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Sistema digestivo 
 
Laríssa Leão 
Araguari- MG 
 
Laríssa Leão 
SISTEMA DIGESTIVO: 
→O sistema digestivo está localizado na cabeça, pes-
coço, tórax, abdômen e pelve. Ele é responsável pela 
digestão e ingestão de alimentos, salivação, mastiga-
ção, gustação, deglutição e transporte do bolo. 
↳A digestão começa na boca e termina no duodeno. 
↳A absorção começa no duodeno e termina no colón 
transverso. 
↳Ele faz o armazenamento e transporte de fezes para 
evacuação/ ejeção. 
Cavidade Oral : 
→A cavidade da boca ou cavidade oral é a parte inicial 
do sistema digestório. A cavidade da boca tem como 
limites: anterior e lateralmente os lábios e bochechas, 
posteriormente o istmo da garganta, superiormente o 
palato e inferiormente o soalho da boca, onde encon-
tramos fixada a língua. São formações limitantes da ca-
vidade da boca: os lábios, bochechas, palato, soalho e 
istmo da garganta. Os lábios possuem cinco camadas, 
denominadas de fora para dentro: 1. camada cutânea, 
apresentando glândulas sudoríferas e sebáceas; 2. tela 
subcutânea; 3. camada muscular; 4. camada submu-
cosa com glândulas salivares e vasos sanguíneos; 5. 
camada mucosa. 
 
→Face interna dos lábios: No vestíbulo podemos no-
tar uma prega mucosa mediana, o frênulo (freio) do 
lábio. A camada muscular dos lábios é formada pelo 
músculo orbicular da boca e por algumas fibras mus-
culares que convergem para as bordas livres dos lábios 
↳Vestíbulo da boca, arco superior e arco inferior. 
 
 
 
→Bochecha: A bochecha forma a parede lateral da 
cavidade da boca, apresentando as mesmas camadas 
que encontramos nos lábios. 
 
→Vestíbulo: O vestíbulo oral é delimitado externa-
mente pelos lábios e bochechas e internamente pe-
los dentes e processos alveolares recobertos pela 
mucosa. No vestíbulo da boca, encontramos pregas 
mucosas, que unem a mucosa à gengiva dos lábios e 
da bochecha. 
 
→Palato: O palato ou teto da cavidade oral é divido 
em uma porção anterior ou palato duro e outra pos-
terior ou palato mole (véu palatino). A mucosa que 
reveste o palato duro é espessa e unida ao periósteo 
(mucoperiósteo). Entre a mucosa e a parte posterior 
do palato ósseo, encontramos glândulas salivares 
Laríssa Leão 
menores (glândulas palatinas) que se estendem em 
direção ao palato mole, localizando-se entre a mu-
cosa e a camada muscular. 
 
→Palato mole: O palato mole é formado, de ambos 
os lados, pelos músculos elevador e tensor do véu 
palatino, palatoglosso, palatofaríngeo e da úvula. 
 
→Istmo da Garganta: O istmo da garganta é a comu-
nicação entre a cavidade da boca com a parte oral 
da faringe (orofaringe). Acima está delimitado pelo pa-
lato mole, abaixo pela raiz da língua e lateralmente 
pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo. 
→Soalho da Boca: soalho da boca é formado exclusi-
vamente por tecidos moles, sendo totalmente reco-
berto por uma mucosa delgada, vermelha, translúcida 
e apresentando-se frouxamente fixada aos planos 
profundos. A mucosa do soalho da boca continua 
com a mucosa da língua. 
↳p.s.: Em alguns casos, este frênulo pode se fixar 
muito alto na face lingual do processo alveolar mandi-
bular, dificultando, principalmente, a fonação e deve 
ser corrigido cirurgicamente. 
 
 
→Língua: A língua é um órgão muscular, localizada 
na cavidade própria da boca, presa por sua base ao 
soalho da cavidade oral. Está constituída por músculos 
extrínsecos e intrínsecos. Os músculos extrínsecos a 
prendem à mandíbula, ao osso hioide, ao processo 
estiloide e ao palato. Quando estes músculos se con-
traem, movimentam a língua em todas as direções. 
Os músculos intrínsecos, por sua vez, estão contidos 
inteiramente na língua, com origem e inserção nela e 
são responsáveis pela alteração de sua forma. A lín-
gua é dividida em dois terços anteriores (dorso, mar-
gens, face inferior e ápice) e um terço posterior (raiz 
da língua). 
↳As papilas circunvaladas são as mais volumosas de 
todas, encontram-se enfileiradas à frente do sulco 
terminal, paralelas a ele 
 
