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JORNALISMO 
ESPECIALIZADO
Rafael Sbeghen Hoff
Jornalismo esportivo
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever o jornalismo esportivo e suas modalidades.
  Analisar a pauta jornalística do futebol.
  Discutir a pauta jornalística olímpica em diferentes modalidades.
Introdução
As especialidades jornalísticas têm origem na divisão temática dos conteú-
dos no jornalismo impresso, tanto como forma de organizar os conteúdos 
produzidos quanto para identificar nichos de interesses informativos e 
comerciais. No país, o jornalismo especializado em esportes inicia jun-
tamente com a introdução de uma modalidade esportiva que ganharia 
notoriedade a ponto de ser apelidada de “paixão nacional” — o futebol.
Neste capítulo, você vai estudar sobre a origem do jornalismo espor-
tivo como uma especialidade, a partir de sua história, com o objetivo de 
conceituá-lo para, então, discutir sobre os desafios e as particularidades 
dessa prática na cobertura de eventos esportivos, como partidas de 
futebol ou campeonatos olímpicos. 
1 Jornalismo esportivo para além 
do entretenimento
A história do jornalismo esportivo no mundo é recente, datando da segunda 
metade do século XIX, com o relato de esportes elitistas, como turfe e caça. 
Ainda que as notícias das equipes e disputas não interferissem diretamente 
nos aspectos econômicos ou políticos de um país, elas interessavam à classe 
dominante e infl uente, a quem a imprensa tinha interesse de se aproximar. O 
futebol foi uma dessas modalidades que, a princípio, mostravam-se elitistas. 
Por conta disso, ele também fazia parte da cobertura midiática esportiva. As 
primeiras coberturas datam de 1852, com o diário Sportsman, da Inglaterra, 
seguido da revista francesa Le Sport, de 1854, por meio de crônicas esportivas. 
Além desses veículos, também desempenhavam o papel de registrar e noticiar 
acontecimentos esportivos os jornais “[...] Gazzetta delo Sport (Itália, 1896) 
e El Mundo Deportivo (Espanha, 1906); e as revistas El Cazador (1856) e El 
Sport Español (1869) [...]” (NEVES, 2018, documento on-line).
No Brasil, o início do jornalismo esportivo é datado da mesma época, 
segunda metade do século XIX, com foco nos esportes elitistas, em que o 
futebol ainda não figurava:
[…] em 1885, circularam O Sport e O Sportsman. Em 1881, surgiu em São 
Paulo A Platea Sportiva, um suplemento de A Platea, criado em 1888. Dez 
anos depois, em 1898, também em São Paulo, surgiram a revista O Sport e o 
jornal Gazeta Sportiva (que não tem nada a ver com o jornal que seria criado 
futuramente), periódico de distribuição gratuita que circulava somente aos 
domingos. Em nenhuma das publicações o futebol era prioridade: apenas 
notícias de turfe, regatas e ciclismo (RIBEIRO, 2007, p. 26–27).
Vale ressaltar que, nessa época, as notícias esportivas nos periódicos 
eram misturadas, sem a divisão por editorias como ocorre hoje. Talvez, uma 
primeira iniciativa em destacar o esporte como editoria tenha aparecido no 
Jornal do Brasil, que, em 10 de abril de 1891, publicou uma coluna intitulada 
“Sport”. “Os primeiros registros nas publicações brasileiras eram as escassas 
notas sobre as práticas desportivas inerentes ao cotidiano das elites sociais 
do final do século XIX — caça, turfe e remo. O futebol, em si, só viria a ser 
oficialmente noticiado no ano de 1901” (NEVES, 2018, documento on-line). 
O jornal Correio da manhã teria publicado, pela primeira vez no país, em 22 
de setembro de 1901, uma notícia sobre uma partida de futebol realizada entre 
Paysandu Cricket Club e Rio Cricket and Athletic Association, as duas únicas 
equipes existentes no Rio de Janeiro à época.
Ainda que o jornalismo esportivo começasse a despontar como uma catego-
ria noticiosa nos periódicos, ainda gozava, nesse período, de uma discriminação 
associada ao teor das notícias, já que era visto e tratado como entretenimento. 
