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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Os sistemas de controle de constitucionalidade no mundo moderno se dividem basicamente em três: • Sistema austríaco, por inspiração de Hans Kelsen, nascido em 1920 (controle concentrado); na origem era ex nunc, mas no Brasil é ex-tunc 
• Sistema francês, nascido em 1958, com um controle não judicial, com um controle político; 
• Sistema norte-americano, nascido em 1803, muito antes dos outros sistemas com os quais se trabalha hoje no mundo (controle difuso) 
REQUISITOS 
	Constituição formal e rígida 
	Constituição como norma jurídica fundamental 
	Órgão dotado para o controle 
	Previsão de sanção para a conduta realizada em desconformidade com a constituição.
Em razão de haver situação excepcional, é possível ter intepretação que afaste a teoria da nulidade. Ou seja, em vez de retirar a norma que fere a CF desde a sua edição, a depender da situação é possível realizar a retirada da norma sem ter os efeitos incidindo no passado. 
O bloco de constitucionalidade aceito pelo SF possui uma interpretação mais restrita, sendo a Constituição e os tratados incorporados com força de emenda constitucional. 
Lei infraconstitucional:
	Antes da CF – Recepcionada ou Revogada - material, não se analisa o formal. 
	Posterior a CF – Constitucional ou inconstitucional – formal e material. 
Em regra o Brasil não aceita a inconstitucionalidade superveniente e nem constitucionalidade superveniente. 
É possível declarar a inconstitucionalidade formal de uma lei criada antes da CF/88, mas essa análise será frente a constituição vigente na época de realização da lei, pelo controle difuso e não por ADPF. 
Exceção:
	Mutação constitucional - o tempo muda a interpretação da norma constitucional – pode ocorrer também por vontade politica. – ex: união estável homoafetiva
	Alteração do substrato fatico da norma – O mundo mudou, com inovaçoes tecnologicas, filosoficos e etc .. ex: julgamento que proibiu a comercialização do amianto. 
DIREITO CONSTITUCIONAL INTERTEMPORAL 
	Sugindo uma nova constituição, a anterior será revogada (ab-rogação)
	Os dispositivos que forem compativeis será descontirucionalizado, sendo recebido com o status infraconstitcuinal.Deve ser expresso. 
	 Recepção material – A constitucição anterior é rcebida, ainda com o status constittucional. Expresso, precario e temporario. 
	Vacatio constitucionis – Já foi aplicada no cenário brasileiro
	A lei infraconstitucional que entra em vigor no periodo de vacatio, deverá ser compativel com a constituição anterior. 
	Se ela se torna incompativel com a nova cosntituição, ocorrerá o controle de recepão ou revogação. 
	Grau de retriatividade
	Minimo – adoatada como regra pela constituição. 
ESPECIE DE INCONTITUICONALIDADE
	Ação - a norma existe e ofende a Constituição 
	Omissão - a falta da norma gera a inconstitucionalidade. ADI por omissão e subsdiairimanete o ADPF 
	Total - : derruba o dispositivo por completo quando a norma é totalmente inconstitucional. 
	Parcial - O Judiciário pode declarar inconstitucionalidade de uma parte da lei (apenas ou inciso, ou um título, ou um capítulo, por exemplo). Já quando o Executivo faz o veto, não pode retirar uma palavra ou expressão de dentro da frase, tendo ele a obrigação de vetar toda a expressão (toda a alínea, todo o parágrafo, todo o artigo etc.). O Judiciário pode, inclusive, fazer a declaração de inconstitucionalidade parcial sem reduzir o texto, no caso de normas plurissignificativas, tirando uma das interpretações possíveis. É o princípio da parcelaridade. 
	Originaria - também chamada de vício congênito. Acompanha a norma desde a origem, já nasceu defeituosa. 
	Superveniente - em regra, esse fenômeno não é aceito no Brasil. Se a norma nasceu compatível com a Constituição e, depois, vem uma emenda ou outra Constituição e o texto novo contraria o texto da lei, nesta será aplicado o fenômeno da recepção ou o da revogação 
	Direta : a norma, diretamente, ofende a Constituição Federal Se um decreto fizer isso, deve se falar em crise de legalidade e não de constitucionalidade 
	Indireta: é o caso da inconstitucionalidade por arrastamento – ex; resolução criada. 
	Material (nomoestatico) - O conteúdo plasmado no texto da norma ofendeu a Constituição 
	Formal (nomodinamico) – A forma como é criada a lei 
	Orgânico - Fere as regras de repartição de competências. 