Glândulas salivares 
→A cavidade oral é mantida umedecida devido à sa-
liva produzida e lançada nesta cavidade pelas glându-
las salivares. Elas podem ser dividas em glândulas sali-
vares maiores (são as bilaterais, com grandes ductos 
excretores; são as parótidas, submandibulares e sub-
linguais) e menores (menor ducto excretor; são as la-
biais, bucais, palatinas e linguais) 
↳A maior delas é a parótida, envolvida por uma fáscia 
cervical (fáscia parotídea) a glândula apresenta uma 
Laríssa Leão 
parte superficial e outra profunda, que são unidas por 
um istmo. É inervado pelo nervo facial (VII par crani-
ano). 
 
Faringe: 
→A faringe é um canal irregular do tubo digestório, 
localizado posteriormente as cavidades nasal, oral e a 
laringe, sendo comum aos sistemas respiratório e di-
gestório. É dividida em três partes, denominadas nasal 
(nasofaringe), oral (orofaringe ou bucofaringe) e larín-
gea (laringofaringe) 
 
↳Ela mede aproximadamente 13 cm e suas paredes 
são musculomembranosas. Seus limites são: 
➢ Superior: base do crânio até a cartilagem cri-
coidea; 
➢ Anterior: cavidade nasal e oral; 
➢ Posterior: lâmina pré vertebral (6 vertebras 
cervicais superiores). 
↳Irrigação sanguínea: artérias bronquiais, artéria gás-
trica esquerda, artéria frênica inferior esquerda e ra-
mos da artéria aorta torácica. 
↳drenagem venosa da faringe: Veias tireóideas inferi-
ores drenam a parte cervical; veia ázigo e veia hemi-
ázigos drenam a parte torácica e - veia ázigo e veia 
gástrica esquerda drenam a parte abdominal. 
↳Drenagem linfática da faringe: Linfonodos cervicais 
profundos, linfonodos mediastinais posteriores e linfo-
nodos gástricos esquerdos. 
↳Inervação da faringe - Ramos do nervo laríngeo re-
corrente e troncos simpáticos cervicais inervam a 
parte cervical; - ramos dos troncos vagais e do plexo 
esofágico, nervos esplâncnicos maiores e troncos 
simpáticos inervam a parte torácica; - troncos vagais 
e troncos simpáticos inervam a parte abdominal. 
Esôfago: 
↳O esôfago é um tubo fibromuscular, de localização 
anterior a e posterior a traqueia, com comprimento 
que varia de 25 a 30 cm de comprimento. O esôfago 
está dividido em porções cervical, torácica e abdomi-
nal. Passa pelo diafragma a altura da 10° vertebra torá-
cica, originando o hiato esofágico, posterior ao dia-
fragma. 
↳Irrigação sanguínea e drenagem venosa: artérias ti-
reóideas e brônquicas, ramos da artéria celíaca, frê-
nica inferior e aorta abdominal. Drenagem: recebem o 
mesmo nome. 
↳Inervação do esôfago: ramos do nervo laríngeo re-
corrente, ramos dos troncos vagais, nervos gástricos. 
Diafragma: 
→O diafragma é considerado um dos principais mús-
culos da respiração e separa a cavidade torácica da 
cavidade abdominal. Em repouso, tem a forma de cú-
pula e é composto por uma região central tendínea 
e outra periférica, carnosa. Divide-se em três partes: 
esternal, costal e lombar 
Laríssa Leão 
↳Inervação: nervo frênico, originado pelo plexo cervi-
cal, a partir de C3 e C5. 
 
 
Estômago: 
→O estomago está situado entre o esôfago e o in-
testino delgado, é a porção mais dilatada do trato (ou 
tubo) digestório. Está localizado abaixo do diafragma, 
na região umbilical, hipocôndrio esquerdo e umbilical. 
Ele é dividido em 4 regiões: 
➢ Cárdia, que circunda o óstio cárdico, entre 
esôfago e estômago. Funciona como um 
esfíncter (esfíncter esofágico inferior); 
➢ fundo gástrico, a área superior e à esquerda 
do óstio cárdico. Apresenta uma forma de 
cúpula e está em contato com o diafragma, 
posterior às cartilagens costais esquerdas in-
feriores; 
➢ corpo gástrico, a região mais expandida do 
estômago, localizado entre o fundo e a 
parte pilórica; 
➢ parte pilórica, que se divide em antro pilórico 
e canal pilórico, situada entre a incisura angu-
lar e o piloro, formando a extremidadedistal 
do estômago. O piloro é considerado um es-
fíncter verdadeiro, e tem como função con-
trolar o fluxo do quimo em direção ao duo-
deno. 
 