Assim, dificilmente figuraria entre as manchetes de capa da época, dirigidas a 
temas como economia e política. Ao longo do jornalismo esportivo nacional, 
destacam-se, como publicações pioneiras, a Gazeta esportiva, suplemento do 
jornal paulistano A gazeta, de 1906, e o carioca Jornal dos sports, de 1931.
Dentre os fatores que favoreceram o sucesso do Jornal dos Sports estão o mo-
vimento de profissionalização e unificação das ligas de futebol, que fortaleceu 
ainda mais o esporte a nível institucional e consolidou seu protagonismo no 
Jornalismo esportivo2
cenário nacional como esporte de massas, com os torcedores acompanhando 
regularmente os campeonatos e ligas cujo alcance se expandiria ainda mais, 
envolvendo outras regiões do país, com o advento do rádio; o contexto político 
centralizador que alinhou-se à crescente oferta e demanda de espetáculos 
esportivos e culturais, os quais Mario Filho promoveria com grande sucesso, 
desde campeonatos de futebol, torneios esportivos para a juventude, até desfile 
das escola de samba no Rio de Janeiro, além da modernização da imprensa nos 
anos 1930, tanto em nível administrativo (com uma gestão mais empresarial 
e menos familiar), quanto em formato e conteúdo, transformado por uma 
nova relação entre imagem e texto de modo a alcançar um universo maior de 
aficionados (MACHADO, 2014, p. 447–448).
É no Jornal dos Sports que nomes como Mário Filho, Álvaro Nascimento, 
Everardo e Isaías Lopes e o do dramaturgo, cronista e escritor Nelson Rodri-
gues ganham destaque no jornalismo esportivo. A década de 1930 assiste à 
profissionalização do futebol, com incentivo direto dos meios de comunicação. 
Foi nesse contexto que o futebol, a partir da década de 1930, desponta como 
grande modalidade esportiva no Brasil, rompendo com seu passado elitizado 
e ganhando entre todas as classes sociais. O papel do rádio nesse processo é 
inquestionável, já que ele permitiu a uniformização da informação, em um 
país com alto nível de analfabetismo, a começar pela Rádio Nacional, do Rio 
de Janeiro, que levava a paixão pelos clubes cariocas aos mais profundos 
rincões do Brasil. Ainda hoje percebemos a marca dos meios de comunicação 
na propagação do futebol pelo país: o fato de clubes como Flamengo e Vasco 
da Gama ter projeção e torcida em âmbito nacional dialoga diretamente com 
as estratégias de veiculação dos jogos ainda na primeira metade do Século 
XX (CAMPOS; FELERICO, 2017, p. 8).
No Rio Grande do Sul, o destaque é a Folha da Tarde Esportiva, que cir-
culou semanalmente a partir de 12 de abril de 1937 e diariamente a partir de 
15 de setembro de 1949, exclusivamente com pautas esportivas, profissionais 
e amadoras. Em 1969, ela foi incorporada e encartada no jornal Folha da 
Manhã, que circulou até 1980.
A revista Manchete esportiva (1955–1959 e 1977–1979), do grupo Bloch, 
destacou-se por sua linha editorial, que privilegiava a imagem e o fotojor-
nalismo, muitas vezes, substituindo a informação textual em suas páginas. 
[...] a busca por um Brasil moderno e urbanizado ia ao encontro da mais nova 
criação do grupo liderado por Adolpho Bloch, a Manchete Esportiva, cuja 
cobertura dos esportes era marcada pelo forte trabalho jornalístico com as 
fotografias, a fim de retratar o mundo esportivo a partir de imagens que, mais 
3Jornalismo esportivo
do que ilustrar os textos, produziam representações de identidade nacional 
principalmente a partir do tratamento dado à seleção brasileira de futebol, 
sua vilania e heroísmo nas competições disputadas. O foco das notícias era 
mesmo a cidade do Rio de Janeiro, os grandes clubes cariocas e seus craques, 
ainda que, posteriormente, uma capa para São Paulo começasse a ser publi-
cada para cobertura dos principais clubes e jogadores que atuavam na capital 
bandeirante. De todo modo, a abrangência da Revista pode ser medida por 
seus correspondentes em outros estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, 
Minas Gerais, Pernambuco e Bahia) e outros países (Argentina, Uruguai, 
Peru, Paraguai, França, Portugal e Tchecoslováquia,a última tendo em vista 
os esportes no Leste Europeu num contexto de Guerra Fria) (MACHADO, 
2014, p. 450–451).
