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Aula 3 Afecções do Sistema Respiratório

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Profª Drª Adriana Aparecida Delloiagono de Paula
Que afetam o trato respiratório 
inferior 
Variam desde problemas 
agudos até distúrbios crônicos 
a longo prazo
Processo inflamatório agudo dos pulmões, 
englobando as vias aéreas distais, os 
alvéolos e o parênquima pulmonar, 
causado por uma infecção 
Agente patogênico deverá atingir as vias respiratórias inferiores 
em número e virulência suficiente capaz de superar as defesas 
do organismo
• Microaspiração
• microaspiração de secreções da orofaringe
• Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza
• Aspiração
• comum em doentes com disfunção da deglutição
• anaérobios e bacilos gram -
• Disseminação hematogênea
• bacteriemia por endocardite, infecção por catéter IV, etc
• anaeróbios e bacilos gram-
• Aerossolização
• Mycobacterium tuberculosis, Legionella spp, virus respiratórios e fungos 
 Infecção aguda do parênquima
Inflamação do parênquima pulmonar
Exsudado inflamatório nos alvéolos
Condensação pulmonar
Aumento peso pulmões
Alterações nas trocas gasosas
 Implicações na função respiratória
• Diminuição da complacencia pulmonar
• Diminuição das capacidades pulmonares
• Diminuição da razão ventilação/perfusão
Hipoxemia ( O2) e hipercapnia ( CO2)
 Idade: atinge principalmente crianças e idosos ( <5anos e >65 
anos)
 Estilo de vida: tabagismo, etilismo, má nutrição
 Fatores ambientais e ocupacionais: exposição a poluentes e 
substâncias irritantes para as vias respiratórias
 Doenças crônicas ou debilitantes: DPOC, neoplasia, diabetes 
mellitus, IC, entubação nasogastrica e endotraqueal, etc
 Imunossupressão: SIDA, transplantados, etc
Pneumonias adquiridas nos hospitais
Pneumonia associada ao ventilador
Pneumonia associada a cuidados de saúde
Local de aquisição:
Inflamação aguda do parênquima 
pulmonar de origem infecciosa, 
adquirida em ambulatório
Pneumonia 
adquirida na 
comunidade 
(PAC)
Pneumonia 
associadas 
a serviços 
de saúde ou 
nosocomial
Surge ≥48 horas após internamento 
e até 10 dias após alta, e que não 
estava em incubação no momento 
da admissão
Etiologia
Bacteriana
Viral 
Fúngica
Parasitária
Patologia
Pneumonia lobar
Broncopneumonia
Pneumonia intersticial
Pneumonia miliar
Estado imunitário
Pneumonia do 
imunocomprometido
A Pneumonia tem um diagnóstico clínico de elevada 
probabilidade na presença de:
 Tosse (obrigatoriamente)
 Toracalgia, taquipneia ou dispneia (pelo menos 1)
 Febre, sudorese, arrepios ou mialgias, leucocitose, expectoração 
purulenta (pelo menos 1)
 Alterações focais identificadas de novo no exame objectivo do 
tórax
 Idosos com Pneumonia podem não apresentar febre e ter sinais e 
sintomas inespecíficos como confusão, dores abdominais, 
incontinência urinária e descompensação de patologia associada
Infiltrado no RX Tórax
Inspecção Taquipneia, eventualmente tiragem, 
cianose.
Palpação Aumento da percepção das vibrações vocais
Percussão Sinais de macicez
Ausculta
Estertores
Sibilos
Roncos
Exame objetivo
 Avaliação radiológica permite: 
• confirmar a pneumonia
• localizar e observar a sua extensão 
• acompanhar a evolução do quadro
• detectar complicações
• avaliar se a evolução se fez para a cura ou se ficaram 
sequelas
O diagnóstico da pneumonia é confirmado por uma 
radiografia torácica 
Associados a um aumento de morbidade 
e mortalidade
História clínica detalhada e observação cuidadosa do doente são 
fundamentais para identificar fatores de gravidade
• Febre elevada ou hipotermia
• Hipotensão arterial
• Perturbações do estado de consciência
• Taquipneia, cianose, tiragem, utilização dos músculos acessórios da 
respiração
• Oximetria de pulso – apresentem saturação de O2 ≤ 95%.
falência respiratória estabelecida ou iminente
 Segunda infecção nosocomial mais frequente
 Pneumonia intra-hospitalar
• Surge ≥48 horas após internamento e até 10 dias após alta, e 
que não estava em incubação na altura da admissão
 Pneumonia associada ao ventilador
• 48-72 horas após entubação endotraqueal
 Pneumonia associada a cuidados de saúde
• Internamento superior a 2dias e 90 dias precedentes, 
residente em instituição de cuidados prolongados, 
submetido a quimioterapia, terapêutica antibiótica ev
Elevado risco de infecção por microorganismos 
multiresistentes como MRSA, Pseudomonas 
aeruginosa, bacilos entéricos gram - , Acinetobacter 
baumannii
DPOC
 DEFINIÇÃO
é uma doença evitável e tratável. 