↳A parte superior do estomago não é recoberta 
pelo peritônio, mas o restante é. A túnica muscular 
do estômago está disposta em camadas longitudinal, 
circular e oblíqua. O esfíncter pilórico (piloro) constitu-
ído de músculo circular gástrico 
↳O estomago apresenta uma curvatura maior e uma 
menor (nela se encontra a incisura angular). Os liga-
mentos do estômago são: gastrolienal, frenolienal, he-
patogástrico, hepatoduodenal, e gastropancreático 
esquerdo. 
↳Irrigação: -Artéria gástrica esquerda, ramo do 
tronco celíaco; - artéria gástrica direita, a partir da ar-
téria hepática própria; - artéria gastromental direita, a 
partir da artéria gastroduodenal; - artéria gastromental 
esquerda, a partir da artéria esplênica e - artéria gás-
trica posterior, a partir da artéria esplênica 
↳Drenagem: Veias gástricas direita e esquerda, veia 
gastromental esquerda, veias gástricas curtas e veia 
gastromental direita. 
↳Inervação: tronco vagal anterior (ramo hepático, 
ramo celíaco e ramos gástricos anteriores); e tronco 
vagal posterior (ramo hepático e ramos gástricos 
posteriores). 
Duodeno: 
→O duodeno é a porção mais curta do intestino del-
gado e é a que apresenta menor mobilidade. Tem 
início no esfíncter pilórico e tem formato de letra C, 
dividido em 4 porções: superior (mais livre), descen-
dente, horizontal e ascendente. 
 
↳A porção superior do duodeno apresenta uma dila-
tação na sua porção, denominada de bulbo ou am-
pola duodenal. 
Laríssa Leão 
↳A porção descendente do duodeno é a mais im-
portante do ponto de vista clinico, pois é nela que se 
tem a papila maior do duodeno, que é por onde che-
gam os sucos pancreáticos e sais biliares. 
 
↳A porção horizontal é a porção mais extensa do 
duodeno, medindo cerca de 10 cm, e tendo trajeto 
transverso da direita para a esquerda, até que tem 
suave curvatura superior, determinada pela tração 
cranial exercida pelo ligamento de Treitz. 
↳Porção ascendente: a porção mais curta do duo-
deno é caracterizada por apresentar trajeto ascen-
dente até terminar na flexura duodeno-jejunal, uma 
angulação abrupta no tubo digestivo que demarca o 
início do jejuno. Essa angulação é decorrente da tra-
ção cranial por uma estrutura músculo-ligamentar de-
nominada ligamento de Treitz, que se origina do pilar 
diafragmático e do tronco celíaco e se fixa à parede 
superior da flexura, suspendendo a mesma. De forma 
relevante também, essa porção do duodeno é cru-
zada anteriormente pelos vasos mesentéricos superi-
ores. 
↳Vascularização, inervação e drenagem linfática do 
duodeno: A maior parte do órgão é vascularizada pe-
las arcadas pancreatoduodenais anterior e posterior, 
resultantes das anastomoses entre os ramos corres-
pondentes superior e inferior, derivados respectiva-
mente da artéria gastroduodenal e mesentérica supe-
rior. A inervação é realizada a partir de ramos mistos 
que acompanham as cadeias pancreatoduodenais e 
são derivadas dos plexos celíaco e mesentérico su-
perior. 
 
Jejuno e íleo: 
↳Distal à flexura duodeno-jejunal, estão localizadas as 
seguintes porções do intestino delgado: o jejuno e o 
íleo. Existem características anatômicas que diferem 
as alças desses dois segmentos, embora o que seria 
mais correto afirmar é que há uma transição gradual 
entre os dois aspectos que descreveremos adiante: 
sendo assim, as alças mais proximais apresentam vas-
cularização mais abundante, calibre maior, pregas cir-
culares mais acentuadas e menor quantidade de te-
cido linfático. Por outro lado, as alças mais distais, e, 
portanto, ileais, apresentam calibre reduzido, vasculari-
zação menos abundante, pregas circulares menores 
e maior quantidade de tecido linfático. 
 