Em 1970, surge a revista Placar, da editora Abril, sendo a mais antiga 
publicação esportiva em atividade no país. Além da cobertura esportiva, ela 
também fez parte da história do futebol nacional fora dos campos, tal como 
descreve Saldanha (2009, p. 22):
Apesar de ser apresentada pelo site de sua editora como “O registro mais 
confiável do futebol brasileiro” (EDITORA ABRIL, 2008b), em seus 39 anos 
de existência, Placar fez mais do que isso. Além de registrar os principais 
acontecimentos do futebol nacional – cobrindo os eventos e competições 
mais importantes e acompanhando a trajetória de equipes e jogadores — ela 
ainda foi, muitas vezes, protagonista dessa história – denunciando esquemas 
de corrupção (como a Máfia da Loteria Esportiva, em 1982, ou o caso Ivens 
Mendes, em 1997), propondo mudanças (como na campanha pelo fim da 
violência entre as torcidas, em 1996, e pela modernização dos nossos está-
dios, em 1998) e criando premiações (como a Bola de Prata/Ouro, troféu que 
homenageia anualmente os melhores jogadores do campeonato brasileiro).
Assim, pode-se perceber que o jornalismo esportivo trata de questões mais 
amplas do que o simples registro de partidas e competições. Como afirmam 
Tubino, Tubino e Garrido (2007, p. 719), o jornalismo esportivo:
[…] é uma atividade especializada de Jornalismo na qual são transmitidas 
informações, opiniões (interpretações e críticas) e análises do esporte em 
qualquer aspecto de sua abrangência sociocultural. O jornalismo esportivo 
é exercido por jornalistas com conhecimento em esportes em geral ou em 
aspectos esportivos. […] A cobertura jornalística esportiva, na sua maioria, 
é setorizada, podendo incidir sobre clubes, modalidades, entidades dirigentes 
ou outros aspectos esportivos importantes.
Jornalismo esportivo4
Ainda que o seu surgimento tenha coincidido com o processo de profis-
sionalização do futebol e sua popularização, o jornalismo esportivo nasceu 
a partir da cobertura de esportes mais elitistas, como canoagem e cricket. 
Mesmo com esse histórico, a especialidade tem se consolidado em periódicos 
de cobertura exclusiva ou, no mínimo, encartada nos maiores jornais em 
circulação no país como uma editoria imprescindível. Seu maior desafio, no 
entanto, continua sendo a superação do estigma de entretenimento, como 
critica Messa (2005, p. 3–4):
O jornalismo esportivo diário é, na realidade, um jornalismo de variedades, 
amenidades, cujo tema não é o esporte em si, mas os seus conglomerados e 
actantes (personagens) que compõem essa rede mercadológica. Não existe, 
no jornalismo factual, informação sobre os esportes, existe propaganda so-
bre o esporte, publicidade de marcas e logos, propaganda ideológica sobre 
as suas relações de poder. Sensacionalismo e merchandising. As pautas das 
editorias de esportes tentam se constituir a partir de uma “busca” de infor-
mação, dentro de um contexto monótono dos jogos e treinos. A informação 
buscada restringe-se à identificação de um furo jornalístico, geralmente para 
escandalizar, produzir material efêmero e dispensável. É só construção de 
imagens. Imagem dos atletas, das grifes e patrocínios, imagens da torcida.
Segundo o pesquisador e professor de jornalismo, essa prática nas editorias 
de esportes poderia ser superada por um viés mais científico e diversificado, 
abrangendo outras modalidades para além do futebol e dando ênfase às regras, 
aos dados científicos e às particularidades das outras modalidades exercidas 
no país, mas sem grande visibilidade midiática. O cunho educativo de atletas 
e torcidas poderia ampliar significativamente o mercado, segundo o autor, 
além de representar uma democratização dos espaços midiáticos dedicados 
ao tema (MESSA, 2005).
