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ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 0 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 1 AUTORIDADES Governador do Estado do Rio de Janeiro Exmº. Sr. Cláudio Bomfim de Castro e Silva Secretário de Estado de Polícia Militar Exmº. Sr. Coronel PM Luiz Henrique Marinho Pires Subsecretário de Estado de Polícia Militar Ilmº. Sr. Coronel PM Carlos Eduardo Sarmento da Costa Diretor-Geral de Ensino e Instrução Ilmº. Sr. Coronel PM Marcelo André Teixeira da Silva Comandante do CFAP 31 de Voluntários Ilmª. Sra. Coronel PM Simone Duque Romeu Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar Ilmº. Sr. Tenente-Coronel PM Alexandre Moreira Soares ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 2 APRESENTAÇÃO Prezados alunos, ao longo de sua carreira e de atuação enquanto agente de segurança pública, o Policial Militar tem a oportunidade de colocar em prática seus conhecimentos profissionais. Deste modo, o Curso Especial de Formação de Sargentos - CEFS é um curso de aperfeiçoamento profissional do Praça Policial Militar, tendo em vista que o Sargento PM possui uma posição específica e responsabilidades próprias que deverão ser observadas no exercício de sua função. Nesta direção, sendo o Policial Militar elemento fundamental na execução da política de segurança pública do nosso Estado, o CEFS apresenta-se como um momento interessante para a retomada da sua qualificação, agora podendo compartilhar e aperfeiçoar sua experiência profissional ao longo dos anos de atução policial na corporação. Não obstante, sendo o CEFS na modalidade de ensino a distância, o Sgt PM consegue usufruir da flexibilidade oferecida por essa modalidade, podendo adequar sua rotina ao cronograma do curso. Assim, é fundamental o seu empenho, prezado aluno, pois na modalidade de ensino a distância, será necessário disciplina e dedicação para o êxito dessa jornada, pois alcançar o sucesso depende do seu esforço individual. Convém destacar que na era da informação e da tecnologia, é necessário aprimoramento constante a fim de garantir uma tropa consciente, respeitosa, pautada em valores morais e institucionais, permitindo assim o cumprimento de suas funções com dignidade e excelência. Esperamos que nossos policiais sejam cada vez mais qualificados, bem treinados e especializados, para cumprirmos nossa missão, buscando cada vez mais a excelência de nossas ações. Por fim, desejamos que você aproveite ao máximo os conhecimentos construídos ao longo do curso e busque uma reflexão acerca de suas funções diante da sociedade e seus companheiros de profissão e seu papel e lugar estratégico dentro da estrutura hierárquica da Secretaria de Estado de Polícia Militar. Que seja um momento de repensar as práticas e fortalecer seu vínculo profissional, ampliando cada vez mais seus conhecimentos para lidar com as particularidades de ser um Policial Militar no Estado do Rio de Janeiro. Bons estudos! Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM Diretor-Geral de Ensino e Instrução Simone Duque Romeu – Coronel PM Comandante do CFAP ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 3 DESENVOLVEDORES CFAP Supervisão e Coordenação Pedagógica CAP PM Ped Priscila Medeiros Moura de Lima CB PM Cíntia Andrade de Araújo CB PM Fernanda Belísio Oliveira dos Santos CB PM Layla Simões da Silva CB PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira Conteudista 3° SGT PM Ariane Abreu CEADPM Supervisão Geral EAD TEN CEL PM Rodrigo Fernandes Ferreira Equipe Técnica SUBTEN PM Willian Jardim de Souza 1º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos CB PM Lucas Almeida de Oliveira CB PM Diogo Ramalho Pereira Diagramação 1º SGT PM Alan dos Santos Oliveira SD PM Daniel Moreira de Azevedo Júnior SD PM Alexandre Leite da Silva SD PM David Wilson Côrtes da Silva Design Instrucional CAP PM Ped Vânia Pereira Matos da Silva Designer Gráfico SD PM Alexandre Leite da Silva Filmagem e Edição de Vídeo CB PM Renan Campos Barbosa SD PM Alexandre dos Reis Bispo Suporte ao Aluno 3º SGT PM Tainá Pereira de Pereira ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 5 ALMOXARIFADO .......................................................................................................................................................... 6 ENTRADA E SAÍDA DE DOCUMENTOS (SEI) .......................................................................................................... 67 APROVISIONAMENTO ............................................................................................................................................. 287 DESPENSEIRO OU ESTOQUISTA .......................................................................................................................... 289 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS DE COPA E COZINHA .................................................................................... 290 DO CONTROLE DA SAÚDE DOS MANIPULADORES ........................................................................................... 291 CONCLUSÃO ............................................................................................................................................................ 367 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................................... 368 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 5 INTRODUÇÃO Em Administração Aplicada à PMERJ II, passaremos a observar detalhes das normativas administrativas que regem as práticas e rotinas referentes às seções administrativas de uma Unidade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. As novas responsabilidades implicam em aprimoramentos que se fazem primordiais para o bom desempenho destas atividades. Todo Policial Militar deve estar sempre preparado para o cumprimento tanto da atividade-fim (policiamento ostensivo), quanto do desempenho da atividade-meio (serviço administrativo) que venham a lhe ser demandados durante a carreira policial. Este material traz um panorama normativo diretivo que busca nortear a execução teórico-prática de questões pertinentes à Administração Aplicada à PMERJ II, de modo a elucidar temas inerentes à prática administrativa do Sargento e seu cotidiano no desempenho dessas atividades próprias das rotinas administrativas da Corporação. A Polícia Militar, como qualquer outro órgão público, observadas as especificidades militares, funciona como uma grande empresa que necessita de organização em todos os seus setores, a fim de garantir o seu bom funcionamento. A cada degrau galgado na corporação, as atribuições e responsabilidades aumentam de maneira concomitante e proporcional ao posto/função ocupados e, com isso, ampliar os conhecimentos adquiridos se faz necessário. Visando o melhor desenvolvimento do serviço na corporação, fortalecendo-se ainda os pilares da hierarquia e da disciplina, é necessário que os policiais militares possuam um bom nível de conhecimento das rotinas as quais se inserem, evitando os embaraços administrativos gerados pelo acúmulo de demandas trazido pela imperícia. No que tange a Graduação de Sargento, em razão de sua representatividade ante a tropa, sendo um importante elo entre as Praças, é fundamental que este Graduado esteja ambientado e munido de conhecimentos facilitadores das rotinas a serem desempenhadas. Por esta razão, em Administração Aplicada à PMERJ II, trataremos do arcabouço normativo que envolve a prática destas rotinas.ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 6 ALMOXARIFADO Prezado Policial, você já parou para pensar sobre as atribuições inerentes ao almoxarifado e suas demandas? Vamos começar!! Responsável por todo assunto pertinente à gestão contábil do material a cargo da Unidade, o Almoxarifado é a seção que trata intrinsecamente das questões práticas e burocráticas (escrituração, arquivamento, processamento, levantamento de demandas, desfazimento de bens, prestação de contas, demonstrativos, etc.) de cada OPM. O Decreto Estadual nº: 431, de 19 de agosto de 1965, também conhecido como Regulamento de Administração da Polícia Militar – RAPM estabelece as regras para a vida econônico-financeira das Unidades Administrativas, regulando as atribuições de cada administrador, definindo as responsabilidades inerentes às funções de cada agente da Administração, de acordo com a posição que este ocupa na escala hierárquica, bem como as responsabilidades de todos os detentores de material, valores e/ou dinheiro do Estado a cargo da Corporação. O item 7.4, cap.7, do RAPM e suas alíneas, narram as funções e atribuições dos Agentes da Administração e Respectivos Auxiliares no que tangem a função/cargo de Almoxarife, conforme segue, nestes termos: 7.4 Almoxarife – Sendo o principal encarregado do material da Unidade compete-lhe: (1) A gestão e contabilidade do material a seu cargo, mantendo em ordem e em dia a respectiva escrituração, de acordo com a legislação e modelos em vigor, bem como conhecer os recursos financeiros da Unidade destinados a custear as despesas com os serviços que lhe são afetos. (2) Efetuar as compras ou mandar realizar os consertos ou reparações no respectivo material, determinadas pelo agente diretor, certificando-se, sempre, se tudo é convenientemente feito de acordo com as prescrições previamente estabelecidas. (3) Fazer os pedidos de material ou de prestação de serviços submetendo-os ao “Conferido” do fiscal administrativo e à autorização do agente diretor. (4) Informar antes de serem submetidos a despacho do agente diretor, os pedidos de material a seu cargo, verificando se estão de acordo com as ordens ou tabelas em vigor e prestando, ainda, os esclarecimentos de que a mesma autoridade carecer. (5) Levar à Tesouraria os pedidos de material, depois de autenticados pelo fiscal e agente diretor a fim de ser ratificada a dedução nos recursos à conta dos quais devem correr as despesas. (6) Examinar as contas e outros documentos atinentes aos fornecimentos realizados ou serviços prestados a Unidade, processá-las para fins de pagamento e entregá-las à Tesouraria mediante protocolo. (7) Processar os documentos de receita referentes às rendas da unidade, afetas ao almoxarifado, entregando-os ao tesoureiro mediante protocolo. