão, desprezo, gratidão, simpatia, orgulho, inveja e admiração.
As emoções de fundo estão vinculadas ao bem-estar e ao mal-estar. Os estímulos as induzem, levando o organismo a um estado de calma ou tensão. Essas estão voltadas aos estados de sentir-se bem ou mal, ansioso, fatigado, com energia ou apreensivo.
Por fim, quando falamos de competência socioemocional, podemos conceituá-la de forma simples, como a capacidade de identificar e gerir emoções, resolver problemas eficazmente e construir relações positivas com os outros.
A ASSERTIVIDADE
É comum verificarmos alguns enganos quando falamos a respeito de assertividade. Muitas pessoas definem assertividade como o ato de acertar, ou seja, ter mais acertos do que erros. Porém, ela se origina do termo asserção. Fazer asserções quer dizer afirmar, tornar firme, consolidar, confirmar e declarar com firmeza, como é definido por Vera Martins no livro Seja Assertivo! Como conseguir mais autoconfiança e firmeza na sua vida profissional e pessoal, de 2017.
A maturidade do ser humano se desenvolve pela passagem de relações dependentes para interdependentes, típicas de pessoas maduras. A relação de dependência implica que uma das partes necessita assumir a responsabilidade pelo outro. Essa situação é comum em crianças e adolescentes e, com o passar do tempo, tende a ser menos frequente.
Porém, há situações específicas em que a relação de dependência ocorre ainda na fase adulta, como no caso de doenças ou em uma situação de desemprego, na qual o indivíduo conta com o apoio do outro em um dado momento. É possível verificarmos também que há relações de dependência que se estabelecem, como o caso de uma mulher que precisa do marido para sobreviver financeiramente etc.
As relações de interdependência são as mais saudáveis, e normalmente ocorrem na maturidade. Nesta situação, há uma mediação entre dependência e independência, havendo aceitação quando se depende do outro e tomada de independência quando necessário, sem perder o foco na convivência, ainda segundo Vera Martins em seu livro de 2017. Neste caso, a firmeza de se posicionar e a flexibilidade de aceitar o outro caminham juntos.
Quando pensamos em comportamento assertivo, verificamos dois outros extremos que compreendem ao comportamento humano: a agressividade e a passividade.
A assertividade é considerada um estilo comportamental que pode ser aprendido. Segundo Alberti e Emmons, em 2008, conforme citados por Ana Monteiro Grilo, em 2012, no artigo Relevância da assertividade na comunicação profissional de saúde-paciente, publicadono periódico Psicologia, Saúde & Doenças, o treino assertivo tem como principal foco a mudança de como o indivíduo vê a si próprio, o aumento da sua capacidade de afirmação, a permissão para expressar de forma adequada seus sentimentos e pensamentos e, posteriormente, o estabelecimento da autoconfiança.
Para uma compreensão mais abrangente sobre assertividade, é necessário distinguir este estilo dos outros dois. O estilo passivo refere-se à expressão de pensamentos, sentimentos e preferências de forma indireta ou implícita. Essas pessoas se submetem às necessidades do outro para não desagradá-lo, não expressando direta ou honestamente suas necessidades. É comum que comportamentos passivos sejam evidenciados por hesitações, demonstração de ansiedade, justificações repetidas, muitos pedidos de desculpa, dificuldade de dizer não e expressões de autodepreciação. As situações de passividade constante podem causar doenças e mal-estar psicológico, além de baixa autoestima e desconforto social.
O estilo agressivo caracteriza-se pelo foco nos próprios objetivos e pela desvalorização dos interesses ou direitos do outro. Neste caso, o indivíduo expressa suas necessidades, opiniões e desejos de forma reivindicativa, ameaçadora, insultuosa e hostil. Esses comportamentos incluem: falar alto, interrupções e excessiva utilização do eu. Existe uma relação de dominância para com o outro, em que é fundamental dominar e ganhar em relação. Após responder de forma agressiva, o indivíduo pode sentir alguma redução de tensão acumulada, sendo que, quando se consegue o que quer, os sentimentos são positivos, mas quando a situação não dá certo, é comum culpar o outro.
No Quadro 3, é possível verificar as principais diferenças em relação aos três estilos comportamentais.