A prática do jornalismo esportivo exige dedicação, empenho, disciplina 
e caráter. Como destaca o jornalista e escritor Paulo Vinícius Coelho (2004, 
p. 15–16):
[…] um bom jornalista de esportes é, antes de tudo, um bom jornalista. A 
tarefa não é simples. Exige rigor na informação, cuidado na apuração, che-
cagem exaustiva. Implica passar horas ao telefone. Engana-se quem pensa 
ver o telefone substituído pelo computador. Um completa o outro, mas não 
há jornalista sem conversa diária com a fonte. Assim como não existe pro-
fissional que se torne escravo dela. Jornalista não é amigo, nem confidente. 
5Jornalismo esportivo
Informação apurada vira informação publicada, depois de checada. A cara 
feia de quem pensava ser amigo pode ser fome, que você só não vai passar se 
trabalhar direito e publicar tudo o que deve ser publicado. Não é diferente o 
trabalho numa editoria de Política, Cidades, Variedades, Economia. Diferente, 
às vezes, é o tratamento dedicado a quem vive numa redação esportiva por 
quem trabalha com informação distante do caderno de esportes. A editoria 
esportiva é vista como porta de entrada por quem pretende chegar mais longe. 
Verdade apenas do ponto de vista das feras formadas nessa editoria. Gente 
como Armando Nogueira, Milton Coelho da Graça, Alberico de Souza Cruz. 
Por que o esporte forma tanta gente para outras editorias? Porque escrever 
sobre esporte implica falar sobre a crise política ou econômica de um clube, 
contar o drama pessoal de um atleta, explicar a trajetória de um herói. No 
esporte, se faz matéria de Política, Economia, Variedades, todos os dias.
Assim, pode-se perceber a complexidade das pautas esportivas pelo viés 
de quem trabalha em redações periodísticas.
Para entender mais sobre a complexidade do universo futebolístico, sugerimos a 
pesquisa na internet com os termos: Fifa; Conmebol; CBF; STJD; Campeonato Brasileiro; 
Copa do Brasil; Liga dos Campeões; Libertadores da América; Mundial de Clubes.
Mais do que apenas entretenimento, a pauta esportiva envolve questões 
simbólicas, econômicas e políticas. A relação entre mídia e esportes, de maneira 
recíproca, alimenta-se mutuamente da audiência e do aspecto financeiro do 
mercado publicitário que movimentam.
Se no início do processo de midiatização e mercadorização do esporte ele 
se configurou mais como um potente meio de exposição publicitária para 
marcas de diferentes produtos que buscavam visibilidade, agora o esporte é 
o próprio produto. Através da negociação e concessão dos direitos de trans-
missão aos conglomerados midiáticos, o esporte se tornou um dos produtos 
de entretenimento preferidos da mídia, porque “[...] oferece, em contrapartida, 
o show já pronto, pois o cenário, o roteiro, os atores, os espectadores e até os 
(tele) consumidores estão antecipadamente garantidos, o que facilita a sua 
transformação em produto facilmente comercializado/consumido em escala 
global” (PIRES, 2002, p. 90). Inevitável, aqui, pensarmos em exemplos tais 
como a Copa do Mundo de Futebol masculino, os Jogos Olímpicos, a NFL e 
a NBA nos Estados Unidos e as competições de futebol masculino no Brasil, 
Jornalismo esportivo6
na América do Sul e em países europeus, como Alemanha, Espanha, Itália e 
Inglaterra. [...] O campo midiático sobrepõe as suas características ao campo 
esportivo, fazendo imperar a sua linguagem textual e audiovisual, as suas 
lógicas de tempo e espaço, e consequentemente, os seus diferentes interesses, 
sobretudo os comerciais (SANTOS; MEZZAROBA; SOUZA, 2017, p. 94).
O jornalismo esportivo se constituiu, histórica e mercadologicamente, como 
espaço privilegiado do entrelaçamento entre a informação e o entretenimento, 
aliando o interesse público com o interesse do público (associado ao inusi-
tado, curioso, insólito), que é tomado por aquilo que a bibliografia científica 
sobre o jornalismo chama de “infotenimento”. A crítica, nesse caso, se volta 
à linguagem simplória empregada no jornalismo esportivo contemporâneo, 
que apela para o sensacional e para o fetichismo da proeza heroica, para o 
suspense ou a ansiedade do resultado como estratégias narrativas que limitam 
a percepçãomais ampla e complexa do esporte em suas múltiplas modalidades. 
