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AULA 04 - AÇO NO CONCRETO ARMADO FYK

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1 
ESTRUTURA DE CONCRETO 
Aula 04: O concreto armado 
Profª Ana Laryssa 
ana.saboia@estacio.br 
OBJETIVOS 
2 
PRIMEIRO TÓPICO – 
RESISTÊNCIA NA 
RUPTURA 
1 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
Resistência na Ruptura 
3 
Aço no Concreto Armado. 
O concreto armado usa barras de aço (liga de ferro com baixo teor de carbono) em: 
• locais onde existe tração e o concreto não resiste; 
• na periferia de pilares, reduzindo a seção do mesmo. Os pilares trabalham à 
compressão e então não precisaríamos usar armadura, mas a norma manda colocar 
um mínimo de aço; 
• em estribos que amarram a estrutura e ajudam a deixar os aços longitudinais na 
posição desejada; 
• eventualmente, em outras posições, como as vigas duplamente armadas, 
reforçando a viga. 
Resistência na Ruptura 
4 
Aço no Concreto Armado. 
• O aço é uma liga metálica de ferro e carbono, com um 
percentual de 0,03% a 2,00% de carbono; 
• O carbono lhe confere maior durabilidade, reduzindo a chance de ruir 
quando é dobrado durante a execução das armaduras. Em outras 
palavras, o carbono confere ao aço a propriedade de se deformar 
antes de um colapso, dando a possibilidade de dar sinais e não 
ocorrer uma ruptura brusca; 
• As barras de aço são classificadas conforme o valor característico da 
resistência de escoamento, definido pela sigla fYk; 
Resistência na Ruptura 
5 
Aço no Concreto Armado. 
• De acordo com esta classificação, com unidade de medida em 
kgf/mm², as barras de aço são denominadas como CA 25, CA 40, CA 
50 e CA 60; 
• O aço também pode ser classificado como Tipo A e Tipo B. 
 
Resistência na Ruptura 
6 
Aço CA – 25 e CA -50 
• Os vergalhões são encontrados sob a 
forma de rolos para bitolas até 12,5 mm 
e em barras retas ou dobradas de 12m, 
em feixes de 1.000 e 2.000Kg. 
Geralmente, quando se faz referência a 
estes tipos de aço, costuma-se chamá-los 
de barras de aço. 
Resistência na Ruptura 
7 
Aço CA-60 
• O aço CA-60 apresenta capacidade de soldabilidade com ótimo 
dobramento e alta resistência. 
• É indicado para a produção de vigotas de lajes pré-fabricadas, 
treliças, armações para tubos, pré-moldados e outras 
aplicações. 
Resistência na Ruptura 
8 
Aço CA-60 
• O vergalhão CA-60 está disponível em rolos de 
aproximadamente 170 Kg, estocadores para 
uso industrial e feixes de barras retas ou 
dobradas de 12 metros com 1000 Kg. 
Geralmente, quando se faz referência a este 
tipo de aço, costuma-se chamá-lo de fios de 
aço, por serem mais delgados que os aços CA-
25 e CA-50. 
Resistência na Ruptura 
9 
Composição e processo de fabricação 
• Os aços são ligas contendo ferro, carbono, manganês, silício, 
alumínio, enxofre, fósforo e cromo. 
• Os aços CA-25 têm resfriamento natural. Os aços CA-50A e CA-
60A são ligas especiais. Podem ser soldados sem maiores 
cuidados. 
• Os aços CA-50B e CA-60B são mais baratos. São encruados a frio 
e perdem a resistência quando aquecidos, por exemplo durante 
um processo de solda. 
Resistência na Ruptura 
10 
Curva Tensão x Deformação 
• A curva tensão-deformação é uma descrição gráfica 
do comportamento de deformação de um material 
sob carga de tração uniaxial. 
• A curva é obtida no chamado ensaio de tração. 
• O ensaio consiste em carregar um corpo de prova, 
submetendo-o a uma carga de tração que aumenta 
gradativamente. 
Resistência na Ruptura 
11 
Curva Tensão x Deformação 
• Os valores de carga e deslocamento são medidos continuamente ao longo 
do ensaio e traçada a curva de comportamento. 
• As máquinas e equipamentos convencionais utilizados no ensaio de tração 
podem ser combinadas com equipamentos auxiliares que geram a curva 
de comportamento, tomando os valores de engenharia tanto para a 
tensão como para a deformação. 
• Pode-se dizer que para materiais metálicos existem dois formatos típicos 
de curvas: as curvas para os metais dúcteis e as curvas para os metais 
frágeis. 
Resistência na Ruptura 
12 
Curva Tensão x Deformação 
Em termos genéricos pode-se dizer que: 
• Um material dúctil é aquele que pode ser alongado, flexionado 
ou torcido, sem se romper. Ele admite deformação plástica 
permanente, após a deformação elástica. 
• Na curva tensão deformação destes materiais, a região plástica 
é identificável. O ponto de escoamento determina a transição 
entre as fases elástica e plástica (com ou sem patamar na 
curva). 
Resistência na Ruptura 
13 
Curva Tensão x Deformação 
Em termos genéricos pode-se dizer que: 
• Um material frágil rompe-se facilmente, ainda na fase elástica. 
Para estes materiais o domínio plástico é praticamente 
inexistente, indicando sua pouca capacidade de absorver 
deformações permanentes. Na curva tensão deformação, a 
ruptura se situa na fase elástica ou imediatamente ao fim desta, 
não havendo fase plástica identificável. 
Resistência na Ruptura 
14 
• Deformação elástica: é reversível, ou 
seja, quando a carga é retirada, o material 
volta às suas dimensões originais; 
 
