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doençAS EXANTEMÁTICas exantema · Em alguns lugares é chamado de RASH · Erupção cutânea eritematosa · Lesão de pele, disseminada e vermelha Etiologia · Infecciosa · Vírus · Alergias medicamentosas · Doenças reumatologicas · Bactérias maculopapular · Lesões maculas (manchas) · Manchas com textura paulovesicular · Começa com macula, que evolui para pápula (sobrelevadas) vesícula crosta · Este é polimórfico pois tem todas as fazes da lesão de uma vez (característico da VARICELA catapora) petequial · Decorre de alterações vasculares (plaquetas ou coagulação) · Lesão vascular · Extravasamento sanguíneo para a pele · Necrose · Não some a digito-pressão · Mais comum em doenças bacterianas invasivas (MENINGOCOXEMIA evolui com choque séptico e morte) PTII fases clínicas · Fase inicial incubação · Fase prodrômica (sintomas inespecíficos febre baixa, dor de cabeça, conjuntivite) · Fase exantemática · Fase de convalescência anamnese · Idade da criança · Sazonalidade · Tipo de exantema (o tipo, distribuição, evolução, desaparecimento, se teve descamação, teve crostas?) · Manifestações clínicas associadas (mucosas, febre, sintomas de vias aéreas superiores) sarampo · É imunoprevinível · É de notificação compulsória · Vírus RNA de fita única · Verão e primavera · Transmissão por gotículas 7 dias após a exposição até a 4 a 6 dias após o inicio do exantema. Taxa de ataque: 90% extremamente contagiosa fases incubação · 7 a 21 dias · Migra pros linfonodos regionais, se replica dissemina pro sistema reticulo endotelial segunda viremia e replica novamente (sintomas prodrômicos) Pródromo (atingem seu pico no 1 dia do exantema) · SINTOMAS DE INFECÇÃO VAS febre leve, conjuntivite com fotofobia, coriza e tosse, fácies sarampenta · Manchas de koplik precede o exantema 1 a 4 dias e procede 2 a 3 dias, manchas brancas, na parte interna da bochecha, na altura dos molares. · Fase exantemática já começa a produção de anticorpos · Exantema maculopapular morbiliforme as lesões coalescem e formam placas maiores · Exantema começa atrás do pavilhão auricular, na linha de implantação dos cabelos e desce (tronco, face, extremidades) dura 1 semana e desaparece crânio caudal · Quando desaparece deixa uma descamação bem fina (furfurácea) diagnóstico · Clinico- epidemiológico (história de contato com alguém que teve sarampo) · LAB leucopenia com linfopenia, VHS e PCR normais e sorologia (fase aguda aumento do IgM 1 a 2 dias depois do exantema e permanecem elevados por até 1 mês) e (fase de convalescência aumento de IgG) tratamento · De suporte, pois se trata de uma doença viral · Antitérmicos, hidratação e suporte nutricional · Precaução de contato e gotículas · Vitamina A retinol se é baixa, os sintomas são mais graves. (< 2 anos) complicações · < 5 anos (principalmente < 1 ano) · > 20 anos · Comorbidades: desnutrição, deficiência de vit A ou imunodeficiência. · Se persistência ou recrudescência da febre após exantema (complicação OTITE MÉDIA AGUDA) · Morte: pneumonia · Encefalite após sarampo: não é decorrente do efeito direto do vírus 1. Durante o exantema: convulsões, letargia, coma e irritabilidade 2. LCR: pleocitose linfocitica e hiperproteinorraquia 3. Mortalidade de 15% · Pneumonia, miocardite resuminho · Febre · Tosse · Conjuntivite · Manchas de koplik rubéola · ‘bola na região occipital’ linfonodo aumentado · Vírus de RNA de fita única · Exantema maculopapular rubeoliforme (mais rosa), que surge em face e pescoço e depois tronco e extremidades quando atinge o exantema na barriga o do rosto já sumiu · Viral benigna em crianças · Abortos, natimortos e malformações congênitas graves · Alterações oculares, auditivas e cardíacas (RN pensar fortemente em rubéola) transmissão · Contato com secreções 5 dias antes e 6 dias depois do inicio do exantema. · Incubação de 2-3 semanas · Muitas vezes não aparece pródromo, ‘pinta por 3 dias e some’ quadro clinico · Febre baixa, exantema e linfadenomegalia occipital ou suboccipital · Hiperemia ocular · Esplenomegalia · Enantema petequial em palato mole · Leucopenia e artralgia · 25-40% das crianças não apresenta exantema evolução · Incubação de 14-21 dias fase podrômica · Febre baixa · Dor