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APx2 2021_2 Políticas Públicas e Grupos em Situação de Vulnerabilidade

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
APx2
Consórcio CEDERJ
Curso: Tecnólogo em Segurança Pública e Social
Disciplina: Políticas Públicas e Grupos em Situação de Vulnerabilidade
Data: Pólo:
Nome do aluno:
Pergunta 1 (2,5 pontos)
Segundo o texto de CASTRO, Mary Garcia and ABRAMOVAY, Miriam. Jovens em
situação de pobreza, vulnerabilidades sociais e violências. Cad. Pesqui.[online]. 2002,
n.116 [cited 2016-04-22], pp.143-176: “Dados de diversos estudos, assim como as
percepções coletadas em grupos focais na pesquisa, sugerem que, além da falta de
oportunidades de trabalho e de alternativas de lazer, uma marca singular dos jovens,
nestes tempos, é a sua vulnerabilidade à violência, o que se traduz na morte precoce de
tantos. De fato, alguns dos autores citados e outros consideram que, se a falta de
alternativas de trabalho e lazer não é traço novo na vida dos jovens de baixa renda no
Brasil, o medo, a exposição à violência e a participação ativa em atos violentos e no
tráfico de drogas seriam marcas identitárias de uma geração, de um tempo no qual vidas
jovens são ceifadas. O que ocorreria hoje mais que em nenhum outro período da idade
moderna, exceto em circunstâncias de guerra civil ou entre países.”
Comente, a partir do conhecimento adquirido no curso, as diversas situações em
que jovens se encontram em situação de vulnerabilidade social e aponte formas de
superar tais problemas que possam vir a ser transformadas em políticas públicas
para a juventude.
Pergunta 2 (2,5 pontos)
Em janeiro de 2015, a Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal publicou
uma resolução (n. 12, de 16/01/2015), que reconhece direitos de lésbicas, gays,
bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT). Ela autoriza, por exemplo, o
público LGBT a usar banheiros, vestiários e demais espaços nas instituições de ensino
conforme as suas identidades de gênero, o mesmo aplicando-se ao uniforme e ao uso do
nome social. Trata-se de um exemplo de política pública voltada para um público em
vulnerabilidade bastante específico, que reivindica direitos conforme a sua identidade de
gênero.
Com base no que aprendeu sobre esse tema (identidade de gênero) na aula 10,
como você avalia a implementação desta política pública? E quais as possíveis
resistências à mesma?
Pergunta 3 (2,5 pontos)
Uma notícia publicada em 15 de fevereiro de 2019 e divulgada no site da UNICEF, sobre
a Situação de refugiados e migrantes venezuelanos no Pará é tema de ações integradas do
UNICEF, Acnur e governos estadual e municipais: “Belém, 15 de fevereiro de 2019 – O
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Agência da ONU para
Refugiados (Acnur) realizam, entre os dias 18 e 22 de fevereiro, missão conjunta para
conhecer a resposta dada pelos municípios de Belém e Santarém (PA) em relação ao
acolhimento de migrantes venezuelanos, em sua maioria indígenas da etnia warao. Em
diálogo com a gestão das duas cidades, verificou-se a necessidade de conhecer a resposta
dada pelos municípios no contexto local, bem como de oferecer algumas metodologias
de ações emergenciais para acolhimento e refúgio, como parte do compromisso central
para as crianças em ação humanitária. Segundo a Polícia Federal, cerca de 100 mil
cidadãos venezuelanos se encontram no Brasil, tendo como principal ponto de entrada o
município de Pacaraima (RR). Os dados são do período entre janeiro de 2017 e
novembro de 2018. Desses, cerca de 300 já passaram por Santarém e 190 estão em
acolhimento municipal e mais de 400 encontram-se em Belém. O fluxo migratório é
iniciado por Roraima, pela fronteira com a Venezuela, passando por várias cidades da
Amazônia. O Acnur e o UNICEF têm acompanhando a situação de perto e veem com
preocupação a situação dessas famílias.”
A partir do conhecimento adquirido no curso, identifique a vulnerabilidade social
das populações venezuelanas e comente o papel das instituições para a
implementação de políticas públicas voltadas para essa população.
Questão 4 (2,5 ponto)
Em Carta Capital do dia 27 de fevereiro de 2020, a matéria intitulada : Mulheres negras e
indígenas são as que mais morrem ao abortar diz que “Entre 2010 e 2014, 55 milhões de
abortos foram realizados ao redor do planeta e 45% desse total foram considerados
inseguros, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, onde a
prática é considerada crime, os dados sobre quem aborta deliberadamente e as
complicações decorrentes disso são incompletos. Mas uma análise a partir de
informações do Sistema Único de Saúde (SUS) permitiu aos pesquisadores lançar o
alerta: mulheres negras e indígenas são as que mais morrem ao abortar no país (…) A
OMS define como aborto inseguro o procedimento realizado por pessoas sem a
habilidade necessária ou em um ambiente sem padronização para procedimentos médicos
– “o que segue acontecendo no Brasil, a despeito dos avanços científicos capazes de
proporcionar um abortamento seguro para a mulher e uma diminuição dos custos ao
sistema de saúde por complicações e mortes”, alerta a pesquisadora. Os cientistas
esperam que o estudo contribua para uma mudança na legislação e nas políticas públicas
dirigidas a essa população. A prática ilegal do aborto pode levar a até três anos de
detenção para a gestante e de um a quatro para o médico ou qualquer pessoa que realize o
procedimento.
Com base no conhecimento adquirido, comente como as estatísticas produzidas
pelos organismos de saude, universidades e outras instituições contribuem para a
construção de uma reflexão sobre politicas publicas tornadas para grupos em
situação de vulnerabilidade?