Buscar

AULA 7 - DISTURBIOS DE CRESIMENTOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Antonio Henrique Riquelme
AULA 7 - DISTURBIOS DE CRESIMENTOS
DISTURBIOS DE CRESIMENTOS
1. Período pré-natal
2. Período pós-natal
3. Crescimento
Fatores Extrínsecos: 
· Pré natal:
- Fatores associados à saúde materna
 - Fatores associados à placenta
· Pós natal:
- Acesso a nutrientes
 - Ambiente psicossocial
 - Acesso a medidas preventivas de saúde
Fatores Intrínsecos:
· Pré natal:
- Carga genética
 - Integridade do Sistema endócrino
- Carga genética
· Pós natal:
 - Integridade do Sistema endócrino (Dependente do hormônio de crescimento).
1) INSUFICIÊNCIA DO CRESCIMENTO (BAIXA ESTATURA)
· Baixa estatura e doença crônica severa.
· Baixa estatura desproporcionada.
· Baixa estatura e anomalias múltiplas.
· Baixa Estatura em criança normal.
2) CRESCIMENTO EXCESSIVO (GIGANTISMO) 
· Constitucional.
· Excesso de hormônio de crescimento.
DIAGNÓSTICO DE BAIXA ESTATURA:
1) Anamnese:
· História familiar;
· História gestacional;
· História alimentar;
· Dinâmica intrafamiliar e estimulação ambiental
· DNPM;
· Maturação sexual.
· Evidências clínicas de doenças crônicas dos sistemas: 
- cardiocirculatório, 
- respiratório, 
- renal 
- gastrointestinal
- SNC
- Medicamentos usados por período prolongado.
2) Exame físico:
· Inspeção geral do adolescente com atenção para: fácies; 
· Alterações das proporções do corpo;
· Anomalias grosseiras;
· Alterações da forma craniana; 
· Alterações das curvas da coluna e do esqueleto em geral.
· Antropometria: peso, estatura, envergadura, segmento superior e construir a curva estatural. 
Baixa estatura / Estabelecer: 
Auxograma:
· IA = Idade altura.
· IP = Idade peso.
· IC = Idade cronológica.
· IM = Idade mental.
· IG = Idade genital.
INSIPIÊNCIA DO CRESCIMENTO.
** Critérios diagnósticos: curva de crescimento.**
1) Verificar a velocidade de crescimento (quando possível).
2) Estatura atual entre os percentis
· 2.5 e 10 = hipossomia -> acompanhar 
· Se houver desaceleração tem que investigar.
3) Sinal de alarme -> investigação obrigatória
Sinal de alarme:
· “E” inferior as percentil 2,5 ou inferior a 3 desvios padrões de estatuta média.
· Velocidade de crescimento abaixo dos valores normais de acordo com a fase de desenvolvimento. 
4) Previsão da altura
· Sexo masculino: (estatura da mãe +13cm) + (estatura do pai)/2 = mais ou menos 5 cm
· Sexo feminino: (estatura do pai – 13cm) + (estatura da mãe)/2 – mais ou menos 5 cm.
**verificar sempre a relação de proporcionalidade e desproporcionalidade entre os segmentos superiores e inferiores **
· Relação SS/SI normal Doença de esqueleto provavelmente ausente
· Relação SS/SI anormais Doença de esqueleto provavelmente presente.
· Relação SS/SI diminuída Encurtamento da coluna.
· Relação SS/SI aumentada encurtamento dos membros inferiores (ex. micromelia, acondroplasia e etc.).
Obs.: hipotireoidismo = ausência de anomalias esquelético.
(teste do pezinho já descobre a necessidade de reposição hormonal).
· Relação SS/SI superior ao esperado (pernas curtas) do
· Diferença envergadura-estatura = mais negativa do que o esperado (braços curtos) pesquisar:
· Distúrbios primários dos ossos e cartilagens como acondroplasia ou hipotireoidismo. 
· Desproporcionada, mas totalmente destorcida (presença de graves deformidades anomalias congênitas, distúrbios metabólicos) como: osteogênese imperfeita e raquitismo.
EXAME COMPLEMENTAR 
-Idade óssea. 
Considerar normal: desvio, em relação à média, de até 6 meses para lactantes e até 12 meses para crianças e adolescentes.
Normal = baixa estatura constitucional ou familiar. 
Idade óssea atrasada não fornece diagnóstico específico.
- Está sempre atrasada nas baixas estaturas de causa endócrina e constitucional e frequentemente acompanha o retardo de crescimento intrauterino e nanismo psicossocial.
Idade óssea seja atrasada ou avançada é um prognóstico.
- Baixa Estatura com retardo mental:
- Hipertireoidismo
- Síndrome de Down
- Gargulismo
- Sequela de desnutrição grave
- Disgenesias Gonodais
Solicitar: Cariograma, teste de Dofman e RX de esqueleto.
- Baixa estatura com Obesidade:
- Obesidade exógena = obeso comum.
Retardo de crescimento não é habitual e a IO é praticamente normal.
 
