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- Filosofia da Ciência

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Questão 1/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Sua questão de certa forma se expressava na admiração de seus colegas pela capacidade de explicação que aquelas três teorias apresentavam. Praticamente, elas explicavam tudo em seus campos de atuação!”.   
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 213.
Com base no fragmento de texto e nos conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre as conclusões de Popper  acerca de sua análise do método indutivo, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas:
I. ( ) É fácil obter confirmações ou verificações para quase toda teoria – desde que as procuremos.
II. ( ) As contradições só devem ser consideradas se resultarem de predições arriscadas, isto é, se não eliminadas pela teoria em questão, surgir um acontecimento compatível com a teoria que a teria verificado.
III. (  ) Toda teoria científica “boa” é uma proibição, pois ela proíbe certas coisas de acontecer; quanto mais uma teoria proíbe, melhor ela é.
IV. ( ) A teoria que for refutada por qualquer acontecimento inconcebível é científica; a refutabilidade é uma virtude e não um vício.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e III são verdadeiras, pois segundo livro-base “Popper nos apresenta, então, suas conclusões preliminares que começam a delinear sua teoria do falseacionismo (critério metodológico capaz de justificar, por um método não indutivo, e, principalmente, discriminar o que é o resultado da prática científica, ou seja, a própria ciência): 1. É fácil obter confirmações ou verificações para quase toda teoria – desde que as procuremos. 2. As confirmações só devem ser consideradas se resultarem de predições arriscadas; isto é, se, não esclarecidas [sic] pela teoria em questão, esperarmos um acontecimento incompatível com a teoria e que a teria refutado. 3.Toda teoria científica “boa” é uma proibição: ela proíbe certas coisas de acontecer. Quanto mais uma teoria proíbe, melhor ela é. 4. A teoria que não for refutada por qualquer acontecimento concebível não é científica. A irrefutabilidade não é uma virtude, como frequentemente se pensa, mas um vício” (livro-base, p. 215,216). A afirmativa II é falsa, porque as confirmações só devem ser consideradas se resultarem de predições arriscadas; isto é, se, não esclarecidos [sic] pela teoria em questão, esperarmos um acontecimento incompatível com a teoria e que a teria refutado. A afirmativa IV é falsa, porque a teoria que não for refutada por qualquer acontecimento concebível não é científica; a irrefutabilidade não é uma virtude, como frequentemente se pensa, mas um vício.
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência
Leia o seguinte fragmento de texto:
 “Em suma, podemos dizer que a capacidade de uma teoria ser refutada ou testada é o critério que define seu status científico”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 216.
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o teste de refutabilidade de teorias segundo Popper, analise as afirmativas a seguir que contemplam tais fatores:
I. Todo teste genuíno de uma teoria é uma tentativa de refutá-la. A possibilidade de testar uma teoria implica igual possibilidade de demonstrar que a teoria é falsa.
II. Não há diferentes graus na capacidade de se testar uma teoria: todas são ‘testáveis’, expostas à refutação e correm sempre, por assim dizer, riscos.
III. A evidência confirmadora não deve ser considerada se não resultar de um teste genuíno da teoria; o teste pode-se apresentar como uma tentativa séria, porém malograda de refutar a teoria.
IV. Algumas teorias genuinamente ‘testáveis, quando se revelam falsas, continuam a ser sustentadas por admiradores, que introduzem, por exemplo, alguma posição auxiliar ad hoc, ou reinterpretam a teoria ad hoc de tal maneira que ela escapa à refutação.
São corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III.
	