↳Vascularização, drenagem linfática e inervação: To-
das as estruturas vasculares, linfáticas e nervosas rela-
cionadas ao jejuno-íleo estão localizadas entre os dois 
folhetos do mesentério, alcançando a borda mesenté-
rica dessas alças quando então se anastomosem aos 
vasos contralaterais. A drenagem linfática vai dos linfo-
nodos mesentéricos até sua porção superior. A 
Laríssa Leão 
inervação se dá por fibras mistas derivadas do plexo 
mesentérico superior. 
Intestino Grosso: 
→O intestino grosso é a última porção do canal ali-
mentar. Formado pelas porções denominadas ceco, 
cólon (ou colo) ascendente, cólon transverso, cólon 
descendente, cólon sigmoide e o reto. Mede cerca 
de 1,5m em indivíduos adultos e estende-se da por-
ção terminal do íleo até a parte terminal do tubo di-
gestório, no ânus. 
 
↳O ceco e apêndice vermiforme: a primeira porção, 
o ceco, com 5 a 8cm de comprimento, é conside-
rada a de maior calibre. Está localizada no quadrante 
inferior direito do abdome, na região inguinal direita, 
sendo uma estrutura intraperitoneal, porém não pos-
sui mesentério. É uma bolsa de fundo cego, onde o 
íleo se esvazia na porção medial e posterior, origi-
nando a válvula íleoceal, formada pelos lábios superior 
e inferior do óstio ileocecal. A válvula íleoceal tem 
como função impedir o refluxo de material proveni-
ente do intestino delgado. O ceco possui um prolon-
gamento tubular, o apêndice vermiforme, que é fi-
xado à parede posteromedial do ceco, imediata-
mente inferior à extremidade do íleo. O ceco apre-
senta caudalmente o óstio do apêndice vermi-
forme. O mesoapêndice, uma prega triangular do pe-
ritônio, reveste o apêndice, e o mantém em posição. 
↳irrigação sanguínea do ceco e do apêndice vermi-
forme 
➢ Artéria ileocólica, ramo da artéria mesentérica 
superior; 
➢ artéria apendicular, ramo da artéria ileocólica, 
irriga o apêndice vermiforme. 
↳Drenagem venosa do ceco e do apêndice vermi-
forme 
➢ Veia ileocólica, tributária da veia mesentérica 
superior. 
↳Drenagem linfática do ceco e do apêndice vermi-
forme 
➢ Linfonodos do mesoapêndice, linfonodos ileo-
cólicos e linfonodos mesentéricos superiores. 
↳Inervação do ceco e do apêndice vermiforme - 
Plexo celíaco e plexo mesentérico superior. 
→Cólon ascendente: cólon ascendente é a continui-
dade do ceco, possui de 15 a 20cm de comprimento, 
que continua em direção superior até o lobo direito 
do fígado. A partir daí, na flexura cólica direita curva-
se abruptamente para o lado esquerdo, onde conti-
nua com o cólon transverso. 
↳Irrigação, drenagem venosa e linfática, inervação do 
colón ascendente: 
➢ Artéria ileocólica e artéria cólica direita, que 
são ramos da artéria mesentérica superior; 
➢ Veias ileocólica e cólica direita, tributárias da 
veia mesentérica superior; 
➢ Linfonodos paracólico, epicólico e linfonodos 
mesentéricos superiores; 
➢ Gânglios celíaco e mesentérico superior. 
→Cólon Transverso: O cólon transverso, com 40 a 
45cm de comprimento, é o segmento mais largo, 
longo e de maior mobilidade do intestino grosso. 
Atravessa a porção superior do abdome, passa pos-
teriormente ao estômago e se estende até o hipo-
côndrio esquerdo, abaixo da borda inferior do baço, 
continuando com o cólon descendente. O ligamento 
Laríssa Leão 
frenocólico, uma prega de peritônio, estende-se da 
flexura cólica esquerda até o diafragma. O cólon 
transverso e seu mesocólon dividem a cavidade ab-
dominal em duas porções: o andar supramesocólico e 
o andar inframesocólico 
↳Irrigação, drenagem venosa e linfática, inervação do 
colón transverso: 
➢ Artéria cólica média, ramo da artéria mesen-
térica superior; artérias cólicas direita e es-
querda, sendo a cólica esquerda ramo da ar-
téria mesentérica inferior. 
➢ Veia mesentérica superior. 
➢ Linfonodos que ao longo da artéria cólica 
média e linfonodos mesentéricos superiores. 
➢ Plexo mesentérico superior (fibras que 
acompanham as artérias cólicas direita e mé-
dia); - plexo mesentérico inferior (fibras que 
acompanhama artéria cólica esquerda) 
→Cólon Descendente: O cólon descendente possui 
de 20 a 25cm de comprimento. É considerado a 
porção mais estreitada do segmento. Tem localiza-
ção retroperitoneal, indo do hipocôndrio esquerdo, 
em direção à região lombar, até bem próximo à 
abertura pélvica superior, mantendo-se do lado es-
querdo do abdome. A partir daí, continua com o có-
lon sigmoide. 
↳Irrigação, drenagem venosa e linfática, inervação do 
colón descendente: 
➢ Artérias cólica esquerda e sigmoide superior, 
ramos da artéria mesentérica inferior. 
➢ Veia mesentérica inferior 
➢ Linfonodos cólicos intermediários, linfonodos 
mesentéricos inferiores; linfonodos mesenté-
ricos superiores (que drenam flexura cólica 
esquerda). 
➢ O suprimento simpático e da porção lombar 
do tronco simpático e do plexo hipogástrico 
superior; o suprimento parassimpático é pro-
veniente dos nervos esplâncnicos pélvicos. 
→Cólon Sigmoide: O cólon sigmoide, com cerca de 
40cm, tem formato de “S”. Tem início na abertura 
pélvica, atravessa anteriormente o sacro, e encontra-
se voltado para o lado direito da pelve. A partir daí, 
curva-se para a esquerda até a linha média, ao nível 
da terceira linha de fusão do sacro, onde se dobra 
para baixo em direção ao reto. Está geralmente loca-
lizado entre o recesso retovesical e o recesso retou-
terino. O cólon sigmoide possui um longo mesentério, 
o mesocólon sigmoide, que o fixa à parede pélvica. 
↳Irrigação, drenagem venosa e linfática, inervação do 
colón sigmoide: 
➢ Artérias sigmóideas, que são ramos da artéria 
mesentérica inferior, se dividem em ramos 
ascendente e descendente. 
➢ Veia mesentérica inferior. 
➢ Linfonodos cólicos intermediários e linfonodos 
mesentéricos inferiores 
➢ A inervação simpática vem da porção lom-
bar do tronco simpático e do plexo hipogás-
trico superior; a inervação parassimpática é 
derivada dos nervos esplâncnicos pélvicos. 
→Reto: O reto, situado na pelve, mede cerca de 
15cm de comprimento. Tem início no cólon sigmoide 
até o canal anal. Não possui mesentério ou tênias e 
apresenta a camada muscular disposta de maneira 
uniforme. É alvo de uma dilatação na porção supe-
rior, a ampola retal, que armazena as fezes. Os 2 a 
3cm restantes formam o canal anal que apresenta o 
esfíncter anal interno, formado por fibras musculares 
lisas circulares e involuntário e o esfíncter anal ex-
terno, formado por fibras musculares estriadas e vo-
luntário. Esses músculos regulam a defecação. canal 
anal apresenta internamente as colunas anais, que 
são pregas longitudinais separadas por depressões, os 
seios anais. Externamente é recoberto por pele, for-
mando o ânus, que é circundado pelos músculos es-
fíncter interno e externo anais. 
Laríssa Leão 
 
