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Sistema digestório

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Sistema digestório – parte 1
Função do sistema digestório
- Digestão: quebra química e mecânica dos alimentos em partículas pequenas 
- Absorção: processo de transferência de substâncias do Lúmen do TGI para o sangue.
- Transporte de nutrientes águas e eletrólitos do meio externo para o meio interno do corpo 
- Liberar substâncias para digerir os alimentos, mas que não sejam capazes de digerir as células do próprio TGI (caso isso aconteça é denominado úlcera)
Atividades do sistema digestório
- Motilidade: impulsão do alimento da boca em ao reto 
- Secretora: água eletrólitos e enzimas 
- Digestória: moléculas absorvíveis 
- Absortiva: absorção da luz intestinal para a corrente sanguínea 
Órgãos do sistema digestório:
· Boca 
· faringe 
· esôfago 
· estômago 
· intestino delgado 
· intestino grosso 
· reto e anus
· glândulas anexas: fígado e vesícula biliar, pâncreas e glândulas salivares 
Musculo liso 
Base química para a contração do músculo liso: contém filamentos de actina e miosina e não contém o complexo de troponina. a contração é ativada por íons de cálcio e ATP.
base física para a contração do músculo liso: filamentos de actina ligados aos corpos densos. os corpos densos estão ligados na membrana e outros estão conectados por pontes proteicas intercelulares onde transmitem a força de contração.
Anatomia do sistema digestório
O quimo é uma solução cremosa que se forma quando o alimento é degradado por digestão mecânica ou química.
O alimento entra no sistema digestório e passa através de cada órgão presente nele, e as glândulas anexas adicionam secreções exócrinas contendo enzimas e muco no Lúmen.
A parede do TGI consiste em 4 camadas: mucosa, submucosa, muscular externa e serosa.
A mucosa está voltada para o lúmen e consiste em epitélio, lâmina própria e muscular da mucosa. a lâmina própria contém células imunitárias. pequenos vilos e invaginações aumentam a área da superfície. São células epiteliais especializadas em absorção e secreção 
A submucosa contém vasos sanguíneos e vasos linfáticos e o plexo submucoso do sistema nervoso entérico. 
A muscular externa consiste em uma camada de músculo circular e uma camada de músculo longitudinal. o plexo me entérico localiza se entre essas 2 camadas do músculo 
A serosa é a camada externa da parte do TGI e é uma membrana de tecido conectivo que é uma continuação da membrana peritoneal 
Controle neuronal do sistema digestório 
· Localizado inteiramente na parede intestinal.
· aproximadamente 100 milhões de neurônios
· composto por dois plexos: mioentérico e submucoso.
O plexo mioentérico recebe inervação do simpático e parassimpático, participar do controle da atividade muscular por todo o intestino .
Quando o plexo mioentérico é estimulado ocorre: aumento da contração tônica, aumento da intensidade das contrações rítmicas, ligeiro aumento no ritmo da contração e aumento na velocidade de condução das ondas excitatórias.
O plexo mioentérico não é inteiramente excitatório pois inibe a abertura dos esfíncteres, devido aos neurônios que secretam transmissores inibitórios.
O plexo submucoso está envolvido com a função de controle na parede interna de cada segmento intestinal
ajuda de forma local a controlar: a secreção intestinal, absorção, contração do músculo submucoso e fluxo sanguíneo.
Controle autônomo do TGI
Parassimpático: aumenta a atividade do sistema nervoso entérico 
Simpático: inibe a atividade do TGI, inerva igualmente todo o TGI.
Controle hormonal da motilidade gastrointestinal 
ver tabela 
Circulação esplâncnica:
Inclui os vasos sanguíneos do TGI, baço pâncreas e fígado 
fluxo venoso do trato gastrointestinal baço e pâncreas combinam-se para formar a veia porta no fígado.
Movimentos no TGI
Peristaltismo:
O anel contrátil ao redor do intestino surge em um ponto e se move para adiante. Qualquer material à frente do anel contrátil é movido para diante.
A estimulação em qualquer ponto do intestino pode fazer com que um anel contrátil surja na musculatura circular. 
O estímulo usual do peristaltismo intestinal é a distensão do TGI. Quando grande quantidade de alimento se acumula em qualquer ponto a distensão da parede estimula o sistema nervoso entérico a provocar a contração da parede atrás desse ponto. 
A irritação química ou física do revestimento epitelial ou sinais nervosos parassimpáticos também estimulam o peristaltismo.