Quadro 3. Assertivo, passivo e agressivo. Fonte: GRILO, 2012, p. 286-287 (Adaptado).
Sendo assim, é possível concluir que a postura assertiva é uma virtude, pois se mantém no justo meio-termo entre dois extremos inadequados, um por excesso (agressão) e outro por falta (submissão).
Agora é a hora de sintetizar tudo o que aprendemos nessa unidade. Vamos lá?!
SINTETIZANDO
Como acompanhamos no decorrer da unidade, existem algumas certezas e muitos questionamentos em relação ao que deve ocorrer no mundo trabalho. Dos pontos discutidos que se apresentam de forma mais precisa, há a expansão crescente e cada vez mais veloz da tecnologia, a diminuição de empregos formais, com ênfase em novas formas de trabalho, e a necessidade do desenvolvimento de competências técnicas, sociais, emocionais e comportamentais.
Elucidamos as relações de trabalho tendo em vista as Revoluções Industriais e o período pré-Revolução, o que permite o compreendimento acerca das transições que as sociedades já vivenciaram em relação ao tema e as interfaces de aspectos culturais, políticos, econômicos e geográficos. Essa visão diacrônica facilita o entendimento do momento atual e ajuda a refletir sobre o momento futuro.
O perfil do trabalhador do futuro envolve um processo disruptivo, que coloca em jogo direitos trabalhistas da forma como os conhecemos, desemprego e possibilidades de trabalhos mais satisfatórios e autônomos. A valorização das competências relacionais e comportamentais, além da criatividade, também é outro processo disruptivo. Também comentamos que máquinas cada vez mais executam atividades intelectuais e racionais, mas ainda não conseguem ser relacionais de forma efetiva.
Ao longo da unidade, foram trazidos à baila temas históricos e econômicos, visão de mercado e tendências tecnológicas, psicologia e metodologias de trabalho. Essa abrangência dos temas discutidos condiz com o movimento atual, no qual a visão integrada das interfaces é considerada fundamental.
Contudo, podemos supor que nós, humanos, como seres adaptáveis, vamos encontrando maneiras de lidar com tais mudanças.
Video-4
Olá para finalizar esta unidade vamos falar das competências sócio emocionais na profissão. Essas competências também são chamadas de soft skills no mundo organizacional. Muitas teorias estudos e práticas indicam que o ponto de partida para o desenvolvimento de competências sócio emocionais é o autoconhecimento conhecer a si e a seus próprios interesses, mas sem se apegar a eles é um fator chave para estar aberto às mudanças. No mundo atual e do futuro não é necessário ou mesmo adequado ser sempre o mesmo ou ter apenas uma profissão. É comum interesses e decisões mudarem no decorrer da vida e atualmente o mundo está mais disposto a aceitar as mudanças pessoais a ressignificação do papel profissional a partir do processo de autoconhecimento deverá ser uma constante na vida de todos daqui por diante desde os jovens iniciantes. Até profissionais mais experientes que devem permanecer por cada vez mais tempo no mercado de trabalho. Assim podemos ampliar nossa visão sobre a importância do autoconhecimento como base para as competências sociais no cenário profissional. Ficamos por aqui até a próxima. 
Avaliação On-Line 1 (AOL 1) - Questionário
Conteúdo do teste
Pergunta 1
Leia o trecho a seguir: 
“A maneira em que a vinculação da governança do trabalho ao modelo de emprego formal passa por profundas modificações decorrentes das mudanças nos modelos de negócios das empresas e nas relações de emprego internas às empresas também foi tópico de discussão. Anotava-se como as formas de representação dos trabalhadores têm sofrido impactos da redução de quadros e flexibilização de postos de trabalho, na medida em que certas atividades têm sido externalizadas para outras empresas, fornecedores e autônomos. Portanto, os desafios para a representação do trabalho e para a negociação coletiva, no Brasil, passam por especificidades locais.” 
Fonte: OIT – Organização Internacional do Trabalho. Futuro do Trabalho no Brasil: Perspectivas e Diálogos Tripartites. 2018. Disponível em: <https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---américas/---ro-lima/---ilo Brasília/documents/publication/wcms_626908.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2019. 
Considerando o trecho apresentado e o conteúdo estudado sobre o mercado de trabalho brasileiro, é possível afirmar que:
1. o trabalho autônomo e o empreendedorismo impedem o crescimento sustentável do país. 
