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Avaliação do Estado Nutricional de Adultos e Idosos

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aspectos relevantes do EN do idoso: 
 Uso de medicamentos – diminui 
apetite, absorção, metabolismo e 
excreção 
 Alterações no sabor – consumo 
insuficiente  precisam de 
estímulos para poder sentir o sabor 
do alimento 
 Comprometimento da digestão – 
absorção 
 Alterações fisiológicas 
 Fatores emocionais, sociais e 
econômicos 
 
ANTROPOMETRIA: 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS QUE 
INTERFEREM NA MENSURAÇÃO DAS 
MEDIDAS: 
 Redução de massa muscular  
dobras cutâneas 
 Aumento da gordura corporal – 
região abdominal  perímetros 
 Encurtamento das vértebras – 
encurvamento da coluna  
estatura 
 
 
 
 Grau de hidratação, espessura e 
elasticidade da pele – flacidez  
dobras, peso. 
 
qual peso utilizar? 
PESO ATUAL  daquele momento. 
PESO HABITUAL/USUAL  frequente; 
peso que o indivíduo passou muito tempo. 
PESO IDEAL OU DESEJÁVEL  IMC 
desejado + altura (m2) 
IMC = peso  peso ideal = IMC x alt2 
 altura2 
 adequação entre 90 e 115% 
ADEQUAÇÃO DO PESO (%) = PESO ATUAL x 100 
 PESO IDEAL 
 
PESO AJUSTADO  peso ideal corrigido 
 adequação do peso atual: > 115% ou 
< 90% 
PESO AJUSTADO (obesidade) = (PESO ATUAL – 
PESO IDEAL) x 0,25 + PESO IDEAL 
PESO AJUSTADO (desnutrição) = (PESO IDEAL – 
PESO ATUAL) x 0,25 + PESO ATUAL 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS E IDOSOS 
CASO CLÍNICO: 
Paciente feminina. 
Peso atual: 38kg 
Altura: 1,60m 
 
QUAL O IMC? 
IMC = 38 = 38 = 14,84 
 1,602 2,56 
 
QUAL O PESO IDEAL (PELO IMC)? 
peso ideal = 18,5 x (1,60)2 
peso ideal = 18,5 x 2,56 
peso ideal = 47,36kg 
(foi colocado o IMC mínimo que está na 
faixa da eutrofia) 
 
QUAL A ADEQUAÇÃO DO PESO? 
Adequação do peso: 38 x 100 
 47,36 
 
 = 3800 = 80,23% 
 47,36 
(resultado abaixo do ideal) 
QUAL O PESO AJUSTADO? 
Peso ajustado = (47,36 – 38) x 0,25 + 38 
Peso ajustado = 9,36 x 0,25 + 38 
Peso ajustado = 40,34kg 
 
QUAL A RECOMENDAÇÃO: DE GANHO OU 
PERDA DE PESO? 
Neste caso, a paciente precisa ganhar 2 
kg  diferença entre o peso atual e o 
ajustado. 
 
PREPARANDO-SE PARA MEDIR O PESO: 
 Avaliado com o mínimo de roupa 
possível, sem sapatos e adereços 
 De preferência, realizar a pesagem 
antes de grandes refeições 
 De preferência, ter um lugar claro 
suficiente para que a leitura da 
escala de medida seja adequada 
 
COMPLEIÇÃO CORPORAL: 
 Tamanho ósseo 
 Auxilia na determinação do peso 
ideal 
 O peso do indivíduo pode variar de 
acordo com a idade, sexo, mas 
também em relação ao tamanho da 
estrutura óssea 
 Assim, é possível distinguir entre um 
indivíduo que se encontra na 
variação máxima do peso ideal 
devido a massa óssea grande, mas 
não em virtude do excesso de 
gordura. 
 
PERÍMETRO DO PUNHO: 
Método indireto. 
Compleição = altura (cm) 
 p. punho (cm) 
 
Compleição 
corporal 
Pequena Média Grande 
Homens R > 10,4 R = 10,4-9,6 R < 9,6 
Mulheres R > 11,0 R = 11,0-10,1 R < 10,1 
 
 depois segue para uma tabela de 
estimativa do peso a partir da compleição. 
 