• Deformação plástica: é irreversível, ou 
seja, quando a carga é retirada, o material 
não recupera suas dimensões originais; 
Resistência na Ruptura 
15 
Em: a) vê-se um material 
dúctil típico, como um aço 
de baixo carbono recozido. 
Entre os materiais dúcteis 
existem aqueles que não 
mostram claramente o 
patamar de escoamento, 
como em b). 
Resistência na Ruptura 
16 
As figuras c) e d) mostram 
possíveis curvas de 
comportamento para materiais 
frágeis. 
No caso c) aparece um 
comportamento não linear em 
baixos níveis de tensão, que é 
característica dos ferros 
fundidos. 
Resistência na Ruptura 
17 
Já em d) o comportamento é 
elástico e linear até próximo 
da ruptura, característica de 
materiais cerâmicos e ligas 
fundidas de elevada dureza. 
Resistência na Ruptura 
18 
Módulo de Elasticidade (E) 
• Quanto maior o módulo, mais rígido será o material ou menor será a 
deformação elástica; 
• O módulo do aço (≈ 200 GPa) é cerca de 3 vezes maior que o 
correspondente para as ligas de alumínio (≈ 70 GPa), ou seja, quanto 
maior o módulo de elasticidade, menor a deformação elástica 
resultante. 
• O módulo de elasticidade corresponde a rigidez ou uma resistência do 
material à deformação elástica. 
Resistência na Ruptura 
19 
Módulo de Elasticidade (E) 
 
• Se compararmos a ordem de grandeza dos módulos de elasticidade 
do aço e da borracha, podemos dizer que o aço é um material de 
elevado módulo de elasticidade e a borracha um material de 
módulo de elasticidade muito baixo. 
 
• Por outras palavras: o aço é um material muito pouco elástico; a 
borracha é um material de elevada elasticidade. 
Resistência na Ruptura 
20 
Curva Tensão x Deformação do Aço 
• O limite de escoamento é o ponto onde começa o 
fenômeno escoamento, a deformação irrecuperável do corpo de prova, 
a partir do qual só se recuperará a parte de sua deformação 
correspondente à deformação elástica, resultando uma deformação 
irreversível. 
• Este fenômeno se situa logo acima do limite elástico, e se produz um 
alongamento muito rápido sem que varie a tensão aplicada em um 
ensaio de tração. Mediante o ensaio de tração se mede esta deformação 
característica que nem todos os materiais experimentam. 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corpo_de_prova_(mec%C3%A2nica)&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corpo_de_prova_(mec%C3%A2nica)&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corpo_de_prova_(mec%C3%A2nica)&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corpo_de_prova_(mec%C3%A2nica)&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corpo_de_prova_(mec%C3%A2nica)&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deforma%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A1stica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deforma%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A1stica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deforma%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A1sticahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_tra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_tra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_tra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_tra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_tra%C3%A7%C3%A3o
Resistência na Ruptura 
21 
Curva Tensão x Deformação do Aço 
Resistência na Ruptura 
22 
Aço Tipo A. 
 
• É fabricado através do processo de laminação a quente sem posterior 
deformação a frio, ou também através do processo de laminação a 
quente com encruamento a frio; 
• Sua fabricação é realizada com diâmetros iguais ou superiores a 5mm; 
• Recebem o nome de barras de aço. 
• Apresenta um patamar de escoamento em seu gráfico de tensão x 
deformação; 
Resistência na Ruptura 
23 
Aço Tipo A: 
 
Resistência na Ruptura 
24 
Aço Tipo B. 
 