2. o aumento de trabalho poderá ocorrer, também, conforme aprovado na reforma trabalhista. 
3. O programa Microempreendedor Individual (MEI) é um novo modelo de CLT para trabalho temporário. 
4. o nível de educação superior no Brasil, nas últimas décadas, contempla quase um terço da população. 
5. o trabalho autônomo no Brasil é crescente em meio a profissionais com pouca qualificação. 
Pergunta 2
Leia o trecho a seguir:
“Portanto, o trabalhador para manter-se trabalhando, deve desenvolver sua trabalhabilidade e não a empregabilidade ainda almejada por muitas pessoas, [...] o importante não é ter um emprego, mas ter trabalhabilidade, ser um trabalhador capaz de ser absorvido pelo mercado de trabalho.”
Fonte: ANDRADE, C.; ABRANCHES, R.; CARVALHO, T.. Trabalhabilidade e a experiência como norteadores no desenvolvimento da segunda carreira. 2010. Disponível em: <http://www.inovarse.org/sites/default/files/T10_0326_1209.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2019.
De acordo com o trecho e com os estudos relativos à Empregabilidade e Trabalhabilidade, é possível afirmar que:
1. a empregabilidade deve ser buscada em momentos de desemprego ou quando o indivíduo quer buscar novas oportunidades profissionais.
2. a trabalhabilidade se refere a um modelo de trabalho focado em pessoas que estão em sua segunda ou terceira carreira profissional. 
3. para que o indivíduo tenha trabalhabilidade, é necessário passar por um processo de consultoria de carreira, para que se compreenda melhor seu potencial.
4. a trabalhabilidade requer que o profissional tenha abertura e autoconhecimento para aumentar sua atuação profissional quanto a modelos de trabalho. 
5. a empregabilidade é designada aos jovens, a fim de que estes adquiram experiência profissional e, futuramente, trabalhabilidade. 
Pergunta 3
Leia o trecho a seguir:“É nesse panorama de superação, de trabalho ou emprego, que surge o conceito ‘trabalhabilidade’, em que o trabalhador torna-se uma unidade de produção, a partir da administração de suas próprias habilidades, agindo como aprendente/empreendedor e não como empregado/executor.”
Fonte: ANDRADE, C. C.; ABRANCHES, R. S.; CARVALHO, T. A. H. Trabalhabilidade e a experiência como norteadores no desenvolvimento da segunda carreira. 2010. Disponível em: <http://www.inovarse.org/sites/default/files/T10_0326_1209.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2019.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre Trabalhabilidade, pode-se afirmar que:
1. trabalhabilidade é ter uma empresa constituída e empregados que possam apoiar o desenvolvimento do trabalho.
2. trabalhabilidade é poder escolher oportunidades de trabalho e, em determinados momentos, adaptar-se às disponíveis.
3. a empregabilidade permite o acesso a novas fontes de renda, além do emprego formal já estabelecido. 
4. a garantia de emprego para quem tem qualificação profissional é algo que deve ocorrer na próxima década, com o aquecimento do mercado. 
5. empregabilidade é algo que garante mais resultados positivos, independente do momento histórico em que se vive.
Pergunta 4
Leia o trecho a seguir:
“Quando as pessoas se relacionam umas com as outras, conseguem ser mais criativas e mais eficientes nas tomadas de decisão, quer se trate de um grupo de alunos, de um casal ou de um grupo de gestores de topo [...]. Neste pressuposto, o desenvolvimento e o treino de competências sociais e emocionais ganham maior expressão e surge como parte integrante para o sucesso não apenas ao longo da vida acadêmica, mas também social, familiar ou pessoal [...].”
Fonte: SANTOS, C.F.C. Programa de Promoção de Competências Socio-Emocionais eAtencionais: Concepção, implementação e avaliação do programa Perlimpimpim em crianças do 3º ano de escolaridade. Mestrado Integrado de Psicologia. Universidade de Lisboa, 2016. Disponível em: <https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/27552/1/ulfpie051266_tm.pdf>. Acesso em: 27 ago. 2019.
De acordo com essas informações e os conteúdos estudados sobre as competências sociais, pode-se afirmar que:
1. quando se tem competências relacionais e sociais, os conflitos são evitados e os problemas são inexistentes. 
