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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 1 Tipos • Diabetes do tipo I: doença autoimune, em que não produz insulina • Diabetes do tipo II: resistência à insulina (células não reagem do jeito que deveriam à insulina) É adquirida Está relacionada com obesidade, hipertensão, sedentarismo e pré-disposição genética Precisa de um conjunto de fatores para que se desenvolva • Diabetes gestacional: apresenta hiperglicemia ao longo da gestação • Diabete insipidus: relacionado com hormônios produzidos pela suprarrenal ➔ retenção de líquidos ➔ causa um pouco desconhecida ➔ não está relacionada com insulina Sintomas: perda de peso, poliúria (urina frequente), polifagia (fome excessiva), polidipsia (sede excessiva), fadiga, cetoacidose grave) • • Individuo normal não libera glicose na urina. • Absorve glicose no glomérulo devido ao excesso. Mas, não consegue utilizar toda a glicose e manda para formação da urina. ➔ Não consegue filtrar • Poliúria: glicose se dissolve na água, pois é polar. Então, se libera glicose, também libera água. Ou seja, possui alta quantidade de urina. • Polidipsia: perde grande quantidade de água • Polifagia, fadiga e perda de peso: relacionado com lipólise ➔ fadiga está relacionado com a incapacidade do músculo de usar glicose para geração de energia. • Cetoacidose grave: mesmo no estado alimentado, o corpo se comporta como se tivesse sempre em jejum, pois tem destruição das células beta pancreáticas, não produzindo insulina. Favorece vias metabólicas do jejum. ➔ contribui também para fadiga, perda de peso e cetoacidose. Multifatorial: precisa de falhas genéticas, falhas na intolerância e gatilhos ambientais (infecções) • Possui fatores genéticos associados, relacionados a diversos genes. Tem pré- disposição, então precisa de um gatilho imunológico. • As células possuem tolerância aos antígenos, mas perde essa tolerância ➔ perde a capacidade do sistema imune de tolerar os antígenos ➔ ataca o próprio corpo. Sistema imune produz linfócitos T auto-reativos (CD4 e CD8) e/ou autoanticorpos Células de memória Reagem contra antígenos encontrados nas células beta pancreáticas, assim, faz com que o indivíduo não consiga produzir insulina. Assim, o corpo age como se tivesse sempre em jejum Não detecta peptídeo C DIABETES TIPO I UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 2 • Algumas infecções podem levar a doenças autoimunes ➔ infecções virais Fisiopatologia: • Hiperglicemia: elevada glicemia em jejum Gliconeogênese na ausência da insulina, usando o glicerol como substrato • Hipertriacilglicerolemia: triglicerídeos acima dos valor de referência Degradação de triglicerídeos do tecido adiposo e liberação de ácidos grãos na corrente sanguínea • Dislipidemia: alterações nas lipoproteínas Síntese endógena de triglicerídeos no fígado pelo excedente de ácidos graxos, aumentando a mobilização do VLDL • Cetoacidose diabética: pode ser grave, interferindo o pH do sangue, caracterizando um quadro de acidose. Aumento da síntese de corpos cetônicos pelo fígado e liberados na corrente sanguínea a partir do acetil-CoA • Exames de sangue para medir glicemia em jejum, triglicerídeos, colesterol a partir das lipoproteínas • Órgãos entendem que está em jejum: fígado, músculo esquelético e cardíaco, tecido adiposo e encéfalo • Paciente não produz insulina, então resulta no aumento da produção de glucagon, aumento de glicose circulante. • Amento da produção de glucagon: órgãos entendem que está em jejum: • Aumento da glicose circulante: músculo esquelético e tecido adiposo não conseguem captar glicose na ausência de insulina, pois o GLUT4 é dependente de insulina Tecido adiposo • Armazenamento de triglicerídeos • Em jejum, favorece lipólise, ou