	Descumprimento dos pressupostos objetivos - Medida Provisória sem urgência ou relevância. Esses são pressupostos obrigatórios para a edição de uma MP. Também pode ser observado nas condiçoes de criação dos municipios. 
	Propriamente dita:
	Iniciativa – vicio formal subjetivo – não é possível convalidação
	Constitutiva – vicio formal objetivo - deliberação parlamentar e executiva
	Complementar – vicio formal objetivo - promulgação e publicação 
OBS: A motificação subtancial na casa revisora deve voltar a casa inciadora, quando “corta” não precisa voltar, somente quando altera.
	Vício de Decoro Parlamentar ou na Formação da Vontade do Processo Legislativo ou de Corrupção da Vontade Parlamentar - Divergencia doutrinaria – O STF afirma está próximo de um vicio formal, e afasta a inconstitucinalidade e, alegando que, tirando os votos dos parlamentares envolvidos, ainda assim há votos suficientes para a aprovação da emenda. 
MOMENTO DE CONTROLE 
OBS: Em 2021 foi entendido, pelo STF, que a prerrogativa de controle de constitucionalidade ao TCU não fazia sentido. Os CNJ e CNMP não podem fazer contole de constitucionalidade.
Legislativo 
	A prevenção é feita pelos plenários e pelas Comissões de Constituição e Justiça. 
	Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; 
	Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; Mutação constitucional - Objetivação ou abstrativização do controle difus.
	Atualmente o Senada da apenas publicidade, pois o STF declara os efeitos erga omens 
	Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. Controle repressivo. 
Executivo 
	O Presidente faz dois tipos de veto: político e jurídico. O politico nao entra no controle de constitucionalidade
	O veto jurídico é uma espécie de controle político de constitucionalidade. 
	O Presidente, ao fazer o veto jurídico, derruba por completo a lei, ou o capítulo, ou o parágrafo, ou o inciso, ou a alínea 
Judiciário 
	O controle preventivo jurisdicional é excepcionalíssimo e é cabível em duas situações: PEC que viole cláusula pétrea e projeto de lei com vício formal. 
	Esse controle se materializa pelo mandado de segurança – STF - PARLAMENTAR
	O STF entendeu que não cabe ao Judiciário avançar sobre a alegação de vício no conteúdo (material) num projeto de lei. O controle só pode ser feito quando virar norma de fato. 
CONTROLE DIFUSO E CONCENTRADO 
CONTROLE DIFUSO 
Controle incidental: a inconstitucionalidade não é o pedido principal, a discussão principal se refere ao bem da vida. O controle incidental funciona como causa de pedir. A inconstitucionalidade é a causa de pedir 
Trata-se de controle incidental e controle aberto. 
A inconstitucionalidade pode ser arguida em qualquer ação, remédio ou recurso. Qualquer órgão do poder judiciário pode realizar controle de constitucionalidade difuso, de forma incidental. Isso é usual e habitual 
O controle difuso pode ser alegado por qualquer uma das partes no processo. Qualquer pessoa no bojo do processo, inclusive o MP 
Teoria da nulidade- Inconstituucionalidade com efeitos retroativos – ex tunc – adoção da modulação de efeitos para minimizar os danos da inconstitucionalidade, pode ser feito tanto no controle concentrado, como difuso. 
Qualquer juiz ou tribunal do país pode aplicar a modulação dos efeitos 
Em regra, produz efeitos interpartes. 
Quando o plenário do STF declarar inconstitucionalidade, no controle difuso ou concentrado, acolhendo a tese da mutação constitucional, o STF aceita a abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – quando a decisão vier do plenário do STF terá efeito erga omnes; 
O STF, no início de 2021, declarou a inconstitucionalidade da norma do art. 16 da LACP, que restringia o alcance da decisão proferida dentro da ação civil pública; 
	A Ação Civil Pública é controle difuso, sendo a causa de pedir a inconstitucionalidade – jamais dentro de uma Ação Civil Pública o pedido deve ser a inconstitucionalidade, porque, se isso acontecer, se dará a usurpação de competência. A CAUSA DE PEDIR É A INCONSTITUCIONALIDADE, NUNCA O PEDIDO 
	A decisão é em controle subjetivo e é num caso concreto que está sendo dada, a decisão vale inter parts e adota a teoria da nulidade 
Cláusula de Reserva de Plenário 
	A inconstituicionalidade será pelo plenario ou pelo órgão especial
	Turma, camara e sessão não pode declarar a inconstitucionalidade
	Súmula Vinculante n. 10, segundo a qual viola a CRP a decisão de um órgão fracionário que, sem declarar expressamente a inconstitucionalidade da norma, afasta a sua aplicação no caso concreto. 