2. as competências sociais são inatas, sendo assim, há pessoas difíceis de lidar e outras fáceis de lidar, desde o nascimento. 
3. para que as pessoas se relacionem de forma saudável, é necessário que a opinião do outro seja considerada em prol de sua própria opinião.
4. os níveis de complexidade relativos as competências sociais são diferentes em relação a outras competências comportamentais.
5. em competência relacional – trabalho em equipe, um dos grandes desafios é garantir que os conflitos que surgirem sejam construtivos. 
Pergunta 5
Leia o trecho a seguir:
“A Terceira Revolução Industrial terá um impacto tão significativo no século XXI quanto a Primeira Revolução Industrial teve no século XIX. E como nas duas primeiras revoluções industriais, ela provocará uma mudança fundamental de cada aspecto de nosso trabalho e vida. A organização convencional, de cima para baixo, da sociedade que caracterizou muito da vida econômica, social e política das revoluções industriais baseadas em combustíveis fósseis, está cedendo às relações colaborativas e distributivas da era industrial verde, emergente. Estamos no meio de uma mudança profunda na maneira como a sociedade é estruturada, distantes do poder hierárquico e rumo ao poder lateral”
Fonte: RIFKIN, J. O fim dos empregos: o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho. São Paulo: Makron Books, 1996. p. 95.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as quatro Revoluções Industriais, pode-se afirmar que:
1. a formalização do trabalho através de regulação é uma tendência para o futuro do trabalho no Brasil e no mundo. 
2. o aumento da expectativa de vida do ser humano passou a ser tema de reflexão e estudos no decorrer da primeira Revolução Industrial.
3. dizem respeito à terceira e quarta revolução industrial temas relacionados à redução da jornada de trabalho, de modo a dar oportunidade para todos.
4. antes da Revolução Industrial, as pessoas trocavam produtos e colheitas entre as famílias e tribos de forma justa e igualitária.
5. a Revolução da Informação está associada à segunda revolução industrial, apontado pela produção em massa e a utilização da eletricidade.
Pergunta 6
Leia o trecho a seguir: 
“Observam-se, no mundo contemporâneo, mudanças drásticas nos sistemas produtivos e no mercado de trabalho. Ao lado do fantasma do desemprego, que assola as economias modernas, existe, também, uma mudança no perfil da mão de obra ocupada, com acréscimo no número de trabalhadores autônomos. [...] Nesse ambiente, muitos vislumbram, no empreendedorismo, uma via possível de inserção social e profissional.”
Fonte: CORREA, V. S.; REIS, R. F.; VALE, G. M. V. Motivações para o empreendedorismo: necessidade versus oportunidade?. 2014. Disponívelem: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v18n3/v18n3a05.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2019.
Considerando o trecho apresentado e o conteúdo referente ao perfil do empreendedor, é possível afirmar que:
1. o empreendedorismo por necessidade e oportunidade ocorre entre poucos empreendedores. 
2. há estudos que concluem que o empreendedorismo ocorre por necessidade ou oportunidade. 
3. conforme pesquisa do GEM, em geral, pessoas buscam o empreendedorismo para suprir a ausência de um emprego formal. 
4. os estudos revelam que empreendedores por oportunidade buscam suprir suas próprias necessidades financeiras. 
5. os empreendedores por necessidade buscam uma oportunidade de negócio a qual se pretende perseguir. 
Pergunta 7
Leia o trecho a seguir:
“Pela primeira vez, a transferência de mercadoria e pessoas tornou-se velocíssima, pelos modernos meios de transporte; e a transferência de dados se dá em tempo real graças às redes de telecomunicações; pela primeira vez, os voos se tornaram interplanetários; pela primeira vez, os processos de unificação social e cultural são lubrificados pelos meios de comunicação de massa e pelas redes sociais; pela primeira vez, toda a humanidade manifesta simultânea e cotidianamente o mesmo medo de atentados, do desemprego, das epidemias, das quedas na bolsa.”
Fonte: MASI, D. Uma Simples Revolução: trabalho, ócio e criatividade novos caminhos para uma sociedade perdida. Rio de Janeiro: Sextante, 2018. p. 64.
