Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
aspectos relevantes do EN do idoso: Uso de medicamentos – diminui apetite, absorção, metabolismo e excreção Alterações no sabor – consumo insuficiente precisam de estímulos para poder sentir o sabor do alimento Comprometimento da digestão – absorção Alterações fisiológicas Fatores emocionais, sociais e econômicos ANTROPOMETRIA: ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS QUE INTERFEREM NA MENSURAÇÃO DAS MEDIDAS: Redução de massa muscular dobras cutâneas Aumento da gordura corporal – região abdominal perímetros Encurtamento das vértebras – encurvamento da coluna estatura Grau de hidratação, espessura e elasticidade da pele – flacidez dobras, peso. qual peso utilizar? PESO ATUAL daquele momento. PESO HABITUAL/USUAL frequente; peso que o indivíduo passou muito tempo. PESO IDEAL OU DESEJÁVEL IMC desejado + altura (m2) IMC = peso peso ideal = IMC x alt2 altura2 adequação entre 90 e 115% ADEQUAÇÃO DO PESO (%) = PESO ATUAL x 100 PESO IDEAL PESO AJUSTADO peso ideal corrigido adequação do peso atual: > 115% ou < 90% PESO AJUSTADO (obesidade) = (PESO ATUAL – PESO IDEAL) x 0,25 + PESO IDEAL PESO AJUSTADO (desnutrição) = (PESO IDEAL – PESO ATUAL) x 0,25 + PESO ATUAL AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS E IDOSOS CASO CLÍNICO: Paciente feminina. Peso atual: 38kg Altura: 1,60m QUAL O IMC? IMC = 38 = 38 = 14,84 1,602 2,56 QUAL O PESO IDEAL (PELO IMC)? peso ideal = 18,5 x (1,60)2 peso ideal = 18,5 x 2,56 peso ideal = 47,36kg (foi colocado o IMC mínimo que está na faixa da eutrofia) QUAL A ADEQUAÇÃO DO PESO? Adequação do peso: 38 x 100 47,36 = 3800 = 80,23% 47,36 (resultado abaixo do ideal) QUAL O PESO AJUSTADO? Peso ajustado = (47,36 – 38) x 0,25 + 38 Peso ajustado = 9,36 x 0,25 + 38 Peso ajustado = 40,34kg QUAL A RECOMENDAÇÃO: DE GANHO OU PERDA DE PESO? Neste caso, a paciente precisa ganhar 2 kg diferença entre o peso atual e o ajustado. PREPARANDO-SE PARA MEDIR O PESO: Avaliado com o mínimo de roupa possível, sem sapatos e adereços De preferência, realizar a pesagem antes de grandes refeições De preferência, ter um lugar claro suficiente para que a leitura da escala de medida seja adequada COMPLEIÇÃO CORPORAL: Tamanho ósseo Auxilia na determinação do peso ideal O peso do indivíduo pode variar de acordo com a idade, sexo, mas também em relação ao tamanho da estrutura óssea Assim, é possível distinguir entre um indivíduo que se encontra na variação máxima do peso ideal devido a massa óssea grande, mas não em virtude do excesso de gordura. PERÍMETRO DO PUNHO: Método indireto. Compleição = altura (cm) p. punho (cm) Compleição corporal Pequena Média Grande Homens R > 10,4 R = 10,4-9,6 R < 9,6 Mulheres R > 11,0 R = 11,0-10,1 R < 10,1 depois segue para uma tabela de estimativa do peso a partir da compleição. CASO CLÍNICO: Sexo: feminino Idade: 40 anos Altura: 165cm Diâmetro do úmero: 21cm Diâmetro do pulso: 6,9cm PESO IDEAL (considerando o sexo, altura e estrutura óssea)? compleição grande. Peso ideal = 66,6 kg PESO IDEAL (IMC)? Peso ideal = 24,9 x (1,65)2 Peso ideal = 24,9 x 2,722 Peso ideal = 67,77 ~68kg percentual de perda de peso: PP (%) = (PESO usual – PESO atual) x 100 PESO atual GRAVIDADE DA PERDA DE PESO RELATIVA AO TEMPO: Tempo Perda de peso significativa (%) Perda de peso grave (%) 1 semana 1 – 2 >2 1 mês 5 >5 3 meses 7,5 >7,5 6 meses 10 >10 Fonte: Blackbum et al, 1977 (25) CASO CLÍNICO: Peso atual: 38kg Peso usual: 41kg Perda de peso: 1 mês Altura: 1,60m PP = (41 – 38) x 100 38 PP = 3 x 100 = 300 = ~7,9% 38 38 perda de peso grave PESO CORPORAL – EDEMACIADOS: Peso deve ser subtraído de acordo com o grau e o local do edema. ESTIMATIVA DE MASSA CORPORAL EM INDIVÍDUOS EDEMACIADOS Grau de edema Local atingido Total de peso a ser subtraído + Tornozelo 1Kg ++ Joelho 3-4Kg +++ Raiz da coxa 5-6Kg ++++ Anasarca 10-12Kg PESO CORPORAL – AMPUTADOS: Fazer reajuste no peso relacionao ao membro amputado. Para amputações bilaterais, as porcentagens dobram. PORCENTAGEM DO PESO PARA AMPUTAÇÕES: Membro Porcentagem Mão 0,7 Antebraço e mão (1,6 + 0,7) = 2,3 Braço até o ombro (2,7 + 1,6 + 0,7) = 5,0 Pé 1,5 Perna até o joelho (4,4 + 1,5) = 5,9 Perna inteira (10,1 + 4,4 + 1,5) = 16 EXEMPLO: M.R.E. tem 68 anos e teve uma das pernas amputada até a região do joelho, em virtude de complicações decorrentes do diabetes. Considerando o IMC ideal como 24kg/m2 e que o paciente possui 1,56m2, calcule a massa corporal ideal corrigida para amputados do paciente. Peso ideal = 24 x (1,56)2 Peso ideal = 24 x 2,43 Peso ideal = 58,32kg 58,32 ---- 100% X ---- 5,9% X = 3,4 Peso ideal corrigido 58,32 – 3,4 = ~55kg qual a diferença entre altura e estatura? Comprimento: empregado no indivíduos com menos de 2 anos de idade (no geral, deitado). Estatura: empregado em indivíduos com 2 anos ou mais de idade (no geral, em pé). Altura: dimensão vertical entre dois pontos, da base para cima, e não se refere necessariamente à dimensão linear total da pessoa (ex: altura do joelho, altura do ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca etc). IDOSO: Achatamento das vértebras Redução dos discos intervertebrais Cifose dorsal Escoliose Arqueamento dos membros inferiores Achatamento do arco plantar = tudo isso contribui na técnica de medidas de estatura. ALTURA – MEDIDA DIRETA: Maiores de 2 anos – a medida é realizada na posição em pé (ou ortostática) Menores de 2 anos – medida realizada na posição deitada (horizontal ou supina). RECOMENDAÇÃO: Tanto aos menores ou maiores de 2 anos, que o avaliado encoste alguns pontos na estrutura fixa dos equipamentos (antropômetro vertical/ou horizontal ou infantômetro). Os maiores de 2 anos encostar a parte posterior da cabeça, ombros, nádegas, panturrilhas e calcanhares – dificilmente consegue encostar todos, mas pelo menos dois são necessários, para certificar que a pessoa está o mais ereta possível. A parte fixa é o pé. A posição da cabeça é a medida mais importante da altura – dependendo da posição da mesma (mais para baixo/cima), possa ser que não consiga encontrar o vértice da cabeça (ponto máximo). Olhar para frente. Em crianças menores de 2 anos, há uma parte fixa (cabeça). Uma mão se apoia no joelho da criança, fazendo uma leve pressão para que fiquem o mais retos possíveis, e a outra mão vai estar com o infantômetro. MEDIDA INDIRETA – ALTURA ESTIMADA: Envergadura antiga; braços abertos, medindo a distância média entre o dedo médio e o outro, corresponde a altura. Semi-envergadura – medida do esterno até o dedo médio, e dobrando esse valor, tem- se a envergadura. Medida geralmente difícil de utilizar em idosos, porque normalmente