	B
	I, III e IV.
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I, III e IV são verdadeiras. Segundo o livro-base: “1. Todo teste genuíno de uma teoria é uma tentativa de refutá-la. A possibilidade de testar uma teoria implica igual possibilidade de demonstrar que [a teoria] é falsa. Há, porém, diferentes graus na capacidade de se testar uma teoria: algumas são mais ‘testáveis’, mais expostas à refutação do que outras; correm, por assim dizer, mais riscos. 2. A evidência confirmadora não deve ser considerada se não resultar de um teste genuíno da teoria; o teste podese apresentar como uma tentativa séria, porém malograda de refutar a teoria. (Refiro-me a casos como o da “evidência corroborativa’).3. Algumas teorias genuinamente ‘testáveis’, quando se revelam falsas, continuam a ser sustentadas por admiradores, que introduzem, por exemplo, alguma posição auxiliar ad hoc, ou reinterpretam a teoria ad hoc de tal maneira que ela escapa à refutação. Tal procedimento é sempre possível, mas salva a teoria da refutação apenas ao preço de destruir (ou pelo menos aviltar) seu padrão científico. (Mais tarde comecei a descrever essa operação de salvamento como uma ‘distorção convencionalista’ ou um ‘estratagema convencionalista’) ” (livro-base, p. 216). A afirmativa II é falsa, porque há diferentes graus na capacidade de se testar uma teoria: algumas são mais ‘testáveis’, mais expostas à refutação do que outras; correm, por assim dizer, mais riscos.
	
	C
	I e III.
	
	D
	I, II e IV.
	
	E
	I e II.
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência
Leia o seguinte fragmento de texto:
“Ora, Gadamer defende que se deve presumir a verdade do texto, e isso pode restringir as interpretações admissíveis”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 190.
Com base no dado fragmento de texto e nos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a relação entre pré-compreensão do intérprete e o interpretandum em Gadamer, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Gadamer afirma que o nosso acesso à realidade é possivelmente pré-condicionado por um horizonte de constatação.
	
	B
	Gadamer afirma que um conjunto de concepções prévias não permitem a atribuição de sentido às coisas nem à experiência.
	
	C
	O preconceito é pré-condição para a ininteligibilidade das coisas e pode ser eliminado.
	
	D
	Gadamer combina a visão tradicional do círculo hermenêutico entre parte e todo com a visão de Heidegger, entre a pré-compreensão do intérprete e o interpretandum.
Você acertou!
Comentário: “Contrário ao Heidegger, Gadamer [...] afirma que o nosso acesso à realidade é necessariamente condicionado por um horizonte de compreensão ou por um conjunto de conce[p]ções prévias que permitem a atribuição de sentido às coisas, à experiência [...]. O que se apresenta como pré-condição para a inteligibilidade é o preconceito, por isso ele não pode ser eliminado. Gadamer combina a visão tradicional de círculo hermenêutico entre parte e todo com a de Heidegger, entre a pré-compreensão do intérprete e o interpretandum. ‘Interpretar não é reconstruir na sua integridade um sentido preexistente à interpretação, mas recontextualizar o objeto da interpretação no horizonte do intérprete’ [...]. O autor considera a compreensão como uma ‘fusão de horizontes’” (livro-base, p. 189,190).
	
	E
	Para Gadamer, interpretar é reconstruir na sua integridade um sentido preexistenteà interpretação.
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “A circularidade que Ast quer denunciar, no contexto de seus estudos, é a da interpretação e da interdependência que ocorrem “entre a compreensão do espírito da Antiguidade (o todo) e a compreensão de cada autor antigo (o singular)” [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 188.
Considerando o fragmento de texto dado e o livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências, sobre a lei fundamental de toda a compreensão e de todo o conhecimento, segundo Friedrich Ast, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	É encontrar a lógica subjacente através do mínimo.
	
	B
	É encontrar o espírito do todo a partir do singular e apreender o singular através do todo.
Você acertou!
Comentário: Ast (1808, citado por Silva, 2012, p. 56) afirma que “A lei fundamental de toda a compreensão e de todo o conhecimento é encontrar o espírito do todo a partir do singular e apreender o singular através do todo” (Livro-base, p. 188).
	
	C
	É encontrar a lei fundamental de toda a compreensão a partir do singular.
	
	D
	É encontrar o espírito da seção a partir do plural.
	