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 7 (8) Receber do tesoureiro as importâncias destinadas às despesas miúdas de pronto pagamento ou outras quaisquer, por ordem superior, a fim de atender às despesas de certa urgência, atinentes a material. (9) Prestar contas, no fim de cada mês, ao tesoureiro e, quando o fiscal julgar oportuno, do dinheiro que lhe for confiado para atender as necessidades de sua inteira competência. (10) Relacionar as despesas miúdas de pronto pagamento que houver efetuado, submetendo- as a “Conferido” do fiscal e à aprovação do agente diretor. (11) Distribuir às frações e serviços da Unidade, mediante pedido devidamente legalizado, o material mandado fornecer aos mesmos. (12) Não entregar artigo nenhum de sua carga sem pedido legalizado ou ordem da autoridade competente. (13) Levar, imediatamente, ao conhecimento do fiscal, o estrago ou avaria de qualquer artigo que estiver sob a sua guarda, prestando os necessários esclarecimentos. (14) Marcar, com tinta a óleo, os móveis a serem distribuídos pelo Almoxarifado às frações da unidade. (15) Receber e examinar, com o fiscal e o oficial designados pelo agente diretor, o material destinado à Unidade, assinando com os mesmos o respectivo termo de recebimento e exame. (16) Receber, passando recibos nos documentos que lhe forem apresentados, e material destinado à Unidade, cuja entrega lhe seja feita pelos órgãos provedores, diretamente, assumindo individualmente toda responsabilidade, quer sob o ponto de vista quantitativo, quer sob o aspecto qualitativo. (17) Possuir uma relação de todo o material distribuído, sem responsável direto é permanente, com designação dos lugares em que esse material se encontra, tais como: Estado Maior, Corpo da Guarda, etc. (18) Propor ao fiscal tudo quanto julgar necessário no âmbito do serviço e que venha beneficiar a vida material da Unidade tais como: aquisições, cargas, descargas, transformações, balanços, arrumações, etc. (19) Receber todos os artigos que lhe forem apresentados por ordem superior, conferindo-os com os documentos respectivos. (20) Fazer arrumar e limpar, convenientemente, os depósitos por pessoal de sua confiança, posto a sua disposição pela autoridade competente, providenciando, por iniciativa própria para que tudo se conserve na melhor ordem possível, de modo a evitar deterioração de artigos e facilitar os balanços. (21) Ter a seu cargo e sob a sua direção as oficinas da Unidade, salvo quando se tratar de estabelecimentos ou unidades especiais, que possuem gestores próprios. Nas Unidades Administrativas de movimento vultoso, o agente diretor poderá designar outro oficial para dirigir as oficinas, com o fim de diminuir o acúmulo de atribuição ao almoxarife. (22) Ter a seu cargo as viaturas, automóveis, hipomóveis e respectivo arreiamento, pertencentes à Unidade, caso esta não possua seção de transportes e manutenção como órgão especializado. (23) Prestar informações e dar pareceres sobre assuntos de sua inteira competência. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 8 7.4.1 O almoxarife é especialmente responsável: (1) Pela existência e bom estado, asseio e conservação do material a seu cargo. (2) Pelas saídas e distribuições irregulares ou feitas mediante pedidos não revestidos de autorização legal. (3) Pela omissão de entrada, relativa a material. (4) Pela falta de escrituração em dia. (5) Pela saída de qualquer veículo a seu cargo, sem autorização do agente diretor ou fiscal administrativo. 7.4.2 Em caso de substituição do almoxarife será encerrado o livro de “entradas e saídas” do material diretamente a seu cargo, folha por folha e artigo e por ele feita a transmissão da carga. 7.4.2.1 A entrega da carga do almoxarife será feita dentro do prazo máximo de trinta dias, a partir da data da substituição. 7.4.3 Aos gestores de quaisquer depósitos vinculados à administração cabem as funções atribuídas ao almoxarife, no que lhes forem aplicáveis. Elencadas as funções e atribuições, neste estudo, destacaremos duas responsabilidades de extrema relevância, cujo conhecimento normativo é imprescindível para um bom desempenho das atividades: A prestação de contas anual de gestão e a gestão de bens móveis. Considerando que o presente material possui caráter nivelador de saberes, que busca ampliar as bases de conhecimento para impulsionar as atividades desenvolvidas pelo Sargento Policial Militar e que existem cursos específicos na corporação direcionados a uma capacitação técnica mais acurada, abordaremos os temas de maneira sumária, fixando as normativas de maior aplicação às diretrizes que se seguem: A. Prestação de Contas Anual de Gestão DELIBERAÇÃO Nº 278, de 24 de agosto de 2017, Dispõe sobre a apresentação da Prestação de Contas Anual de Gestão, no âmbito da Administração estadual e dá outras providências. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais, legais e regimentais, e CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro - TCE-RJ julgar as contas dos administradorese demais responsáveis por dinheiros, bens e valores dos três poderes, da administração direta e indireta, incluídas as empresas públicas, sociedades de economia mista, as autarquias e as fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público Estadual, nos termos do disposto no art. 123, inciso II da Constituição Estadual; CONSIDERANDO que as pessoas sujeitas à Prestação de Contas só por decisão do Tribunal de Contas podem ser liberadas desta responsabilidade (Lei Complementar Estadual nº 63/90, art. 7º); ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 9 CONSIDERANDO os princípios constitucionais aplicáveis à Administração Pública, em especial os da efetividade, eficiência, legalidade, legitimidade, proporcionalidade, economicidade e da razoável duração do processo; CONSIDERANDO que estabelecer critérios de seletividade para a constituição dos processos de Prestação de Contas contribui com o aprimoramento do modelo de fiscalização do TCE-RJ, a fim de torná-lo mais célere e tempestivo; CONSIDERANDO o disposto na Deliberação TCE-RJ nº 261/14, que regulamenta o processo eletrônico no âmbito do TCE-RJ, DELIBERA: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Esta Deliberação dispõe sobre a apresentação da Prestação de Contas Anual de Gestão, no âmbito da Administração Estadual, e dá outras providências. Parágrafo único. Para os efeitos do caput deste artigo, a Administração Estadual abrange: I – Os órgãos e entidades integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro; II – fundos especiais, constituídos como unidades gestoras, vinculadas a órgãos ou entidades do Estado; III – autarquias e fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público Estadual; IV – consórcios do qual o Estado seja partícipe; V – empresas públicas e sociedades de economia mista controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público Estadual; VI – Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS, independentemente da forma jurídica de constituição; VII – demais unidades que, em razão de previsão legal, devam prestar contas ao Tribunal. Art. 2º Para os fins do disposto nesta Deliberação entende-se como: I – Prestação de Contas Anual de Gestão (PCA): o conjunto de dados, demonstrativos, documentos e informações de natureza contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional encaminhados anualmente ao TCE-RJ, organizados de forma a permitir o julgamento técnico sobre as contas. II – Responsável pela PCA: aquele revestido de competência para gerir os recursos da unidade jurisdicionada, no exercício a que se referem as contas. III - Responsável pelo encaminhamento da PCA: o titular da unidade jurisdicionada, à época do envio do PCA ao Tribunal. IV – Unidade Central de Controle Interno: a unidade administrativa integrante do sistema de controle interno da Administração Pública estadual, incumbida da coordenação, do planejamento, da normatização e do controle das atividades do sistema de controle interno, bem como do apoio às atividades de controle externo exercidas pelo Tribunal de Contas. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 10 V – Critério Técnico de Seletividade: a metodologia de trabalho para seleção de unidades gestoras de interesse para fiscalização, observados os conceitos de materialidade, relevância, risco e oportunidade. CAPÍTULO II DA CONSTITUIÇÃO DOS PROCESSOS DE PRESTAÇÕES DE CONTAS SEÇÃO I Dos Critérios de Apresentação Art. 3º A Prestação de Contas Anual de Gestão deverá ser apresentada exclusivamente por meio eletrônico e será composta pela base de dados do Sistema Integrado de Gestão Fiscal – SIGFIS e, quando couber, pelos documentos previstos nos ANEXOS desta Deliberação. Parágrafo único. O cumprimento do dever legal de apresentação da prestação de contas somente será considerado atendido com o encaminhamento dos dados referentes aos Informes Mensais do SIGFIS, nos termos do disposto em Deliberação específica deste Tribunal. Art. 4º A Prestação de Contas Anual de Gestão será constituída como processo neste TCE-RJ, para fins de instrução e julgamento, quando as unidades jurisdicionadas forem selecionadas para este fim, conforme critérios técnicos de seletividade. § 1º O Tribunal divulgará, até 31 de dezembro de cada ano, por ato do Secretário-Geral de Controle Externo autorizado pela Presidência, as unidades jurisdicionadas selecionadas, cujos responsáveis terão processo de Prestação de Contas Anual de Gestão, constituído para fins de instrução e julgamento. § 2º A Prestação de Contas Anual de Gestão dos responsáveis pela Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público e entidade ou órgão que tenha por finalidade a administração, o gerenciamento e a operacionalização do Regime Próprio de Previdência Social – RPPS – do Estado do Rio de Janeiro terá, obrigatoriamente, processo constituído anualmente para fins de instrução e julgamento. § 3º O Plenário ou o Secretário-Geral de Controle Externo com aprovação da Presidência, poderão determinar a constituição de processos de Prestação de Contas Anual de Gestão de unidades jurisdicionadas não selecionadas. SEÇÃO II Da Organização e Composição Art. 5º O conteúdo das prestações de contas constituídas para fins de instrução e julgamento, compreenderá, além da base de dados do SIGFIS, o rol de documentos complementares integrantes dos ANEXOS desta Deliberação exigidos de acordo com a natureza jurídica de cada unidade jurisdicionada. § 1º Nos casos de inexistência de quaisquer documentos obrigatórios referenciados nos ANEXOS que integram esta Deliberação, a autoridade competente deverá apresentar ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 11 declaração negativa, devidamente justificada, no mesmo formato previsto para o item do documento correspondente. Renumerado pela Deliberação nº 311/20 (DORJ 08.05.20). Redação original (DORJ 06.09.17): Parágrafo único. Nos casos de inexistência de quaisquer documentos obrigatórios referenciados nos ANEXOS que integram esta Deliberação, a autoridade competente deverá apresentar declaração negativa, devidamente justificada no mesmo formato previsto para o item do documento correspondente. § 2º O Secretário-Geral de Controle Externo poderá, dispensada a submissão ao Plenário, expedir ofício ao órgão jurisdicionado para que esclareça inconsistências verificadas no processo ou adotar medidas com a finalidade de complementar a instrução, bem como, sempre que se fizer necessário, para que proceda ao chamamento dos interessados aos autos, a fim de assegurar-lhes o estabelecimento do contraditório e o exercício da ampla defesa. Acrescentado pela Deliberação nº 311/20 (DORJ 08.05.20). § 3° O prazo para atendimento ao determinado no parágrafo 2° deste artigo será de 30 (trinta) dias improrrogáveis. Acrescentado pela Deliberação nº 311/20 (DORJ 08.05.20). § 4º A Coordenadoria-Geral de Prazos e Diligências - CPR deverá, por meio de pronunciamento irrecorrível, indeferir e arquivar pedido de prorrogação de prazo formulado em desacordo com o disposto no § 3º deste artigo, ficando dispensada a submissão do feito a Relator ou a órgão colegiado. Acrescentado pela Deliberação nº 311/20 (DORJ 08.05.20). Art. 6º Os registros evidenciados nos documentos encaminhados a este TCE-RJ, por imposição desta Deliberação, deverão ser apresentados em obediência às normas constitucionais e infraconstitucionais, observadas, no que couber, as normas brasileiras de contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, além daquelas oriundas de outros órgãos regulamentadores. SEÇÃO III Dos Prazos Art. 7º A documentação prevista nos ANEXOS integrantes desta Deliberação, relativa às prestações de contas constituídas para fins de instrução e julgamento, deverá ser remetida pormeio do sistema informatizado e-TCERJ no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados do encerramento do exercício financeiro. Parágrafo Único. Na hipótese do não atendimento ao estabelecido no caput deste artigo, o Secretário-Geral de Controle Externo poderá requisitar, à unidade jurisdicionada selecionada, a remessa da documentação. Art. 8º Os documentos previstos nos ANEXOS desta Deliberação, referentes à Prestação de Contas Anual de Gestão das unidades gestoras que não forem selecionados para constituição ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 12 de processos neste Tribunal para fins de instrução e julgamento, nos termos desta Deliberação, permanecerão arquivados no órgão ou entidade de origem, ficando à disposição do TCE-RJ por 5 (cinco) anos, a contar do exercício seguinte ao exercício de competência, período em que os mesmos poderão ser requisitados para encaminhamento ou exame in loco quando da realização de auditorias. Art. 9º Transcorrido o prazo referido no artigo anterior sem que tenha havido decisão pelo encaminhamento de documentos, as contas serão consideradas encerradas, sem prejuízo, se for o caso, de posterior instauração de Tomada de Contas Especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano ao erário porventura ocorrido, na forma definida em Deliberação específica do TCE-RJ, sem prejuízo do disposto no art. 14 desta Deliberação. CAPÍTULO III DO ROL DOS RESPONSÁVEIS Art. 10. O cadastro dos responsáveis, disponível em módulo próprio no SIGFS, deverá conter a identificação: I – do responsável pelas contas; II – do responsável pelo encaminhamento das contas; III – do responsável pelo setor contábil; IV – do responsável pela Unidade Central de Controle Interno; V – de outros responsáveis, de acordo com a especificidade de cada unidade gestora. § 1º Na hipótese de haver mais de um responsável pelas contas, num mesmo exercício financeiro, todos deverão ser arrolados com identificação do respectivo período de gestão. § 2º A responsabilidade pelo encaminhamento de dados e dos documentos previstos nos ANEXOS que integram esta Deliberação caberá ao titular da unidade jurisdicionada à época do encaminhamento das contas ao TCE-RJ. § 3º Nos casos de liquidação, extinção ou intervenção em autarquia, fundação pública, empresa pública e sociedade de economia mista serão arrolados, também, o liquidante, o inventariante ou o interventor. § 4º No caso de responsável falecido, o responsável pelo encaminhamento das contas deverá identificar o inventariante ou o administrador provisório do espólio e/ou dos herdeiros/sucessores. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 13 CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 11. Os ANEXOS e MODELOS desta Deliberação serão atualizados anualmente, por ato próprio do Secretário-Geral de Controle Externo com a aprovação da Presidência e disponibilizados no site deste Tribunal até 31 de dezembro de cada ano. Art. 12. A documentação relativa aos bens patrimoniais, bens em almoxarifado e tesouraria prevista nos ANEXOS desta Deliberação deverá ser constituída, contendo, no mínimo, os elementos constantes nos respectivos MODELOS e permanecerá arquivada no órgão ou entidade de origem, ficando à disposição do TCE-RJ por 5 (cinco) anos, a contar do exercício seguinte ao exercício de competência, período em que poderá ser requisitada para encaminhamento ou exame in loco quando da realização de auditorias. Art. 13. A documentação relativa à prestação de contas de transferências financeiras, referentes a auxílios e subvenções concedidas através de termo de colaboração e fomento, deverá ser constituída, contendo, no mínimo, os elementos constantes em ANEXO e respectivos MODELOS desta Deliberação e permanecerá arquivada no órgão ou entidade de origem, ficando à disposição do TCE-RJ por 5 (cinco) anos, a contar do exercício do exercício seguinte ao exercício de competência, período em que poderá ser requisitada para encaminhamento ou exame in loco quando da realização de auditorias. Art. 14. As unidades jurisdicionadas deverão manter em arquivo, preferencialmente em meio eletrônico, os documentos relacionados nos ANEXOS desta Deliberação, observada a legislação específica relativa à política nacional de arquivos públicos, independentemente do prazo estabelecido pelo TCE-RJ para suas ações de fiscalização. Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput deste artigo poderá sujeitar o responsável às sanções previstas no art. 63 da Lei Complementar nº 63, de 1990. Art. 15. Os demonstrativos contábeis que compõem as prestações de contas deverão conter as assinaturas do gestor responsável pelo encaminhamento das contas, do responsável pelo setor contábil e os demais documentos deverão estar assinados na forma exigida nos MODELOS dos ANEXOS desta Deliberação. Art. 16. Excetuando-se as Prestações de Contas dos Ordenadores de Despesas das unidades jurisdicionadas relacionadas no § 2º do art. 4º, todas as demais Prestações de Contas, de qualquer natureza, encaminhadas ao TCE-RJ em cumprimento às Deliberações TCE-RJ nº 49/82 e nº 198/96, que constituam processos em tramitação no Corpo Instrutivo, sem decisão plenária, a partir da entrada em vigor desta Deliberação, serão arquivadas pela Secretaria-Geral de Controle Externo. Art. 17. Esta Deliberação entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos em relação às prestações de contas anuais a partir da competência 2017. Art. 18. Ficam revogadas as disposições contrárias, em especial às Deliberações TCE-RJ nº 49/82 e nº 198/96. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 14 Sala das Sessões, 24 de agosto de 2017. MARIANNA MONTEBELLO WILLEMAN Conselheira do TCE-RJ (Presidente Interina) NOTAS: Publicada no DORJ de 06.09.17. / Alterado pela Deliberação nº 311/20 (DORJ 08.05.2020). B. Gestão de Bens Móveis DELIBERAÇÃO 278 DE 24 DE AGOSTO DE 2017, que dispõe sobre a apresentação da Prestação de Contas Anual de Gestão, no âmbito da Administração Estadual, e dá outras providências. INSTRUÇÃO NORMATIVA AGE Nº 41 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2017, que estabelece Normas de organização da documentação relativa a gestão dos bens móveis dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual. INSTRUÇÃO NORMATIVA AGE Nº 42 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2017, que estabelece Normas de organização da documentação relativa a gestão dos bens móveis dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual. DECRETO Nº 46.223 DE 24 DE JANEIRO DE 2018, Regulamenta a gestão de bens móveis, no âmbito do poder executivo do Estado do Rio de Janeiro. E a RESOLUÇÃO SEPM Nº 1162 DE 19 DE MARÇO DE 2021 publicada no Bol PM 070 de 19 Abril 2021,que veio normatizar o uso de todas as legislações acima mencionadas: RESOLUÇÃO SEPM Nº 1162 DE 19 DE MARÇO DE 2021 DISPÕE SOBRE AS NORMAS NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO, NO QUE COMPETE À GESTÃO DE BENS MÓVEIS. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR, no uso de suas atribuições legais e com base no disposto no Decreto Estadual nº 46.223, de 24 de janeiro de 2018, nas Instruções Normativas da Auditoria Geral do Estado nº 41 e nº 42, de 26 de dezembro de 2017, no Decreto nº45, de 20 de dezembro de 2018, no Decreto nº44.489, de 25 de novembro de 2013, na Portaria CGE nº 179, de 27 de março de 2014, no Decreto nº 431, de 19 agosto de 1965 (RAPM), e o Processo nº SEI-350104/000155/2021,bem como; CONSIDERANDO - A necessidade de padronizar e aprimorar as rotinas de trabalho relativas à área de gestão de bens móveis e; - A importância de uma estrutura organizacional fundamentada em técnicas administrativas que viabilizem o desenvolvimento de diretrizes básicas nas atividades de fiscalização, conservação, avaliação, programação de uso, controle e desfazimento dos bens móveis; RESOLVE: Art. 1º- Regulamentar no âmbito da SEPM/PMERJ, na forma abaixo, as normas gerais no que tange à gestão de patrimônio dos bens móveis; ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 15 CAPÍTULO I DAS CONCEITUAÇÕES BÁSICAS Art. 2º - Material Permanente: é o material que, em razão do seu uso corrente, não perde normalmente sua identidade física e/ou sua durabilidade é superior a 02 (dois) anos. Art. 3º - Material de Consumo: é o material que, em razão do uso corrente e da definição da Lei nº 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua durabilidade limitada à 02 (dois) anos. Art. 4º - Bem Móvel: São bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômica e social. Art. 5º - Bem Móvel Cultural: é o bem de interesse para a preservação da memória e referencial coletivo, tais como: fotografias, livros, acervos, mobiliário, utensílios, obras de arte, entre outros. Art.6º- Incorporação de Bens Patrimoniais: processo que inclui o cadastro e identificação de bens móveis no acervo patrimonial da SEPM/PMERJ, bem como o seu registro patrimonial (número de inventário) e valor. Art.7º- Carga: lista de bens com responsabilidade atribuída a um titular de cargo ou função, pela existência e conservação do material permanente. Art. 8º - Desfazimento de Bens Patrimoniais: processo que exclui do inventário, bens do acervo patrimonial da SEPM/PMERJ, baixa de um material permanente verificada em decorrência de haver incidido nas seguintes condições: inservibilidade (não sendo suscetível de reparação ou recuperação); perda ou extravio; furto ou roubo; movimentação entre Uas e transferências entre a SEPM/PMERJ e outros órgãos do Estado e/ou alienação. Art. 9º - Baixa Definitiva: ocasião em que bens móveis são classificados como inservíveis e/ou irrecuperáveis. Art. 10 - Material em Desuso: é todo aquele que não tenha mais utilidade para a SEPM/PMERJ, devendo por isso ser remanejado, na forma da legislação pertinente, devendo ser colocado em disponibilidade conforme art. 60, do Decreto nº 46.223/2018. Art.11-Material Obsoleto: é o que, embora em condições de uso, não satisfaz mais às exigências técnicas do órgão a que pertence, sendo passível, portanto, do mesmo tratamento previsto no artigo anterior, devendo ser colocado em disponibilidade conforme art.60, do Decreto nº46.223/2018. Art. 12 – Material Imprestável: é aquele sem condições de uso, dadas as alterações em suas características físicas, cuja reparação ou recuperação sejam consideradas tecnicamente impraticáveis e/ou antieconômicas, devendo por isso, ser descarregado e alienada a matéria- prima não aproveitável. Art.13-Inventário Físico: constatação das existências físicas, no que couber, de bens móveis próprios ou de terceiros, sob a responsabilidade das Unidades Administrativas, para fins de controle físico. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 16 Art.14- Controle: ato ou efeito de acompanhar a execução das atividades relativas às organizações, de modo a não permitir desvios dos propósitos que lhe forem estabelecidos pela legislação pertinente. Art. 15 - Valor Contábil Líquido: é o valor pelo qual um bem móvel é contabilizado após a dedução da depreciação e das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Art. 16 - Valor Justo: o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração; Art.17-Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM): documento que atesta o recebimento do material e sua conformidade com as características técnicas especificadas na sua aquisição. Art. 18 - Cessão de Uso de Bens Móveis: transferência de posse e troca de responsabilidade, gratuita ou onerosa, de caráter temporário, limitado a vida útil do bem móvel, entre órgãos da administração direta ou entidades da administração indireta do Poder Executivo Estadual, ou entre estes e órgãos de quaisquer dos Poderes, do Ministério Público, do Tribunal de Contas ou de outra esfera da federação. Art. 19 - Permissão de Uso: ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a administração pública faculta a utilização privada de bens móveis públicos, para fins de interesse público, observados os procedimentos licitatórios, nos termos da legislação em vigor. Art. 20 - Prestação de Contas: ato pelo qual o agente responsável, em face de dispositivo legal, tem a iniciativa de relatar os fatos ocorridos em relação à sua gestão, ao órgão ou a pessoa a quem de direito é competente para apreciá-los. Art. 21 - Tomada de Contas: ato pelo qual a pessoa ou órgão, que de direito e competente para executá-la, realiza quando o agente responsável por bens deixa de cumprir em prazo legal sua obrigação de apresentar a Prestação de Contas. Art. 22 - Órgão: é a unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da estrutura interna da administração indireta. Art. 23 - Unidade Gestora: é a unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de gestão orçamentária, financeira e/ou patrimonial. Art. 24 - Unidade Administrativa: é a unidade que não dispõe de recursos próprios para gerir suas atividades e não possuem autonomia para realizar o registro contábil de seu patrimônio, tais como Escolas e Batalhões de Polícia Militar, por exemplo. Art.25-Subunidade: é a área física da unidade que pode agregar uma ou mais localizações. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 17 CAPÍTULO II DAS GENERALIDADES Art. 26 - A contabilidade patrimonial do material compreende todo o movimento de entrada e saída do material diretamente gerido pela Unidade Gestora, e elaborado pelas Unidades Administrativas (UAs). Art. 27 - Os registros contábeis far-se-ão em ordem cronológica obedecendo à ordem natural dos dias do calendário, e sistemática, de forma demonstrativa do que entra e do que sai, de modo que fique estabelecido o respectivo confronto em função de determinado título, determinadas pessoas ou relações de direito. Art. 28 - A escrituração obedecerá ao disposto nestas normas considerando-se, para o material bélico: os carros de combates, as viaturas, as aeronaves, as embarcações, os bens culturais (obras de arte e peças de museu), os instrumentos musicais e os aparelhos médicos, hospitalares e odonto-hospitalares. Além do contido nessa Resolução, devem ser obedecidas as legislações e instruções peculiares quanto à identificação do bem (etiqueta, placa ou similar com número de inventário), incorporação(em caso de armamento) e forma de desfazimento. Art. 29 - Todas as entradas ou saídas de material serão sempre registradas à luz das publicações em Boletim Interno da Unidade Administrativa e deverão ser homologadas em Boletim da PM de acordo com o art. 25 e pela Diretoria de Abastecimento - DAbst nos casos de material cujo o controle dá-se pelo Almoxarifado. Art.30 - Caberá à DAbst/Depósito elaborar planilha de controle de distribuição dos bens contendo dados do documento de aquisição, nota fiscal, dados do fornecedor (exceto em caso de doação, aqui bastando completar com os dados do doador), valor do bem (vide Art. 36, do Decreto nº46.223/2018), data da entrada na DAbst, data da distribuição para as Unidades Administrativas, quantidade distribuída e as siglas das Unidades que receberam. A referida planilha deverá ser preenchida regularmente a cada entrada e saída (distribuição) do bem. Art. 31 - Deverá ser publicada em Bol PM a distribuição do(s) bem(ns) com todos os dados da planilha (artigo anterior). Art. 32 - Nenhum registro contábil poderá ser efetuado sem que tenha por base documento hábil. Art. 33 - Na classificação dos materiais serão observadas as normas estabelecidas pela Diretoria de Patrimônio-DPat, distinguindo-se, para efeitocontábil, o material permanente e o de consumo. CAPÍTULO III DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS Art.34-A estrutura patrimonial para a gestão dos bens móveis