Além de toda a crítica, há quem defenda o “infotenimento” como um recurso 
necessário para tornar a informação mais palatável, já que o consumo se dá em 
momentos de lazer, no intervalo do período de trabalho (DEJAVITE, 2003).
Entre uma perspectiva e outra, cabe aos profissionais e veículos de co-
municação a busca por tratamentos sobre o esporte para além das agendas 
de eventos e enquadramentos heroicos dos atletas, superando o binarismo 
entre vitória e derrota, ampliando a abordagem para aspectos como saúde 
promovida pela atividade física, inclusão social de pessoas com deficiência 
ou em situação de vulnerabilidade social, entre tantos outros.
2 Brasil: o país do futebol e muito mais
Os atletas brasileiros enfrentam dois universos distintos quanto à profi ssiona-
lização da atividade: os esportes já consolidados, como o futebol, com regras 
e disputas internas já institucionalizadas e visibilidade midiática e aporte 
fi nanceiro consolidados; e os esportes menos populares, que ganham espaço 
midiático apenas em situações extremas ou inusitadas, que ainda disputam 
o apoio popular e fi nanceiro para emergirem da condição de amadorismo. 
Essa situação é perceptível quando se compara a trajetória de um jogador de 
futebol, enquadrado no primeiro quesito, com um atleta de outra modalidade, 
como no caso do tênis de mesa ou das artes marciais. Assim, o movimento 
circular de visibilidade dado às marcas patrocinadoras pelos veículos de 
comunicação alimenta o mercado publicitário, que, por sua vez, mantém a 
sustentação fi nanceira desses veículos e dos clubes por eles noticiados. Sem 
7Jornalismo esportivo
tanta visibilidade, algumas modalidades esportivas sobrevivem do incentivo 
individual de entusiastas e atletas, que mesmo sem patrocínio, investem em 
rotinas pesadas de treinamento e participação em competições nacionais e 
internacionais, angariando algumas notas de rodapé em espaços midiáticos 
voltados à cobertura esportiva de modalidades já consagradas, porém, sem 
grandes refl exões sobre a situação da modalidade ou a canalização de recursos, 
incluindo dinheiro público.
Aos jornalistas, cabe o papel de identificar essas dificuldades para a promo-
ção, via conteúdo informativo, e contribuir com o papel educativo e promotor 
da cidadania por meio da cobertura de atletas e modalidades menos “da moda”. 
Esse poderia ser, também, um diferencial em termos de conteúdo, elemento 
tão valorizado em tempos de concorrência e do imediatismo agendado pelos 
eventos e pelas pautas dos esportes já consagrados. 
Excepcionalmente, tais atletas ganham destaque em competições nacionais 
ou, principalmente, internacionais, em que a cobertura jornalística é pautada. 
A partir destes, torna-se, consequentemente, inevitável falar de jovens que 
conquistam resultados e marcas esportivas de destaque, ainda que sem contar 
com o apoio de patrocinadores. Casos como esses pipocam a cada Olimpíada, 
Jogos de Inverno ou outras competições. É o caso da judoca Rafaela Silva — 
mulher, negra e pobre — primeira medalhista brasileira a conquistar medalha 
de ouro na competição Rio 2016 — preparatória para as Olimpíadas — na 
categoria peso-leve. O judô, ao lado do vôlei, foi a modalidade que mais pódios 
deu ao país em Jogos Olímpicos. A judoca contou com o apoio financeiro da 
instituição beneficente em que treinou na periferia do Rio de Janeiro durante 
a adolescência e dos próprios professores para participar de competições. 
Hoje, Rafaela Silva é Terceiro-Sargento da Marinha e faz parte do Programa 
de Alto Rendimento do Ministério da Defesa.
Dar visibilidade a essas trajetórias é garimpar no esporte amador as po-
tencialidades desportivas nacionais, bem como incentivar que entusiastas dos 
esportes continuem seus trabalhos, oferecendo treinamento e condições aos 
jovens de periferia para uma alternativa de trabalho digno e profissionalização 
em detrimento da marginalidade e da bandidagem. Tais iniciativas precisam 
de visibilidade para sensibilização das comunidades em que estão inseridas 
em prol do serviço prestado, assim como diante de potenciais patrocinadores. 