CASO CLÍNICO: 
Sexo: feminino 
Idade: 40 anos 
Altura: 165cm 
Diâmetro do úmero: 21cm 
Diâmetro do pulso: 6,9cm 
 
PESO IDEAL (considerando o sexo, altura e 
estrutura óssea)? 
compleição grande. 
Peso ideal = 66,6 kg 
 
PESO IDEAL (IMC)? 
Peso ideal = 24,9 x (1,65)2 
Peso ideal = 24,9 x 2,722 
Peso ideal = 67,77 ~68kg 
 
percentual de perda de peso: 
 
PP (%) = (PESO usual – PESO atual) x 100 
 PESO atual 
 
GRAVIDADE DA PERDA DE PESO RELATIVA 
AO TEMPO: 
Tempo Perda de peso 
significativa (%) 
Perda de peso 
grave (%) 
1 semana 1 – 2 >2 
1 mês 5 >5 
3 meses 7,5 >7,5 
6 meses 10 >10 
Fonte: Blackbum et al, 1977 (25) 
 
CASO CLÍNICO: 
Peso atual: 38kg 
Peso usual: 41kg 
Perda de peso: 1 mês 
Altura: 1,60m 
 
PP = (41 – 38) x 100 
 38 
 
PP = 3 x 100 = 300 = ~7,9% 
 38 38 
 perda de peso grave 
 
PESO CORPORAL – EDEMACIADOS: 
Peso deve ser subtraído de acordo com o 
grau e o local do edema. 
ESTIMATIVA DE MASSA CORPORAL EM 
INDIVÍDUOS EDEMACIADOS 
Grau de edema Local atingido Total de peso a ser 
subtraído 
+ Tornozelo 1Kg 
++ Joelho 3-4Kg 
+++ Raiz da coxa 5-6Kg 
++++ Anasarca 10-12Kg 
 
PESO CORPORAL – AMPUTADOS: 
Fazer reajuste no peso relacionao ao 
membro amputado. 
Para amputações bilaterais, as 
porcentagens dobram. 
PORCENTAGEM DO PESO PARA 
AMPUTAÇÕES: 
Membro Porcentagem 
Mão 0,7 
Antebraço e mão (1,6 + 0,7) = 2,3 
Braço até o ombro (2,7 + 1,6 + 0,7) = 5,0 
Pé 1,5 
Perna até o joelho (4,4 + 1,5) = 5,9 
Perna inteira (10,1 + 4,4 + 1,5) = 16 
 
EXEMPLO: 
M.R.E. tem 68 anos e teve uma das pernas 
amputada até a região do joelho, em 
virtude de complicações decorrentes do 
diabetes. 
Considerando o IMC ideal como 24kg/m2 e 
que o paciente possui 1,56m2, calcule a 
massa corporal ideal corrigida para 
amputados do paciente. 
Peso ideal = 24 x (1,56)2 
Peso ideal = 24 x 2,43 
Peso ideal = 58,32kg 
 
58,32 ---- 100% 
 X ---- 5,9% 
X = 3,4 
 
Peso ideal corrigido  58,32 – 3,4 = 
~55kg 
 
qual a diferença entre altura e 
estatura? 
 Comprimento: empregado no 
indivíduos com menos de 2 anos de 
idade (no geral, deitado). 
 Estatura: empregado em indivíduos 
com 2 anos ou mais de idade (no 
geral, em pé). 
 Altura: dimensão vertical entre dois 
pontos, da base para cima, e não se 
refere necessariamente à dimensão 
linear total da pessoa (ex: altura do 
joelho, altura do ponto médio entre a 
última costela e a crista ilíaca etc). 
 
IDOSO: 
 Achatamento das vértebras 
 Redução dos discos intervertebrais 
 Cifose dorsal 
 Escoliose 
 Arqueamento dos membros 
inferiores 
 Achatamento do arco plantar 
= tudo isso contribui na técnica de medidas 
de estatura. 
 
ALTURA – MEDIDA DIRETA: 
Maiores de 2 anos – a medida é realizada 
na posição em pé (ou ortostática) 
Menores de 2 anos – medida realizada na 
posição deitada (horizontal ou supina). 
 