é constituída da seguinte forma: I –Unidade Gestora SEPM/PMERJ–DPat; II –Unidades Administrativas e; III - Subunidades. Art.35- São responsáveis pela gestão dos bens móveis: ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 18 I –Titular da Unidade Gestora – Secretário de Estado de Polícia Militar: é o responsável pela gestão dos bens móveis e responderá perante aos órgãos de controle interno e externo do Estado do Rio de Janeiro ou autoridade por ele delegada (público em DOERJ); II - Gestor de Bens Móveis – Diretor de Patrimônio: é um servidor subordinado ao titular da Unidade Gestora, na condição de corresponsável, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis (público em DOERJ); III - Titular Responsável pela Unidade Administrativa: servidor de cargo efetivo que tenha sido designado para a função de Chefe, Comandante, Diretor ou Coordenador a quem cabe acompanhar a fiscalização das atividades dos Agentes de Bens Móveis de sua Unidade Administrativa, sendo também responsável pela gestão dos bens móveis e responderá interna e externamente solidariamente perante o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro –TCE/RJ (público em DOERJ); IV - Agente de Bens Móveis das Unidades Administrativas: é um servidor subordinado ao Gestor de Bem Móveis, indicado pelo Titular Responsável pela Unidade Administrativa e nomeado pelo Titular da Unidade Gestora, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis permanentes inventariados sob sua responsabilidade (público em DOERJ); V – Almoxarife: é um servidor subordinado ao Gestor de Bens Móveis, indicado pelo Titular Responsável pela Unidade Administrativa e nomeado pelo Titular da Unidade Gestora, a quem cabe realizar a gestão de bens em almoxarifado (bens de consumo e sob sua responsabilidade (público em DOERJ); VI - Encarregados de Bens Móveis das Subunidades: qualquer policial militar investido dessa função, cuja atribuição será a responsabilidade pelos bens móveis colocados sob a sua guarda (público em DOERJ); VII –Detentor da Carga: qualquer policial militar chefe de seção cuja atribuição será a responsabilidade pelos bens móveis localizado sem sua seção (público em Boletim Interno encaminhado à Dpat via sistema SEI); VIII - Usuário: qualquer servidor que utilize, efetivamente, o bem móvel para o desempenho de suas atribuições e seja responsável pela sua guarda e adequada autilização. Art. 36 - Compete ao Titular da Unidade Gestora ou autoridade por ele delegada, dentre outras tarefas: I – regulamentar e estabelecer as normas internas para a gestão dos bens móveis da unidade; II - designar o Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora, os agentes das Unidades Administrativas e os Encarregados das subunidades, em ato devidamente publicado no DOERJ; III - tomar as medidas cabíveis para o ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado, quando identificadas irregularidades na gestão, uso e guarda dos bens móveis na SEPM/PMERJ, na forma prevista nas normas em vigor; IV- responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis da Unidade Gestora. Art.37-Compete ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora-Diretoria de Patrimônio da SEPM/PMERJ: ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 19 I- assessorar o Titular da Unidade ou autoridade por ele delegada nos assuntos relativos à gestão de bens móveis bem como na elaboração de normas internas relativas ao tema; II –responder pelo registro patrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Gestora; III –organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Gestora; IV –ratificar e homologar em DOERJ os processos de desfazimento dos bens móveis da Unidade Gestora; V - instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis da Unidade Gestora, na forma da legislação vigente; VI- informar mensalmente a movimentação, inclusive a depreciação, e promover as consistências dos saldos entre os registros efetuados e a existência física dos bens móveis à Coordenadoria Setorial de Contabilidade ou setor equivalente na SEPM/PMERJ; VII –orientar tecnicamente os agentes das Unidades Administrativas, os Encarregados das Subunidades e os usuários; VIII - manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à disposição dos órgãos de controle interno e externo; IX –estabelecer cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis da Unidade Gestora; X -orientar, coordenar e supervisionar as atividades pertinentes à gestão de bens móveis no âmbito da SEPM/PMERJ; XI –coordenar e supervisionar o registro para controle do patrimônio móvel; XII - respeitar as regras de contabilidade pública de forma a possibilitar a administração dos bens permanentes durante toda sua vida útil; XIII –instruir sobre processos de baixa, incorporação e desincorporação, dentre outros atinentes à gestão de bens públicos no âmbito da SEPM/PMERJ. Art.38-Compete ao Titular Responsável pela Unidade Administrativa: I -indicar o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa; II - responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis junto à DPat; III –assumir a responsabilidade pelos bens que estão destinados seu uso e/ou da subunidade que está sob sua Chefia ou Direção; IV -comunicar, imediatamente a Unidade Gestora, qualquer irregularidade como bem sob sua responsabilidade; V –acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de desfazimento, incorporação, desincorporação e outros atinentes a bens móveis da respectiva Unidade Administrativa, sempre informando a Diretoria de Patrimônio sobre tais atos; VI –acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de prestações de contas dos bens móveis sob sua responsabilidade e enviar para o gestor de bens móveis da Unidade Gestora; VII - fazer cumprir o prazo de transição entre Gestor substituto e substituído, que é de 30 (trinta) dias úteis. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 20 Art.39-Compete ao Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa/Almoxarife as seguintes tarefas: I - assessorar o Titular da Unidade Administrativa ou autoridade por ele delegada nos assuntos relativos à gestão de bens móveis; II –controlar e fornecer ao Gestor de Bens Móveis da Unidade informações sobre os bens móveis sob sua responsabilidade; III –organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa; IV –organizar e instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis sob sua responsabilidade e enviar para o Titular da Unidade Administrativa para encaminhamento ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora; V - informar mensalmente os saldos e a movimentação ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora; VI - orientar, tecnicamente, os Encarregados das Subunidades e os usuários, visando sempre seu bom uso; VII -responder pelo registro patrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Administrativa; VIII - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa; IX-manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à disposição dos órgãos de controle interno e externo; X –providenciar meios para que o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife execute de forma satisfatória sua função; XI - elaborar os processos de desfazimento, incorporação, desincorporação e outros atinentes a bens móveis da respectiva Unidade Administrativa, sempre informando a Diretoria de Patrimônio sobre tais atos; XII - deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis. Art.40- Compete ao Encarregado da Subunidade: I -a responsabilidade pelos bens móveisque estão destinados a sua Subunidade; II –zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis de sua Subunidade; III - adotar e propor à chefia imediata providências que preservem a segurança e conservação dos bens móveis existentes em sua Subunidade; IV -comunicar, imediatamente, ao Gestor de Bens Móveis e ao agente da Unidade Administrativa qualquer irregularidade ocorrida com o bem móvel sob a sua responsabilidade; V –informar mensalmente os saldos e a movimentação ao agente de bens móveis de Unidade Administrativa; VI –apoiar a realização de levantamentos, inventários e prestação de contas; VII –deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis. Art.41- Compete ao agente Detentor da Carga: I –a responsabilidade pelos bens móveis que estão destinados a seção de sua chefia; II –zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis da seção de sua chefia; ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 21 III -comunicar, imediatamente, ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado qualquer irregularidade ocorrida como bem móvel sob a sua responsabilidade; IV –informar imediatamente qualquer alteração, sinistro ou movimentação dos bens móveis de sua seção ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa; V-elaborar os inventários relativos à seção de sua chefia e encaminhá-los ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado. Art. 42 - Compete ao Usuário zelar pelo uso adequado, guarda e conservação dos bens móveis disponibilizados para o desempenho de suas atribuições, bem como informar ao Encarregado da Subunidade, Agente da Unidade Administrativa ou ao Gestor de Bens Móveis da Unidade qualquer ocorrência relativa a esses bens. §1º - Qualquer usuário poderá responder pelo desaparecimento do bem móvel que lhe for confiado, para guarda e uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente causar a qualquer bem móvel que esteja ou não sob sua guarda. § 2º - Quando o usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho deve ser emitida a Cautela por meio de termo próprio, devidamente assinada pelo usuário, assim como sua respectiva baixa. § 