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CICLO ESTRAL CLASSIFICAÇÃO E DURAÇÃO DO CICLO ESTRAL DURAÇÃO DO ESTRO FASES DO CICLO ESTRAL DINÂMICA FOLICULAR NAS DIFERENTES ESPÉCIES Modificações cíclicas e morfológicas que ocorrem na fêmea após a puberdade. Inicia com o estro e termina no estro seguinte, passando pela ocorrência da ovulação, com oportunidade de a fêmea emprenhar. Observa-se alterações no comportamento sexual, com receptividade ou não ao macho. Hormônios capazes de induzir ovulação: estrogênio, GnRH, LH, hCG (“LH”), eCG (“FSH” para ovinos). Ovelha e cabra: outono Égua: primavera Fase folicular: predomínio de folículos e secreção de E2. Compreende proestro (crescimento folicular e produção de E2) e estro (receptividade sexual, alta produção de E2 e ovulação). Fase luteal: predomínio de P4. Compreende metaestro (formação de CL) e diestro (CL secretando P4). Anestro fisiológico: em cadelas apenas. Quando uma onda folicular emerge, folículos crescem com influência de FSH. Em um determinado momento, começam a produzir E2 e também inibina. A inibina inibe o FSH, fazendo com que os folículos subordinados entrem em atresia. Neste contexto, apenas o folículo dominante (termo para espécies monovulatórias) segue crescendo. Após isto, cabe a concentração de P4 permitir ou não a ovulação. Ovelha e cabra: ovula 2 ou 3 folículos /// Vaca, búfala e égua: ovula 1 folículo /// Porca, gata, cadela: ovula vários folículos. PARTICULARIDADES EM CADELAS PARTICULARIDADES EM GATAS DETECÇÃO DE CIO NAS ESPÉCIES OVELHAS E CABRAS ÉGUAS PORCAS CADELAS GATA Ovelhas e Cabras Melatonina (produzida a noite – dias curtos) em maior volume estimula os neurônios secretores de GnRH. Com isso, ocorre a ciclicidade no outono, prevendo um parto na primavera, com condições propícias para o desenvolvimento do filhote. Éguas Melatonina (produzida a noite – dias longos) em menor volume estimula os neurônios secretores de GnRH. Com isso, ocorre a ciclicidade na primavera, prevendo um parto na primavera seguinte, com condições propícias para o desenvolvimento do filhote. Cadelas possuem um terceiro componente no ciclo estral, sendo este o anestro fisiológico, que dura de 4-6 meses (interestro). Além disso, ovulam um ovócito primário (imaturo) que sofre maturação ao longo do oviduto, fazendo com que a fertilização ocorra de 48-72 horas após a ovulação. Sofrem ovulação induzida por penetração/estímulo da região cervical e vaginal. A observação deve ser realizada duas vezes ao dia, pela manhã e pela tarde. Observação visual: fêmea se deixa montar, pode apresentar secreção vulvar hialina. Métodos complementares: rufiões com chin ball ou fêmea androgenizada (desuso), estrotec (raspadinha que detecta fêmeas que se deixaram montar – dispositivo pode descolar), tail chalk (pintura de garupa da fêmea que detecta fêmeas que se deixam montar – pintura pode ser borrada por chuva), impedância elétrica (aferição de pH vaginal – exige manipulação da fêmea), radiotelemetria de atividade/monta (tornozeleira que afere o número de passos da fêmea – exige tecnologia, manutenção), kamar (bisnaga que marca com uma coloração fêmeas que se deixam montar – acionamento pode ser acidental), detector eletrônico de cio/DEC. Observação visual: secreção vulvar viscosa, urinam na presença do macho. Métodos complementares: efeito macho, colar marcador em macho (colore fêmeas que se deixam montar, cores diferentes a cada 17 dias). Observação visual: eversão da mucosa vaginal, urinam na presença do macho, levantam a cauda Métodos complementares: utilização de pôneis (tentam cobrir a fêmea – podem ocorrer acidentes), efeito macho Observação visual: orelhas eretas, vulva edemaciada (cuidado com zearalenona), fêmea se deixa montar Métodos complementares: efeito macho, reflexo de tolerância ao homem + macho Métodos complementares: citologia vaginal (células em descamação) e dosagem sérica de P4. Ovulação induzida. VACAS FOTOPERÍODO EM POLIÉSTRICAS ESTACIONÁRIAS
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