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Determinantes Sociais do Processo Saúde-Doença

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Políticas Públicas, Epidemiologia e Indicadores em Saúde I
Determinantes Sociais do Processo Saúde-Doença
- A expressão “determinação social” não deve ser entendida como uma relação imediata, direta, unívoca, do tipo causa-efeito, entre o “social” e o processo epidêmico, ou seja, uma relação linear entre o contexto social e o aparecimento ou a produção de epidemias.
- Dupla conotação na relação entre o “social” e o processo epidêmico:
1. condições econômicas, políticas e sociais em que ocorre e se desenvolve o processo epidêmico.
2. análise das práticas de intervenção e de controle que a sociedade adota frente ao processo mórbido.
- Assim entendida, essa dupla determinação do social, seja no nível das condições sociais gerais em que se desenvolve a doença, seja no nível das práticas historicamente definidas para enfrentar o problema, interfere na explicação que se elabora sobre o processo mórbido, condicionando assim o próprio saber, a visão teórica do que seja a doença.
- “DSS são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população” - Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS).
- “DSS são as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham” - Commission on Social Determinants of Health (CSDH) Organização Mundial da Saúde (OMS).
- “Fatores e mecanismos através dos quais as condições sociais afetam a saúde e que potencialmente podem ser alterados através de ações baseadas em informação. ” – FIOCRUZ
- “Características sociais dentro das quais a vida transcorre”. 
 APS ABRANGENTE:
 Conceito com foco no esforço dos sistemas de saúde em:
- Melhorar a equidade no acesso.
- Empoderamento comunitário.
- Participação de grupos marginalizados.
- Ação nos determinantes sociais de saúde.
 Trabalha com:
- Filosofia sociopolítica.
- Estratégia de implementação.
a) Aumentar a equidade no acesso à saúde e outros serviços e recursos essenciais à saúde.
b) Promover empoderamento comunitário e reduzir vulnerabilidades sociais.
c) Enfrentar os determinantes sociais e ambientais de saúde e reduzir a exposição ao risco.
 O que as pessoas percebem influenciar o estado da nossa saúde?
- Condições de vida da pessoa (educação, renda, trabalho).
- Estilo de vida (dieta, álcool, drogas, atividade física, amigos, hobbies, família, religião).
- Características físicas/biológicas (história familiar, “carga genética”, compleição física, obesidade e sobrepeso).
- Características psicológicas (atitude mental, pensamento positivo, resiliência).
- Serviços de Saúde (acesso e desempenho).
 LITERACIA EM SAÚDE:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1998 definiu “literacia em saúde” como o conjunto de “competências cognitivas e sociais e a capacidade dos indivíduos para ganharem acesso a compreenderem e a usarem informação de formas que promovam e mantenham boa saúde”.
- “Alfabetização em saúde”.
- “Alfabetização funcional em saúde”.
- “Alfabetismo em saúde”.
- “Letramento em saúde”.
- “Letramento funcional em saúde”.
- “Literacia em saúde”.
- “O conceito corresponde à capacidade de um indivíduo ou grupo social em obter, processar e compreender informações básicas sobre saúde, que subsidiem a tomada de decisões neste domínio.”
- “A literacia em saúde é mais do que apenas a capacidade de ler, escrever e entender os números no contexto da saúde. É a capacidade cognitiva de entender e interpretar os significados da informação em saúde de forma escrita, falada ou digital. Isso afeta se as pessoas são capazes de adotar(aderir) ou desconsiderar ações relacionadas à saúde e tomar decisões no contexto da vida cotidiana.”
- “É a capacidade para tomar decisões em saúde fundamentadas, no decurso da vida do dia a dia – em casa, na comunidade, no local de trabalho, no mercado, na utilização do sistema de saúde e no contexto político; possibilita o aumento do controle das pessoas sobre a sua saúde, a sua capacidade para procurar informação e para assumir responsabilidades”.
 As competências das pessoas em literacia em saúde incluem:
1- Competências básicas em saúde que facilitam a adopção de comportamentos protetores da saúde e de prevenção da doença, bem como o autocuidado.
2- Competências do doente, para se orientar no sistema de saúde e agir como um parceiro ativo dos profissionais.
3- Competências como consumidor, para tomar decisões de saúde na seleção de bens e serviços e agir de acordo com os direitos dos consumidores, caso necessário.
4- Competências como cidadão, através de comportamentos informados como o conhecimento dos seus direitos em saúde, participação no debate de assuntos de saúde e pertença a organizações de saúde e de doentes.
 APS ABRANGENTE:
- Filosofia sociopolítica.
- Estratégia de implementação.
d) Aumentar a participação comunitária e as capacidades políticas de grupos marginalizados.
e) Aumentar as ações políticas intersetoriais sobre determinantes econômicos e sociais de saúde.
f) Melhorar os indicadores da saúde populacional e da equidade em saúde.

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