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• Os mecanismos de regulação metabólica incidem sobre o conjunto de enzimas sintetizadas em um órgão, atribuindo a ele capacidades metabólicas especificas; • Os tecidos não são autônomos, eles agem de forma a permitir a reação adequada do organismo a determinado estimulo, oriundo de uma circunstância especifica. Tal regulação pode acontecer de diversas formas, como: Variação na concentração de enzimas; Compartimentalização celular; Mudanças alostéricas; Intervenção hormonal; Modificação covalente de proteínas; Alteração na expressão genica de proteínas. • Os principais hormônios que regulam o metabolismo dos carboidratos são a Insulina, que age quando a glicemia está elevada, e Glucagon, que atua em circunstâncias de baixa glicemia; • A secreção de insulina e glucagon é reflexo da concentração de glicose sanguínea, sendo suas atividades reguladas por um mecanismo de feedback das concentrações desse açúcar; • A glicose depois da refeição pode se encaminhar para diversas vias, como: degradação para obtenção de energia, síntese de glicogênio e transformação em ácidos graxos (síntese de lipídios); • Após a refeição, a insulina estimula a captação de glicose pelas células e estimula a glicogênese no fígado. Em um momento de jejum, o Glucagon (epinefrina no músculo) estimula a gliconeogênese e glicogenólise no fígado, a fim de liberar glicose na corrente sanguíneo, mantendo a glicemia normal; • Proteína quinase A (PKA): tem sua atividade regulada por AMP cíclico, sendo o principal foco de ação do glucagon e da epinefrina; • A insulina age desfosforilando várias enzimas, como a fosfatase 1, mas também pode promover a fosforilação de enzimas pela via PKB; • As isoenzimas hexoquinases tem regulações diferentes. A glicoquinase, ao contrário da hexoquinase, não é inibida pela glicose-6- fosfato, mas sim pela ligação especifica a uma proteína regulatória, que a levando para fora do citoplasma, impedindo sua ação; • Fosfrofrutoquinae 1 (PFK-1): enzima atuante na etapa comprometida da via glicolítica. Sua atividade é maior em baixas concentrações de ATP. Contudo, ADP e AMP são capazes de ativá-la, sendo regulada positivamente por F26bisfofato; • Piruvato quinase: somente no fígado sofre modificação covalente, mas nele e em outros tecidos sofre modificações alostéricas. O glucagon age sobre a PKA que fosforila a piruvato quinase que se torna inativa diminuindo a glicólise. PPi refosforila a PQ pelo estímulo da insulina. ATP, Acetil-CoA, ác. Graxos de cadeia longa inibem sua ação, mas a frutose-1,6-bisfosfato, pode ativa-la; • Glicogênio sintase: possui uma forma mais ativa e outra inativa, regulada por fosforilação. No fígado, o glucagon, através da fosforilase quinase transforma a fosforilase b (forma menos ativa) em fosforilase a (forma mais ativa). Quando a glicemia está alta, a fosforilase fosfatase (PPI) transforma a fosforilase a em b. • Glicogênio fosforilase; regulada alostericamente e por fosforilção, seu estado inativo é fosforilado. Pode ser ativada por G6P independente do ‘’estado fosforilativo’’. A principal enzima que age sobre ela é a GSK3, mas para que essa possa agir é necessário que e CK2 desfosforile a glicogênio fosforilase, para que GSK3 possa desfosforilar o restante dos sítios.
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