	Congela o julgamento e encaminha para o órgão especial ou plenário. 
	Não é preciso ser encaminahdo quando o órgão já estiver se manifestado
	ABSTRATIVIZAÇÃO do controle concentrado, da objetivação do controle concentrado, trazendo a ideia de aproximar a ideia do controle concentrado com o controle difuso: se o Plenário do STF, guardião maior, intérprete maior da CF, já declarou a inconstitucionalidade, seja no difuso ou no concentrado, a decisão vale para todos. Edição de sumula vinculante. 
CONTROLE CONCENTRADO. 
Controle principal, abastrato e fechado, exercido pelo STF ou TJ no ambito estadual.
Ferramentas: ADI, ADO, ADC, ADPF e ADI Interventiva. 
 STF: Guardião da Constituição Federal e o papel no controle concentrado de constitucionalidade 
	Somente o Partido Politico e a Confederação Sindical precisam de advogado para entrar em juizo. 
	O AGU não é legitimado. 
O PGR é o “custos constitutionis”, chamado para emitir pareceres. Mesmo que a ADI tenha sido ajuizado por ele, ao votar, ele pode editar parecer em sentido contrário (ADI 4277 – reconhecimento de união entre pessoas do mesmo sexo). 
	1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
 O AGU DEFENDERÁ a lei ou ato impugnado (defensor legis). 
Embora seja imperativa a ordem da constituição definindo que o AGU defenderá o ato impugnado, a jurisprudência do STF tem relativizado essa determinação. O STF tem mudado a roupagem de curador da lei, considerando-o como um direito de manifestação, e não, necessariamente, como dever de defender a norma. 
• Momento em que a decisão começa a valer - a validade da decisão tem início com a publicação da ata do julgamento. Aguardar a publicação do acórdão traria prejuízo ao início da validade da decisão. 
• Irrecorribilidade das decisões As decisões de mérito são irrecorríveis, exceto em relação aos Embargos de Declaração. As decisões monocráticas (ex.: indeferimento de liminar pelo Relator), muitas vezes, podem ser desafiadas mediante Agravo. Há possibilidade – ou não – de caber recurso contra a decisão do relator que admite ou que não admite o amicus curiae 
• Descabimento de ação rescisória em ação de controle concentrado Impossibilidade de desistência: essas ações são objetivas. Após o ajuizamento, o Tribunal deve decidir sobre a constitucionalidade, e o STF julgará com a “causa petendi” aberta,. O STF não fica vinculado a analisar apenas o dispositivo arguido. A possibilidade de análise é aberta: o STF pode declarar vício material ou formal de qualquer dos dispositivos da norma. 
MEDIDA CAUTELAR E MODULAÇÃO TEMPORAL DOS EFEITOS 
MEDIDA CAUTELAR: cabe medida cautelar em todas as ações de controle concentrado, mas a extensão é distinta em cada tipo de ação.
1. ADI:
 Suspende a norma questionada no STF (regra: ex nunc + efeito repristinatório); O pedido principal da ADI é a declaração de inconstitucionalidade da norma (mérito): a retirada da norma do ordenamento jurídico. Na cautelar, o pedido consiste na suspensão dessa norma em todo o território nacional. 
Quórum para a decisão cautelar (regra geral): 6 dos 11 ministros, maioria absoluta – ex-nunc.
A modulação temporal dos efeitos (decisão de calibragem) retira o efeito natural da decisão de mérito ou cautelar, para tanto, é preciso quórum diferenciado na cautelar (maioria qualificada: 8 de 11 ministros, são 2/3 dos membros) e na decisão de mérito. 
2. ADC:
Suspende os processos nos quais esteja em discussão a lei objeto da controvérsia judicial (prazo: 180 dias) 
3. ADO:
a. suspende a norma: apenas há suspensão da norma, se a inconstitucionalidade for parcial (omissão parcial). Se for total, não há norma a ser suspensa. Mesmo efeito da suspensão da norma na ADI: ex tunc, efeito repristinatório, cabe, também, modulação dos efeitos 
b. suspende os processos (sem prazo): suspende os processos que estejam discutidas as questões jurídicas da ADO, sem prazo previsto.
 c. outra medida determinada pelo Tribunal: o Poder Judiciário pode dar uma decisão no caso concreto, de forma temporária, resolvendo-o. É uma forma de o Judiciário “legislar”. 