RECOMENDAÇÃO: 
Tanto aos menores ou maiores de 2 anos, 
que o avaliado encoste alguns pontos na 
estrutura fixa dos equipamentos 
(antropômetro vertical/ou horizontal ou 
infantômetro). 
Os maiores de 2 anos  encostar a parte 
posterior da cabeça, ombros, nádegas, 
panturrilhas e calcanhares – dificilmente 
consegue encostar todos, mas pelo menos 
dois são necessários, para certificar que a 
pessoa está o mais ereta possível. A parte 
fixa é o pé. 
A posição da cabeça é a medida mais 
importante da altura – dependendo da 
posição da mesma (mais para baixo/cima), 
possa ser que não consiga encontrar o 
vértice da cabeça (ponto máximo). 
 Olhar para frente. 
Em crianças menores de 2 anos, há uma 
parte fixa (cabeça). Uma mão se apoia no 
joelho da criança, fazendo uma leve 
pressão para que fiquem o mais retos 
possíveis, e a outra mão vai estar com o 
infantômetro. 
 
MEDIDA INDIRETA – ALTURA 
ESTIMADA: 
Envergadura  antiga; braços abertos, 
medindo a distância média entre o dedo 
médio e o outro, corresponde a altura. 
Semi-envergadura – medida do esterno até 
o dedo médio, e dobrando esse valor, tem-
se a envergadura. 
Medida geralmente difícil de utilizar em 
idosos, porque normalmente a curvatura da 
coluna também compromete a flexibilidade 
dos braços. 
Estatura recumbente  paciente deitado 
(geralmente se utiliza com os acamados), 
colocando um lençol na cama bem esticado 
e marcar do ponto mais alto (vértice da 
cabeça) até o pé, e depois verificar a 
distância entre um ponto e outro. 
Altura do joelho  idoso em posição 
supina, e o joelho dobrado, formando um 
ângulo de 90º, e a medida vai ser entre a 
planta do pé e a superfície anterior da 
perna, na altura do joelho. 
HOMENS  estatura (cm) = 64,19 – 
(0,04 x I) + (2,02 x AJ) 
MULHERES  estatura (cm) = 84,88 – 
(0,24 x I) + (1,83 x AJ)I = idade em anos 
AJ = altura do joelho 
 
peso – altura em adultos: 
IMC – Índice de Massa Corporal = é a 
relação entre o peso e a altura elevada ao 
quadrado. 
IMC = peso (kg) 
 (altura)2 (m) 
 
IMC (Kg/m2) Classificação 
<16,0 Magreza grau III 
16,0 – 16,9 Magreza grau II 
17,0 – 18,4 Magreza grau I 
18,5 – 24,9 Eutrofia 
25,0 – 29,9 Pré-obeso 
30,0 – 34,9 Obesidade grau I 
35,0 – 39,9 Obesidade grau II 
>40,0 Obesidade grau III 
 
peso – altura em idosos: 
SISVAN/MS (2004) / Cardeneta de saúde 
da pessoa idosa (2017) 
Adotam os pontos de corte de Lipchitz 
(1997). 
Índice 
antropométrico 
Pontos de corte Classificação do 
estado nutricional 
IMC <22 kg/m2 Baixo peso 
 peso > 22 e <27 kg/m2 Peso adequado 
 (altura)2 >27 kg/m2 Sobrepeso 
 
perímetro da cintura: 
Técnica: Indivíduo de pé, relaxado, com 
ausência de roupa na região de interesse, 
abdômen relaxado (expiração), braços 
cruzados sobre o tórax. 
 Antropometrista em frente ao 
avaliado, deve passar a fita por trás 
do paciente e posicioná-la no mesmo 
nível em toda extensão de interesse. 
 RISCO ELEVADO 
(cm) 
RISCO MUITO 
ELEVADO (cm) 
Homem 94 – 102 >102 
Mulher 80 – 88 >88 
 
Medida: 
 Região mais estreita entre a 
margem costal inferior e a parte 
superior da crista ilíaca. 
 Ponto médio entre a última costela e 
a crista ilíaca. 
 
