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Resumo e Crítica- Privacidade hackeada

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ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR-APES 
 CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ-CHRISFAPI 
 PORTARIA MEC 3631 DE 17/10/2005 
 CNPJ. 05.100.681/0001-83 
 END.:RUA ACELINO RESENDE, 132, FONTE DOS MATOS / PIRIPIRI-PI 
 
 (86) 3276-2981 chrisfapi.com.br 
 
 
Nossa missão: “Gerar, sistematizar e socializar o conhecimento e o saber, por meio da oferta de serviços 
educacionais de qualidade, comprometendo-se com a sociedade, o meio ambiente e a cidadania”. 
 
 
 
AMANDA CRISTINA CARVALHO SILVA 
PAULO CÍCERO MATIAS BARROS 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO E CRÍTICA DO DOCUMENTÀRIO: PRIVACIDADE HACKEADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIRIPIRI - PI 
2021 
Resumo 
O documentário Privacidade Hackeada, narra a história do amplo escândalo 
envolvendo a empresa Cambridge Analytica e as eleições americanas de 2016.O 
ponto de partida dessa história vem sobre a reflexão do professor de mídias sociais 
e desenvolvedor de aplicativos, David Carrol, sobre o que era feito com as 
informações de suas atividades online. 
O documentário nos apresenta como uma empresa conseguiu influenciar uma 
eleição presidencial nos Estado unidos da América utilizando somente os dados 
partilhados por usuários em suas redes sociais. O documentário ainda envolve o 
contexto global, como a situação do Brexit e a manipulação de eleitores em países 
como África do Sul, Etiópia, Malásia, México, Ucrânia e Quênia. O Brasil também 
não fica de fora da lista, na qual há citações de anúncios difundidas por meio do 
Whatsapp e que teriam ajudado a eleger o presidente Jair Bolsonaro. 
 O ponto principal do documentário nos mostra a Cambridge Analytica que era 
uma empresa privada que realizava exame de dados unido por uma comunicação 
estratégica para processos eleitorais. Contudo, pode-se dizer que ela não realizou 
um trabalho ético. Isso porque ela aproveitou indevidamente dos dados de diferentes 
usuários para auxiliar a marca um perfil político que se ajustasse com o gosto da 
população. Esse processo era realizado através da coleta de dados de pessoas em 
tempo real, conectando-os às suas identidades e colocando-os disponíveis para 
venda. De tal modo que, qualquer um que tivesse interesse poderia comprar esses 
dados e usá-los como bem entendesse. 
 Múltiplos dados foram cedidos, a fim de criar fluxos de conteúdos de acordo 
com o perfil dessas pessoas, e assim, formar perfis para a eleição americana de 
2016. Ou seja, a Cambridge colhia dados de pessoas que ainda se sentiam 
confusas, ou sem julgamentos formados sobre a política para criar conteúdo 
segmentados. Com isso, ela tinha a capacidade de influenciar essas pessoas e fazer 
com que elas refletissem de acordo com os seus interesses e definissem por votar 
em um determinado candidato. 
Outro ponto que chamou atenção no documentário é sobre a afinidade do 
Facebook com a Cambridge. O que para muitos era exclusivamente um local de 
interação, passou a ser um dos meios, se não o principal, ao qual a Cambridge 
aproveitou para coletar dados. O mais chocante para quem descobriu e desvendou 
esse escândalo, é que os responsáveis pelo Facebook sabiam que os dados eram 
aproveitados, pois havia desconfiança de que funcionários haviam ajudado a 
Cambridge a agir dessa forma. 
Além de coletar os dados de usuários do Facebook, eles coletavam também 
os dados de toda a rede de amigos dessa pessoa. Dados como, por exemplo, tudo 
que ela curtiu ou comentou, as atualizações de status e o que pode ser o mais sério 
de todos, o acesso total às conversas privadas. 
 
Crítica 
Este documentário é um alerta para aqueles que usam as redes sociais 
diariamente, fazendo questionar se realmente seus dados estão sendo utilizados 
contra você. A utilização e o modo como esses dados são expostos acaba ferindo o 
direito à privacidade, disposto no artigo 5º, inciso X. O direito à privacidade garante 
que as pessoas não terão sua intimidade e vida privada expostas a terceiros sem o 
seu consentimento. Desse modo, surgiu a Lei do Marco Civil para proteger esse 
direito no âmbito virtual em diversos dispositivos como a regulamentação que 
garante ao usuário que os seus dados sejam excluídos, se assim ele desejar, ao 
encerrar o seu contrato com uma empresa na web ou com um provedor de acesso e 
também a proibição aos provedores de acesso sobre a divulgação de dados dos 
usuários ou fiscalizem os dados trafegados. 
O documentário demonstra exatamente o contrário, cada vez mais temos 
nossos dados expostos ao trocarmos nossa privacidade pelo uso “grátis” das 
plataformas. É assustador quando vemos no documentário a forma que somos 
vigiados e manipulados por essas plataformas, contrapondo assim o nosso direito a 
privacidade. Essa manipulação toda provoca a sensação de medo em relação às 
futuras eleições e todo processo democrático, pois a veracidade do resultado vai ser 
colocada em questionamento. 
Todo esse escândalo da Cambridge Analytica e a aprovação do GDPR em 
2016 contribuíram para acelerar o processo de aprovação da nossa Lei 
13.853/2019, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com isso, o Brasil passa a 
ter uma Lei de proteção de dados pessoais equivalente ao GDPR e figura agora 
entre os 130 países do mundo que possuem uma legislação voltada para proteção 
da privacidade dos indivíduos. Essa Lei em seu artigo 2º, inciso I, disciplina sobre o 
respeito à privacidade como fundamento da proteção de dados pessoais, justamente 
o direito violado que foi tratado no documentário. 
Outro ponto de questionamento que o documentário traz é se realmente 
precisamos de redes sociais e o quanto estamos reféns das mesmas, pois cada vez 
mais as pessoas estão expondo suas vidas, seu cotidiano, seus dados, sem ter 
noção do quanto isso pode ser perigoso. É um documentário bastante esclarecedor 
e toda a sociedade deveria assistir, a fim de que possam ficar atentos ao que 
compartilham e a titulo de conhecimento de como é o poder de manipulação 
principalmente dos provedores das redes sociais. É preciso tomar cuidado em 
relação aos seus dados na internet, pois é seu direito a privacidade que muitas 
vezes acaba sendo violado.

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