a curvatura da coluna também compromete a flexibilidade dos braços. Estatura recumbente paciente deitado (geralmente se utiliza com os acamados), colocando um lençol na cama bem esticado e marcar do ponto mais alto (vértice da cabeça) até o pé, e depois verificar a distância entre um ponto e outro. Altura do joelho idoso em posição supina, e o joelho dobrado, formando um ângulo de 90º, e a medida vai ser entre a planta do pé e a superfície anterior da perna, na altura do joelho. HOMENS estatura (cm) = 64,19 – (0,04 x I) + (2,02 x AJ) MULHERES estatura (cm) = 84,88 – (0,24 x I) + (1,83 x AJ)I = idade em anos AJ = altura do joelho peso – altura em adultos: IMC – Índice de Massa Corporal = é a relação entre o peso e a altura elevada ao quadrado. IMC = peso (kg) (altura)2 (m) IMC (Kg/m2) Classificação <16,0 Magreza grau III 16,0 – 16,9 Magreza grau II 17,0 – 18,4 Magreza grau I 18,5 – 24,9 Eutrofia 25,0 – 29,9 Pré-obeso 30,0 – 34,9 Obesidade grau I 35,0 – 39,9 Obesidade grau II >40,0 Obesidade grau III peso – altura em idosos: SISVAN/MS (2004) / Cardeneta de saúde da pessoa idosa (2017) Adotam os pontos de corte de Lipchitz (1997). Índice antropométrico Pontos de corte Classificação do estado nutricional IMC <22 kg/m2 Baixo peso peso > 22 e <27 kg/m2 Peso adequado (altura)2 >27 kg/m2 Sobrepeso perímetro da cintura: Técnica: Indivíduo de pé, relaxado, com ausência de roupa na região de interesse, abdômen relaxado (expiração), braços cruzados sobre o tórax. Antropometrista em frente ao avaliado, deve passar a fita por trás do paciente e posicioná-la no mesmo nível em toda extensão de interesse. RISCO ELEVADO (cm) RISCO MUITO ELEVADO (cm) Homem 94 – 102 >102 Mulher 80 – 88 >88 Medida: Região mais estreita entre a margem costal inferior e a parte superior da crista ilíaca. Ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. perímetro do quadril: Técnica: Avaliado em pe, posição anatômica, braços cruzados no tórax, com os glúteos relaxados. Avaliador posiciona-se ao lado direito do avaliado. Medida: No nível de maior protuberância posterior Perpendicular ao eixo longitudinal do tronco Relação cintura-quadril: É utilizado para diagnosticar o tipo de obesidade. O tipo de distribuição de gordura é mais importante que a quantidade total de gordura. >1,0 para homens >0,85 para mulheres A gordura subcutânea geralmente fica logo abaixo da pele – “gordura mole” – e a gordura visceral está localizada principalmente entre os órgãos. FORMAS CLÍNICAS DE OBESIDADE: OBESIDADE GINECÓIDE: Caracterizada por um depósito aumentado de gordura nos quadris, lembra o formato de uma pêra. Associada com a presença de enfermidades como artroses e varizes. RCQ < 0,75 em mulheres e < 0,85 em homens. OBESIDADE ANDRÓIDE: Também chamada de troncular ou central ou visceral, lembra o formato de uma maçã. Esta associada com o alto risco cardiovascular. RCQ > 0,85 em mulheres e > 0,95 em homens. CC x RCQ: A CC e a RCQ contém informações diferentes sobre os distúrbios metabólicos: CC melhor indicador da massa adiposa visceral – fortemente relacionada com as DCV RCQ mais fortemente associada a resistência à insulina perímetro do pescoço: Técnica: fita mantida perpendicular ao eixo do pescoço (não necessariamente no plano horizontal) Posição do avaliado: plano de Frunkfort, em pé ou sentado