• É fabricados através do processo de laminação a quente com posterior 
deformação a frio; 
• Sua fabricação é realizada com diâmetros de 5,0mm; 
6,3mm; 8,0mm; 10,0mm e 12,5mm; 
• Recebe o nome de fios de aço. 
• Não apresenta um patamar de escoamento em seu gráfico de tensão x 
deformação; 
 
Resistência na Ruptura 
25 
Aço Tipo B: 
 
Resistência na Ruptura 
26 
Existem, no mercado brasileiro de aço, aços dos tipos: 
Resistência na Ruptura 
27 NBR 7480 – Aço destinado as armaduras para estruturas de concreto armado - Especificações 
Resistência na Ruptura 
28 
Aço no Concreto Armado. 
 
• Somente o aspecto físico não é capaz de diferenciar os aços dos tipos A e B. 
• No que ser refere à resistência, os aços dos tipos A e B também não 
apresentam diferenças. 
• Basicamente, o que diferencia é o processo de fabricação. O tipo A é 
obtido por laminação a quente, enquanto o tipo B é obtido por 
encruamento a frio após a laminação a quente. Este último, em geral, 
apresenta custo de fabricação menor do que o do tipo A. 
 
Resistência na Ruptura 
29 
Aço no Concreto Armado. 
 
• O aço do tipo B, quando aquecido posteriormente, ao processo de 
fabricação, perde parte de sua resistência à tração. Assim, a soldagem 
desses aços deve ser feita, quando necessário, com uso de técnicas 
especiais (de acordo com a NBR 6118). 
Resistência na Ruptura 
30 
Aço no Concreto Armado. 
 
Como decorrência das diferenças das técnicas de fabricação, os diagramas 
tensão-deformação desses tipos de aço apresentam as seguintes diferenças: 
 
- os aços do tipo A caracterizam-se pela linearidade do diagrama tensão-
deformação até o limite de escoamento e pela presença de um patamar de 
escoamento bem definido a partir desse valor de tensão; 
Resistência na Ruptura 
31 
Aço no Concreto Armado. 
 
Como decorrência das diferenças das técnicas de fabricação, os diagramas 
tensão-deformação desses tipos de aço apresentam as seguintes diferenças: 
- os aços do tipo B não apresentam patamar de escoamento definido, sob a 
sua tensão de escoamento definida convencionalmente como a tensão sob a 
qual, feita a descarga do corpo-de-prova num ensaio de tração simples, 
resulte uma deformação plástica de 0,2%. A NBR 8118 apresenta as 
características típicas dos diagramas tensão-deformação dos dois tipos de 
aço. 
Resistência na Ruptura 
32 
Aço no Concreto Armado. 
- A categoria do aço não interfere na durabilidade da estrutura. A 
durabilidade das estruturas de concreto relaciona-se com a proteção dada 
à armadura pela camada de cobrimento do concreto e dos agentes 
agressivos do meio em que se encontram. 
- Em fase de projeto, é sempre a favor da segurança considerar no 
dimensionamento o aço do tipo B. No entanto, o uso do aço do tipo A é 
mais vantajoso, pois resulta num dimensionamento mais econômico, além 
de, caso necessário, permitir a emenda de barras por solda sem a 
necessidade de técnicas especiais. 
Resistência na Ruptura 
33 
Aço no Concreto Armado. 
- As bitolas comerciais mais comuns das barras de aço em milímetros e sua 
correspondência em polegadas são: 
 
 
- barra de diâmetro 5 mm só é usada para estribos e só existe na categoria 
CA60. 
- Para aço de armadura principal de lajes, vigas e pilares, o diâmetro mínimo 
da norma é de 6,3 mm. 
Resistência na Ruptura 
34 
Aço no Concreto Armado. 
- A norma fixa critérios de uso dos vários 
diâmetros. 
- O aço CA25 tem superfície 
obrigatoriamente lisa e atualmente é 
pouco utilizado nos projetos de armação, 
embora possa ser usado em qualquer 
obra. 
- É utilizado como barra de transferência 
para pisos. 
Resistência na Ruptura 
35 
Aço no Concreto Armado. 
 
-Os aços CA50 e CA60 têm superfície rugosa 
ver item 8.3.2 da NBR 6118. 
 
-O aço CA-60 é utilizado concomitante com 
o CA-50 nos projetos de armação. 
Resistência na Ruptura 
36 
Aço no Concreto Armado. 
 
 
-O Aço CA-60 é indicado para a 
produção de vigotas de lajes 
pré-fabricadas, treliças, 
armações para tubos, pré-
moldados e outras aplicações. 
 