	E
	É encontrar a fundamentação filosófica a partir de experimentos científicos.
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “Acreditava, portanto, que, se uma teoria passa a ser considerada não científica, ou 'metafísica', nem por isso será definida como 'absurda' ou sem 'sentido'. Mas não se poderá afirmar que esteja sustentada por evidência empírica (na acepção científica), embora possa facilmente ser um 'resultado da observação' em sentido lato”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 218.
Com base no fragmento de texto e nos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o falseacionismo de Popper e a solução para o problema da demarcação, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0
	
	A
	O critério de refutabilidade é a solução de Popper para o problema da demarcação.
Você acertou!
Comentário: “Assim, o critério da refutabilidade, para Popper, não tem relação com o sentido ou o significado, veracidade ou aceitabilidade. O objetivo é traçar uma linha que separe da melhor forma possível as afirmações ou um sistema de informações das ciências empíricas e de todas as outras afirmações (religiosas, metafísicas, pseudocientíficas); pois este é o problema da demarcação. O critério da refutabilidade apresentado acima é a solução para esse problema, pois, para serem classificadas como científicas, as afirmações ou sistemas de afirmações devem ser capazes de ser colocadas em conflito com as observações possíveis ou concebíveis” (livro-base, p. 218).
	
	B
	O critério de refutabilidade é a solução de Popper para o problema do mal em Santo Agostinho.
	
	C
	O critério de refutabilidade é a solução de Popper para o problema da apologética cristã.
	
	D
	O critério de refutabilidade é a solução de Popper para o problema da docência.
	
	E
	O critério de refutabilidade é a solução de Popper para o problema da teoria do conhecimento.
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “As noções de círculo hermenêutico, como afirma Silva (2012), desenvolvidas por Heidegger e Gadamer, conduzem a uma crítica ao objetivismo nas ciências humanas”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 191.
Com base no texto dado e nos conteúdos das videoaulas e do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre os contrastes entre ciências humanas e naturais com base em Heidegger e Taylor, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras, e F para as asserções falsas:
 