3º - Todos os contratados que detêm vínculo precário com a Administração Pública, tais como estagiários, terceirizados e contratados temporários na forma do art. 37, inciso IX da Constituição Federal, não poderão ter sob sua guarda bens móveis, salvo por motivo de força maior devidamente justificado e apresentado ao Diretor de Patrimônio da SEPM/PMERJ. § 4º - Os bens móveis utilizados por contratados que detêm vínculo precário com a Administração Pública serão de responsabilidade da chefia imediata a que estiverem subordinados, não estando os mesmos isentos das responsabilidades sobre os referidos bens. CAPÍTULO IV DO CONTROLE E GESTÃO DOS BENS PATRIMONIAIS Art.43-São atividades da gestão de bens móveis: I -ingresso; II -recebimento, perícia e aceitação; III -incorporação; IV -movimentação; V -inventário; VI -desfazimento; VII -depreciação, reavaliação e redução ao valor recuperável; VIII –prestação de contas. Seção I – Do Ingresso/ Entrada de Bens Art. 44-O ingresso de bens móveis decorrerá de: I- Compra; II- Convênio; ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 22 III- Contrato; IV- Doação; V- Adjudicação; VI- Dação em pagamento; VII- Produção, fabricação própria e reaproveitamento; VIII- Procriação; IX- Permuta; X- Transferência; XI- Movimentação entre unidades administrativas; XII- Achados. Art.45- O ingresso por compra é toda aquisição remunerada de bens móveis, nos termos da legislação vigente. Art. 46 - O ingresso de bens móveis adquiridos com recursos de convênios ou contratos que, por disposição desses, tenham um período de carência, antes de serem incorporados ao patrimônio, serão cadastrados e controlados separadamente, sendo que, encerrando-se o prazo de carência, esses bens deverão ser incorporados, como se adquiridos nesta data. Parágrafo Único - Os bens móveis, quando decorrentes de convênios ou contratos com prazo superior a 01(um) ano, quando da incorporação, deverão ser reavaliados e ter estabelecida nova vida útil. Art. 47 - O ingresso por doação ocorre com a transferência da posse e propriedade de forma voluntária e gratuita do bem móvel (vide Resolução nº 696/2020-DOERJ nº145, de 10 de agosto de 2020 – Poder Executivo, Bol PM nº144, de10/08/2020). Art. 48 - O ingresso por adjudicação é a determinação dada por sentença judicial de entrega de bem móvel de particular ao Estado para quitação de débito. Art. 49 - O ingresso por dação em pagamento é a transferência definitiva de bens móveis pelo devedor ao Erário para pagamento de débito financeiro. Parágrafo Único- A formalização da dação em pagamento deve ser instruída com a especificação do bem móvel, prazos de entrega, certificado de garantia, preços e demais documentos pertinentes, obedecida a legislação específica. Art.50-O ingresso por produção própria e reaproveitamento dão origem aos bens móveis criados, elaborados ou reaproveitados com recursos disponibilizados para esse fim. Parágrafo Único- Os bens móveis originados de produção própria e reaproveitados serão valorados por Comissão específica para este fim através de termo no qual constem dados de custos, descrição, quantidade, unidade de medida e valor justo do bem móvel com detalhamento dos insumos necessários para sua fabricação. Art. 51 - O ingresso por procriação é a modalidade de aquisição de semoventes nascidos de matrizes já incorporadas ao patrimônio público. §1º - Fica facultada a permissão de cruzamento de matrizes devidamente incorporadas ao patrimônio público com animais particulares. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 23 §2º-Em relação ao parágrafo anterior quando do cruzamento de matrizes devidamente incorporadas ao patrimônio público com animais particulares, tal ato deverá ser documentado previamente e arquivado na Unidade. Art. 52 - O ingresso por permuta decorre de procedimento prévio de alienação de bem móvel, de acordo com a legislação vigente. Art. 53 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da posse e troca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do Poder Executivo Estadual. Art.54- Achados são os bens móveis localizados e ainda não incorporados, resultantes do inventário no qual se faz a inspeção física dos bens da Unidade. Parágrafo Único - Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, deverão ser avaliados e incorporados, por Comissão nomeada para este fim. Subseção I – Da Documentação de Ingresso/Entrada Art.55-Para registro cronológico dos ingressos/entradas, os Agentes de Bens Móveis de Unidade Administrativa e Almoxarifes utilizarão os seguintes documentos, além de uma via do Termo de Recebimento, Exame e Avaliação de Material: I - nas aquisições (compras), convênio, contrato - documento da origem (onde deverá constar a descrição quantitativa e qualitativa do material); cópia da Nota de Empenho (se houver), e correspondentes vias autenticadas das Notas Fiscais; II –nas movimentações de outras UAs–02 (duas) vias do Termo de Movimentação de Material emitido pela UA que cede os materiais: uma via para esta e a outra para a Unidade solicitante; III –nas doações –vide Resolução SEPM nº696 de 06 de agosto de 2020; IV –nas transferências de outros órgãos – cópia do Termo de Transferência; V –nas adjudicações, dações em pagamento, permuta – cópia do documento, decisão judicial, acordo; VI - na produção, fabricação própria - Termo elaborado por Comissão com todos os dados citados no artigo 49, parágrafo único; VII –na procriação – cópia do documento em que o médico veterinário ou técnico da área a testar a condição de sobrevivência, em Termode Vida Útil; VIII –Nos achados – uma via do Termo de Inspeção de Inventário assinado pela Comissão. Seção II – Do Recebimento, Perícia e Aceitação de Material Art. 56 - Todo material recebido, que der entrada na Unidade Administrativa e ou Subunidade deverá ser examinado e avaliado. Art. 57 - O material que der entrada na UA será recebido provisoriamente, pelo Oficial de Dia e outro policial militar que esteja no momento, e a posterior deverá ser examinado por Comissão e o recibo definitivo efetuado por dois servidores na Nota Fiscal será visado pelo Fiscal Administrativo. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 24 Art.58-O recibo provisório conterá a declaração: “Recebi os artigos constantes desta Nota, os quais ficarão sujeitos a exame qualitativo posterior”, por meio de carimbo a ser confeccionado conforme modelo abaixo: Art. 59 - Será nomeada Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa em Boletim Interno, com no mínimo 03(três) integrantes, dos quais 01 (um) deve ser o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife da UA e os outros 02 (dois) policiais militares da UA. Art. 60 - Todo e qualquer material destinado à UA deverá ser entregue no Almoxarifado ou local para isso destinado, acompanhado, conforme o caso, da Nota Fiscal ou documento equivalente, do Termo de Distribuição (Anexo I desta Resolução) ou de Movimentação de Material (Anexo II desta Resolução), conforme o caso, cabendo aos Encarregados dessas dependências participar essa entrega, de imediato, ao Fiscal Administrativo para os efeitos do artigo 55 desta norma. Art. 61 - Quando houver conveniência para a UA, o recebimento e exame de material poderá ser feito no próprio local de procedência, sendo feita a participação imediata ao Fiscal Administrativo. Art. 62 - O recebimento do material será participado por meio de Ficha de Recebimento de Material (Anexo IX desta Resolução). Art. 63 - A Ficha de Recebimento de Material assinada pelo Fiscal Administrativo será levada a despacho do Titular Responsável da Unidade Administrativa para inclusão em carga ou registro do material, a mesma deverá ser anexada ao processo SEI de incorporação. Art. 64 - O documento de que trata o artigo acima, fará referência ao Termo de Movimentação de Material, Nota Fiscal, ou documento equivalente (número, data, origem, etc), que serão anexados à mesma, não sendo necessária a transcrição de seu conteúdo. Art.65- Quando se tratar de material fornecido pela Dabst e não for encontrada qualquer irregularidade, os servidores que procederem ao recebimento e exame do material consignarão tal fato em recibo passado no respectivo Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta Resolução). Art. 66 - O Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta Resolução) deverá ser acostado ao processo SEI de incorporação do bem e ser encaminhado à DPat com a cópia do Boletim Interno da incorporação, ou extrato do Bol PM da homologação (quando se tratar de material de cunho reservado). Art. 67 - As cópias das folhas do Boletim que publicar a ordem para inclusão em carga ou cópiado registro no Livro de Controle do Almoxarifado (este devendo conter o número do Boletim), devidamente visadas pelo Fiscal Administrativo e Titular Responsável da Unidade Administrativa SEPMXXXBPM Recebi os artigos constantes desta Nota os quais ficarão sujeitos a exame qualitativo posterior. Servidor 1 (ass e carimbo) Servidor 2AssinaturaeCarimbo) ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 25 serão remetidas à DPat, juntamente com uma via do Termo de Movimentação de Material (quando for o caso). Parágrafo Único - A cópia do livro citado no caput somente substituirá a cópia do Boletim Interno para a efetiva homologação da incorporação nos casos de força maior devidamente justificada. Art. 68 - Quando for encontrada qualquer irregularidade no recebimento do material adquirido pela UA ou fornecido pela DAbst, o Fiscal Administrativo e o Almoxarife ou os membros da Comissão, previstos respectivamente no artigo 64 e no artigo 58, lavrarão no Termo de Recebimento, Exame e Avaliação de Material. Art. 69 - Quando se tratar de material distribuído pela DAbst, os Termos serão enviados aos seguintes destinos: fiscalização administrativa da UA e DPat. Art. 70 - Os Termos mencionarão o estado dos materiais e eventuais irregularidades encontradas bem como os artigos rejeitados, com declaração dos motivos da rejeição. Art.71-A Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material poderá ser assessorada por especialistas ou técnicos, julgados necessários. Art. 72 - A Comissão terá o prazo de 08 (oito) dias para apresentar ao Fiscal Administrativo o Termo de Recebimento, Exame e Avaliação de Material e Ficha de Recebimento de Material, podendo este prazo ser prorrogado pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa, mediante solicitação fundamentada. Art. 73 - Nos casos da Comissão, a designação poderá ser feita para cada recebimento específico, ou poderá haver Comissão para os recebimentos num período determinado. Seção III – Da Incorporação – Do Registro do Material na Carga Art.74-Todo material que for incluído na carga deverá ser catalogado na planilha Mapa Carga e será cadastrado de forma analítica, por meio do registro individualizado com as seguintes informações: I –número de inventário; II –descrição com número de série e valor do bem móvel; III –características físicas; IV –características técnicas; V –Termo de Garantia vinculado à emissão da Nota Fiscal, quando couber; VI –informações da apólice de seguro, quando couber; VII –dados da Nota Fiscal, Termo, Acordo, Convênio, Contrato e decisão judicial. §1º- Não será permitido o cadastro por lotes, conjuntos ou assemelhados. §2º- Tratando- se de semovente, será exigido ainda documento a ser emitido pelo setor responsável pelo controle, justificando a incorporação. Art.75-A escrituração do material deverá ser feita com o preço unitário, item a item e todas as especificações que permitam sua fácil identificação. Art.76- Na falta de preço unitário, este deverá ser arbitrado por Comissão de Inventário, previamente nomeada em Boletim Interno para este fim, tomando por base o preço corrente de bem similar (achados, semoventes oriundos de procriação, dentre outros). ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 26 Art.77- Deverá ser elaborada a Ficha Individual (Anexo VIII desta Resolução) do bem numerada, com todo o histórico de origem, manutenção, movimentação e uso e uma cópia desta Ficha acompanhará o bem nos casos de movimentação por remanejamento. Art. 78 - Para todo bem de terceiros que der entrada na Unidade para utilização do mesmo, de outrem ou para uso coletivo, o cedente deverá comunicar ao chefe de seção (Detentor da Carga) que solicitará ao Agente de Bens Móveis a emissão do Termo de Declaração de Bens de Terceiro sem Uso na Unidade (Anexo VI desta Resolução) e efetivará a publicação no Boletim Interno da UA ou Subunidade realizando a devida identificação no bem. Parágrafo Único - Na identificação do bem deverá constar identificação da Unidade, número e data do Boletim Interno que publicou a autorização para o uso do bem na unidade e identificação do proprietário (nome, RG). Subseção I – Da Publicidade do Ato Art.79 –Deverá se tornar público em Boletim Interno ou Reservado (quando couber), o ato de incorporação, e este se dará da forma abaixo descrita: I –em relação ao Material Permanente, o Boletim publicará: a) Número e data do Termo ou do documento; b) Origem do material (nome e endereço do órgão provedor ou fornecedor); c) Quantidade e descrição analítica do material (suas especificações de maneira a permitir sua fácil identificação); d) Preço unitário, em algarismos; e) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal oudocumento equivalente), e valor total do material nele constante; f) Código conta contábil e; g) Número de inventário atribuído. II –quando se tratar de Material de Consumo, constarão do Boletim: a) Número e data do Termo ou do documento; b) Título por onde foi empenhada a despesa, e número do respectivo pedido-empenho, quando for o caso; c) Origem do material (nome e endereço do órgão fornecedor ou provedor); d) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal ou documento equivalente) e valor total do material constante; e) Código classificador de despesa e receita. Subseção II – Da Identificação do Bem Art.80-Cada bem incorporado como bem permanente deverá possuir identificação com número de inventário e número de U.A., podendo esta ser por meio de plaqueta ou etiqueta, devendo conter as seguintes informações: Brasão da SEPM/PMERJ, número de U.A. e número de inventário, conforme modelo abaixo, com exceção dos casos previstos no artigo34. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 27 Subseção III – Da Homologação da Incorporação Art.81-Cada Unidade Administrativa deverá solicitar a homologação, remetendo a cópia de toda documentação relativa à incorporação de acordo com a natureza do bem, consoante o disposto abaixo: I –Material Permanente de cunho reservado – Estado Maior Geral - EMG/PM4; II –Material Permanente Comum - DPat; III –Material de Consumo Comum – DAbst; IV –Materiais Permanente e de Consumo de Informática–Coordenadoria Especializada de Tecnologia da Informação e Comunicação - CETIC; V –Material Permanente – Equipamentos de Saúde –Diretoria Geral de Saúde - DGS. Art. 82- A homologação da incorporação será publicada em Boletim da PM ostensivo ou reservado até 20 (vinte) dias a partir do recebimento do bem e nela constará número do Boletim Interno da UA, o código de classificação, descrição, sua destinação e valor do bem. Art. 83 - Após a homologação, as Unidades Administrativas deverão remeter à DPat, no prazo de 10 (dez) dias, os processos eletrônicos dos bens de qualquer natureza, a fim de centralizar todos os processos de incorporação. Ato contínuo, a DPat realizará o registro contábil desse (s) bem (ns). Art.84- Os processos de incorporação somente poderão ser concluídos no sistema SEI pela DPat. Seção IV – Da Movimentação de Bens Móveis Art.85-Entende-se por movimentação o ato por meio do qual é efetuado o deslocamento de bens móveis, internamente na SEPM/PMERJ, podendo ser por distribuição inicial, remanejamento entre UAs, recolhimento e uso exclusivo. Art. 86 A distribuição inicial realizada pela DAbst será por meio do Anexo I desta Resolução e ou internamente na Unidade Administrativa realizada por meio do Anexo II desta Resolução (quando esta realizar a compra do bem) e consiste no momento em que o bem móvel adquirido começa a ser utilizado, deve ser incorporado e que se inicia a depreciação, carecendo ser documentada através do Termo de Distribuição e Entrega de Bens. § 1º - Até ser distribuído inicialmente, o Diretor da DAbst e o Titular Responsável da Unidade Administrativa são responsáveis pelos bens móveis. § 2º - O bem móvel adquirido não deve permanecer no almoxarifado de bens móveis das UAs e da Dabst por um período superior a 60 (sessenta dias), sem a justificativa do Almoxarife. Art. 87 - Entende-se por remanejamento entre UAs a movimentação física do bem móvel, entre as Unidades Administrativas e/ou Subunidades. Art. 88 - Ao fazer o remanejamento entre UAs, a Unidade cedente deverá emitir o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução). Art. 89 - Poderá ser feito o remanejamento de bens móveis dentro das Unidades Administrativas pelo Detentor da Carga por meio do Termo de Movimentação de Bem Móvel, desde que seja ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 28 autorizado pelo Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa ou Encarregado da Subunidade. Art. 90 - Para que seja feito o remanejamento de bens móveis entre Unidades Administrativas, se faz necessário que tal procedimento seja feito em comum acordo entre os Titulares Responsáveis das Unidades Administrativas e prévia autorização da DPat. Art. 91 - No ato do recebimento dos bens movimentados, a Unidade receptora deverá verificar se a descrição e quantidade dos materiais elencados no Termo de Movimentação (Anexo II desta Resolução) conferem com o que efetivamente está sendo entregue. Art. 92 - Deverá ser aberto pela Unidade que disponibiliza o bem, um processo administrativo eletrônico nos casos de remanejamento entre Unidades Administrativas, devendo conter: I – Correspondência Interna dirigida à DPat solicitando autorização para remanejamento, assinada pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa; II – Termo de Movimentação de Bem (Anexo II desta Resolução) devidamente assinado por ambas as Unidades; III–Cópia da Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). Art. 93 - Após a publicação da movimentação por remanejamento do bem em Bol PM, o mesmo deverá ser entregue fisicamente na nova Unidade Administrativa juntamente com a sua Ficha Individual (Anexo VIII desta Resolução) no prazo de até 05 (cinco) dias. Art.94-Entende-se por recolhimento a movimentação de bens móveis das Unidades Administrativas e Subunidades nas seguintes situações: desuso/ocioso, período de garantia ou manutenção, devendo ser elaborado o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução) e lançada a informação na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). Art.95- O bem móvel recolhido ao retornar a UA ou Subunidade deverá ser redistribuído e deverá ser elaborado o Anexo II desta Resolução e deverá ter a informação lançada na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). Art. 96 - Bem móvel de Uso Exclusivo caracteriza-se por ser um bem cedido para uso individual do servidor, em razão da necessidade de serviço, a exemplo de computadores portáteis, aparelhos de telefonia celular, unidades portáteis de armazenamento de