4. ADPF:
Suspende a norma ou o ato questionado (decisão judicial)
A ADI é ajuizada contra lei ou ato normativo 
5. ADI Interv:
Cautelar: Suspende o processo ou os efeitos de decisões judiciais ou administrativas ou de qualquer outra medida relacionada ao objeto da representação interventiva. Norma de 2011. Obs.: A medida cautelar também cabe no controle concentrado estadual.
MODULAÇÃO TEMPORAL DOS EFEITOS (“DECISÃO DE CALIBRAGEM”): 
• Art.27, Lei n. 9.868/1999 (ADI, ADC, ADO): Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros (maioria qualificada: 8 dos 11 Ministros), restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 
• (Im)possibilidade de ser pleiteada apenas por meio de embargos de declaração: Caso não seja requerido e o julgador não module, cabem embargos de declaração para fins de pedido de modulação dos efeitos da decisão 
AMICUS CURIAE
- Não precisa ser imparcial
- Natureza juirdica – colaborador informal da corte ou modalidade sui geners de intervenção de terceiro. 
- A Lei 9868/99 (art. 7º) dispõe que não se admite intervenção de terceiros no processo de controle concentrado, mas o amigo da corte é admitido - º O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho (decisão) irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades
- Na Lei da ADI não havia previsão de participação de pessoa natural e jurídica; o CPC ampliou o rol - Segundo o STF, A regra do CPC não vale para o controle concentrado
- Momento da admissão: até a data em que o Relator libera o processo para a pauta
- . decisão que não admite o ingresso do amicus curiae: cabe Agravo – julgamento em andamento 
-O amicus curiae não pode recorrer da decisão de mérito, apenas pode recorrer da decisão que não admite seu ingresso no caso. Mas, o amicus curiae pode ajuizar outro recurso, em caso de IRDR. 
- O amicus curie não pode propro ação direta, não pode, também requeer medidacautelar.
- Poderes do amicus curiae: – pode apresentar sustentação oral; – pode entregar memoriais; – não pode recorrer da decisão de mérito, e não pode requerer medida cautelar
AÇÃO DIREITA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Cabimento: lei ou ato normativo. A ADI serve para o questionamento frente a Constituição Federal de lei ou ato normativo federal, estadual ou distrital (caso possua natureza estadual) 
	Sumula 642 STF - NÃO CABE AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI DO DISTRITO FEDERAL DERIVADA DA SUA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA MUNICIPAL. 
LEGITIMAÇÃO 
Vale para todas as açoes de controle concentrado, exceto a a ADI interventiva. 
Legitimados neutro/ universais – não precisam demostram pertinencia tematica. 
	Associações de associações: atualmente não encontram impedimentos para adentrar com ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal; 
	Conselhos de Categoria Profissional: o único Conselho Federal com competência para entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade no STF é a OAB; 
	Confederação sindical x Centrais Sindicais, Federações e Sindicatos de abrangência nacional: o STF decidiu que federações, sindicados e centrais sindicais, ainda que de abrangência nacional, não teriam a legitimidade necessária para tal 
	Entidade de classe de abrangência nacional e o problema da representação parcial: Homogeniedade dentro dos membros; totalidade da categoria, em pelo menos 9 estados (1/3) e pertinencia tematica. 
Pontos de destaque:
	Efeitos da decisão – quem fica x quem não fica vinculado: os efeitos da decisão em controle concentrado são erga omnes 
	Repristinação: presença das leis A B e C. A lei B revogou a Lei A, que se encontra morta. Por sua vez, a Lei C revogou a Lei B que também será considerada morta. Dessa forma, a morte da Lei B não ressuscita a lei A. Em regra, o Brasil não admite a repristinação, apesar disso, a lei pode determinar de modo expresso (em seu texto) o retorno da Lei A.
	Efeito represtinatorio: em regra, o efeito repristinatório existe no âmbito jurídico. A Lei B revoga a Lei A e mediante a essa ocorrência, elabora-se uma ação direta de inconstitucionalidade . Diante da teoria da nulidade, em que o ato é nulo e será retirado com efeitos retroativos (como se nunca tivesse existido). 
	Transcendência dos motivos determinantes – o que vincula? Dispositivo x Fundamentação x Obiter Dictum: O que vincula a decisão é o dispostivo, gerando efeito vinculante. 