Mistura: 
Em algumas áreas as próprias contrações peristálticas causam maior parte da mistura sua progressão é bloqueada pelos esfíncteres.
Em outras regiões, ocorre contra ações constritivas intermitentes locais que trituram e separam os conteúdos 
Motilidade: contração e relaxamento das paredes e esfíncteres 
Mastigação: trituração mistura e fragmentação do alimento 
Deglutição: sob controle involuntário é controlada pelo centro da deglutição (bulbo). 
possui 3 fases:
1- Oral
2- Faríngea: fechamento da epiglote impedindo a passagem para a traqueia 
3- Esofágica: fechamento do esfíncter esofágico impedindo o fluxo do alimento 
Motilidade
A motilidade móvel alimento da boca para o ânus e mistura mecanicamente o alimento. 
As células do músculo liso GI são eletricamente conectadas por junções comunicantes alguns segmentos são tonicamente contraídos, mas outros apresentam contrações fasícas
O músculo intestinal apresenta potenciais de onda lenta e espontâneos quando uma onda lenta alcança o limiar dispara potenciais de ação e contrai 
As contrações peristálticas são ondas progressivas de contração que ocorre principalmente no esôfago 
As contrações segmentares são principalmente contra ações de mistura 
A motilidade GI e mediada pelo sistema nervoso entérico e modulada por hormônios sinais parácrinos e neuropeptídeos 
Mastigação
Os dentes são adaptados para a mastigação, os anteriores (incisivos) possibilita uma ação de cortar e os posteriores (molares) ação de triturar. 
Todos os músculos da mandíbula em conjunto conseguem aproximar os dentes com uma força de até 21 kg nos incisivos e 91 kg nos molares.
Músculos da mastigação recebem inervação pelo ramo motor e o processo de mastigação é controlado por núcleos no tronco encefálico.
Reflexo da mastigação: a presença do bolo alimentar na boca desencadeia a inibição reflexa dos músculos da mastigação permitindo que a mandíbula inferior se abaixe. Isso por sua vez inicia o reflexo de estiramento dos músculos mandibulares que leva à contração reflexa.
Automaticamente eleva a mandíbula causando o cerramento dos dentes, e comprime bolo de novo contra as paredes da cavidade bucal o que inibe os músculos mandibulares permitindo que a mandíbula suba mais uma vez.
A mastigação é importante para a deglutição de todos os alimentos, mas principalmente frutas e vegetais crus com membranas de celulose indigeríveis ao redor das poções nutrientes que precisam ser rompidas. 
as enzimas digestivas só agem nas superfícies das partículas de alimento, e a mastigação aumenta a superfície de contato 
triturar o alimento em partículas bem pequenas previne escoriação do TGI e facilita o transporte do alimento. 
Deglutição 
Faringe: sistema digestório e respiratório 
A faringe se converte por apenas alguns segundos em trato de propulsão alimentar a respiração não pode ser comprometida pela deglutição. 
1- Estágio voluntário o alimento é comprimido é empurrado para atrás pela pressão da língua para cima e para atrás contra o palato 
2- Estágio faríngeo dura menos de 2 segundos 
3-estágio esofágico 
Boca ou cavidade oral
Entrada de alimentos
início dos processos de decomposição mecânica e digestão
onde ocorre a mastigação para reduzir o tamanho das partículas de alimentos e para misturá-las há uma secreção denominada saliva
Saliva: lubrifica o alimento e contém amilase salivar que inicia a digestão de carboidratos, que também é chamado de amido
Secreção salivar:
Produzido pelas glândulas salivares 1 l por dia
glândulas salivares:
1- Parótidas
2- Submaxilares ou submandibular
3- Sublinguais
Saliva: contém:
· água 
· bicarbonato que oferece alcalinidade 
· amilase salivar que participa da digestãodo amido
· Lipase lingual que começa a digestão da gordura na boca, porém a maior parte da digestão é no intestino
· Muco para lubrificação e proteção contra abrasões
· fator de crescimento da epiderme
· eletrólitos
· lisozima, mas a destruição ou análise das bactérias que previne cáries
Em resumo a saliva tem função bacteriostática, alcalina e protetora da erosão passiva dos dentes além da garantirá digestão inicial do amido diluição do alimento e lubrificação com o muco
Tipos de secreção salivar de proteína:
1. Secreção serosa contendo ptialina (alfa amilase, também conhecido como amilase salivar)
2. secreção mucosa contendo mucina para lubrificar e proteger as superfícies
· glândulas parótidas produzem secreção de tipo seroso
· submandibulares e sublinguais produzem secreção serosa e mucosa
na saliva tem um ph entre 6 e 7, faixa favorável para a ação da ptialina
Relação nervosa da secreção salivar
as glândulas salivares são controladas principalmente para simpáticos que estimulam o TGI.
