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Fisiologia da respiração principais funções do sistema respiratório.

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Fisiologia da respiração
principais funções do sistema respiratório.
FUNÇÕES BÁSICAS:
A função básica do sistema respiratório é
suprir o organismo com oxigênio (O2) e dele
remover o produto gasoso do metabolismo
celular, o gás carbônico (CO2).
Nos seres humanos a superfície
pulmonar encarregada das trocas
gasosas é de 70 a 100 m2 (sendo esta a
maior área de contato do organismo com
o meio ambiente).
Essa enorme superfície fica contida no
interior do tórax, distribuída por 480
milhões de alvéolos pulmonares, variando
entre 270 e 790 milhões, com base na altura
e no volume pulmonar do indivíduo.
Para que as trocas gasosas entre o gás
alveolar e o sangue se efetuem
adequadamente, a circulação pulmonar é
muito rica, sendo de apenas 0,5 micrômetro
a espessura do tecido a separar o gás
alveolar do sangue.
OUTRAS FUNÇÕES ESSENCIAIS:
● Participam do equilíbrio térmico,
pois, com o aumento da ventilação
pulmonar, há maior perda de calor e
água.
● Auxiliam ainda na manutenção do
pH plasmático dentro da faixa
fisiológica, regulando a eliminação
de ácido carbônico (sob a forma de
CO2).
● A circulação pulmonar desempenha
também o importantíssimo papel de
filtrar eventuais êmbolos trazidos
pela circulação venosa, evitando,
assim, que provoquem obstrução da
rede vascular arterial de outros
órgãos vitais ao organismo.
● O endotélio dessa circulação
contém enzimas que produzem,
metabolizam ou modificam
substâncias vasoativas.
Finalmente, o homem também utiliza seu
sistema respiratório para outros fins, tendo
fundamental destaque a defesa contra
agentes agressores e a fonação.
ORGANIZAÇÃO
MORFOFUNCIONAL:
O sistema respiratório dos mamíferos é
dividido da seguinte forma:
● Zona de transporte gasoso;
Formada pelas vias respiratórias superiores
(nariz, cavidades nasais, faringe e laringe) e
pela árvore traqueobrônquica, encarregadas
de acondicionar e conduzir o ar até a
intimidade dos pulmões;
Em seu trajeto pelas vias respiratórias
superiores, o ar é filtrado, umidificado e
aquecido até entrar em equilíbrio com a
temperatura corporal. Isso decorre de seu
contato com a mucosa úmida que reveste
fossas nasais, faringe e laringe. Além disso,
nessa região também são filtradas as
partículas de maior tamanho em suspensão
no ar.
As vias respiratórias superiores atuam
acondicionando o ar, protegendo, do
ressecamento, do desequilíbrio térmico e
da agressão por partículas poluentes de
grande tamanho, as regiões mais internas
do sistema.
A árvore traqueobrônquica ou zona de
transporte aéreo se estende da traqueia até
os bronquíolos terminais.
A traqueia se bifurca assimetricamente,
com brônquio-fonte direito com menor
ângulo com ela em relação ao esquerdo.
Logo, a inalação de corpos estranhos vai
preferencialmente para o brônquio-fonte
direito. A partir da traqueia, a árvore
traqueobrônquica se divide
progressivamente, em geral por dicotomia,
podendo ocorrer trifurcação a partir da
sexta geração de vias respiratórias.
Os brônquios-fonte (direito e esquerdo) são
considerados a primeira geração, ou
subdivisão, da árvore traqueobrônquica.
A segunda corresponde aos brônquios
lobares, e assim sucessivamente até os
bronquíolos terminais (16a geração).
A remoção de partículas poluentes,
contudo, não se faz apenas nas vias
respiratórias superiores.
A cada bifurcação do sistema de condução,
há geração de turbulência, com
consequente impactação de partículas.
Também com a progressiva bifurcação do
sistema de condução, acontece aumento da
área de seção transversa total do sistema
tubular, com consequente diminuição da
velocidade do ar conduzido.
Este fato leva à deposição de partículas em
suspensão pela simples falta de
sustentação aerodinâmica. As partículas
removidas do ar por esses processos caem
sobre a camada de muco que recobre o
sistema de condução, e com o muco elas
são removidas em direção à glote pelos
batimentos ciliares das células que formam
o epitélio dessa região.
● Zona de transição e respiratória:
A zona de transição se inicia no nível do
bronquíolo respiratório, caracterizado pelo
desaparecimento das células ciliadas do
epitélio bronquiolar. Os bronquíolos
respiratórios também se diferenciam por
apresentarem, espaçadamente, sacos
alveolares e ainda por se comunicarem
diretamente com os alvéolos por meio de
pequenos poros em suas paredes,
denominados canais de Lambert.
A partir do último ramo do bronquíolo
respiratório, surgem os ductos alveolares,
que, por sua vez, terminam em um conjunto
de alvéolos, os sacos alveolares. A zona
respiratória, então, é constituída por
ductos, sacos alveolares e alvéolos. A zona
de transição estende-se da 17a à 19a
geração (bronquíolos respiratórios), ao
passo que a zona respiratória abrange da
20a à 23a geração.
A unidade alvéolo capilar é o principal
local de trocas gasosas em nível
pulmonar, sendo composta por alvéolo,
septo alveolar e rede capilar.
Os alvéolos são pequenas dilatações
revestidas por uma camada de células, a
maioria pavimentosas, com diâmetro de
aproximadamente 250 µm.
O septo alveolar é constituído por vasos
sanguíneos e fibras elásticas, colágenas e
terminações nervosas.
Os septos alveolares têm
descontinuidades denominadas poros de
Kohn, que permitem a passagem de ar,
líquido e macrófagos entre os alvéolos.
Referência:
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª Ed. Rio de
Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2012.

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