	Efeitos temporais da decisão e a coisa julgada inconstitucional ; É possível rediscudir dentro do prazo da recisoria de 02 anos. 
	Causa petendi aberta e a inconstitucionalidade por arrastamento (ricochete, reverberação, consequência ou decorrência) : Caso o STF decida pela inconstitucionalidade da lei apresentada, em consequência, decorrência, ricochete ou em reverberação, o decreto também o será. Essa determinação de aplica a atos de uma mesma hierarquia ou não.
	Princípio da parcelaridade: quando o STF ou o Poder Judiciário como um todo declara a inconstitucionalidade parcial ou total, o texto poderá ser editado, hipótese que não se aplica à mesma declaração originada do Poder Executivo, que caso identifique pontos de inconstitucionalidade no instrumento legal, somente poderá “derrubar” o texto de forma integral.
	Norma em trânsito para a inconstitucionalidade (constitucionalidade rebus sic standibus): A norma estaria a caminho da inconstitucionalidade, que será alcançada quando houver o devido equilíbrio (atualmente considerado uma utopia); - ex; defensoria publica.
	Inconstitucionalidade circunstancial: se apresenta quando a norma é compatível com a Constituição Federal (adequada) mas, a depender da situação (circunstância), ela poderá vir a se tornar inconstitucional no caso concreto observado 
	• Sentenças intermediárias – normativas x transacionais: as sentenças intermediárias são elaboradas considerando situações da vida real que demandem o devido regramento legal, mas ainda não o possuem. Nesses casos, a sentença normativa poderá criar previsões no intuito de alcançar tais casos, abordagem que é considerada uma criação de norma; 
	Modulação temporal dos efeitos: ao invés de a declaração de inconstitucionalidade valer uma decisão ex tunc, ela pode ser atrelada a uma decisão ex nunc ou a uma eficácia pro futuro, autorização concedida pelo art. 27 da lei da ADI, que é regulada pela Lei n. 9.868/1999 e pode ser utilizada para o preenchimento de eventuais lacunas na ADPF 
PROCEDIMENTO
Rito ordinário
1ª Situação: 
petição inicial > inépcia ou manifestamente improcedente > indeferimento liminar > agravo interno (se partiu do relator) > prazo de 5 dias (Lei da ADI) x prazo de 15 dias úteis (prazo CPC).
2ª Situação:
petição inicial > relator pede informações > prazo de 30 dias > manifestação do AGU e do PGR > admissão ou não do amicus curiae > relator pede dia > julgamento em plenário > quórum de instalação: 8 ministros > quórum para declarar constitucionalidade/ inconstitucionalidade: 6 ministros 
• Para modulação: a exigência quanto ao quórum será aumentada para 2/3 (8 ministros – art. 27, Lei n. 9.868/1999); 
• Não há prazo em dobro; 
• Não há possibilidade de desistência: caso um partido político ingresse com ADI e venha a perder a representatividade no Congresso Nacional, a ação não será extinta (controle objetivo), sendo validada a legitimação somente no momento do ajuizamento;
 • Não cabe ação rescisória; 
• Não cabe recurso contra decisão de mérito, salvo ED; 
• Não cabe alegação de suspeição ou impedimento: processo objetivo; não há parte dentro do controle concentrado; 
• Cabe audiência pública ou amicus curiae e todas as ferramentas de controle concentrado; 
• A cautelar será julgada primeiro (caso haja) e posteriormente será julgada a ação principal/mérito do pedido em plenário. A adoção do rito abreviado é uma opção regularmente utilizada, em que diante da relevância da matéria e por razão de segurança jurídica, o relator solicita informações (de forma direta), ouve a AGU e a PGR e submete o caso diretamente a julgamento definitivo, ou seja, embora tenha sido pedida análise da cautelar, o julgamento terá ênfase para o próprio mérito. 
AÇÃO DECLARATORIA DE CONSTITUCIONALIDADE 
	Transformar a presunção relativa de constitucionalidade em absoluta. 
	Deve haver uma controversia jurisprudencia em relação a lei. 
	ADC é apenas para confirmar norma de natureza federal. 
	ADC é cabível na esfera federal e na esfera estadual, desde que haja previsão na norma estadual 
	Cabivel amicus curiae 
	Modulação temporal de efeitos 
	Medida cautelar 
	Quorum de 6/11 – concder 
	Quorum 8/11 – instaurar 
	No caso de recesso quem concede a liminar é o presidente do stf – ADI, ADC e ADO 
	Na ADPF quem concede em recesso é o relator 
	E na ADI interventiva não é possível ser monocratica. 