Esses núcleos são excitados por estímulos gustativos e táteis da língua e de outras áreas da boca e da faringe.
· os sabores azedos aumentam a secreção de saliva em 8 a 20 vezes para tentar neutralizar o gosto do alimento azedo com saliva
· os objetos de superfície lisa estimulam a salivação (ex: canudo) e objetos ásperos causam menor salivação ou até inibem.
· Pode ser controlada por centros superiores do SNC, por exemplo cheiro ou comer um alimento preferido
· Também é controlada por reflexos que se origina no estômago intestino delgado quando alimentos irritativos são ingeridos ou a pessoa está nauseada por alteração gastrointestinal.
Língua: 
Funções: gustação, fonação, mastigação e deglutição
Receptores gustativos:
1. Amargo
2. Azedo
3. Salgado
4. Doce
O paladar é modificado uma vez que as papilas gustativas regeneram muito rápido
Faringe
Via comum de passagem para alimento e ar
No final da faringe as passagens de alimentos e ar se bifurcam
O ar entra na laringe e traqueia via glote em direção aos pulmões. já o alimento entra no esôfago paralelo e dorsalmente a traqueia.
Esôfago:
tubo muscular cuja função primária é conduzir o alimento da faringe para o estômago.
suas paredes são finas e maleáveis para distender facilmente e acomodar o alimento enquanto é deglutido, sem alimento encontra se normalmente contraído.
o movimento do alimento da faringe para o esôfago é regulado pelo anel de músculo esquelético ao redor do órgão (EES)
Esôfago
na terminação inferior temos o anel de músculo liso (cárdia ou EEI) que regula o fluxo de alimento do esôfago para o estômago
tanto o EES quanto o EEI, permanecem fechados só relaxando quando o alimento é deglutido.
O esôfago é composto de músculo liso com um anel de músculo esquelético
O anel de músculo liso impede que os conteúdos do estômago ácidos entrem em contato com o esôfago, caso esse conteúdo entre em contato ocorre o refluxo (azia, pigarro, sensação de queimação no peito)
Estomago
Armazena o alimento depois da deglutição e libera para o intestino.
contém glândulas gástricas que secretam suco gástrico para a luz
atividade contrátil do músculo liso pulveriza o alimento em partículas menores e misturam ao suco gástrico formando o quimo
funções motoras do estômago:
1. armazenamento de grande quantidade de alimento até que ele possa ser processado no intestino
2. misturar esse alimento com secreções gástricas até formar o quimo
3. esvaziar lentamente o quimo do estômago para o intestino vazam compatível com a digestão e absorção adequadas pelo intestino delgado
Divisão anatômica do estômago:
Fundo, corpo e antro.
· antro: contra ações proporcionam o quimo do estômago para o intestino delgado provocando o esvaziamento gástrico
· piloro: passagem do quimo hotel duodeno e é regulada pelo esfíncter pilórico
Motilidade gástrica
· relaxamento para receber o bolo alimenta
· contrações para reduzir o tamanho do bolo
· esvaziamento gástrico do quimo. 
· A velocidade de saída é regulada por hormônios
Estrutura gástrica e tipos celulares
Glândulas oxinticas: encontradas no corpo e no fundo do estomago, também chamada de glândula fúngica.
Secretam por ductos seus produtos para a luz do estômago
· Células parietais
· células principais
· células mucosas do colo
glândulas pilóricas: (piloro) 
· células G: secreta um gastrina na circulação aumento do H+ e do crescimento da mucosa gástrica
· células mucosas no colo das criptas. produz muco uma barreira mucosa gástrica e pepsinogênio em pequenas quantidades
A gastrina é liberado é no sangue que age nas células parietais estimo o estômago a produzir HCL
células mucosas da superfície: secreta uma grande quantidade de muco muito viscoso que recobre a mucosa gástrica com uma camada gelatinosa de muco. protege a parede gástrica e contribui para a lubrificação do transporte de alimentos.