de garganta · Cefaleia e mal estar · Anorexia · Linfadenopatias (occiptal) · Manchas de Forchheimer (na escarlatina tbm tem, porém, teria linfonodo cervical e pele em lixa e sinal de filatovi com palidez peribucal) fase exantemática · 4-5 dias com Evolução crânio-caudal · Exantema não descamativo! (sarampo dos 3 dias) diagnóstico · Clinico, confirmado com sorologia (ELISA) leucopenia com neutropenia · Trombocitopenia leve (redução de plaquetas leve) · Notificação compulsória complicações · Trombocitopenia (petéquias, epistaxe (nasal), hematúria (urina) e sangramento de TGI), artrite e encefalite · Rubéola congênita (malformações, natimortos) tratamento · Etiologia viral suporte! · Analgésicos · Trombocitopenia grave ou acentuada (corticoides e imunoglobulina) · Precaução de contato e gotículas profilaxia · Vacina (tríplice e tetraviral 12-15 meses) · Bloqueio vacinal: 72h após a exposição síndorme da rubéola congênita · Infecção materno-fetal · Abortos, natimortos ou anomalias congênitas · TRÍADE: surdez neurossensorial, catarata e cardiopatia (PCA persistencia do canal arterial ou estenose da artéria cardiopulmonar) · Diagnostico: sorologia na gestante (IgM+) no RN (IgM+ ou IgM acompanhado de IgG) · Não há tto escarlatina (doença bacteriana aguda) · Exantema maculopapular escarlatiforme · Estreptococo B-hemolítico grupo A · Exantema puntiforme e áspero (aspecto de lixa) · Acomete principalmente dos 5-15 anos · Infecção na garganta que cursa com dor, petequias no palato, palidez peri-oral (filatovi) · Pode evoluir para febre reumática (lambe as articulações e mordisca o coração) · Não aumenta o baço! · Não tem conjuntivite! clínica · Febre, amigdalite, odinofagia, cefaleia, hiporexia, sinal de filatovi (palidez peri-oral), sinal de pastia (acentuamento das pregas antecubitais), língua em framboesa (ou morango) e descamação em placas (dedos de luva). resuminho · Febre (- de 5 dias) e dor de garganta · Não tem nariz escorrendo · Petéquias no palato · Linfonodos cervicais · Exantema escarlatiforme (some a digitopressão) · Descamação em dedo de luva · Filatovi · Pastia · Idade · Inverno e primavera evolução incubação · 2-5 dias fase prodrômica · 1-2 dias com febre · odinofagia · hiperemia faringe · amigdalas com exsudato · petequias no palato · linfadenomegalia cervical fase exantemática · Pode durar 1 semana · Inicio de 1-2 dias após a febre · Exantema áspero (lixa) surge no pescoço e dissemina para tronco e extremidades · Sinal de plastia (pregas) e filatovi (boca branca) · Língua em framboesa entre o 3-4 dia · Em 1 semana inicia a descamação em dedos de luva diagnóstico · Clinico · Swab de orofaringe (padrão ouro) · Leucocitose com desvio a esquerda e eosinofilia tratamento · Penicilina benzatina em dose única 1. 600.000 UI até 25 kg 2. 1200.000 UI > 25kg · Amoxicilina VO 50 mg/kg/dia/10dias · Penicilina VO 10 dias · Alérgicos: cefalexina, clindamicina, azitromicina e eritromicina complicações · Abcesso retrofaringeo, periamigdalino, otite, sinusite, febre reumática, GNDA exantema súbito · Doença viral benigna, autolimitada · Pico 6-9 meses até os 3 anos (95%) · Exantema eritematoso pauplar · Herpes vírus clínica · Febre alta (pode até convulsionar) com surgimento do exantema após o termino da febre · No momento que desaparece a febre aparece o exantema evolução · Incubação de 10-15 dias fase prodrômica · Febre alta por 72 horas, que desaparece em crise · Sinais de IVAS: rinorréia, hiperemia de faringe, conjuntiva e membrana timpânica, irritabilidade. · Manchas de Nagayama (ulceras na junção úvula-palato) fase exantemática · Surgimento súbito após o término da febre · Lesões maculopapulares róseas, não pruriginosas (1-3 dias de duração) · Inicio em tronco pescoço e face mmss (centrifuga)· Não descamativo, nem pruriginoso diagnóstico · Clínico · Hemograma de padrão viral e sorologia tratamento · Sintomático · Em casos de encefalite e imunocomprometidos ganciclovir, cidofovir e foscarnet complicações · Convulsão febril · “procura o pediatra por conta da febreantibiótico “alergia” exantema súbito anti-histaminico (isso resulta em um ciclo vicioso) eritema infeccioso · Parvovírus B19 · Transmissão por gotículas infectadas da nasofaringe · Padrão em