	O pedido da cautelar é para suspender os processo contra a norma – 180 dias 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO – ADO 
Quando a omissão, a falta da norma regulamentadora é a causa da inconstitucionalidade, surge o cabimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO). 
Todas as omissões inconstitucionais têm em comum um defeito, uma “doença”, a síndrome da inefetividade das normas constitucionais e, justamente para combater essa síndrome da inefetividade das normas constitucionais (normas que só existem no papel), existem as ferramentas, os instrumentos de controle das omissões inconstitucionais 
NORMA DE EFICACIA LIMITADA – ADO E MANADO DE INJUNÇÃO
	Na omissão total, falta a norma, não existe a norma regulamentadora 
	A parcial porque ela regula: até existe lei, mas, muitas vezes, não consegue atender todas as necessidades – existe um déficit na norma porque não cobre todas as situações necessárias. 
	Legitimados para o ajuizamento: Os legitimados são os mesmos da ADI, aqueles mesmos nove legitimados 
	A ADI é o questionamento de normas federais, estaduais e distritais de natureza estadual. Aparentemente, a ADIe a ADO são iguais 
	Serve para atos normativos e primarios 
	A oitiva do AGU PODERÁ ocorrer. 
	A medida cautelar pode suspender a norma (omissão parcial), suspensão dos processos (sem o prazo de 180 dias), pode ainda suspender outra determinaçaõ do Tribunal. 
	O STF não pode impor ao Congresso Nacional prazo para julgar
	A ADPF somente será cabivel quando não couber ADO 
	Fubgibilidade entre ADPF E ADO, mas não é possível entre o MI e o ADO
	Quando há o reconhecimento por parte do tribunal da omissão, se for por um poder constituído (Legislativo, Executivo ou Judiciário), remete a notícia informando sobre a mora, indicando que está faltando a norma – regra geral, o Judiciário não converte aquela declaração de decretação de mora na possibilidade de legislar, pelo mito do legislador negativo de Hans Kelsen. Por outro lado, se é um órgão administrativo, segundo a própria CF determina, será fixado o prazo de 30 (trinta) dias para resolver o problema 
 ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL – ADPF 
	É o único que cabe para questioanar normas pre-constitucionais frente a cosntituição atual. 
	É possível a modeulação de efeitos 
	Entre 1988 a 1999, a ADPF existia na CF, mas não podia ser utilizada por falta de regulamentação 
	Não cabe ADPF quanto ato politico – veto presidencial 
	ADPF principal - terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público 
	ADPF incidental - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.
	O fato de existir um Recurso Extraordinário (RE), por si só, não inviabiliza o cabimento da ADPF 
	O RE que foi interposto contra decisão de ADI, iniviabliza o ADPF 
	A necessidade de demonstrar a inexistência de outro meio é essencial para que a petição e a ADPF seja recebida. 
	Surgimento no direito brasileiro com a CF de 1988 sendo regulada em 1999 
	Normas federais, estaduais, distritais e municipais 
	Normas já revogadas (não cabe ADI)
	Decisoes judiciais
	Não cabe contra decisão com transito em julgado 
	Já foi aceito como acordo judicial 
	Omissoes em que não há cabimento de ADO
	Em regra, também não cabe ADPF contra as súmulas, nem mesmo contra sumula vinculante 
	Caberá ADPF contra sumula si trouxer um conteudo normativo veiculando um preceito geral e abstrato. 
	Não c abe ADPF para o questionamento de vetos presidenciais ou de governadores e prefeitos por serem atos políticos. Também não cabe com relação à decisão judicial que tenha transitado em julgado; contra normas originárias; normas pré-constitucionais (constituições pretéritas); em substituição a embargos à execução. 
	Na ADPF a decisão começa a valer de imediato, porque é preciso estancar o ato que está causando lesão ao preceito fundamental 
	É possível modulação temporal dos efeitos 
AÇOES DE CONTROLE CONCENTRADO – ADI INTERVENTIVA
	O UNICO LEGITIMADO É O PGR
	Pode ser uma ação, uma omissão, uma lei. 
	A cautelar não pode ser de forma monocratica
	O controle é subjetivo e concreto, com rol de legitimados diferentes e com um leque de opções diferentes, mas todas elas ligadas à violação a um dosprincípios constitucionais sensiveis.

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