perímetro do quadril: 
Técnica: Avaliado em pe, posição anatômica, 
braços cruzados no tórax, com os glúteos 
relaxados. 
Avaliador posiciona-se ao lado direito do 
avaliado. 
Medida: 
 No nível de maior protuberância 
posterior 
 Perpendicular ao eixo longitudinal do 
tronco 
 
Relação cintura-quadril: 
É utilizado para diagnosticar o tipo de 
obesidade. 
O tipo de distribuição de gordura é mais 
importante que a quantidade total de 
gordura. 
>1,0 para homens 
>0,85 para mulheres 
 
A gordura subcutânea geralmente fica logo 
abaixo da pele – “gordura mole” – e a 
gordura visceral está localizada 
principalmente entre os órgãos. 
 
FORMAS CLÍNICAS DE OBESIDADE: 
OBESIDADE GINECÓIDE: 
Caracterizada por um depósito aumentado 
de gordura nos quadris, lembra o formato 
de uma pêra. Associada com a presença de 
enfermidades como artroses e varizes. 
RCQ < 0,75 em mulheres e < 0,85 em 
homens. 
 
OBESIDADE ANDRÓIDE: 
Também chamada de troncular ou central 
ou visceral, lembra o formato de uma maçã. 
Esta associada com o alto risco 
cardiovascular. 
RCQ > 0,85 em mulheres e > 0,95 em 
homens. 
 
CC x RCQ: 
A CC e a RCQ contém informações 
diferentes sobre os distúrbios metabólicos: 
 CC  melhor indicador da massa 
adiposa visceral – fortemente 
relacionada com as DCV 
 RCQ  mais fortemente associada 
a resistência à insulina 
 
perímetro do pescoço: 
Técnica: fita mantida perpendicular ao eixo 
do pescoço (não necessariamente no plano 
horizontal) 
Posição do avaliado: plano de Frunkfort, em 
pé ou sentado 
Medida: 
 Acima da cartilagem tireóidea (pomo 
de adão) 
Requer investigação mais detalhada. 
 
 EXCESSO DE PESO 
(cm) 
OBESIDADE (cm) 
Homens >37 >39,5 
Mulheres >34 >36,5 
 
 associação com RCV (riscos 
cardiovasculares). 
 
perímetro da panturrilha: 
Técnica: avaliado posicionado em cima de 
uma caixa ou banco, relaxado, em pé, 
braços relaxados 
 Avaliador ao lado direito do avaliado. 
 Peso igualmente distribuído em 
ambos os pés. 
 Procura-se o perímetro máximo 
com a ajuda dos dedos médios. 
Medida: 
 Marcar o nível do perímetro máximo 
na face medial da panturrilha (ponto 
anatômico para a dobra cutânea). 
 
Bom indicador nas modificações que 
ocorrem na massa magra com o 
envelhecimento. 
Nos idosos é importante marcador de 
nutrição. 
Valores <31 cm – menores que isso 
resultam em: 
 Redução da massa muscular 
(sarcopenia) 
 Diminuição da força muscular 
 Maior risco de quedas 
 Dependência funcional 
 
terminologias 
gordura  componente extraído com 
álcool-éter; lipídios puros (triglicerídeos; 
densidade 0,9007 g/cm3 – definição 
química 
tecido adiposo  gordura (lipídios ~83%) + 
água ~15% + eletrólitos + proteínas ~2% - 
definição anatômica 
massa de gordura (MG)  lipídios 
extraídos do tecido adiposo e outros 
tecidos do corpo 
massa corporal livre de gordura  tecidos 
e resíduos livres de lipídios (incluindo água, 
músculos, ossos, tecidos conjuntivos e 
órgãos internos 
massa de tecido adiposo  gordura 
(~83%) + ~2% de proteína + 15% de água. 
 