↳Irrigação, drenagem venosa e linfática, inervação do 
reto: 
➢ Artéria retal superior, que é continuação da 
artéria mesentérica superior para a porção 
superior do reto; artérias retais médias, ra-
mos das artérias ilíacas internas, suprem as 
porções média e inferior do reto; artérias 
retais inferiores suprem a parte inferior do 
reto. 
➢ Veias retais superior, média e inferior 
➢ Linfonodos pararretais, drenam a metade 
superior do reto; linfonodos da parte inferior 
do mesentério do cólon sigmoide, linfonodos 
mesentéricos inferiores e os linfonodos aór-
ticos; linfonodos ilíacos internos, drenam a 
metade inferior do reto 
➢ Inervação simpática - parte lombar do 
tronco simpático e plexo hipogástrico supe-
rior; inervação parassimpática; plexo hipo-
gástrico inferior e plexos retais. 
↳Importante ressaltar: O intestino grosso apresenta 
algumas diferenças anatômicas em relação ao intes-
tino delgado. Tem uma formação sacular, os haus-
tros, com abaulamentos separados por sulcos trans-
versais. Na parede dos haustros, percorrendo todo o 
intestino grosso, estende-se uma musculatura de fitas 
longitudinais, as tênias, de 1cm de largura. As tênias re-
cebem variadas denominações: mesocólicas, localiza-
das na fixação do mesocólo na parte posteromedial 
dos cólons ascendente e descendente; omentais, que 
estão localizadas no cólon transverso; e livres, entre 
as mesocólicas e omentais. Na parede externa dos 
haustros, estão os apêndices epiploicos ou omentais, 
que são saculações de gordura, encontrados princi-
palmente no cólon transverso. 
Fígado: 
→O fígado é a maior glândula do corpo, pesando de 
1200 a 1500g, de superfície lisa e cor castanho-aver-
melhada. Está localizado no quadrante superior direito 
do abdome, com formato piramidal, e está em posi-
ção discretamente oblíqua, tendo, assim, duas faces: 
um anterossuperior, diretamente em contato com o 
diafragma e uma posteroinferior, diretamente em 
contato com as vísceras abdominais subjacentes. 
Analisando-se a partir dos limites externos, verifica-se 
que a face anterossuperior (diafragmática) apresenta-
se dividida por um duplo folheto de peritônio que a 
une à parede anterior do abdome, o ligamento falci-
forme. Esse ligamento divide topograficamente a face 
diafragmática em lobos direito e esquerdo. A face vis-
ceral é demarcada, em sua porção central, pelo hilo 
hepático, região onde se localizam o ducto hepático 
comum, a artéria hepática e a veia porta bem como 
os ramos principais de cada uma destas estruturas. 
 