esse muco tem uma alcalinidade há de que não exponha a parede gástrica subjacente normal a secreção proteolítica muito ácida do estômago.
sem a camada de muco A Piscina iria digerir a parede do estômago
secreção gástrica:
as células da mucosa gástrica secreta um suco gástrico composto por:
· HCL
· Pepsinogênio 
· Fator intrínseco
· Muco
pepsinogênio + HCL forma A Piscina na digestão proteica
o fator intrínseco é necessário para a absorção da vitamina B12 no íleo, único componente essencial do suco
o muco protege a mucosa gástrica contra HCL e pepsina 
Mecanismo de secreção de HCL no estômago
Quando estimuladas as células parietais secretam solução ácida contendo cerca de 160 mmol/L de HCL por litro. OPH dessa solução é extremamente ácido (PH = 0,8)
Pepsinogênio + HCL = Pepsina (início da digestão proteica)
Onde liberação de HCL mais o ph da saliva torna o ph ideal no bolo alimentar.
Fases de secreção de HCL
1. Cefálica: secreção de 30% de hcl estimulado pelo olfato paladar e condicionante. o nervo vago estimula a célula parietal ou estimula a gastrina para a célula parietal
2. Gástrica: secreção de 60% de hcl estimulado pela distensão. o mecanismo é o mesmo que o da fase cefálica
3. Intestinal: secreção de 10% de hcl estimulado por aminoácidos os pequenos peptídeos os mecanismos são o reflexo local que estimula gastrina e depois a célula parietal ou a gastrina que estimula célula parietal
Fatores básicos que estimulam a secreção gástrica
Histamina:
as células parietais são controladas pelas células semelhantes às enterocromafins (ECL), cuja função é secretar histamina.
localiza próximas às glândulas ou síndicas com isso liberam histamina no espaço adjacente às células parietais
quanto mais histamina mais HCL
Essas ECL são estimuladas a liberar está Amina pelo hormônio gastrina formado no antro em resposta às proteínas nos alimentos
Gastrina:
hormônio secretado pelas células G, localizadas nas glândulas pilóricas. secretado em 2 formas(G-34 e G-17).
sua secreção estimulada quando as proteínas dos alimentos atingem a região a gastrina é então liberada no sangue e transportada até as células ECL, que liberam histamina e HCL.
Acetilcolina:
Acetilcolina liberada pela estimulação para a simpática excita a secreção de pepsinogênio pelas células pépticas, de HCL pelas células parietais e de muco pelas células da mucosa
estimulação da secreção de pepsinogênio:
1. acetilcolina liberada pelo plexo mioentérico
2. ácido no estômago acredita (estimula outros reflexos nervosos entéricos)
mistura e propulsão do alimento
Enquanto o alimento estiver no estômago onde as constritivas peristálticas fracas denominadas ondas de mistura iniciam se nas porções média e superior da parede gástrica, em direção ao antro
ritmo elétrico básico as ondas elétricas são lentas.
quando essa onda chegar perto do piloro ele se contrai ainda mais e o alimento vai se acumulando no antro e uma porção é lançada de volta na direção do corpo.
contra ações de fome são contrações rítmicas no corpo do estômago que quando ficam extremamente Fortes se fundem em contração tetânica que pode causar dor epigástrica.
esvaziamento gástrico:
Promovido por intensas contrações peristálticas no andro gástrico
fatoresque promovem o esvaziamento:
1. volume gástrico: dilatação da parede gástrica desencadeia reflexos locais que acentua uma atividade da bomba pilórico e ao mesmo tempo inibem o piloro
2. gastrina: parece intensificar a atividade da bomba pilórica
fatores que retardam o esvaziamento gástrico:
1. feedback inibitório de reflexos nervosos enterogástricos (alimento não está pronto e o esfíncter piloro não relaxa)
2. Feedback hormonal pela CCK (feedback para o estômago não liberar o alimento quando não estiver pronto)
intestino delgado
tudo é de 2 a 3 cm de diâmetro e 2,5 a 3 m de comprimento quando vivo, após morte mede 6 a 8 m de comprimento pela perda de contração do músculo liso.
local para digestão de todos os nutrientes dos alimentos e onde a maioria dos nutrientes ingeridos vitaminas e minerais são absorvidos
Partes:
1. Duodeno: primeira porção relativamente curta que começa no piloro e se estende por 30 cm, onde desemboca as secreções
2. Jejuno: segunda porção que se estende por cerca de 1 m
3. Íleo: porção terminal que se estende por 1,5 m e se une ao colón
Duodeno
Porção proximal aonde o quilo chega do estômago e é misturado com uma secreção a coza do pâncreas denominada suco pancreático e com a bile secretada pelo fígado
Jejuno
Faz continuação ao duodeno recebe esse nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. é o mais largo e a sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
Íleo
Último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. recebe este nome por relação com o osso ilíaco. são mais estreitos e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. distalmente o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de ostio (abertura) ileocecal.