Caracterizada pela limitação ao fluxo aéreo que 
não é totalmente reversível. Esta limitação ao 
fluxo, geralmente é progressiva, e associada a 
uma resposta inflamatória anormal do pulmão à 
partículas ou gases nocivos. 
 Estimativas da Global Initiative for Chronic
Obstructive Lung Disease (GOLD) sugerem que, 
em 2020, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
(DPOC) passará da sexta para a terceira causa 
mais comum de morte no mundo inteiro. 
 Embora a relação causal entre tabagismo e DPOC 
esteja definitivamente comprovada, existem 
variações significativas nas respostas ao 
tabagismo. 
 A doença acomete mais o sexo masculino, contudo 
a prevalência delas em mulheres vem aumentando 
nos últimos 50 anos.
Fatores de risco
 Deficiência de Alfa 1- Antitripsina (AAT)
• Pacientes com deficiência de AAT tem falta de uma 
enzima produzida pelo fígado chamada alfa 1 
antitripsina.
• Certas células pulmonares produzem uma enzima 
chamada elastase neutrofilica que destrói a estrutura 
pulmonar. Na maioria das pessoas, a proteína alfa 1 
antitripsina neutraliza esta enzima protegendo 
consequentemente a estrutura pulmonar. Em 
deficiência de AAT, existe uma diminuição dessa 
proteína protetora, em consequência a elastase
neutrofilica ataca e destrói livremente a estrutura 
pulmonar. Este dano é continuo e causa desta forma a 
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
 Fatores externos: 
• Tabagismo 
• Poeira ocupacional (indústrias de borracha, 
plásticos, couro, têxtil, moagem de grãos,...) 
• Irritantes químicos 
• Fumaça de lenha 
• Infecções respiratórias graves na infância 
• Condição socioeconômica 
 O fator de risco mais importante é o cigarro. 
• O fumo deprime a atividade das células removedoras 
de detritos celulares e afeta o mecanismo de limpeza 
ciliar do trato respiratório, o qual mantém as 
passagens respiratórias livres dos irritantes, bactérias. 
• Quando o tabagismo compromete esse mecanismo 
de limpeza, o fluxo de ar é obstruído e o ar fica 
aprisionado atrás da obstrução; 
• Os alvéolos distende-se muito, diminuindo a 
capacidade pulmonar; 
• Também irrita as células caliciformes e as glândulas 
mucosas, causando um maior acúmulo de muco; 
 Na DPOC a limitação do fluxo aéreo é progressiva 
e está associada a uma resposta inflamatória 
anormal dos pulmões a partículas ou gases 
nocivos; 
 Por causa da inflamação crônica e das tentativas 
do corpo para repará-la, ocorre o estreitamento 
nas pequenas vias aéreas periféricas; 
 Com o passar do tempo esse processo de lesão e 
reparação provoca a formação de tecido cicatricial 
e o estreitamento da luz da via aérea; 
 Produz consequências sistêmicas 
significativas (< capacidade pulmonar, 
>trabalho cardíaco e pulmonar). 
O processo inflamatório crônico pode 
produzir 
• alterações dos brônquios (bronquite crônica), 
• bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) 
• e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar). 
É uma síndrome clinica caracterizada por 
tosse crônica com expectoração mucosa 
ou mucopurulenta, com duração de pelo 
menos três meses, durante dois anos 
consecutivos. 
É uma alteração anatômica do pulmão, 
caracterizada por um aumento anormal 
dos espaços aéreos distais ao bronquíolo 
terminal, acompanhado por alterações 
destrutivas das paredes alveolares, com 
dilatação, hiperdistenção e ruptura dos 
septos alveolares. 
É o estágio terminal de um processo que 
evolui lentamente durante muitos anos; 
Quandoas paredes dos alvéolos são 
destruídas , a área da superfície alveolar 
em contato direto com os capilares 
pulmonares diminui continuamente, 
gerando um aumento no espaço morto 
(área onde não ocorre troca gasosa), e 
prejuízo na difusão de O2, o que leva à 
hipoxemia. 
Numa conceituação prática, um tanto 
simplista, poderíamos dizer que na 
Bronquite Crônica predominam os 
fenômenos inflamatórios, no enfisema as 
alterações destrutivas, tais entidades, no 
entanto, teriam ainda como denominador 
comum à redução do fluxo expiratório e 
como principal fator de risco o fumo. 