dados, armamentos, animais, entre outros, neste caso deverão ser emitidos o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução) e o Termo de Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros (Anexo IV desta Resolução), sendo que estes deverão ser mantidos em arquivo nas Uas e Subunidades à disposição dos órgãos de controle interno e externo. Art. 97 - Quando o Usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho deve ser emitida a cautela por meio do Termo de Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros (Anexo IV desta Resolução), devidamente assinado pelo Usuário, assim como seu respectivo registro na planilha de controle Mapa Carga e informação na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução), devendo, ainda, uma cópia do Anexo IV desta Resolução ser entregue ao Usuário. Art. 98 - Quando o Usuário devolver o bem sob sua responsabilidade deverá se emitido o Termo de Devolução de Bens em Poder de Terceiros (Anexo V desta Resolução): uma cópia deve ser ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 29 entregue ao Usuário e uma deve ficar arquivada na UA/ Subunidade à disposição dos órgãos de controle interno e externo. Art. 99 - Todos os atos acima de movimentação de bens deverão ser públicos em Boletim Interno e nos casos previstos homologados em Bol PM. Art. 100 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da posse e troca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do Poder Executivo Estadual. § 1º - A Unidade Administrativa que tiver intenção de receber bens por transferência deverá encaminhar através de processo SEI a solicitação para autorização do recebimento à DPat, e as Subunidades encaminharão para as Uas com vistas à DPat. § 2º - A incorporação por transferência do bem móvel será realizada por meio do Termo de Transferência de BensMóveis (Anexo X desta Resolução) oriundo do órgão cedente para a SEPM/PMERJ, cuja Minuta deverá estar nos moldes fornecidos pela Procuradoria Geral do Estado – PGE/RJ e será dirigida à DPat para apreciação técnica e esta encaminhará ao GCG com vistas à ASSEJUR/SEPM visando análise jurídica. §3º-O Termo de Transferência de Bens Móveis deverá ser assinado pelo Titular da SEPM/PMERJ ou a quem ele delegar, com anuência do órgão cedente. Art. 101 - Todas as formas de ingresso deverão ser formalizadas através de processo eletrônico encaminhado à DPat com a documentação citada no artigo 54 e seus incisos bem como publicação em Boletim Interno da Unidade Administrativa. Seção V – Do Inventário Art.102-O inventário é o instrumento periódico de controle que tem por finalidade confirmar a existência física e a verificação dos bens móveis em uso na SEPM/PMERJ, de forma a possibilitar: I-confrontar a existência física como saldo contábil registrado; II –a listagem atualizada da carga patrimonial do órgão; III – as condições físicas e funcionais dos bens móveis e consequentemente a necessidade de manutenção, reparos ou reposições. Art.103-Os tipos de inventários serão obrigatoriamente: I - anual - destinado a comprovar a quantidade e o saldo dos bens móveis da unidade gestora, em 31 de dezembro de cada exercício, constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício; II - inicial - realizado quando da criação de uma Unidade Administrativa, para identificação e registro dos bens móveis sob sua responsabilidade; III–de transferência de responsabilidade-realizado quando da mudança de titularidade/responsabilidade de Unidade/Subunidade; IV -de extinção - realizado quando da extinção da Unidade Gestora, da Unidade Administrativa e da Subunidade; ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 30 V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora ou por iniciativa dos órgãos de controle interno e externo. Art.104-O inventário deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: I nome da Unidade, Subunidade; II tipo de inventário; III data de emissão do inventário; IV número patrimonial do bem móvel; V data da aquisição do bem móvel; VI conta patrimonial do bem móvel; VII valor de entrada e valor contábil líquido do bem móvel (valor depreciado); VIII descrição padronizada do bem móvel; IX estado de conservação do bem móvel. Parágrafo Único - O Inventário deverá ser ordenado por Unidades Administrativas e Subunidades, com os respectivos subtotais, e ao final deverá constar um somatório geral efetuado pela DPat. Art. 105 - No inventário deverá constar o estado de conservação dos bens móveis, observando- se a classificação abaixo: I -excelente - qualidade do bem móvel adquirido há menos de 01(um) ano e que ainda mantenha as mesmas características e condições de uso de sua aquisição; II - bom - qualidade do bem móvel que esteja em perfeitas condições de uso, mas com data de aquisição superior a 01(um) ano; III -regular- qualidade do bem móvel que esteja em condições de uso, mas que apresenta avarias que não impedem sua utilização; IV - péssimo - qualidade do bem móvel que apresenta avarias que comprometem sua utilização, embora seja viável sua reforma. Art.106-Para a realização do inventário serão observadas as seguintes etapas: I - criação e publicação em Boletim Interno da Comissão de Inventário, formada por pelo menos 03 (três) servidores, sendo que, neste caso, deverão fazer parte da Comissão de Inspeção de Inventário, o Fiscal Administrativo, o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife e um auxiliar do Almoxarifado, podendo ser convidado para a inspeção de inventário profissional técnico especializado conforme a necessidade; II –levantamento dos bens móveis por localização dentro da Unidade Administrativa ou Subunidade; III –registro das características e das quantidades obtidas na etapa do levantamento; IV –saldo contábil dos bens móveis registrados (lista de inventário constante na Unidade Administrativa). Parágrafo Único- As Comissões de Inspeção de Inventário poderão ser designadas em caráter permanente ou temporário, a critério do Titular Responsável de Unidade Administrativa. Art.107-As Subunidades remeterão para a Unidade Administrativa a que estiverem subordinadas patrimonialmente seus inventários. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 31 Art. 108 - O Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa consolidará o inventário de suas Subunidades e remeterá à DPat. Art.109-O Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora – Diretor de Patrimônio –deverá consolidar os inventários enviados pelas Unidades Administrativas. Art.110-Dos prazos para a remessado inventário à DPat: I –inicial – 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da designação do Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa e ou Encarregado; II -anual–juntamente com a prestação de contas por término do ano em exercício, no prazo de 30 (trinta) dias; III –de transferência de responsabilidade -30(trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da troca de responsabilidade; IV –da extinção de UA ou Subunidade – 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ; V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora no qual o prazo será estipulado em Boletim da PM. Art. 111 - Os bens móveis não localizados no dia da verificação física, sem justificativa do seu responsável, ou com justificativa não aceita pela Comissão De Inventário, serão considerados extraviados e, nessa condição, deverá ser instaurado procedimento apuratório. Parágrafo Único- Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, que após pesquisas em todos os arquivos dos setores responsáveis a Comissão não conseguir encontrar documentação e se manter a origem desconhecida, deverão ser avaliados e incorporados pela Comissão de Inventário. Art. 112 - Concluídas as etapas da realização do inventário, deverá ser emitido o Termo de Inventário, contendo: I - procedimento utilizado para a realização do inventário; o levantamento deverá ser realizado a partir da identificação física dos bens, constando data-base de realização da inspeção, relação dos bens móveis que deverá estar agrupada segundo as categorias patrimoniais constantes do Plano de Contas Contábil, com os respectivos valores e conclusão; II –relação dos bens móveis devendo ser, preferencialmente, ordenada por Unidades Administrativas, Subunidades e Seções, com os respectivos subtotais, e ao final o somatório geral; III-ocorrências e divergências verificadas na realização no inventário, devidamente registradas e detalhadas. Art. 113 - O Termo de Responsabilidade por Guarda de Bens Patrimoniais (Anexo III desta Resolução) deverá ser elaborado a cada 03 (três) meses e por ocasião do inventário, a fim de se manter atualizado o estado de conservação do acervo e facilitar a conferência da realização dos demais inventários, sendo que este Termo deverá ser afixado em local visível da Seção. Art. 114 - Os bens móveis de propriedade particular localizados durante o inventário deverão ser controlados separadamente e confeccionado Termo de Declaração de Bens de Terceiros em uso na Unidade (Anexo VI desta Resolução) público no Boletim Interno da Unidade e arquivado o ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ II – CEFS 32 respectivo documento que comprove a propriedade, que poderá ser uma Nota Fiscal ou uma declaração de posse do momento da entrada do bem na SEPM/PMERJ. Art.115- No último dia útil do ano em exercício, os Agentes de Bens Móveis de Unidade Administrativa e Os Encarregados, responsáveis pela gestão dos bens patrimoniais e Almoxarifados efetuarão o inventário geral das existências físicas dos bens móveis e em Almoxarifado para o encerramento do exercício. Art. 116 - O
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