Secreções do intestino delgado:
secreção de muco
as glândulas de Brunner secretam muco e estão localizadas na parede dos primeiros centímetros do duodeno entre o piloro e a papila de Walter onde a secreção pancreática e a bile desembocam.
secreta um muco alcalino em resposta a estímulos táteis irritativos ou estimulação vagal ou a hormônios gastrointestinais como a secretina produzida pelas células s do duodeno.
Proteger a parede duodenal da acidez do suco gástrico além de conter íons de bicarbonato.
Secreção de suco digestivo
Secretados pelas depressões que ficam entre as vilosidades intestinais (criptas de lieberkun)
As superfícies das criptas são cobertas por células cause formes que secretam muco e enterócito os que secretam água e eletrólito nas criptas.
As secreções intestinais são formadas pelos enterócitos das criptas (1.8 L/dia). são semelhantes ao líquido extracelular e tem ph ligeiramente alcalino. as secreções são reabsorvidas rapidamente pelas vilosidades proporcionando veículo aquoso para absorção de substâncias do quimo.
os enterócitos da mucosa contêm enzimas digestivas.
A função primária do intestino delgado é a de absorver nutrientes e seus produtos digestivos para o sangue.
Intestino grosso: Colón
Local onde o íleo desemboca.
dividido em 4 regiões: cólon ascendente, transverso, descendente e sigmoide.
Colón ascendente transverso e descendente são especializados em absorver água e íons do quimo.
qual o sigmoide serve como um depósito para armazenar qualquer material que permanece na luz depois que ocorrer absorção
válvula (esfíncter) íleo cecal: anel de músculo liso na junção entre filho e o colón regulando o fluxo de material.
Porquinho ao chegar no colo tem pouco nutriente digerível pois grande parte do material já foi absorvido.
o restante consiste principalmente de água e 11 inorgânicos materiais indigerível dos alimentos e bactérias
função primária: reduzir o volume do tino ao absorver grande parte da água remanescente transformando assim em material semissólido (fezes)
Secreções do intestino grosso
secreção de muco
a mucosa do intestino grosso tem também muitas criptas, mas não contém vi luz como no intestino delgado. a secreção preponderante é muco que contém íons de bicarbonato.
estimuladas pela estimulação tátil e por reflexos nervosos locais. protege a parede intestinal contra escoriações e contra a intensa atividade bacteriana que ocorre nas fezes. além disso proporciona um meio adesivo para o material ***** e com ph alcalino impede que os ácidos formados nas fezes ataquem a parede intestinal.
Reto e ânus
O cólon se encontra de maneira intermitente forte propelindo material fecal para o reto.
Esfíncter anal: controla o movimento deste material através dos anus
Esfíncter anal interno: composto de músculo liso
Esfíncter anal externo: composto de músculo esquelético que controla a abertura para o exterior.
O relaxamento desses 2 esfíncteres permite que o material fecal seja eliminado do corpo (defecação)
Pâncreas
Localizado posterior e inferiormente ao estômago. é um órgão exócrino do sistema digestório, mas também endócrino que secreta hormônios importantes na regulação metabólica
pâncreas exócrino: engloba ácinos e seus ductos associados
pâncreas endócrino: consiste em ilhotas pancreáticas dispersas entre ácinos e ductos
ácinos pancreáticos secretam as enzimas digestivas
ductos que se originam nos ácinos secretam um líquido rico em bicarbonato de sódio
ducto pancreático com 2 a combinação de enzimas e bicarbonato até o ducto hepático imediatamente antes de se esvaziar no duodeno de Walter em volta pelo esse fim de ter de oddi.
suco pancreático é secretado em resposta a presença de quimo nas porções superiores do intestino delgado.