métodos de composição corporal: 
 Diretos: 
 Dissecação 
 Indiretos: 
 Pesagem hidrostática 
 Absortometria radiológica de 
dupla energia (DEXA), 
ultrassonografia, tomografia 
axial computadorizada, 
ressonância nuclear magnética 
 Duplamente indiretos: 
 Antropometria 
 Bioimpedância elétrica 
 
antropometria: 
 Avaliação das dimensões físicas e da 
composição global do corpo humano. 
 Método isolado mais utilizado para o 
diagnóstico nutricional em nível 
populacional pela facilidade de 
execução, baixo custo e inocuidade. 
 Grau de ajustamento entre o 
potencial genético de crescimento e 
os fatores ambientais favoráveis e 
nocivos: o padrão antropométrico 
ideal, então, seria aquele obtido de 
populações ou grupos étnicos cujos 
indivíduos tivessem usufruído a 
oportunidade de desenvolver, 
plenamente, seu potencial de 
crescimento. 
 
EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO 
ANTROPOMÉTRICAS: 
Equações Pesagem 
antropométricas hidrostática 
 
Densidade corporal (DC) 
 
Gordura corporal relativa (%GC) 
 
COMO CALCULAR A DENSIDADE 
CORPORAL? 
Equação de Durnin e Womersley (1974): 
Densidade Corpórea (DC) = (A-B) x log Σ 4 
pregas 
 
Homens Mulheres 
Idade (anos) Idade (anos) 
17 a 19 DC = 1,1620 – 
0,0630 x (log Σ) 
17 a 19 DC = 1,1549 – 0,0678 
x (log Σ) 
20 a 29 DC = 1,1631 – 
0,0632 x (log Σ) 
20 a 29 DC = 1,1599 – 
0,0717 x (log Σ) 
30 a 39 DC = 1,1422 – 
0,0544 x (log Σ) 
30 a 39 DC = 1,1423 – 
0,0632 x (log Σ) 
40 a 49 DC = 1,1620 – 
0,0700 x (log Σ) 
40 a 49 DC = 1,1333 – 
0,0612 x (log Σ) 
50+ DC = 1,1715 – 0,0779 x 
(log Σ) 
50+ DC = 1,1339 – 0,0645 x 
(log Σ) 
A partir da DC, o % de gordura corporal é determinado utilizando 
a fórmula de Siri. 
 Dobras cutâneas: bíceps, tríceps, 
subescapular e supra-ilíaca 
 Compasso: harpenden 
 209 homens e 272 mulheres 
 Amostra para representar a 
diversidade do corpo: voluntários de 
clínica de obesidade, organizações 
esportivas, companhias de balé etc. 
 Páis: Escócia 
 
COMO CALCULAR A %GC? 
Após o cálculo da DC, o valor deve ser 
empregado em outra equação para a 
estimativa do % de gordura. 
A mais utilizada é a: 
Equação de Siri: 
%GC = 495/DC – 450 
 Obs: essas equações podem produzir 
resultados de até 1%GC acima da 
média para DCs de 1,03 a 1,10g/cm3 
 
Adaptações de acordo com sexo e idade: 
Lohman (1986): 
Idade (anos) Homens Mulheres 
07-08 (538/D) – 497 (543/D) – 503 
09-10 (530/D) – 489 (535/D) – 495 
11-12 (523/D) – 481 (525/D) – 484 
13-14 (507/D) – 464 (512/D) – 469 
15-16 (403/D) – 459 (507/D) – 464 
17-19 (498/D) – 453 (505/D) – 462 
20-50 (495/D) – 450 (503/D) – 459 
 
EXEMPLO: 
JCM, sexo feminino, 23 anos, não consegue 
perder tecido adiposo. Na avaliação 
antropométrica apresenta as seguintes 
medidas: (Log 76,8 = 1,89) 
 Peso: 73kg 
 Estatura: 1,65m 
 PCT: 18,8mm 
 PCB: 15mm 
 PCSE: 25mm 
 PCSI: 18mm 
18,8 + 15 + 25 + 18 = 76,8 
Log 76,8 = 1,89 
DC = 1,1599 – 0,0717 x (log Σ) 
DC = 1,1599 – 0,0717 x 1,89 
DC = 1,1599 – 0,1355 
DC = 1,0244 
 
%GC = 495 – 450 
 1,0244 
%GC = 483,20 – 450 = 33,2% 
 
Jackson, Pollock e Ward (1980): 
 Mulheres 
Densidade corporal DC = 1,24374 – 0,03162 
(log10*X1) – 0,00066 
(perímetro quadril) 
 