Resistência na Ruptura 
37 
Aço no Concreto Armado. 
 
-As barras de aço são fornecidas ou em barras 
ou em rolos.(*) 
 
Resistência na Ruptura 
38 
Aço no Concreto Armado. 
 
 
- Com o arame recozido e uma turquesa, o 
Armador faz a amarração dos elementos 
de aço (barras, estribos), montando as 
peças. 
Resistência na Ruptura 
39 
Aço no Concreto Armado. 
 
-O aço categoria A permite seu corte por fogo e para o da categoria 
B não se recomenda essa prática. 
 
-Para melhorar a aderência das barras tracionadas, pode-se dobrar 
a extremidade das barras. Surgem os ganchos. Há uma tendência 
atual de não usar ganchos nas barras tracionadas, embora 
permitido pela norma. A norma não permite ganchos em barras 
comprimidas. 
Resistência na Ruptura 
40 
Tabela-Mãe Métrica 
 
Pelo seu uso intenso, chamamos a tabela a seguir de Tabela-Mãe. 
Ela indica os diâmetros das barras de aço em milímetros e mostra a 
antiga correspondência com a expressão da bitola em medidas 
americanas com o uso da expressão em polegadas. 
Resistência na Ruptura 
41 
Tabela-Mãe Métrica 
 
Resistência na Ruptura 
42 
Tabela-Mãe Métrica 
 
Resistência na Ruptura 
43 
Resistência na Ruptura 
44 
Aço no Concreto Armado. 
Resistência na Ruptura 
45 
Exercício 
 
Uma carga vai ser levantada por barras de aço de concreto armado. A 
carga é de 8.300 kgf. Admitamos que usaremos o aço CA50 e com o 
diâmetro de 10 mm. Quantas barras teremos de usar? 
Resistência na Ruptura 
46 
Exercício 
 
Como vamos usar o aço CA50 barra de 10 mm de diâmetro, esta tem 
uma superfície de 0,8 cm2. O aço CA50 resiste a uma carga de 4.350 
kgf/cm2. 
Resistência na Ruptura 
47 
Exercício 
 
Admitindo um coeficiente de segurança na carga de 1,5, a carga de 
dimensionamento vira 8.300 x 1,5 = 12.450 kgf. 
 
A área necessária de resistência é de 12.450/4.350 = 3 cm2 
 
Como a barra de 10 mm tem área de 0,8 cm2, precisamos usar quatro 
barras. 
Resistência na Ruptura 
48 
FyK 
 
• A NBR 7480, barras e fios de aço destinados à armadura para concreto 
armado, normatiza a utilização do aço no concreto armado; 
• Marcas de laminação, identificando o produto e a categoria do 
material, devem ser inscritas em barras de diâmetro igual ou superior a 
10 mm; 
• Por outro lado, os de diâmetros inferior a 10 mm e os fios de aço 
deverão ser identificados por cores, com sua pintura no topo da peça; 
• Pode ser usado o valor de 7.850 kg/m³, para a massa específica do aço 
de armadura passiva. 
Resistência na Ruptura 
49 
• Elementos estruturais, como 
grandes escadarias que possuam 
apenas dois pontos de apoio, 
precisam de aço em sua armadura 
com o FyK elevado. 
 
 
 
Escadas do Aeroporto Santos Dumont 
Fonte: Roberto Lucas Junior (2006) 
 
Resistência na Ruptura 
50 
• Outros elementos estruturais que 
necessitam de aço, em sua 
armadura com FyK elevado, são 
vigas e pilares que garantem 
grandes vãos, ao mesmo tempo em 
que devem suportargrandes 
cargas. 
 
 
Vigas e Pilares do Aeroporto Santos Dumont 
Fonte: Roberto Lucas Junior (2006) 
 
Para Exercitar 
• Explique a importância do aço para a resistência dos esforços em 
elementos estruturais em concreto armado. 
• O que significa dizer que o aço é uma liga metálica? 
• Qual a importância do carbono na composição do aço do concreto 
armado? 
• O que significa fyk? É a mesma coisa que MPa? 
• Sabemos que as barras de aço mais utilizadas no concreto armado são 
as barras CA 50. O que significa essa sigla? 
• Qual a diferença de um aço tipo A para um aço tipo B? 
• As marcas de laminação para identificação das barras de aço devem 
ser colocadas sempre em todas as barras? Explique. 
Saiba mais 
• Documentário: Megaconstruções — O aeroporto de Hong 
Kong 
 
Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=S51rwmTHYsE>. 
Acesso em 13 jun. 2017. 
 
Obrigada pela atenção!

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