 Caracteriza-se por três sintomas primários: tosse, 
produção de escarro e dispneia aos esforços, que 
se agravam com o passar do tempo; 
 A dispneia pode ser intensa e interferir com as 
atividades do paciente; 
 A perda de peso é comum porque a dispneia 
interfere com a alimentação, e o trabalho da 
respiração depleta a energia; 
 A medida que a DPOC progride , a dispneia 
acontece mesmo em repouso; 
Nos pacientes com DPOC com um 
componente enfisematoso primário, a 
hiperinsuflação crônica leva à 
configuração do “tórax em barril”. 
• Isso resulta da fixação das costelas na posição 
inspiratória (devido à hipersinsuflação) e a partir 
da perda da elasticidade pulmonar; 
ESCALA MEDICAL RESEARCH COUNCIL (MRC) 
Grau I (0) - dispnéia quando realiza atividade física intensa, 
tipo: nadar, correr, outros esportes.
Grau II (1)- dispnéia quando caminha apressado no plano, 
ou quando sobe uma ladeira.
Grau III (2)- dispnéia quando caminha devagar no plano, ou 
precisa parar para respirar.
Grau IV (3)- dispnéia quando anda cerca de 100 metros no 
plano.
Grau V (4) - dispnéia nos afazeres domésticos, impedindo de 
sair de casa.
 Anamnese e Exame Físico;
 Espirometria;
 Exames de Imagem
 Raio-X 
• Pouca sensibilidade 
• Evidência alterações decorrentes do DPOC
 Tomografia Computadorizada
• Alta sensibilidade 
• Melhor método de avaliação DPOC
• Avalia gravidade do enfisema
Pneumonia 
Atelectasia = uma doença 
na qual uma parte do 
pulmão fica desprovida de 
ar e colapsa.
Pneumotórax = Presença 
de ar no espaço pleural.
Abstenção do fumo
Média de sobrevida do paciente com 
DPOC severa é de aproximadamente 4 
anos;
O grau da disfunção pulmonar é 
importante fator de sobrevida;
Cessar o tabagismo auxilia na diminuição 
da taxa de declínio da função pulmonar.
O mais importante na prevenção da DPOC 
é não fumar, mas outras atitudes podem 
ajudar:
• Tomar vacina anual contra a gripe e a pneumonia, 
visando evitar a infecção respiratória, que pode 
ser viral ou bacteriana.
• Evitar locais muito poluídos.
• Não manter contato com pessoas que tenham 
infecções respiratórias.
• Evitar exposição a baixas temperaturas sem a 
devida proteção.
PNEUMOTÓRAX
 O pneumotórax (também conhecido como colapso 
pulmonar) é a consequência do acúmulo de ar na 
cavidade pleural, ou seja, dentro da membrana 
externa do pulmão.
 O pulmão entra em colapso e não se 
pode expandir normalmente devido à presença de 
ar ou gases indesejados.
 O ar aprisionado pode vir de fora do corpo ou do 
próprio pulmão.
 O pneumotórax pode ser unilateral ou bilateral.
 Os sintomas do pneumotórax dependem da quantidade de ar aprisionado 
fora dos pulmões.
• Dor no peito: dor intensa no peito que provoca uma sensação 
semelhante a uma punhalada.
• Problemas respiratórios: o paciente pode sentir falta de ar.
• Mudança de cor da pele: a pele torna-se azulada devido à falta de 
oxigênio.
• Pressão Arterial baixa
• Estresse e ansiedade,
• Tosse
• Fadiga.
Objetivo: Manter ou restabelecer a 
pressão negativa no espaço pleural.
• Também usada em casos de derrame Pleural 
(acúmulo de líquido no espaço pleural)
O Paciente com Doenças do Sistema 
Respiratório
A enfermeira deve monitorar:
• Alterações na temperatura e no pulso;
• Quantidade, odor e coloração das secreções;
• Frequência e gravidade da tosse;
• Grau de taquipnéia ou dispnéia;
• Alterações nos achados do exame físico ( 
basicamente os encontrados pela inspeção e 
ausculta do tórax)
• Em casos de idosos – alerta para comportamento 
incomum, alteração do estado mental, prostração.
Principais diagnósticos:
• Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada 
a secreções traqueobrônquicas;
• Intolerância à atividade relacionada à função 
respiratória alterada;
• Risco para déficit do volume de líquidos 
relacionado à presença de febre e dispnéia;
• Nutrição alterada: ingestão menor do que as 
necessidades corporais;
• Déficit de conhecimento sobre o regime 
terapêutico e as medidas de prevenção e saúde.
As principais metas incluem:
• Melhoria da permeabilidade das vias aéreas;
• Repouso suficiente para conservar a energia;
• Manutenção do volume de líquido adequado;
• Manutenção de uma nutrição adequada;
• Compreensão do protocolo de tratamento das 
medidas de prevenção;
• Ausência de complicações.
OBRIGADA!

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