luvas e meias · Benigno e autolimitado · 5-15 anos · Face “aparvorada” clínica · Fáceis esbofeteada ou eritema em asa de borboleta evolução · Fase de incubação: 15-18 dias fase exantemática · 1º fase eritema em bochechas e palidez perioral (filatovi) face esfofetada ou asa de borboleta · 2º fase 1-4 dias após a infecção (disseminação do eritema pra tronco e extremidades proximais e superfícies extensoras) Palidez central das máculas – rendilhamento ou reticulado. Leve prurido que desaparece sem descamação. · 3º fase recidiva do exantema de 1-3 semanas, desencadeado por exposição solar, calor, estresse, traumatismo e exercício. · Sd de luvas e meias diagnóstico · Clinico · Sorologia IgM/ detecção de DNA viral em imunodeprimidos · Hemograma inespecífico tratamento · Sintomático · Não existe tto antiviral específico · Imunodeprimidos com supressão medular imunoglobulina intravenosa · Não existe vacina complicações · Artralgia e artrite · Crise aplasica transitória · Purpura trobocitopenica e meningite asséptica doença mão-pé-boca · Enterovirus (vírus coxsackie A16, eterovirus 7) · Benigna e autolimitada · Crianças <10 anos · Transmissão fecal-oral · Lesões vesiculares no mesmo estágio evolutivo · Lesões no céu da boca · A criança baba muito · Verão clínica · Exantema e aftas em região oral · Odinofagia (dor ao engolir) · Febre baixa · Irritabilidade evolução · Febre 1-3 dias com dor de garganta e perda de apetite · Rash cutâneo pápulo-vesicular (mãos, pés, boca e nádegas) · Ulceras na cavidade oral · Lesões palmo-plantares · Dura de 1-2 semanas diagnóstico · Clínico · PCR · Dig.diferencial herpangina (febre alta, vesículas e ulceras na faringe posterior) kochsac tratamento · Sintomático · Não ingerir alimentos ácidos, sólidos, salgados · Exomedine · Hidratação varicela · Prevalente e muito contagiosa · Transmissão por gotículas respiratórias · Vírus varicela zoster · 1º infecção catapora · 2º infecção herpes zoster Macula-papula-vesicula-pustula-crosta. · Tem todas as fazes das feridas diagnostico · Clinico · Hemograma inicalmente com leucopenia e linfocitose posteriormente profilaxia · Vacina (vírus atenuado) 12-15 meses aos 4 anos de idade · Imunoglobulinas tratamento · Sintomático · Anti-histamínico (prurido) · NÃO FAZER BANHO COM PERMAGANATO DE K+ · Aciclovir (20mg/kg/dose) em 4 doses por 5 dias dose máxima de 800mg mononucleose infecçIOSA · Virus Epstein-Barr (EBV) · “Doença do beijo” · Duração média de 2-4 semanas · Erupção cutânea em 10-15% dos casos · Se administrar penicilina ou ampicilina dá eritema (geralmente maculopapular) quadro clínico · Febre prolongada · Linfodenopatia generalizada · Exudato faríngeo · ESPLENOMEGALIA FECHA O CASO! Não ocorre em infecção bacteriana · Cefaleia, odinofagia, náuseas, dor abdominial e mialgia · Edema de pálpebras (sinal de hoagland) obs Vírus também pode dar exsudato purulento. Para diferenciar é o hemograma, que na mono vai dar aumento dos linfócitos atípicos. diagnóstico diagnóstico diferencial · CMV · TOXOPLASMOSE · HIV · LEUCEMIA AGUDA · AMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA TRATAMENTO · Não há tto específico · Antitérmicos e repouso (3 semanas) · Usar prednisona em algumas situações · Atividade física pode romper baço e fígado toxoplasmose adquirida · Toxoplasma gondii · Ingestão de alimentos contaminados (oocistos e taquizoitos) · Assintomático na maioria dos casos quadro clinico · Linfoadenomegalia · Febre · Rash maculopapular · Hepato-esplenomegalia (semelhante a mononucleose) NÃO HÁ TRATAMENTO! dengue · Arbovirus DN1,2,3 e 4 · Doença febril · Incubação de 3-15 dias (média de 5) sinais específicos · Recusa alimentar · Diarreia e vomito · Adinamia · Febre · Cefaleia e sonolência · Febre alta (acima de 38ºC) de início abrupto que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de cefaleia, mialgia, artralgia, prostração, astenia, dor retro-orbital, exantema e prurido cutâneo. Anorexia, náuseas e vômitos. · <2 anos: choro e irritabilidade · Exantema quando presente é pleomorfico, com ou sem prurido, precoce ou tardio prova do laço · Prova do laço positiva aumenta a probabilidade de dengue. No período de defervescência da febre, pode ocorrer o aumento da permeabilidade capilar