I. ( ) Heidegger também apresenta essa defesa de uma característica holística do sentido como Charles Taylor. 
II. ( ) Para Heidegger o utensílio não se manifesta no seio de uma totalidade instrumental e o seu sentido independe das relações que o articulam com outros utensílios e com os nossos fins. 
III. ( ) A dependência de sentido mediante um campo de contrastes e de sentido dados previamente fragilizam a ideia de objetividade na interpretação.
IV. ( ) As ciências humanas, em consonância com as ciências naturais, não se baseiam em leituras de sentidos e sim em dados brutos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e III são verdadeiras. “Heidegger também apresenta essa defesa de uma característica holística do sentido quando afirma que ‘o utensílio se manifesta sempre no seio de uma totalidade instrumental [...] e o seu sentido depende das relações que o articulam com outros utensílios e com os nossos fins’ [...]. A dependência de sentido mediante um ‘campo de contrastes’ e de sentido dados previamente, fragilizam a ideia de objetividade na interpretação. ‘A interpretação varia [...] em função do repertório de sentimentos, situações e conceitos que o intérprete traz consigo’ [...]. As ciências humanas, em contraste com as ciências naturais, baseiam-se em ‘leituras de sentidos’ e não em ‘dados brutos’ [...]. Isso exige do intérprete investigador uma certa capacidade de ‘intuição’, e parece-nos, então, que a porta está aberta para que ocorram divergências de interpretações” (livro-base, p. 192,193). A afirmativa II é falsa porque para Heidegger o utensílio manifesta-se sempre no seio de uma totalidade instrumental e o seu sentido depende das relações que o articulam com outros utensílios e com os nossos fins. A afirmativa IV é falsa porque as ciências humanas, em contraste com as ciências naturais, baseiam-se em leituras de sentidos e não em dados brutos.
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência
Considere o seguinte extrato de texto:
 “Para Bachelard, então, temos uma filosofia das ciências que não mostra em que condições (ao mesmo tempo subjetivas e objetivas) princípios gerais conduzem a resultados particulares e vice-versa”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 238.
Com base no fragmento de texto e no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a filosofia da ciência e o racionalismo em Bachelard, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas:
I. ( ) A ciência necessita dos dois polos e de um desenvolvimento dialético, porque cada noção se complementa e nisso se esclarecem segundo dois pontos de vista filosóficos distintos.
II. ( ) Bachelard está reduzindo a filosofia da ciência a um dualismo.
III. ( ) Pensar cientificamente e´ colocar-se no campo epistemológico intermediário entre teoria e prática, entre matemática e experiência.
IV. ( ) O esforço de Bachelard é de interpretar no sentido do racionalismo e da supremacia da física-matemática, e é por meio desse movimento epistemológico que ele tenta caracterizar a filosofia da ciência contemporânea.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I, III e IV são verdadeiras. “A ciência necessita dos dois polos (provas/experiência, regras/leis, evidências/fatos) de um desenvolvimento dialético, porque cada noção se complementa e nisso se esclarecem segundo dois pontos de vista filosóficos distintos. Bachelard não está reduzindo a filosofia da ciênciaa um dualismo: ‘pelo contrário, a polaridade epistemológica e´ para nós a prova de que cada uma das doutrinas filosóficas que esquematizamos pelos nomes de empirismo e racionalismo e´ o complemento efetivo da outra. Uma acaba a outra. Pensar cientificamente e´ colocar-se no campo epistemológico intermediário entre teoria e prática, entre matemática e experiência. Conhecer cientificamente uma lei natural, [sic] e´ conhece^-la simultaneamente como fenômeno e como número’ [...]. Nosso filósofo afirma que uma dessas duas direções metafísicas deve ser supervalorizada: justamente a que vai do racionalismo à experiência. O esforço de Bachelard é de interpretar no sentido do racionalismo e da supremacia da física-matemática, e é por meio desse movimento epistemológico que ele tenta caracterizar a filosofia da ciência contemporânea” (livro-base, p. 239). A afirmativa II é falsa, porque Bachelard não está reduzindo a filosofia da ciência a um dualismo: pelo contrário, a polaridade epistemológica e´ para nós a prova de que cada uma das doutrinas filosóficas que esquematizamos pelos nomes de empirismo e racionalismo e´ o complemento efetivo da outra.
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “Na obra, o autor aponta os novos rumos da filosofia das ciências diante de uma física moderna e desafiadora aos padrões e aos conceitos filosóficos (metafísicos) até então estabelecidos”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 236.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a filosofia da ciência em Bachelard, analise as afirmativas a seguir e assinale a correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A ciência oferece particularmente uma conjunção rica de conhecimentos articulados, a qual a filosofia se dispõe, antes da ciência, a analisar.
Você acertou!
Comentário: “Para Bachelard, a ciência oferece particularmente uma conjunção rica de conhecimentos articulados, a qual a filosofia se dispõe, antes da ciência, a analisar. ‘Deste modo, os exemplos científicos são sempre evocados e nunca desenvolvidos’ [...]. Ocorre que os exemplos científicos suscitam aos filósofos metáforas, analogias e generalizações, princípios normalmente não científicos. Assim, é inevitável que a hipótese se degenere em suposição, e o axioma, em verdade primeira – por exemplo, no discurso filosófico, a relatividade de Einstein se degenera em relativismo. Distante do espírito científico, o filósofo pensa que a filosofia da ciência se limita aos princípios da ciência (aos temas gerais) e, assim, conjectura que aquela objetiva articular os princípios desta com os princípios do pensamento puro. ‘Para o filósofo, a filosofia da ciência nunca está no reino dos fatos’ [...]. Portanto, a filosofia das ciências fica entre dois extremos do saber, entre os princípios muito gerais dos filósofos e os estudos particulares dos cientistas. Ela se enfraquece diante de dois obstáculos epistemológicos contrários entre si, entre o geral e o imediato, entre o a priori e o a posteriori, entre valores racionais e valores experimentais” (livro-base, p. 237,238).
	
	B
	Os exemplos científicos não suscitam aos filósofos metáforas, analogias e generalizações.
	
	C
	Para a filosofia é possível evitar que a hipótese se degenere em suposição, e o axioma, em verdade primeira.
	
	D
	Distante do espírito científico, o filósofo pensa que a filosofia da ciência não se limita aos princípios da ciência (aos temas gerais).
	