seja, quebra triglicerídeos em 3 ácidos graxos e 1 glicerol. ➔ caracteriza perda de peso • Ácido graxo e glicerol é mandado para corrente sanguínea • Ácidos graxos são mandados para corrente sanguínea ligados à albumina. Esses ácidos graxos vão para o fígado, músculo esquelético (usa como energia através da beta oxidação) e músculo cardíaco (usa para energia através da beta oxidação) • Aumento de ácidos graxos circulantes ➔ aumento de triacilglicerol circulantes ➔ Hipertriacilglicerolemia Músculo esquelético e cardíaco • Usa ácido graxo liberado do tecido adiposo para produzir energia através da beta oxidação, produzindo acetil-CoA, utilizada para produzir ATP. Fígado • Entende que está em jejum, pois não tem produção de insulina e tem aumento de glucagon. • Usa glicerol liberado do tecido adiposo para gliconeogênese, aumentando a glicose circulante UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 3 • Quebra ácidos graxos por beta oxidação, gerando acetil-CoA, que entra no Ciclo de Krebs, gerando ATP, que é importante para a gliconeogênese. A quantidade de acetil-CoA produzida é muito maior do que o consumo, pois a velocidade de produção é maior do que a quantidade que consegue entrar no Ciclo de Krebs. Então, fígado para de quebrar ácido graxo, pois já tem acetil-CoA demais. Assim, há excesso de ácido graxo. Excedente de ácidos graxos são utilizados para sintetizar novamente os triglicerídeos, para poder mandar para corrente sanguínea para tentar mandar de volta para o tecido adiposo. Esses triglicerídeos sintetizados no fígado a partir do excedente de ácido graxo, é empacotado pela VLDL para ser transportado para tecido adiposo e músculo esquelético. Para isso, precisa que a lipase lipoproteica, que é uma enzima que fica nos capilares, quebre triglicerídeos para absorver os ácidos graxos. Mas, na ausência da insulina, essa enzima está inibida. Então, a quantidade VLDL é alta, pois TAG não consegue ser captado pela enzima ➔ Caracteriza dislipidemia ➔ aumento de VLDL circulante. • No fígado, o excedente de acetil-CoA que não entrou no Ciclo de Krebs, é utilizado para produzir corpos cetônicos. Encéfalo não usa corpos cetônicos, pois já tem glicose para ATP e músculo esquelético também não, pois entende que tem pouca glicose e deixa para o encéfalo usar. Excedente de corpos cetônicos em excesso na corrente sanguínea causa cetoacidose diabética Encéfalo • Fígado produz corpos cetônicos para o encéfalo utilizar como substrato para produzir energia, pois entende que está em jejum e não tem glicose. • Mas, tem muita glicose, então encéfalo não usa tanto corpos cetônicos • Então, sobre corpos cetônicos na corrente sanguínea. • Um dos corpos cetônicos é a acetona, que é volátil, dando odor característico • Além disso, corpos cetônicos liberam H+ na corrente sanguínea, diminuindo o pH, caracterizando uma acidose. ➔ cetoacidose diabética. • Resistência à insulina: corpo produz insulina, mas não tem nenhum efeito sobre as células ➔ se liga aos receptores, mas não ativa nenhuma via de sinalização • Combinação de resistência periférica à insulina (fígado, músculo esquelético, tecido adiposo) e disfunção das células beta pancreáticas • As alterações metabólicas são mais amenas, pois ainda produz insulina • Relação glucagon/insulina se mantêm • Ingestão de muito carboidrato ➔ pico de insulina pós-prandial ➔ tem que produzir muita insulina ➔ célula beta pancreática cansa de produzir tanta insulina (disfunção) ➔ diminui produção de insulina • Hiperglicemia, Hipertriacilglicerolemia e dislipidemia (aumento de LDL circulante) DIABETES TIPO II UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 4 • Aumento de LDL circulante e diminuição HDL circulante: placas de ateroma por deposição de lipoproteína do tipo LDL na parede