Medida: Acima da cartilagem tireóidea (pomo de adão) Requer investigação mais detalhada. EXCESSO DE PESO (cm) OBESIDADE (cm) Homens >37 >39,5 Mulheres >34 >36,5 associação com RCV (riscos cardiovasculares). perímetro da panturrilha: Técnica: avaliado posicionado em cima de uma caixa ou banco, relaxado, em pé, braços relaxados Avaliador ao lado direito do avaliado. Peso igualmente distribuído em ambos os pés. Procura-se o perímetro máximo com a ajuda dos dedos médios. Medida: Marcar o nível do perímetro máximo na face medial da panturrilha (ponto anatômico para a dobra cutânea). Bom indicador nas modificações que ocorrem na massa magra com o envelhecimento. Nos idosos é importante marcador de nutrição. Valores <31 cm – menores que isso resultam em: Redução da massa muscular (sarcopenia) Diminuição da força muscular Maior risco de quedas Dependência funcional terminologias gordura componente extraído com álcool-éter; lipídios puros (triglicerídeos; densidade 0,9007 g/cm3 – definição química tecido adiposo gordura (lipídios ~83%) + água ~15% + eletrólitos + proteínas ~2% - definição anatômica massa de gordura (MG) lipídios extraídos do tecido adiposo e outros tecidos do corpo massa corporal livre de gordura tecidos e resíduos livres de lipídios (incluindo água, músculos, ossos, tecidos conjuntivos e órgãos internos massa de tecido adiposo gordura (~83%) + ~2% de proteína + 15% de água. métodos de composição corporal: Diretos: Dissecação Indiretos: Pesagem hidrostática Absortometria radiológica de dupla energia (DEXA), ultrassonografia, tomografia axial computadorizada, ressonância nuclear magnética Duplamente indiretos: Antropometria Bioimpedância elétrica antropometria: Avaliação das dimensões físicas e da composição global do corpo humano. Método isolado mais utilizado para o diagnóstico nutricional em nível populacional pela facilidade de execução, baixo custo e inocuidade. Grau de ajustamento entre o potencial genético de crescimento e os fatores ambientais favoráveis e nocivos: o padrão antropométrico ideal, então, seria aquele obtido de populações ou grupos étnicos cujos indivíduos tivessem usufruído a oportunidade de desenvolver, plenamente, seu potencial de crescimento. EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO ANTROPOMÉTRICAS: Equações Pesagem antropométricas hidrostática Densidade corporal (DC) Gordura corporal relativa (%GC) COMO CALCULAR A DENSIDADE CORPORAL? Equação de Durnin e Womersley (1974): Densidade Corpórea (DC) = (A-B) x log Σ 4 pregas Homens Mulheres Idade (anos) Idade (anos) 17 a 19 DC = 1,1620 – 0,0630 x (log Σ) 17 a 19 DC = 1,1549 – 0,0678 x (log Σ) 20 a 29 DC = 1,1631 – 0,0632 x (log Σ) 20 a 29 DC = 1,1599 – 0,0717 x (log Σ) 30 a 39 DC = 1,1422 – 0,0544 x (log Σ) 30 a 39 DC = 1,1423 – 0,0632 x (log Σ) 40 a 49 DC = 1,1620 – 0,0700 x (log Σ) 40 a 49 DC = 1,1333 – 0,0612 x (log Σ) 50+ DC = 1,1715 – 0,0779 x (log Σ) 50+ DC = 1,1339 – 0,0645 x (log Σ) A partir da DC, o % de gordura corporal é determinado utilizando a fórmula de Siri. Dobras cutâneas: bíceps, tríceps, subescapular e supra-ilíaca Compasso: harpenden 209 homens e 272 mulheres Amostra para representar a diversidade do corpo: voluntários de clínica de obesidade, organizações esportivas, companhias de balé etc. Páis: Escócia COMO CALCULAR A %GC? Após o