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Oxigenoterapia

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Oxigenoterapia 
Para falar a respeito de oxigenoterapia, vamos 
entender um pouco a respeito do seu 
significado. 
O termo consiste na necessidade de se 
administrar oxigênio acima da concentração 
que se encontra no ambiente, com o objetivo 
de manter uma adequada oxigenação dos 
tecidos para corrigir a hipoxemia (insuficiência 
de oxigênio no sangue) e, com isso, diminuir 
a carga de trabalho da função 
cardiopulmonar, por meio da elevação do 
nível alveolar e sanguíneo de oxigênio. 
➢ Segundo a American Association for 
Respiratory Care (AARC), as indicações 
básicas para a oxigenoterapia são: 
✓ PaO2 < 60 mmHg ou Sat O2 < 90% (em 
ar ambiente). 
➢ Sat O2 < 88% durante a deambulação, 
exercício ou sono em portadores de 
doenças cardiorrespiratórias. 
✓ Infarto agudo do miocárdio. 
✓ Intoxicação por gases (monóxido de 
carbono). 
✓ Envenenamento por cianeto. 
Ao analisarmos um sistema de escolha dos 
tipos de oxigenoterapia, temos que levar em 
consideração qual tipo de concentração se 
quer. 
As concentrações de oxigênio dependerão 
da profundidade inspiratória de cada paciente, 
pois quanto maior for uma inspiração, maior 
a diluição do oxigênio fornecido e menor a 
fração inspiratória. 
Assim, um sistema que fornece somente 
uma parte do gás inspirado sempre irá 
produzir uma fração inspirada de oxigênio 
(FiO2) variável. 
Podemos obter uma FiO2 fixa se utilizarmos 
um sistema de alto fluxo ou um sistema com 
reservatório, daí a necessidade de se eleger 
um sistema adequado. 
Os sistemas de oxigenoterapia classificam-se 
em sistema de baixo fluxo e sistema de alto 
fluxo. 
Fornece oxigênio suplementar às vias aéreas 
diretamente com fluxos de 8 L/min ou 
menos. 
Como o fluxo inspiratório de um indivíduo 
adulto é maior do que este valor, o oxigênio 
fornecido pelo dispositivo de baixo fluxo será 
diluído com o ar, resultando numa FiO2 baixa 
e variável. 
Esses sistemas incluem a cânula nasal ou 
cateter nasal e o cateter transtraqueal. 
Material: cânula nasal, umidificador, extensão, 
fluxômetro e água destilada. 
 
 
 
 
 
 
 
Cânula nasal 
Cateter transtraqueal 
 
A máscara facial simples deve cobrir a boca 
e o nariz. 
O corpo da máscara coleta e armazena 
oxigênio entre as inspirações do paciente, e 
a expiração se faz através de orifícios laterais 
ou pela própria borda da máscara. 
A variação de entrada de ar de uma máscara 
simples a fim de se obter uma oxigenação 
satisfatória é de 5 a 12 L/min. 
Existem também as máscaras de reinalação 
parcial, isto é, que não contêm válvulas. 
Durante a inspiração, o oxigênio flui para o 
interior da máscara e passa diretamente ao 
paciente e, durante a expiração, parte do ar 
é armazenado na bolsa. 
Existem, ainda, as máscaras de não 
reinalação, isto é, impedem a reinalação 
através de válvulas unidirecionais. 
 
Fornecem uma determinada concentração 
de oxigênio em fluxos iguais ou superiores ao 
fluxo inspiratório máximo do paciente. 
Máscara de arrastamento de ar: funciona como 
um Venturi, onde o ar é arrastado pela força 
de cisalhamento nos limites do fluxo de jato 
de oxigênio que passa através de um orifício. 
Quanto menor for o diâmetro do orifício, 
maior a velocidade do fluxo e maior 
quantidade de ar arrastado. 
 
 
 
 
Geradores de fluxo: são recursos utilizados para gerarem alto fluxo através de arrastamento de ar. 
A fonte de oxigênio passa através de duas válvulas de agulha: uma propulsiona o jato, determinando 
a quantidade de ar arrastado; e a outra fornece oxigênio suplementar para aumentar a FiO2. 
A toxicidade do oxigênio afeta os pulmões e o sistema nervoso central, dependendo da 
quantidade e tempo de exposição. 
Os efeitos neurológicos centrais incluem tremores, contrações e convulsões. 
Consiste em um suporte ventilatório com utilização de pressão positiva empregado em pacientes 
que não estejam fazendo uso de qualquer tipo de via aérea artificial (tubo endotraqueal ou cânula 
de traqueostomia). 
A conexão entre o dispositivo ventilatório e o paciente é realizada através de uma máscara nasal 
ou facial, conforme vimos. 
Ainda persistem dúvidas acerca do melhor modo ventilatório a ser utilizado e, basicamente, as 
discussões giram em torno das vantagens e desvantagens dos modos limitados à pressão com 
fluxo livre quando comparados aos modos ciclados a volume com fluxo constante. 
Independentemente do modo utilizado, a atenção maior se deve à sincronia entre paciente versus 
ventilado 
 
A aplicabilidade do modo ventilatório pode ser sob a forma de pressão positiva contínua em vias 
aéreas (CPAP); pressão de suporte; ventilação assistida proporcional; dois níveis de pressão, 
denominada Bilevel; e, em raros casos, pressão de suporte com volume garantido. 
Técnica de aspiração: pode ser realizada pelos profissionais da saúde treinados. É utilizada 
frequentemente na unidade de terapia intensiva, local onde os pacientes se encontram, em sua 
maioria, em ventilação mecânica e, por isso, acumulam secreção. Os materiais não podem ser 
contaminados, pois permitem a entrada de microrganismos no trato respiratório. 
Sempre atente à saturação de oxigênio do paciente durante esse procedimento.
Deixe o paciente posicionado confortavelmente após o procedimento. 
Aspire a cavidade bucal somente quando não for mais introduzir a sonda no trato respiratório. 
Caso haja “rolhas”, instilar algumas gotas de soro fisiológico e “ambuzar” o paciente duas ou três vezes antes 
de continuar a aspiração. 
Tome cuidado para não traumatizar a mucosa traqueal.

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