DC = 1,24374 – 0,03162 
(log10*X2) – 0,00066 (idade) 
 
X1 (mm) = Σ4DOC (tríceps, 
abdominal, coxa e crista ilíaca) 
X2 (mm) = Σ3DOC (tríceps, 
coxa e crista ilíaca) 
Amostra/país 249/Estados Unidos 
Idade18 – 55 anos 
Estatura 146 – 181 cm 
Adipômetro Lange 
%G (Siri, 1961) 4 – 44% 
 
Guedes (1985): 
 Homens Mulheres 
Densidade corporal DC = 1,7136 – 
0,06706*log10(X3) 
X3 (mm) Σ3DOC 
(abdominal, tríceps, 
crista ilíaca) 
 
DC = 1,22098 – 
0,08214*log10(X7) 
X7 (mm) = Σ7DOC 
DC = 1,16650 – 
0,07063*log10(X3) 
X3 (mm) Σ3DOC 
(coxa, 
subescapular, 
crista ilíaca) 
 
DC = 1,19748 – 
0,07419*log10(X7) 
(abdominal, tríceps, 
crista ilíaca, axilar, 
coxa média, 
subescapular, 
panturrilha média) 
X7 (mm) = Σ7DOC 
(bíceps, tríceps, 
crista ilíaca, 
abdominal, coxa 
média, 
subescapular, 
panturrilha média) 
Amostra/país 110/Brasil (Santa 
Maria) 
96/Brasil (Santa 
Maria) 
Idade 17 – 27 anos 17 – 29 anos 
 
Petroski (1995): 
 Homens Mulheres 
Densidade corporal DC = 1,10726863 
– 0,00081201 * 
(tríceps + subesc + 
crista + perna) + 
0,00000212 * 
(tríceps + subesc + 
crista + perna)2 – 
0,00041761 * 
idade 
DC = 1,02902361 
– 0,000067159 * 
(subesc + tríceps + 
crista ilíaca + 
perna) + 
0,00000242 * 
(subesc + tríceps + 
crista ilíaca + 
perna)2 – 
0,00026073 * 
(idade) – 
0,00056009 * 
(MC) + 
0,00054649 * 
(estatura 
Amostra/país 391/Brasil (RS e 
SC) 
281/Brasil (RS e 
SC) 
Idade 18 – 66 anos 18 – 51 anos 
Estatura 174,5 ± 6,8 cm 161 ± 4,2 cm 
Adipômetro Lange, cescorf Lange, cescorf 
%G (Siri, 1961) 16,1 ± 6,8 kg 23,1 ± 5,7 kg 
 
Weltman (1987, 1988) – muito obesos: 
 Homens Mulheres 
%G %G = 0,31457 
[(cintura (cm) + 
abdominal (cm))/2] 
– 0,10969 (kg) + 
10,8336 
%G = 0,11077 
[(cintura (cm) + 
abdominal (cm))/2] 
– 0,17666 
(estatura (cm)) + 
0,143554 (kg) + 
51,03301 
Idade 24 – 68 anos 20 – 60 anos 
 
 
COMPOSIÇÃO CORPORAL – RISCO DE 
DOENÇAS: 
Valores de referência para percentuais de 
gordura corpórea: 
Gordura corpórea (%): 
 Homens Mulheres 
Risco de doenças e 
distúrbios 
associados à 
desnutrição 
<5 <8 
Abaixo da média 6 a 14 9 a 22 
Média 15 23 
Acima da média 16 a 24 24 a 31 
Risco de doenças 
associado à 
obesidade 
>25 >32 
 
 Outras fontes: Pollock, Wilmore 
(1993). 
 