Sem recursos financeiros, muitas iniciativas nascem e sucumbem às dificul-
dades de manutenção dos equipamentos, aluguel de espaços apropriados às 
práticas, entre outras.
Também cabe ao poder público a promoção do esporte por meio da imple-
mentação de espaços adequados às práticas desportivas, oferta de equipamentos 
Jornalismo esportivo8
públicos para o treino dos atletas e, se possível, capacitação em diferentes 
modalidades, além do patrocínio direto por meio de editais e da promoção de 
competições em diferentes categorias. É dessas práticas e oportunidades que 
podem surgir os futuros atletas de alto rendimento esportivo.
3 Cobertura de eventos esportivos na prática 
jornalística
As competições e os campeonatos se tornaram os principais produtos mi-
diáticos da editoria de esportes. Ainda que não sejam as únicas pautas, são 
as que rendem a maior quantidade de conteúdo, além de ocuparem maior 
espaço e tempo nos noticiários. Por isso, cabe aos jornalistas acompanharem 
as agendas competitivas, em diferentes modalidades, com o intuito de dar 
ampla cobertura aos atletas, às equipes e torcidas. Em geral, esses calendários 
são defi nidos anualmente, podendo sofrer alterações de acordo com fatores 
externos às competições.
Em 2020, as Olimpíadas e Paralimpíadas foram adiadas por conta da pandemia de 
coronavírus. Desde 1896, data da primeira edição dos Jogos Olímpicos, a competição já 
foi adiada outras três vezes: a primeira, em 1916, por conta da Primeira Guerra Mundial, 
quando seria sediada em Berlim; em 1940, por causa da guerra entre Japão (sede 
daquela edição) e China; em 1944, por conta da Segunda Guerra Mundial, quando 
aconteceria em Londres.
Historicamente, a cobertura de eventos esportivos ganha impulso com 
a televisão e os jogos de âmbito mundial, tal como descrevem Campos e 
Felerico (2017, p. 9):
[…] a primeira transmissão esportiva integral foi realizada em 1948 nos Jogos 
Olímpicos de Londres. De certa maneira, após a Segunda Guerra Mundial, 
a realização dos grandes eventos esportivos agenda a divulgação de novas e 
decisivas tecnologias de telecomunicações. A evolução tecnológica também 
permite a complexificação da rede criada nos meios de comunicação de massa 
amplificando o poder de influência do jornalismo no mundo esportivo. Como 
já citado, um caso célebre é o da Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil.
9Jornalismo esportivo
Na década de 1950, Mário Filho, editor do Jornal dos sports, desenvolve 
uma campanha para que o então governador do Rio de Janeiro construa um 
estádio na região da Tijuca — o resultado é o Maracanã, que passou a ser o 
maior estádio do mundo. É com essa ampliação da cobertura jornalística de 
eventos esportivos que a editoria passa a contar com grandes patrocínios, 
alimentando, cada vez mais, o círculo formado pela visibilidade midiática aos 
apoiadores e pelo consumo espetacular dos eventos midiatizados, incluindo 
outras categorias para além do futebol.
Na esteira da cobertura midiática sobre os jogos, pode-se assistir ao cres-
cente número de pautas a respeito de doping ou manipulação genética, escân-
dalos da vida privada dos atletas, esquemas de corrupção envolvendo agentes 
e entidades representativas das modalidades esportivas, entre outras. Contudo, 
as narrativas heroicas e míticas sobre a performance de atletas parecem ter se 
consolidado na forma como os meios de comunicação, em especial, a televisão, 
abordam as competições esportivas e seus agentes.
Além do interesse das grandes empresas que viam no esporte o grande mercado 
para a venda de seus produtos, contribui para a transformação desse cenário a 
entrada da televisão para a transmissão das competições olímpicas a partir dos 
Jogos de Roma, em 1960. [...] Uma nova ordem comercial se estabelece com a 
entrada da televisão no mundo olímpico.A visibilidade que os atletas ganharam 
estimulou empresas comerciais a terem suas marcas associadas àqueles seres 
sobre-humanos capazes de realizações incomuns (RUBIO, 2013, p. 75–76).