e dos níveis de hematócrito, marcando o início da fase crítica da doença. fases da dengue fase febril · Febre alta · Sinais inespecíficos · Ocorrência ou não de exantema aparece com o declínio da febre, iniciando-se em tronco, com disseminação posterior fase crítica · Pode evoluir com formas graves · Leucopenia progressiva seguida por uma rápida diminuição na contagem de plaquetas precede o extravasamento de plasma. · HT aumentado é o sinal mais precoce fase de recuperação · Melhora clinica com reabsorção do líquido extravasado · Pode ocorrer infecção secundária diagnóstico · Durante a fase febril pode ser feito: NS1, PCR e RT · NS1 é o mais usado · Pesquisa de IgG (elevado) e IgM · Achados lab: leucopenia, plaquetopenia, tgo/tgp tratamento · hidratação adequada. · Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios, pois podem aumentar o risco de hemorragias. · Prevenção com vacina dos 4-9 anos (particular) zika · Grupo de risco: Gestantes, menores de 2 anos, adultos com idade acima de 65 anos e pacientes com comorbidades.. quadro clínico · CONJUNTIVITE NÃO PURULENTA E EXANTEMA PRURIGINOSO · Febre · Poliartralgia · Edema peri-articular · Cefaleia · A artralgia pode persistir por aproximadamente um mês. · Foi observada uma correlação entre a infecção pelo ZIKAV e a ocorrência de síndrome de Guillain-Barré, além de casos de microcefalia no Brasil. · O período de incubação da doença varia de 3 a 12 dias. chikungunya · Doença febril · Grupo de risco: Gestantes, menores de 2 anos (neonatos considerar critério de internação), adultos com idade acima de 65 anos e pacientes com comorbidades · Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante. · O período médio de incubação da doença é de 3 a 7 dias quadro clínico fase aguda · Febre alta súbita · Cefaleia · Mialgias · Poliartralgias · Edema e rigidez articular · Rash cutâneo (50%) · Dor em quebra-ossos subaguda · Recaída dos sinais clínicos após 10-90 dias do inicio da doença crônica · Persistência dos sintomas de 3 meses a 3 anos diagnóstico · detecção de antígenos virais até o 5ºdia de doença. Ou após o 6º dia com anticorpos IgM ou pela elevação de IgG pareada. tratamento · analgesia e suporte às descompensações clínicas causadas pela doença. · Estimular a hidratação oral dos pacientes. A droga de escolha é o paracetamol. Também podem ser utilizados outros analgésicos para alívio de dor, como a dipirona. · Nos casos refratários recomenda-se a utilização da codeína. doença de kawasaki · Doença febril aguda + vasculite (artéria coronarianas) · Mais comum em crianças de 2-3 anos quadro clínico fase aguda · Duração de 1-2 semanas · Febre · Alteração nos lábios e cavidade oral · Conjuntivite · Adenite cervical · Exantema · VHS e PCR aumentados fase subaguda · Descamação · Trombocitose · Pico dos surgimentos dos aneurismas coronarianos · Risco aumentado de morte súbita · 3 semanas fase de covalescência · Inicia quando todos os sintomas desaparecem · Se encerra quando o VHS normaliza · 6 a 8 semanas critérios de diagnóstico FEeCAL · F febre a pelo menos 5 dias (obrigatório) · E exantema mais aparente em troncoe região inguinal (maculopapular e escarlatiforme) · E extremidades alteradas (aguda: eritema palmoplantar, edema mão-pé. Subaguda: descamação periungeal) · C conjuntivite bilateral não purulenta · A adenomegalia cervical > 1,5 cm unilateral · L lábios e cavidade oral (lábio fissurado e língua em framboesa) avaliação complementar Hemograma: · anemia normo-normo · leucocitose discreta com predomínio de neutrófilos · plaquetas normais na 1º semana aumentam na 2 e 3º semanas (> 1000.000) · TGO e TGP levemente aumentados sorológico · VHS e PCR aumentados na fase aguda · VHS permanece por semanas eas · Piúria estéril ecocardiograma · Realizado no diagnostico e 2-3 semanas após o inicio da doença · Normal: repete em 6-8 semanas do inicio do quadro e 1 ano. · Reavaliações periódicas ao longo da vida tratamento · IVIG (imunoglobulina intravenosa) em altas doses · Aspirina em doses anti-inflamatórias · IVIG: 2g/kg/EV 12/12h · AAS: 80-100 mg/kg/dia/VO 6/6h (até ficar afebril por 48h). Mantido na dose de 3-5mg/kg/dia/VO até 6-8 semanas resuminho
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