↳Lateralmente, fixando as bordas posterossuperiores 
de cada lobo hepático encontramos os ligamentos 
coronários, os quais se unem nos seus extremos 
mais laterais originando os ligamentos triangulares e, 
Laríssa Leão 
anteriormente sobre a face diafragmática, originando 
o ligamento falciforme. A conformação desses liga-
mentos determina que haja uma área do fígado não 
recoberta por peritônio, denominada assim de área 
nua, a qual corresponde à porção posteroinferior do 
fígado, próxima à veia cava, bem como às bordas 
posterossuperiores compreendidas entre os folhetos 
dos ligamentos coronários. De forma análoga, a re-
gião sobre a qual a vesícula repousa e o próprio hilo 
hepático são também desprovidos de peritônio. 
 
↳Vascularização do fígado: A vascularização arterial 
do fígado se dá pela artéria hepática própria, ordinari-
amente definida como a continuação da artéria hepá-
tica comum, após esta última emitir a artéria gastro-
duodenal. A artéria hepática comum possui trajeto 
cranial no interior do ligamento hepatoduodenal e à 
distância variável do hilo hepático ela se divide em ra-
mos direito e esquerdo. Posteriormente, um desses 
ramos, emite a artéria hepática média, que possui pa-
pel fundamental na vascularização do segmento IV do 
fígado. 
 
↳Sistema porta: outra via de entrada do sangue no 
parênquima hepático, responsável por 75% do fluxo 
sanguíneo desse órgão é pelo sistema porta. A veia 
porta é formada a partir da união entre as veias me-
sentérica superior e esplênica, emergindo posterior 
ao colo pancreático e, então transitando pelo liga-
mento hepatoduodenal em posição posterior e à di-
reita da artéria hepática própria. O ducto hepático co-
mum encontra-se anterior e à direita em relação à 
artéria e à veia porta. A inervação se dá majoritaria-
mente por meio do plexo hepático, derivado do 
plexo celíaco. Há também contribuição via ramos he-
páticos do vago, os quais são majoritariamente deri-
vados do vago anterior. 
↳Segmentação hepática: o fígado pode ser subdivi-
dido em nove segmentos com vascularização e dre-
nagem biliares independentes. Tal subdivisão possui 
importante relevância cirúrgica, pois é a partir do seu 
conhecimento que se permite ressecar porções 
desse órgão sem provocar o comprometimento do 
seu restante. 
Os segmentos hepáticos são: 
Laríssa Leão 
 
