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Vacinas e sorosVacinas e soros IMUNIDADE PASSIVAIMUNIDADE PASSIVAIMUNIDADE PASSIVA IMUNIDADE ATIVAIMUNIDADE ATIVAIMUNIDADE ATIVA Proteção imediata; Temporária; Mais rápida e menos prazo; Não cria células de memória; Anticorpos previamente preparados em espécie de animal - normalmente cavalo e coelho; Imunização materna (colostro e transplacentária); Proteção não é conferida imediatamente; Proteção prolongada; Confere memória; Administração de preparações Antigênicas para Indução de RIs Adquiridas (RIH e RIC). TIPOS DE VACINAS PARA VERTEBRADOSTIPOS DE VACINAS PARA VERTEBRADOSTIPOS DE VACINAS PARA VERTEBRADOS PASSIVAPASSIVAPASSIVA ATIVAATIVAATIVA MATERNA - Colostro - Placenta ARTIFICIAL - Soroterapia iNFECÇÃO VACINAÇÃO - Doença infecciosa - Organismos vivos: - Heterólogos - Atenuados - Engenharia genética - Organismos mortos - Produtos metabólitos - DNA Primeiro alimento do mamífero - ocitocina estimula o parto e as glândulas mamárias a produzir; Protege o lactente de infecções principalmente por meio dos anticorpos IgA secretores da mãe (IgAS/ SIgA) e outros fatores bioativos; Também ocorre transmissão de IgG pelo colostro mas em baixa quantidade, a maior transmissão ocorre pela placenta; Substância anti-inflamatória - células da resposta imune inata transferidas no parto, pelo corpo expelir o feto, o colostro bloqueia essas células inflamatórias; O lactente recebe grandes quantidades de componentes bioativos através do colostro e do leite materno. O conteúdo imunológico do leite evolui ao longo do tempo: nas fases iniciais de lactação, IgAS, fatores anti- inflamatórios e, mais provavelmente, as células imunologicamente ativas provêm ajuda adicional para o sistema imune imaturo do neonato. colostro Passiva; Imunidade materna; Transferência placentária (depende do tipo de placenta do animal) - primatas e parcialmente em canídeos e felídeos; Mãe transfere IgA e IgG principalmente; Receptor FcRN no neonato - placenta e cordão umbilical - captam o IgG; Colostro - maioria das espécies. imunidade natural Passiva; Administração de Anti-soros contendo ANTICORPOS contra um ou mais agentes de microrganismos ou de venenos de animais peçonhentos, preparado em espécie homóloga ou heteróloga; Normalmente em cavalos (Brasil) ou em coelhos (mais comum na Europa); Desvantagens: Choque anafilático (Hipersensibilidade I); Doença do soro (Hipersensibilidade II). imunidade artificial Aplicação da solução com veneno; Em torno de 21-31 dias os anticorpos são produzidos - especificados para cada antígeno; Coleta de sangue, passa por centrifugação, o soro contém os anticorpos e passam por liofilização (pó), assim ficam suspensos por anos até serem ativados. SORO ANTIOFÍDICO Utilizado para peçonha de serpentes; Monovalente: específico; Polivalente: vários anticorpos que não reagem entre si (quando não se sabe a espécie ao certo). SORO ANTIBOTRÓPICO Pentavalente; Gênero Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu, surucucu, comboia); SORO ANTIBOTRÓPICO + ANTILAQUÉTICO Gênero Bothrops Gênero Lachesis (surucucu-pico-de- jaca) - comum na Amazônia; SORO ANTICROTÁLICO Monovalente; Gênero Crotalus (cobra cascavel). SORO ANTIBOTRÓPICO E ANTICROTÁLICO Gênero Bothrops e Crotalus. SORO ANTIELAPÍDICO Movalente; Gênero Micrurus (coral verdadeira). OBS: sem o veneno o anticorpo não funciona e não causa danos; A dose varia de acordo com a gravidade - quantidade de lesões. tipos de soro SORO ANTIESCORPIÔNICO Utilizado para escorpiões; Polivalente; Gênero Tityus (escorpiões amarelo, marrom ou preto). SORO ANTIARACNÍDICO Utilizado para escorpiões e aranhas; Escorpião do gênero Tityus (escorpiões amarelo, marrom ou preto); Aranhas do gênero Phoneutria (aranha armadeira); Aranhas do gênero Loxosceles (aranha marrom). SORO ANTILONÔMICO Utilizado para lagartas; Gênero Lonomia (taturana, oruga, tapuru). SORO ANTIDIFTÉRICO Monovalente; Utilizado para difteria - botulismo; Neutralizador da toxina da