BIOIMPEDÂNCIA: 
Qualidade da medida: tipo de instrumento, 
colocação do eletrodo, nível de hidratação, 
alimentação e prática de exercícios 
anteriores ao teste e ciclo menstrual, 
temperatura ambiente e equação de 
predição. 
Cuidados prévios ao teste: 
 Não comer ou beber antes de 4h; 
 Não fazer exercícios 12h antes; 
 Urinar 30 minutos antes; 
 Não consumir álcool 24h antes; 
 Não fazer uso de medicamentos 
diuréticos nos últimos 7 dias; 
 Ter certeza de que não está 
retendo líquido devido ao ciclo 
menstrual. 
 
dobras cutâneas (doc): 
Forma indireta de mensurar a adiposidade 
corporal por meio da espessura do tecido 
adiposo em determinados pontos da 
superfície corporal. 
Não deve ser obtida após competição ou 
treinamento (hiperemia) ou em caso de 
desidratação (tensionamento da pele). 
1. Determinação exata do ponto 
anatômico (em geral, lado direito do 
corpo) 
2. Pinçar a dobra, de forma a separar 
o tecido adiposo ou subcutâneo do 
tecido muscular, utilizando o dedo 
polegar e o indicador da mão 
esquerda (para destros) 
3. Posicionar o compasso a 1cm dos 
dedos 
4. Aguardar dois segundos para fazer 
a leitura 
5. Realizar duas medidas (em circuito) e 
se a diferença entre elas for 
superior a 10%, realizar a terceira 
medida e fazer a média entre as 
duas mais próximas. 
 
DOC DO TRÍCEPS: 
Técnica: 
 Avaliado em posição ortostática 
 Avaliador atrás do avaliado 
 Dobra é vertical e paralela a linha do 
membro superior 
Medida: 
 Face mais posterior do braço direito 
 Acima do músculo tríceps 
 Ponto anatômico: tríceps (na mesma 
linha do ponto de referência 
“acromial radial médio”) 
 
 
DOC DO BÍCEPS: 
Técnica: 
 Avaliado em posição ortostática, com 
as palmas das mãos voltadas para 
frente 
 Avaliador à frente do avaliado 
 Dobra é vertical e paralela à linha do 
membro superior 
Medida: 
 Face mais anterior do braço direito 
 Ponto anatômico: bíceps (na mesma 
linha do ponto de referência 
“acromial radial médio”) 
 
 
DOC DA SUBESCAPULAR: 
Técnica: 
 Avaliado em posição ortostática 
 Avaliador atrás do avaliado 
Medida: 
 2cm ao longo da linha que desce 
lateral e obliquamente a partir do 
ângulo inferior da escápula, num 
ângulo de aproximadamente 45º, 
determinado pela dobra natural da 
pele. 
 Ponto anatômico: subescapular 
 
 
DOC DA CRISTA ILÍACA: 
Técnica: 
 Avaliado coloca o braço direito no 
peito, descansando a mão direita no 
ombro esquerdo 
 Avaliador lateralmente ao avaliado 
Medida: 
 Acima da crista ilíaca, na linha 
íleoaxilar 
 A dobra segue ligeiramente para 
baixo em direção ao plano mediano do 
corpo 
 
DOC DA PANTURRILHA: 
Técnica: 
 Avaliado com o pé sobre uma caixa 
(joelho a 90º) e com a panturrilha 
relaxada 
 Avaliador deve visualizar o ponto 
anatômico marcado de frente para o 
avaliado para garantir que o ponto 
medial tenha sido corretamente 
identificado 
Medida: 
 Lado medial da panturrilha 
 A dobra segue ligeiramente para 
baixo em direção ao plano mediano do 
corpo 
 
 
DOC ABDOMINAL: 
Técnica: 
 Avaliado em posição ereta, pés 
ligeiramente afastados e peso 
corporal distribuído nos membros 
inferiores 
 Avaliador a frente do avaliado 
Medida: 
 Dobra vertical destacada a 5cm do 
lado direito do ônfalo (ponto médio do 
umbigo). 
 
 
DOC DA COXA MÉDIA: 
Técnica: 
 Avaliado sentado, joelho flexionado 
em um ângulo reto para marcar o 
ponto anatômico e depois o joelho 
deve ser estendido para destacar a 
dobra 
 Avaliador ao lado direito do avaliado 
Medida: 
 Ponto médio entre a dobra inguinal e 
a margem superior da patela 
(enquanto a perna está flexionada) 
 Paralelamente ao eixo do fêmur

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