I - Posterior (lobo de Spiegel) 
II - Póstero-Lateral Esquerdo 
III - Ântero-Lateral Esquerdo 
IV - Medial Esquerdo 
V - Ântero-Medial Direito 
VI - Ântero-Lateral Direito 
VII - Póstero-Lateral Direito 
VIII - Póstero-Medial Direito 
↳MaceteLaríssa Leão 
Vias biliares e vesícula biliar: 
↳A união dos ductos biliares maiores, em especial 
dos ductos correspondentes aos segmentos II e III e a 
dos ductos direito e esquerdo, é envolvida por uma 
bainha espessa de tecido conjuntivo, originando as 
placas umbilical e hilar, respectivamente, localizadas na 
porção mais posterior da fossa umbilical e do hilo he-
pático. O ducto hepático comum, uma vez formado, 
apresenta trajeto descendente ao longo do ligamento 
hepatoduodenal, estando neste em localização mais à 
direita e anterior em relação à artéria hepática pró-
pria e a veia porta. 
Pâncreas 
↳Nenhum órgão no corpo humano é circundado tão 
intimamente por tantas outras entidades anatômicas 
como o pâncreas, estando o órgão diretamente rela-
cionado ao duodeno, estômago, baço, rim esquerdo, 
cólon transverso, jejuno e ureter direito. Localiza-se 
posteriormente ao estômago, com íntima relação 
com arco duodenal em sua porção mais proximal, 
deslocando-se posteriormente em um trajeto ascen-
dente que varia entre 15 e 25 cm, até se aproximar 
do pedículo (ou hilo) esplênico. É descrito como 
tendo cinco partes: cabeça, colo, corpo, cauda e pro-
cesso uncinado 
 
↳A cabeça é achatada com uma porção anterior e 
outra posterior. O colo do pâncreas tem 1,5 a 2,0 cm 
de comprimento e é recoberto, anteriormente, pelo 
piloro. Seu limite à direita é a altura da origem da ar-
téria pancreatoduodenal anterior. 
↳O corpo do pâncreas é recoberto pela dupla ca-
mada de peritônio da bursa epiplóica, separando-o do 
estômago, relacionando-se também com o mesocó-
lon transverso, que se divide em dois folhetos, o an-
terior, cobrindo superiormente o pâncreas e o poste-
rior que se dirige posteriormente ao órgão. 
↳A cauda do pâncreas é relativamente móvel, nor-
malmente atinge o hilo esplênico, estando contida en-
tre as duas camadas do ligamento esplenorrenal. 
↳O ducto pancreático principal ou de Wirsung co-
meça na cauda, prolongando-se em direção à cabeça 
do pâncreas em um trajeto mais posterior; a meio 
caminho entre as bordas superior e inferior do órgão, 
o ducto principal cruza a coluna entre a 12ª vértebra 
torácica e a segunda lombar. o alcançar a cabeça do 
órgão, o ducto se estende horizontalmente até alcan-
çar o ducto colédoco formando a papila maior, pene-
trando na parede duodenal. A Ampola de Vater con-
siste em uma dilatação do canal biliopancreático co-
mum adjacente à papila e abaixo da junção dos duc-
tos. 
→Irrigação, drenagem venosa e linfática e inervação: 
➢ O sangue chega ao pâncreas tanto a partir 
do troco celíaco quanto da artéria mesenté-
rica superior. 
➢ A drenagem venosa do pâncreas, normal-
mente, é feita por via de ramos que acom-
panham paralelamente e superficialmente as 
artérias, que confluem para as veias mesen-
téricas superiores e inferiores, bem como a 
veia esplênica até o sistema portal; 
➢ A drenagem linfática é centrífuga para gru-
pos centrais de gânglios a partir de uma rica 
rede perilobular interanastomótica; 
➢ A inervação do pâncreas se processa por via 
de ramos simpáticos autônomos dos nervos 
Laríssa Leão 
esplâncnicos e ramos parassimpáticos atra-
vés do nervo vago. 
QUADRANTES ABDOMINAIS: 
Nas descrições clínicas mais gerais, quatro quadrantes 
da cavidade abdominal (quadrantes superior e inferior, 
direito e esquerdo) são delimitados por dois planos fa-
cilmente demarcados: (1) o plano transumbilical, que 
atravessa o umbigo (e o disco intervertebral [IV] en-
tre as vértebras L III e L IV), divide as metades supe-
rior e inferior, e (2) o plano mediano vertical, que 
atravessa o corpo longitudinalmente, define as meta-
des direita e esquerda. 
É importante saber quais são os órgãos encontrados 
em cada região abdominal ou quadrante, para que se 
saiba onde devem ser feitas ausculta, percussão e 
palpação e para registrar a localização dos achados 
ao exame físico. 
 