cálculo da DC, o valor deve ser empregado em outra equação para a estimativa do % de gordura. A mais utilizada é a: Equação de Siri: %GC = 495/DC – 450 Obs: essas equações podem produzir resultados de até 1%GC acima da média para DCs de 1,03 a 1,10g/cm3 Adaptações de acordo com sexo e idade: Lohman (1986): Idade (anos) Homens Mulheres 07-08 (538/D) – 497 (543/D) – 503 09-10 (530/D) – 489 (535/D) – 495 11-12 (523/D) – 481 (525/D) – 484 13-14 (507/D) – 464 (512/D) – 469 15-16 (403/D) – 459 (507/D) – 464 17-19 (498/D) – 453 (505/D) – 462 20-50 (495/D) – 450 (503/D) – 459 EXEMPLO: JCM, sexo feminino, 23 anos, não consegue perder tecido adiposo. Na avaliação antropométrica apresenta as seguintes medidas: (Log 76,8 = 1,89) Peso: 73kg Estatura: 1,65m PCT: 18,8mm PCB: 15mm PCSE: 25mm PCSI: 18mm 18,8 + 15 + 25 + 18 = 76,8 Log 76,8 = 1,89 DC = 1,1599 – 0,0717 x (log Σ) DC = 1,1599 – 0,0717 x 1,89 DC = 1,1599 – 0,1355 DC = 1,0244 %GC = 495 – 450 1,0244 %GC = 483,20 – 450 = 33,2% Jackson, Pollock e Ward (1980): Mulheres Densidade corporal DC = 1,24374 – 0,03162 (log10*X1) – 0,00066 (perímetro quadril) DC = 1,24374 – 0,03162 (log10*X2) – 0,00066 (idade) X1 (mm) = Σ4DOC (tríceps, abdominal, coxa e crista ilíaca) X2 (mm) = Σ3DOC (tríceps, coxa e crista ilíaca) Amostra/país 249/Estados Unidos Idade18 – 55 anos Estatura 146 – 181 cm Adipômetro Lange %G (Siri, 1961) 4 – 44% Guedes (1985): Homens Mulheres Densidade corporal DC = 1,7136 – 0,06706*log10(X3) X3 (mm) Σ3DOC (abdominal, tríceps, crista ilíaca) DC = 1,22098 – 0,08214*log10(X7) X7 (mm) = Σ7DOC DC = 1,16650 – 0,07063*log10(X3) X3 (mm) Σ3DOC (coxa, subescapular, crista ilíaca) DC = 1,19748 – 0,07419*log10(X7) (abdominal, tríceps, crista ilíaca, axilar, coxa média, subescapular, panturrilha média) X7 (mm) = Σ7DOC (bíceps, tríceps, crista ilíaca, abdominal, coxa média, subescapular, panturrilha média) Amostra/país 110/Brasil (Santa Maria) 96/Brasil (Santa Maria) Idade 17 – 27 anos 17 – 29 anos Petroski (1995): Homens Mulheres Densidade corporal DC = 1,10726863 – 0,00081201 * (tríceps + subesc + crista + perna) + 0,00000212 * (tríceps + subesc + crista + perna)2 – 0,00041761 * idade DC = 1,02902361 – 0,000067159 * (subesc + tríceps + crista ilíaca + perna) + 0,00000242 * (subesc + tríceps + crista ilíaca + perna)2 – 0,00026073 * (idade) – 0,00056009 * (MC) + 0,00054649 * (estatura Amostra/país 391/Brasil (RS e SC) 281/Brasil (RS e SC) Idade 18 – 66 anos 18 – 51 anos Estatura 174,5 ± 6,8 cm 161 ± 4,2 cm Adipômetro Lange, cescorf Lange, cescorf %G (Siri, 1961) 16,1 ± 6,8 kg 23,1 ± 5,7 kg Weltman (1987, 1988) – muito obesos: Homens Mulheres %G %G = 0,31457 [(cintura (cm) + abdominal (cm))/2] – 0,10969 (kg) + 10,8336 %G = 0,11077 [(cintura (cm) + abdominal (cm))/2] – 0,17666 (estatura (cm)) + 0,143554 (kg) + 51,03301 Idade 24 – 68 anos 20 – 60 anos COMPOSIÇÃO CORPORAL – RISCO DE DOENÇAS: Valores de referência para percentuais de gordura corpórea: Gordura corpórea (%): Homens Mulheres Risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição <5 <8 Abaixo da média 6 a 14 9 a 22 Média 15 23 Acima da média 16 a 24 24 a 31 Risco de doenças associado à obesidade >25 >32 Outras fontes: Pollock, Wilmore (1993). BIOIMPEDÂNCIA: Qualidade da medida: tipo de instrumento, colocação do eletrodo, nível de hidratação, alimentação e