	E
	A filosofia das ciências deixa de ficar entre dois extremos do saber, entre os princípios particulares dos filósofos e os estudos muito gerais dos cientistas.
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência
Considere o excerto de texto a seguir:
 “Para Bachelard, é fundamental e necessário que se aplique o que ele chamou de filosofia finalista fechada a um pensamento científico aberto. Se o filósofo assim não proceder, o risco para a filosofia é tornar-se estéril e enganadora, é de perder sua eficácia e coerência, justamente as qualidades que oferecem a ela força e clareza”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 237.
Com base no excerto de texto e nos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a filosofia da ciência de Bacherlad e a razão do filósofo afirmar que seu método não agrada nem filósofos e nem cientistas, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os cientistas estão no reino das hipóteses e para os filósofos basta um fato do pensamento coordenado para alcançar a filosofia.
	
	B
	Os cientistas estão no mundo das ideias e os filósofos no mundo empírico.
	
	C
	Os cientistas estão no reino dos fatos e aos filósofos basta uma meditação do pensamento coordenado para alcançar a filosofia.
Você acertou!
Comentário: “Bachelard [...] aponta uma possível consequência para esse pensamento filosófico. Ele pode não agradar nem aos cientistas, nem aos filósofos e nem mesmo aos historiadores. Não agradará aos primeiros porque, para eles, é inútil qualquer preparação metafísica à ciência. Para os cientistas, lições de experiência e princípios de evidência operam respectivamente nas ciências experimentais e na matemática. Eles consideram que o trabalho efetivo das ciências vem antes da filosofia das ciências, que se limita a reunir fatos importantes e a resumir resultados gerais do pensamento científico. Mas, uma vez que a ciência é uma empresa inacabada, a filosofia, para os cientistas, será, portanto, sempre eclética, aberta e precária [...]. ‘Para o cientista, a filosofia da ciência está ainda no reino dos fatos. [...]. O método de Bachelard para a filosofia atingir a ciência pode não agradar aos filósofos porque estes consideram suficiente uma meditação do pensamento coordenado (das funções espirituais), sem se aterem ao pluralismo e à variedade dos fatos. Para eles, a tarefa primordial do filósofo é reformular conscientemente as condições de síntese do saber em um determinado momento da reflexão, da coerência e da unidade do pensamento” (livro-base, p. 237,238).
	
	D
	Os cientistas estão no mundo pseudoempírico.
	
	E
	A ciência é uma empresa acabada.
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência
Leia o seguinte fragmento de texto:
“A conclusão a que chega Bachelard para definir uma filosofia do conhecimento científico como uma filosofia aberta é esta: 'a consciência de um espírito que se funda trabalhando sobre o desconhecido, procurando no real aquilo que contradiz conhecimentos anteriores'”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 242.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a filosofia da ciência e o papel do filósofo em Bachelard, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O filósofo se depara com dificuldades para encontrar em si verdades relativas e confirmar princípios gerais.
	
	B
	As flutuações, as variações e as perturbações inquietam o filósofo.
	
	C
	Para uma filosofia para filósofos, basta uma opinião sem fundamento para abandonarmos a dúvida.
	
	D
	Para uma filosofia para filósofos, basta uma verdade para abandonarmos a dúvida, a ignorância e o irracionalismo.
Você acertou!
Comentário: “Para o filósofo que se esforça para encontrar em si verdades primeiras, objetiva confirmar princípios gerais, e quando os toma em bloco, o faz sem dificuldades. As flutuações, as variações e as perturbações não o inquietam. Pois, ou ele as despreza como detalhes inúteis, ou as junta para convencer-se da irracionalidadefundamental dos dados. Para qualquer um dos casos, ele está preparado para desenvolver uma filosofia da ciência clara rápida e fácil, mas que permanece uma filosofia para filósofos. Dessa forma, basta uma verdade para abandonarmos a dúvida, a ignorância, o irracionalismo. Como diz Bachelard [...], ela é suficiente para iluminar a alma e a sua evidência reflete-se sem fim, numa luz única, e como tal, o espírito a vive e não tenta criar para si outras verdades” (livro-base, p. 241).
	
	E
	Como diz Bachelard, a falsidade é suficiente para iluminar a alma e a sua evidência reflete-se sem fim.

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