Secreção pancreática
rico em bicarbonato e enzimas digestivas
· Amilase pancreática: semelhante a amilase salivar, decompõem amidos glicogênio e outros carboidratos exceto a celulose
· lipase pancreática: decompõe gorduras
· diversas proteases decompõem proteínas
· nuclease se decompõem ácidos nucleicos
essas enzimas operam em PH normal do intestino mais próximo do alcalino por isso a importância da secreção de bicarbonato
principais enzimas pancreáticas
digestão de proteínas: tripsina, quimotripscina (ambas hidrolisam proteínas a peptídeos) e carboxipeptidase.
Digestão de carboidratos: amilase pancreática - formando e alguns tri sacarídeos
digestão de gorduras: lipase pancreática, que hidrolisa gorduras em ácidos graxos e monoglicerídeos.
Regulação da secreção pancreática
Acetilcolina e CCK: estimulam as células acinares, porém vai pouca água e eletrônicos, sem água as enzimas ficam armazenadas
Secretina: estimula a secreção de grandes volumes de solução aquosa e bicarbonato de sódio pelo epitélio do ducto pancreático.
Fígado: 
Maior órgão da cavidade abdominal, formado por hepatócitos.
Funções:
1. Síntese e secreção de bile que contém bicarbonato, fosfolipídios íons e sais biliares. (600 a 100 ml/dia)
2. processamento metabólico de nutrientes síntese de ureia a partir da amônia, produto tóxico do catabolismo de aminoácidos.
Em estado alimentado:
· Conversão de parte da glicose em glicogênio
· conversão de aminoácidos em ácidos graxos
· síntese de triglicerídeos colesterol e partículas de lipoproteínas secretadas na circulação
Em jejum:
· Converte glicogênio em glicose e ácidos graxos em cetonas
· permite a geração de glicose por gliconeogênese
3. Remoção de eritrócitos velhos do sangue, decomposição da hemoglobina, reutilização do ferro e eliminação da bilirrubina
4. eliminação de restos e toxinas através da bile e fezes
5. Destoxificação: transformação de compostos hidrofóbicos em substâncias solúveis para que possam ser dissolvidos no plasma e eliminados pelos rins.
6. síntese de proteínas plasmáticas.
7. Secreção e modificação de hormônios, ativação da vitamina D secreção de fatores de crescimento semelhante à insulina metabolização de hormônios para eliminação.
8. armazenamento de moléculas especiais como vitaminas e minerais.
O filho é considerado parte do sistema biliar que reúne todas as estruturas envolvidas na síntese ou armazenamento de bile e em sua liberação para o trato gastrointestinal
Secreção Biliar:
Produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, ( 1 L/dia).
Fornece o álcali (bicarbonato) paraneutralizar o suco gástrico e substâncias emulsificadoras (fosfolipídios) parar absorção das gorduras (micelas)
- A maioria dos constituintes da bile são derivados do colesterol (ácidos biliares)
- A bilirrubina (produto da degradação da hemoglobina) também é excretada na bile.
· É produzida e secretada pelo fígado continuamente, mas liberada para o TGI apenas na presença do alimento
· entre as refeições a bile produzida pelo fígado fica armazenada na vesícula biliar
· é injetada da vesícula em resposta a CCK, liberada pelas células intestinais e que promovem a contração da vesícula.
· ácidos biliares são reabsorvidos pela circulação entero hepática
Vesícula Biliar:
armazenamento e concentração da bile
em torno de 6 g por dia são produzidos pelas células hepáticas sendo o colesterol o seu precursor.
1. Função emulsificante: função detergente pois diminui a tensão superficial das partículas e permite que a agitação no TGI as quebras em partículas minúsculas
2. ajudam na absorção de ácidos graxos monoglicerídeo colesterol e outros lipídios mediante a formação de complexos físicos bem pequenos com esses lipídios denominados micelas.
Digestão de carboidratos
digestão é feita por hidrólise.
Os carboidratos são ligados por meio de condensação, os monossacarídeos que são uma estrutura se juntam para formar dissacarídeos e polissacarídeos.
A digestão dos carboidratos inicia na boca por meio da mastigação, a amilase salivar hidrolisa um amido em maltose e em outros polímeros de glicose.
como o tempo é curto até a deglutição em torno de 5% dos amidos são hidrolisados.
A digestão por meio da amilase continua no corpo e no fundo do estômago por até 1 hora, antes de ser misturado com o suco gástrico. (a amilase fica inativa quando o PH é abaixo de 4).