Outras possibilidades
a) mixedema (falsa obesidade) + IO Atrasado = Hipotireoidismo 
b) Obesidade predominando no tórax e abdômen + fácies de boneca + IO atrasada = Deficiência do hormônio de crescimento.
c) Obesidade do tronco e abdômen com fácies de lua cheia + IO atrasada = Excesso de glicocorticoides (spindrome de Cushing, iatrogênia (mais frequente) ou endógena (hiperplasia ou tumor de adrenal).
d) Outras situações em que não é obrigatória, mas que ocorre com certa frequência é a Acondroplasia. 
- Baixa Estatura com puberdade retardada em meninas:
1) investigar Hipotireoidismo (T4 e TSH).
2) Se T4 normal: solicitar Cariograma (Síndrome de Turner). 
2) Se T3 e TSH normais: Investigar deficiência de hormônio de crescimento; se presente: possibilidade de tumor supra-selar (RX Crânio). 
TRIGEM DA BAIXA ESTATURA
- Saber diferencial
1) Baixa Estatura em adolescentes com evidências de doenças crônica severa que justifica o crescimento deficiente
2) Baixa Estatura desproporcionada ou distorcida.
3) Baixa Estatura em adolescente com múltiplas anormalidades ou com jeito de síndrome. 
4) Baixa estatura em adolescentes de resto normal (miniatura de adolescente normal).
RETARDO CONSTITUCIONAL DE CRESCIMENTO
Variante normal -> Crescimento mais lento
- Causa mais frequente de consulta por baixa estatura
- Queixa predomina no sexo masculino
Caracterização clínica:
1) Antecedentes familiar
2) Ritmo de crescimento do paciente no momento da consulta.
3) Proporções corporais normais
4) Início da puberdade é retardado, mas um vez iniciado, progride normalmente. 
5) Tempo total da puberdade é prolongado
6) O Estirão da adolescência começa mais tarde e dura mais que a média. Sexo F: 14 anos, Sexo M: 16 anos. 
7) Idade óssea significantemente atrasada e correlacionada com a idade altura.
8) Hormônios tireoidianos e hormônios de crescimento normais. 
TRATAMENTO:
- IO atrasada (correlacionar a mesma com a sua idade altura).
- Explicar sobre retardo do início da puberdade e sua estatura final.
- Estimular alimentação balanceada e exercícios. 
B) Medicamentos
- Geralmente não necessários e não eficaz.
- Preconizado (alguns autores) = quando IC é pelo menos de 12 anos e idade óssea pelo menos 2 anos menos Oxandrolona = 0,1 – 0,25mg/kg/dia, dividido em 2 tomadas diárias. 
- Baixa estatura familiar (genética) = nanismo primário.
- Definição: Indivíduos cuja altura é baixa para seu grupo étnico, mas está de acordo com a altura de sua família. 
Caracterização clínica:
1) Ritmo de crescimento
2) RN pequeno para idade gestacional
3) Crescimento paralelo a curva normal, mas abaixo do terceiro percentil desde lactante.
4) No momento da consulta: estatura atual bem abaixo da média, mas velocidade de crescimento normal.
5) Puberdade inicia na idade habitual, mas não atinge estatura para sua etnia. 
6) IO normal
7) Exames de tireóide e hormônios de crescimento normais.
Prognóstico: 
crianças baixas que se transformam em adultos de estatura abaixo da média. 
Tratamento:
1. Anabólicos e hormônios tireoidianos = não indicados. Hormônio crescimento: Ineficaz.
2. Alimentação adequada.
3. Exercícios.
4. Psicoterapia de apoio

Continue navegando