Considerando o trecho apresentado e os estudos relativos aos efeitos da globalização, analise as asserções a seguir e a relação entre elas
I. O fenômeno da globalização depende de uma série de aspectos que poderão produzir os mais diversos efeitos sobre a sociedade.
Porque:
II. A globalização afeta acordos regionais, como o caso da União Europeia e do Mercosul. 
A seguir, assinale a alternativa correta:
1. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
2. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
3. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
4. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
5. As asserções I e II são proposições falsas.
Pergunta 8
O modelo S.M.A.R.T permite o desenvolvimento de objetivos e metas de forma simples e eficiente. Ele pode ser utilizado em projetos empresariais, processos de coaching e consultoria, como também ser um recurso estratégico e utilizado na vida pessoal, para organizar e definir prioridades para projetos pessoais. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o modelo S.M.A.R.T, é possível afirmar que:
1. quando se trabalha com o momento S.M.A.R.T, utiliza-se um ou dois fatores que o compõe para definir objetivos e metas de modo eficiente. 
2. o modelo S.M.A.R.T sugere que a meta deve ser positiva, de modo que as pessoas foquem em soluções. 
3. definir objetivos a partir de poucas palavras e incluirindicadores de medida se ao T do acrônimo S.M.A.R.T.
4. o modelo S.M.A.R.T é algo inovador e pouco conhecido, pois seu surgimento é recente, na Revolução 4.0. 
5. o modelo S.M.A.R.T prevê a meta como: específica, mensurável, atingível, relevante e temporal.
Pergunta 9
O trabalho faz parte das relações sociais humanas há muitos anos. Contudo, as relações entre os indivíduos e suas atividades profissionais conferem diferentes significados e valores ao ato de trabalhar, de acordo com o momento histórico, de modo que, em determinadas situações, o trabalho é desvalorizado e, em outras situações, hipervalorizado. 
Com base nessas informações e nos estudos realizados sobre o contexto do trabalho e a linha do tempo, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) As origens do trabalho se relacionam ao sofrimento e à tortura aos quais algumas pessoas eram submetidas. 
II. ( ) na Antiguidade, o trabalho era marcado pela escravidão, e as pessoas escravizadas não tinham direitos de homens livres. 
III. ( ) Na antiguidade, as atividades intelectuais eram uma forma de trabalho que as pessoas escravizadas eram obrigadas a realizar.
IV. ( ) Na época feudal, os senhores de engenho distribuíam aos servos parte significativa da colheita como forma de remuneração.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. V, F, F, V.
2. F, V, V, F.
3. F, F, F, V.
4. V, V, F, F.
5. V, F, V, V.
Pergunta 10
Leia o trecho a seguir: 
“Ao longo do tempo, alguns estudos vêm partindo do pressuposto – embora não testado– de que as motivações para empreender poderiam não ser, exatamente, excludentes entre si, ou, mesmo, apresentariam uma natureza mais complexa e multidimensional, extrapolando o tema necessidade e oportunidade [...] o empreendedorismo seria função de estímulo ambiental, oportunidade e necessidade”. 
Fonte: CORREA, V.; REIS, R.; VALE, G. Motivações para o empreendedorismo: necessidade versus oportunidade. 2014.Disponívelem: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v18n3/v18n3a05.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2019.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o perfil empreendedor, analise os conceitos disponíveis a seguir e associe-os a suas respectivas características. 
1) Empreendedores por necessidade.
2) Empreendedores por oportunidade.
3) Identificação de oportunidades.
4) Competência empreendedora.
( ) Habilidade que caracteriza muitos empreendedores.
( ) É possível desenvolvê-la cada vez mais, quando há valorização e disposição.
( ) O empreendedorismo ocorre para suprir uma carência de trabalho.
( ) O empreendedorismo ocorre como uma possibilidade de negócio.
Agora, assinale a alternativa que representa a sequência correta:
1. 3, 4, 1, 3.
2. 3, 4, 1, 2.
3. 1, 3, 4, 2.
4. 2, 4, 3, 1.
5. 3, 1, 2, 4.
Módulo C
Desenvolvimento Pessoal e Trabalhabilidade
Unidade 1- - O mundo do trabalho, suas tendências e fatores que o influenciam
Angela Barbosa De Araújo
2
Desenvolvimento Pessoal e Trabalhabilidade - D.20212.C

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