A secreção para pancreática, contém alfa amilase idêntica em função a saliva, porém é mais potente.
quando o alimento sai do estômago para o duodeno e se mistura com o suco pancreático em 15 a 30 minutos todos os carboidratos terão sido digeridos, no máximo até o jejuno superior.
os carboidratos possuem uma digestão mais rápida.
Os enterócitos que revestem as vilosidades do intestino delgado contêm 4 enzimas:
1. lactase
2. sacarase
3. maltase
4. alfa-dextrinase
Digestão de proteínas
Houve aminoácidos são ligados por ligações peptídicas e formam uma proteína.
sucessivos aminoácidos na cadeia de proteína estão ligados por condensação.
A digestão inicia no estômago com ação da pepsina, enzima ativa em ph de 2 a 3 e inativa em ph acima de 5.
um dos aspectos importantes é que a pepsina é capaz de digerir colágeno que é pouco afetada por outras enzimas digestivas.
Colágeno é constituinte do tecido conjuntivo celular das carnes. assim para que outras enzimas digiram outras proteínas da carne é preciso digerir as fibras de colágeno primeiramente.
A pepsina apenas inicia a digestão, a maior parte das proteínas é digerida no intestino pela ação das enzimas proteolíticas pancreáticas. (tripsina, quimiotripsina, carboxipolipeptidase e elastase).
Apenas pequena porcentagem das proteínas é digerida completamente até aminoácidos pelo suco pancreático, a maioria é digerida até dipeptídeo e tripeptídeos.
O último estágio é feito pelos interesses dos que revestem as vilosidades. nas membranas de cada vilosidade encontram-se múltiplas peptidases.
dentro do existem outras peptidases que é finalizam a digestão, a maioria do que cai na corrente sanguínea são aminoácidos.
as proteínas intactas podem causar distúrbio alérgico e imunológico.
Digestão de gorduras 
Os triglicerídeos são compostos de 3 ácidos graxos e glicerol, na condensação são perdidas 3 moléculas de água. na hidrólise 3 moléculas de água são reintroduzidas, ou seja, para realizar a quebra são perdidas 3 moléculas de água.
Pequena quantidade de triglicerídeos é digerida no estômago pela lipase lingual secretada pelas glândulas linguais na boca e deglutida com a saliva.
A digestão da gordura começa pela emulsificação: a quebra física dos glóbulos de gordura em partículas pequenas permite que enzimas digestivas e hidrossolúveis possam agir na superfície das partículas.
A quebra física dos glóbulos de gorduras em partículas pequenas permite que enzimas digestivas hidrossolúveis possam agir na superfície das partículas.
ai notificação da gordura começa no estômago que mistura a gordura com os produtos da secreção gástrica. a maior parte da emulsificação acontece com a bile que não contêm enzimas digestivas, mas contém sais biliares e lectina.
A lectina e sais biliares possuem porções polares solúveis em água que por sua vez são solúveis nos líquidos aquosos circundantes o que diminui a atenção superficial da gordura e a torna solúvel.
quando a atenção é baixa sob agitação esse líquido é dividido em pequenas partículas aumentando a área de superfície. logo a leptina e sais biliares tem como função tornar os glóbulos gordurosos fragmentáveis.
Lipases são compostos hidrossolúveis.
A enzima mais importante é a lipase pancreática suficiente para digerir todos os triglicerídeos em 1 minuto, a lipase entérica é menos importante.
sais biliares formam micelas que aceleram a digestão de gorduras. a reação de hidrólise dos triglicerídeos é muito reversível, assim os sais biliares removem os monoglicerídeo se os ácidos graxos de perto da digestão.
a bile promove neutralização do PH e emulsificação de gorduras.
Absorção
Estomago:
Não contém as vilosidades típicas da membrana absortiva e as junções estreitas entre as células epiteliais tem baixa permeabilidade.
apenas substâncias muito lipossolúveis como álcool e alguns fármacos são absorvidas em pequenas quantidades.
absorção intestinal
Absorção no intestino delgado pode ser por difusão, difusão facilitada e transporte ativo.
o intestino só absorve moléculas pequenas.
as vilosidades aumentam a superfície de contato do intestino (microvilosidades) e promove a eficiência absortiva. 
a presença de uma borda em escova na borda composta de microvilosidades na superfície da mucosa aumenta a área superficial em 20 vezes.
Essas projeções são mais evidentes na porção proximal do intestino delgado o duodeno.
o epitélio intestinal é substituído aproximadamente a cada 6 dias por meio da renovação celular
O intestino grosso absorve mais água e íons poucos nutrientes.