prática de exercícios anteriores ao teste e ciclo menstrual, temperatura ambiente e equação de predição. Cuidados prévios ao teste: Não comer ou beber antes de 4h; Não fazer exercícios 12h antes; Urinar 30 minutos antes; Não consumir álcool 24h antes; Não fazer uso de medicamentos diuréticos nos últimos 7 dias; Ter certeza de que não está retendo líquido devido ao ciclo menstrual. dobras cutâneas (doc): Forma indireta de mensurar a adiposidade corporal por meio da espessura do tecido adiposo em determinados pontos da superfície corporal. Não deve ser obtida após competição ou treinamento (hiperemia) ou em caso de desidratação (tensionamento da pele). 1. Determinação exata do ponto anatômico (em geral, lado direito do corpo) 2. Pinçar a dobra, de forma a separar o tecido adiposo ou subcutâneo do tecido muscular, utilizando o dedo polegar e o indicador da mão esquerda (para destros) 3. Posicionar o compasso a 1cm dos dedos 4. Aguardar dois segundos para fazer a leitura 5. Realizar duas medidas (em circuito) e se a diferença entre elas for superior a 10%, realizar a terceira medida e fazer a média entre as duas mais próximas. DOC DO TRÍCEPS: Técnica: Avaliado em posição ortostática Avaliador atrás do avaliado Dobra é vertical e paralela a linha do membro superior Medida: Face mais posterior do braço direito Acima do músculo tríceps Ponto anatômico: tríceps (na mesma linha do ponto de referência “acromial radial médio”) DOC DO BÍCEPS: Técnica: Avaliado em posição ortostática, com as palmas das mãos voltadas para frente Avaliador à frente do avaliado Dobra é vertical e paralela à linha do membro superior Medida: Face mais anterior do braço direito Ponto anatômico: bíceps (na mesma linha do ponto de referência “acromial radial médio”) DOC DA SUBESCAPULAR: Técnica: Avaliado em posição ortostática Avaliador atrás do avaliado Medida: 2cm ao longo da linha que desce lateral e obliquamente a partir do ângulo inferior da escápula, num ângulo de aproximadamente 45º, determinado pela dobra natural da pele. Ponto anatômico: subescapular DOC DA CRISTA ILÍACA: Técnica: Avaliado coloca o braço direito no peito, descansando a mão direita no ombro esquerdo Avaliador lateralmente ao avaliado Medida: Acima da crista ilíaca, na linha íleoaxilar A dobra segue ligeiramente para baixo em direção ao plano mediano do corpo DOC DA PANTURRILHA: Técnica: Avaliado com o pé sobre uma caixa (joelho a 90º) e com a panturrilha relaxada Avaliador deve visualizar o ponto anatômico marcado de frente para o avaliado para garantir que o ponto medial tenha sido corretamente identificado Medida: Lado medial da panturrilha A dobra segue ligeiramente para baixo em direção ao plano mediano do corpo DOC ABDOMINAL: Técnica: Avaliado em posição ereta, pés ligeiramente afastados e peso corporal distribuído nos membros inferiores Avaliador a frente do avaliado Medida: Dobra vertical destacada a 5cm do lado direito do ônfalo (ponto médio do umbigo). DOC DA COXA MÉDIA: Técnica: Avaliado sentado, joelho flexionado em um ângulo reto para marcar o ponto anatômico e depois o joelho deve ser estendido para destacar a dobra Avaliador ao lado direito do avaliado Medida: Ponto médio entre a dobra inguinal e a margem superior da patela (enquanto a perna está flexionada) Paralelamente ao eixo do fêmur
Compartilhar