Exceções para esse contexto parecem ser construídas a partir dos anos 
1990, quando os canais por assinatura expandem seu número de assinantes 
e os conteúdos jornalísticos sobre esportes passam a rechear 24 horas de 
programação de diferentes canais. Também contribuem para esse cenário de 
ampliação e diversificação os serviços de pay-per-view, em que assinantes 
pagam para acessar a transmissão de campeonatos ou partidas alternativas 
aos espetáculos de maior visibilidade, normalmente, veiculados pelos canais 
abertos, como os campeonatos das séries C e D ou a cobertura de competições 
esportivas de nicho, como Jogos de Inverno, por exemplo.
Com a Carta Internacional de Educação Física e Esporte da Unesco, as-
sinada em 21 de novembro de 1978, o direito à prática desportiva passa a 
ser exercido por todas as pessoas, independentemente de idade, raça, estado 
físico ou outras situações humanas. Isso contribui para dar maior visibilidade 
ao esporte como ferramenta de inclusão social das pessoas com deficiências, 
como no caso da cobertura dos Jogos Paralímpicos.
Jornalismo esportivo10
Para conhecer mais sobre a Carta Internacional de Educação Física e Esporte da Unesco, 
sugerimos a leitura do documento na íntegra, o qual está disponível no site da Unesco.
Os Jogos Paralímpicos foram idealizados pelo neurologista alemão Ludwig 
Guttemannem, em 1948, como forma de tratamento das pessoas com lesões 
graves na medula espinhal, unindo o esporte à fisioterapia. Essa data, inclusive, 
é tomada como referência quando se trata de esportes adaptados. Desde 1960, 
os Jogos Paralímpicos são realizados nas mesmas sedes dos Jogos Olímpicos, 
de quatro em quatro anos, reunindo atletas de todas as nações do mundo com 
deficiências físicas, sensoriais ou mentais. Fazem parte das modalidades 
esportivas adaptadas: atletismo, basquetebol em cadeiras de rodas, bocha, 
judô, ciclismo, halterofilismo, esgrima, futebol de 5, futebol de 7, goalball, 
hipismo, natação, remo, rúgbi em cadeiras de rodas e tênis de mesa. A Figura 1 
ilustra a participação de atletas paralímpicos em competição realizada no Rio 
de Janeiro, em 2016.
Figura 1. Atleta paralímpico na competição realizada no Rio de Janeiro 
em 2016.
Fonte: Pexels/Pixabay.com.
11Jornalismo esportivo
Em coberturas esportivas de grandes eventos, normalmente, os jorna-
listas são credenciados previamente, seja pela organização ou por órgãos 
representativos. Um exemplo é o credenciamento prévio na Associação dos 
Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul como 
condição para fotógrafos e cinegrafistas acessarem o campo em partidas de 
futebol realizadas no Estado. Sem a carteira de identificação da entidade, 
os profissionais ficam limitados à cobertura fora do campo (arquibancada, 
estacionamento, bilheterias, etc.).
Em Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e outros eventos similares, o cre-
denciamento prévio acontece por meio da comissão organizadora, em prazos 
preestabelecidos, por vezes, com número limitado de credenciais por veículo. 
Assim, a comissão organizadora tem maior controle sobre quem são as pessoas 
autorizadas a circularem em áreas restritas, além de facilitar a comunicação 
com os veículos por conta de mudanças de agenda, local ou fonte para uma 
determinada pauta. Nessas oportunidades, também é costume que haja reunião 
prévia com a imprensa para explanação sobre áreas reservadas à imprensa, 
procedimentos em coletivas (primeiro, os veículos de mídia eletrônica, que 
têm oportunidade de entradas ao vivo, depois, os da mídia impressa, que não 
necessitam de tanta urgência, etc.), distribuição de press kit com mapas e 
biografias dos coordenadores, procedimentos de segurança adotados em casos 
de sinistro ou atentado, entre outras questões. Essas precauções são tomadas 
para que haja maior fluidez na tomada de decisão e na própria cobertura do 
evento esportivo.