bactéria Clostridium difteriae. SORO ANTITETÂNICO Monovalente; Utilizado para tétano; Prevenção ou tratamento do tétano acidental ou neonatal; Dependendo do tipo e das condições do ferimento, bem como da condição de vacinação antitetânica pregressa. Imunidade ativa; Forma NATURAL - após uma doença infecciosa; Forma ARTIFICIAL - com o uso de VACINAS; Tipo de imunização não imediata - algumas semanas até que ela se desenvolva completamente; Produção de anticorpos; Na ativação de linfócitos T efetores (TCD8+; TCD4+ - Th1 e Th2); Imunidade protetora contra os agentes infecciosos aos quais a vacina é específica; Ambos (Acs e Cels. T) são específicos contra o agente infeccioso, ou contra seus produtos tóxicos; Linfócitos T e B de memória, que podem perdurar por muitos anos; CARACTERÍSTICAS: Não deve apresentar efeitos colaterais - ou de forma reduzida (menos que 5%); Diferenciação da resposta imunológica induzida pela vacina daquela que é induzida pela exposição ao agente infeccioso; Proporcionar a apresentação eficiente do Antígeno; Favorecer acesso do agente com células apresentadoras de antígenos; Estimular tanto células e anticorpos; Estimular respostas imunes celular e humoral de memória; Eficácia - Ex: 78% de eficácia em 100 indivíduos vacinados - indica que 78 não terão a doença e 22 terão de forma branda e ou assintomática; Imunidade de rebanho. vacinas ORGANISMO VIVO ATENUADO Não patógeno; Muda proteína e diminui o fator de virulencia - mais utilizada; Ex: Cinomose, Hepatite canina, Rinotraqueite infecciosa bovina, Brucelose bovina. ORGANISMO MORTO/INATIVADO Proteínas spyke modificadas (onde geram infecção); Desvantagem - vírus pode sofrer mutação; Ex: Raiva, Leptospirose, Febre aftosa. TOXOIDE utilização de formol que fragmenta o vírus e causa inativação; Inativação química; Ex: Tétano, Botulismo. SUBUNIDADES Para bactérias gram-negativas; Componentes de membrana recombinados geneticamente; Ex: Hepatite B, HPV, Pneumococo. CONJUGADAS Conjunção de antígenos juntos na mesma solução; Ex: Hemophylus influenza tipo B. VACINAS DE DNA Em estudo VETORES RECOMBINANTES Corpo do vírus com genoma de outro vírus/bactéria; Ex: Cinomose, Newcastle. VACINAS MULTI-ANTIGENÍCAS Vários microrganismo na mesma vacina - polivalente; Competição entre os agentes (testes); Aumenta a deposição glomerular de imunoglobulinas. tipos de vacina Aumentam a resposta imune celular e/ou humoral; Reduzem a quantidade de antígenos ou as doses da vacina; Estabelecem memória da RIH e RIC mais prolongada; Podem ser adjuvantes particulados - agentes incorporados á partículas com tamanho grande - reconhecimento como bactéria, facilitando a fagocitose e liberando partículas; Ou adjuvantes imunoestimulantes - promovendo a produção de citocinas, pode induzir resposta Th1 e Th2 - são derivados de produtos microbianos. adjuvantes Revacinação dependente duração da imunidade; Cronograma depende da proteção efetiva; Dependem da concentração do antígeno, do tipo do agente, hospedeiro e via de administração; Revacinação anual. cronograma vacinal IMPORTÂNCIA "Célula B" virgem ao ser "apresentada" ao antígeno (primeira vacina) em aproximadamente 5 dias se torna ativada; A célula B é ativada aos 7 dias; Aos 10 dias a célula plasmática secretora de anticorpos os libera na corrente sanguínea; E aos 15 dias aproximadamente o "plasmócito de vida longa" permanece principalmente na medula óssea por um ano (conforme o gráfico); A célula de memória ao ser estimulada por umas segunda infecção (segunda vacina) acontece a mesma coisa que no primeiro contato, mas muito mais rápido e em maior quantidade; Antes mesmo dos 5 dias ocorre a ativação; Aos 6 dias a célula plasmática secreta os anticorpos; Com 10 dias o plasmócito de vida longa permanece principalmente na medula óssea mantendo células B de memória em maior nível (quase o dobro) que o primeiro contato. reforço vacinal 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
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