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Líquido Cefalorraquidiano Existem, dentro do encéfalo, cavidades denominadas de “ventrículos”. Sendo assim, temos os ventrículos laterais, o terceiro e o quarto ventrículo. Além disso, temos ainda as cisternas, regiões do espaço subaracnóideo dilatadas, sendo a principal a fissura silviana/fissura horizontal do cérebro. O liquido cefalorraquidiano, também chamado de líquor, é produzido nos ventrículos por estruturas denominadas “plexos coroideos” que são epitélios neurosecretores. São produzidos cerca de 0,33ml por hora, o que equivale a aproximadamente 450ml por dia, sendo que 20 ml estão localizados na medula espinhal e cerca de 130 ml no crânio distribuído no sistema ventricular e no espaço subaracnóideo e ocorrendo a renovação do volume liquórico a cada oito horas. A produção do liquor é ativa, não sendo um filtrado do sangue como ocorre na produção de urina e, justamente por isso, o líquor é uma secreção e não uma excreção. Ocorre tambem a produção de líquor pelos astrócitos periventriculares e não apenas pelos plexos coroideos. O aumento da produção de líquor diminui com o aumento da pressão intracraniana, devido a diminuição da pressão de perfusão. Funções do líquor: • Proteção contra trauma • Limpeza de substancias produzidas pelo encéfalo O aumento do volume liquórico ventricular, com consequente aumento da pressão intracraniana, causado por um bloqueio da circulação desse liquido tanto nas cavidades ventriculares, no espaço subaracnóideo ou no seio sagital superior causa uma condição denominada de Hidrocefalia. Comumente essa condição é confundida com a ventriculomegalia, porem, nesta última não ocorre o aumento da pressão intracraniana.
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