A partir das definições de equipes de cobertura, escalas e eventos que 
serão registrados, os veículos de comunicação passam a pautar os jornalistas 
com informações que partem da pesquisa (produtores das pautas) para o 
factual. Dessa pesquisa, surgem as reportagens sobre os preparativos, as 
apostas e a possibilidade de acompanhamento daqueles atletas que despon-
tam como novidade em suas modalidades. Ao mesmo tempo, é possível ao 
jornalista se inteirar sobre os demais competidores, seus históricos e suas 
performances, dando ao público e aos demais atletas uma noção sobre o 
grau de dificuldade que irão enfrentar. Mas o passeio entre os corredores, 
as conversas informais e a interação com os atletas permitem ao jornalista 
a busca do diferencial, da história exclusiva, da informação extraoficial que 
servirá para o início de uma investigação, podendo ou não se transformar em 
uma grande reportagem. Como afirmam Sardinha, Cunha e Favacho (2018, 
p. 121): “Muitas vezes é preciso fugir do previsível, e, por isso, o nexo e as 
Jornalismo esportivo12
teias que permeiam o fato esportivo requerem especialização na abordagem, 
capaz de superar a vertente da pura e simples segmentação”.
As coletivas de imprensa, durante as competições esportivas, podem acon-
tecer em lugares previamente marcados, em geral, para dar visibilidade às 
marcas patrocinadoras, que dispõem de elementos visuais, como planos de 
fundo para as entrevistas concedidas. Porém, elas também podem acontecer na 
quadra ou pista, como no caso do futebol e do atletismo, em que os atletas são 
abordados “no calor do momento” em que a disputa encerra. Nesse caso, cabe 
ao repórter buscar o melhor aproveitamento dessa abordagem, sem atrapalhar 
o fluxo dos competidores na entrada e saída do vestiário.
Alguns cuidados são necessários, não no intuito de autocensura ao repór-
ter, mas de sinalizar sobre a responsabilidade que este carrega ao publicar 
ou não uma informação. Atletas são, antes de tudo, pessoas com famílias, 
sonhos, personalidades e, eventualmente, falhas passíveis de correção. A 
informação a ser divulgada deve sempre passar pelo filtro do interesse público, 
ou seja, do serviço prestado pelo jornalista com a divulgação daquele dado. 
É tênue a linha que divide a vida pública de um atleta de sua privacidade, 
ainda mais pela visibilidade midiática e pelo exemplo (involuntário) que esse 
competidor passa a desempenhar para as gerações futuras. Nesse sentido, o 
trabalho jornalístico pode comprometer a autoestima e a credibilidade de um 
atleta diante da sociedade, ou ajudá-lo a superar situações difíceis em busca 
do aperfeiçoamento físico e moral. Por outro lado, assiste-se, na cobertura 
jornalística de eventos futebolísticos ou de outras modalidades, expressões 
racistas, misóginas, homofóbicas e violentas, tanto por parte de atletas quanto 
por parte de torcedores e, em alguns casos, até de profissionais do jornalismo. 
A reação do público nem sempre é imediata, mas cabe ao profissional e aos 
órgãos reguladores da mídia exigirem que os veículos e seus profissionais 
atentem para os valores morais, para as boas práticas e para a preservação 
dos direitos e da cidadania.
Atletas do mundo todo unem forças contra o racismo e o sexismo no futebol. Saiba mais 
sobre esse movimento e os exemplos de racismo vividos por atletas, na reportagem 
“Atletas fazem de 2019 o ano da luta contra o preconceito”, do jornal El país (PIRES, 2019).
13Jornalismo esportivo
CAMPOS, A. G.; FELERICO, S. Passado e futuro do jornalismo esportivo. In: ENCONTRO 
NACIONAL DE HISTÓRIA DA MÍDIA, 11., 2017, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: Alcar, 
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HISTÓRIA DA MÍDIA, 5., 2018, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte, MG: Alcar, 2018. 
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Jornalismo esportivo14
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
SARDINHA, A. C.; CUNHA, E. M.; FAVACHO, É. Jornalismo especializado e esporte: a 
cobertura jornalística em jornais impressos do Amapá. Estudos em Jornalismo e Mídia, v. 
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Leituras recomendadas
PIRES, B. Atletas fazem de 2019 o ano da luta contra o preconceito. El País, 30 Dic. 2019. Dis-
ponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/12/30/deportes/1577720896_858504.
html. Acesso em: 25 maio 2020.
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