→A cavidade abdominal: Forma a parte superior e 
principal da cavidade abdominopélvica, a cavidade 
contínua que se estende entre o diafragma e o dia-
fragma da pelve. Não tem assoalho próprio porque é 
contínua com a cavidade pélvica. O plano da abertura 
superior da pelve é uma separação arbitrária, mas 
não física, das cavidades abdominal e pélvica estende-
se superiormente até o 4° espaço intercostal da 
caixa torácica osteocartilagínea. Consequentemente, 
os órgãos abdominais mais altos (baço, fígado, parte 
dos rins e estômago) são protegidos pela caixa torá-
cica. A pelve maior (parte expandida da pelve acima 
da abertura superior) sustenta e protege parcial-
mente as vísceras abdominais inferiores (parte do 
íleo, ceco, apêndice vermiforme e colo sigmoide) É a 
localização da maioria dos órgãos do sistema digestó-
rio, de partes do sistema urinário (rins e a maior 
parte dos ureteres) e do baço. Nove regiões da cavi-
dade abdominal são usadas para descrever a localiza-
ção dos órgãos, dores ou doenças. As regiões são 
delimitadas por quatro planos: dois sagitais (verticais) e 
dois transversos (horizontais). Os dois planos sagitais 
geralmente são os planos medioclaviculares, que se-
guem do ponto médio das clavículas (a cerca de 9 
cm da linha mediana) até os pontos medioinguinais, 
pontos médios das linhas que unem a espinha ilíaca 
anterossuperior (EIAS) aos tubérculos púbicos de 
cada lado. 
 
Laríssa Leão 
 
 Informações complementares: 
https://www.youtube.com/watch?v=Vtw26-RTyLQ 
http://guiadeanatomia.com/anatomia.html 
https://www.youtube.com/watch?v=dEyrjsCMoto 
https://www.youtube.com/watch?v=-Znm93Z6j-
Q&t=14s 
*Livro Sistema Digestorio completo.pdf 
file:///C:/Users/laris/Downloads/Anatomia%20Orien-
tada%20para%20a%20Cl%C3%ADnica%20-%20Mo-
ore%20-
%207%C2%AA%20Edi%C3%A7%C3%A3o%20-
%20Ebook%20-%20Portugu%C3%AAs%20-
%20by%20Aclerton%20Pinheiro.pdf 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Vtw26-RTyLQ
http://guiadeanatomia.com/anatomia.html
https://www.youtube.com/watch?v=dEyrjsCMoto
https://www.youtube.com/watch?v=-Znm93Z6j-Q&t=14s
https://www.youtube.com/watch?v=-Znm93Z6j-Q&t=14s
file:///C:/Users/laris/OneDrive/�rea%20de%20Trabalho/3°%20PER�ODO/LIVROS/Livro%20Sistema%20Digestorio%20completo.pdf
file:///C:/Users/laris/Downloads/Anatomia%20Orientada%20para%20a%20Clínica%20-%20Moore%20-%207ª%20Edição%20-%20Ebook%20-%20Português%20-%20by%20Aclerton%20Pinheiro.pdf
file:///C:/Users/laris/Downloads/Anatomia%20Orientada%20para%20a%20Clínica%20-%20Moore%20-%207ª%20Edição%20-%20Ebook%20-%20Português%20-%20by%20Aclerton%20Pinheiro.pdf
file:///C:/Users/laris/Downloads/Anatomia%20Orientada%20para%20a%20Clínica%20-%20Moore%20-%207ª%20Edição%20-%20Ebook%20-%20Português%20-%20by%20Aclerton%20Pinheiro.pdf
file:///C:/Users/laris/Downloads/Anatomia%20Orientada%20para%20a%20Clínica%20-%20Moore%20-%207ª%20Edição%20-%20Ebook%20-%20Português%20-%20by%20Aclerton%20Pinheiro.pdf
file:///C:/Users/laris/Downloads/Anatomia%20Orientada%20para%20a%20Clínica%20-%20Moore%20-%207ª%20Edição%20-%20Ebook%20-%20Português%20-%20by%20Aclerton%20Pinheiro.pdf
file:///C:/Users/laris/Downloads/Anatomia%20Orientada%20para%20a%20Clínica%20-%20Moore%20-%207ª%20Edição%20-%20Ebook%20-%20Português%20-%20by%20Aclerton%20Pinheiro.pdf

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