Água: é transportada através da membrana por difusão (osmose) e sempre busca manter o quimo isosmotico ao plasma.
Íons: transportado por transporte ativo.
Sódio: é transportado por transporte ativo, faz uso de ATP. parte é absorvida junto com o vamos entrar ação de sódio reduz dentro da célula devido ao transporte ativo.
o sódio é Co transportadora micose e Co transportador de sódio e aminoácidos (contra o transportador entra um e sai outro/ com a transportador os 2 entram juntos)
a aldosterona intensifica a absorção de sódio
quando uma pessoa desidrata grandes quantidades de aldosterona são secretadas pelas adrenais
o aumento da absorção de sódio por consequência aumenta absorção de cloreto água e outras substâncias
cloretos: na parte superior do intestino delgado e tu acontece rapidamente por de fusão para seguir os íons de sódio.
também é absorvido pela membrana da borda em escova de parte do íleo e do intestino grosso por trocador de cloreto bicarbonato.
Cálcio, ferro, potássio, magnésio e fosfato: 
o cálcio é absorvido ativamente para o sangue em grande quantidade na parte do duodeno e absorção é bem controlada para suprir a demanda. o paratormônio e a vitamina D ajudam no controle.
em geral os íons monovalentes são absorvidos com facilidade e em grande quantidade, já 11 os bivalentes normalmente só são absorvidos em pequena quantidade. como por exemplo o cálcio que tem taxa de absorção 1/50 comparado a absorção do sódio.
Absorção dos Carboidratos: 
basicamente são absorvidos como monossacarídeos. apenas pequena fração é absorvida como dissacarídeos.
o mais abundante é a glicose responsável por mais de 80% das calorias absorvidas na forma de carboidrato, os outros 20% são galactose e frutose.
Glicose: é transportadapor mecanismo de qual transporte como o sódio
Galactose: é transportada por mecanismo igual ao da glicose
Frutose: é transportada por difusão facilitada não acoplada ao sódio. grande parte da frutose ao entrar na célula é fosforilada, depois é convertida em glicose e então transportada para o sangue.
SGLTs: proteínas de transporte com gasto de ATP.
GLUTs: proteínas de transporte responsáveis por difusão facilitada.
distúrbios da digestão e absorção de carboidratos:
intolerância à lactose: a lactose não digerida aumenta a osmolaridade tem secreção efetiva de água para o Lúmen, ocasionando diarreia osmótica.
absorção das proteínas:
As proteínas são absorvidas como dipeptídeos tripeptídeos e aminoácidos livres. por meio do mecanismo com o sódio.
absorção de lipídios:
os produtos da digestão de gorduras são encorpados na parte lipídica contra as micelas de sais biliares. em função da alta carga na face externa as micelas são solúveis no quimo, quando as micelas penetram o espaço entre os vilos esses produtos se difundem para as membranas das células epiteliais.
na presença de micelas de sais biliares aproximadamente 97% da gordura é absorvida na ausência, em torno de 40 a 50%.
Absorção de vitaminas:
Hidrossolúveis (complexo B e C): são absorvidas por transporte ativo dependente de sódio, (Co transporte) no intestino delgado. com exceção da vitamina B12 que necessita do fator intrínseco para ser absorvida no íleo terminal.
Lipossolúveis (KADE): absorvidas da mesma forma que as gorduras.
absorção no intestino grosso:
cerca de 1500 ML de quimo passam pela válvula ileocecal por dia, nas fezes sobram aproximadamente 100 ML de líquido para ser excretado em função da reabsorção de sódio e água.
a maioria dos íons é reabsorvido, pouco sódio e cloreto são eliminados nas fezes.
colón absortivo é a metade proximal e o cólon é o cólon distal
formação das fezes:
o intestino grosso consegue absorver o máximo de 5 a 8 l de líquido e eletrólitos por dia o excesso será eliminado nas fezes
composição das fezes:
· ¾ de água
· ¼ é matéria sólida, sendo bactérias mortas gordura matéria inorgânica proteínas restos indigeríveis dos alimentos e constituintes secos dos sucos digestivos como o pigmento da bile e células epiteliais degradadas.
a cor marrom das fezes é causada pela estercobilina é urobilina, derivadas da bilirrubina. já o odor é ação bacteriana
quando uma pessoa consome muita proteína o odor é aumentado uma vez que a ação bacteriana é maior.
Escala de Bristol

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