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Crescimento e desenvolvimento

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Crescimento e desenvolvimento
Crescimento normal: Processo biológico, dinâmico e contínuo de multiplicação (HIPERPLASIA) e o aumento do tamanho celular ( HIPERTROFIA) e expresso pelo aumento das dimensões corporais. É quantitativo avaliação do peso, estatura e perímetro cefálico. Interação de fatores genéticos e ambientais. Intrinsecos: genética, integridade do corpo. Extrinsecos: alimentação, higiene, afeto, doenças adquiridas, etc. 
Proporções corporais
Relação do segmento superior e inferior.
 SS/SI→ 1,7 RN
→ 1.3 aos 3 anos
→ 1.0 entre 8 e 10 anos
→ 0.9 a 1.0 até o final da puberdade
 Relação:
▲ SS/SI normal: doença do esqueleto possivelmente ausente
▲ SS/SI anormal: doença do esqueleto possivelmente presente
▲ SS/SI dimuída: encurtamento da coluna
▲ SS/SI aumentada: encurtamento dos membros  
Baixa estatura com ↑ relação SS/SI sugere: Malformações, displasias ósseas, hipotireoidismo ou raquitismo
Estatura alvo
Velocidade de crescimento
· Intrauterina → 50 cm em 9 meses
· VC: 66 cm / ano
· Lactente → 20 a 25 cm / ano
· Entre 1º e 2º ano de vida → ± 12 cm / ano
· 3 ano = 8 cm. 
· Do 3° ano até o início da puberdade → entre 4 e 7 cm
· Puberdade → ± 10 cm / ano
Antroprometria
Medidas do corpo e de seus segmentos que são indicadores do processo de saúde e crescimento. São variáveis biológicas - índices antropométricos.
Monitorização
· Esquema mínimo de consultas:
· No primeiro ano de vida: 1, 2, 4,5 6 9 e 12 meses;
· No segundo ano de vida: 13,18 e 24 meses;
· No terceiro, quarto e quinto anos: pelo menos uma vez por ano.
· Curvas de crescimento
· Percentil – situa a posição do indivíduo em relação ao grupo de referência
· Desvio-padrão ( escore z) – número de desvios padrão abaixo ou acima da mediana da população de referência em que se encontra o índice antropométrico da criança. Normal = entre –2 e +2 dp
Puberdade
PUBERDADE FEMININA:
• Telarca: aparecimento do broto mamário (é o 1° sinal);
• Pubarca ou Adrenarca: surgimento dos
• pelos pubianos;
• Menarca: primeira menstruação;
PUBERDADE MASCULINA:
• Aumento do volume dos testículos (é o 1° sinal);
• Surgimento dos pelos pubianos;
• Aumento do pênis em comprimento e espessura;
• Semenarca: 1ª ejaculação com sêmen;
• Surgimento de pelos axilares e faciais;
• Mudança do voz: estimulação androgênica
Mamas (sexo feminino) – estadiamento Tanner
• M1 Mama infantil, com elevação somente da papila.
• M2 Broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, com elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência. Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura.
• M3 Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação de seus contornos.
• M4 Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que esta agora forma uma segunda saliência acima do contorno da mama.
• M5 Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar novamente incorporado ao contorno da mama.
Genitais (sexo masculino)
G1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis.
G2 Aumento inicial do volume testicular (>4ml). Pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. Aumento do pênis mínimo ou ausente.
G3 Crescimento peniano, principalmente em comprimento. Maior crescimento dos testículos e escroto.
G4 Continua crescimento peniano, agora principalmente em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande. Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele se torna mais pigmentada.
Idade óssea – maturação óssea hipofisária
Método de Greulich – Pyle (GP):Rápido e fácil por meio de padrões radiológicos
Representativos: Pouca precisão (intervalos de até 1 ano e não leva em conta que alguns núcleos epifisários podem maturar de forma assincrônica) 
Método da Tanner-White House: Descrito em 1975, ampliado em 1983, analisa isoladamente cada núcleo epifisário estipulando graus progressivos de maturidade.
Destro mão esquerda; Canhoto duas mãos
Estatura
1) Baixa estatura
Baixa estatura: é definida como a estatura abaixo do percentil 3( 2 desvios abaixo da média populacional)
Altura abaixo do potencial familiar: 1 desvio abaixo da estatura parenteral.
Velocidade de crescimento abaixo do percentil 25 para determinada idade e sexo.
Baixa estatura patológica desproporcional: raquitismo, displasias ósseas. Importância da avaliação do segmento superior/segmento inferior. 
Baixa estatura patológica proporcional: Pode ser de origem pré-natal (RCIU, síndromes dismórficas, cromossomopatias) ou pós-natal (desnutrição, doença crônica, fármacos psicossociais endocrinopatias. 
RCIU – restrição do crescimento intrauterino: Peso e/ou comprimento <-2DP para a idade gestacional
· -Avaliar diversas causas para o RCIU
· -Catch-up até os 3 anos de idade( 10% NÃO )
· -Não exclui déficit de GH
· -Pior prognóstico nos simétricos e pré-termos
· Risco de baixa estatura(<-2DP) aos 18 anos:
· 5,2x > (peso baixo) e 7,1x > (comprimento baixo) ao nascer
· IO é péssimo preditor do potencial de crescimento
Síndromes genéticas: turner, SHOX, down, russell-silver, noonan.
Turner: Baixa estatura ao nascimento. Estigmas genéticos característicos. 1/2.000 nativivos femininos. 1/60 em meninas abaixo do percentil 3. Importância do CARIÓTIPO.
Doença celíaca: Distensão abdominal, diarreia crônica, emagrecimento, baixa estatura, Acs antigliadina, acs antiendomisio, acs antitranglutamase, biopsia do intestino delgado, acometimento precoce.
Baixa estatura endócrina: deficiência isolada de Gh, disfunção neurosecretória, resistência ao GH, hipotireoidismo, hipopituitarismo, diabetes, síndrome de Cushing, deficiência ou resistência a IGF-1 e IGFBP-3.
Baixa estatura famíliar: velocidade de crescimento normal. Estatura < P3. Idade óssea adequada. Dentro do canal de crescimento familiar. Puberdade normal (estatura final baixa, IC=IO > IE.
Baixa estatura retardo de crescimento constitucional na puberdade (RCCP) estatura < P3, VC normal, IO atrasada, não segue o canal familiar. Desaceleração nos 2 primeiros anos de vida amadurecimento esquelético. Paralelamente há atraso da puberdade e do estirão puberal. História familiar de atraso puberal. Estatura final normal maturação óssea lenta, histórico familiar de atraso puberal, estatura final normal. IC > IO = IE
Baixa estatura constitucional com componente familiar: estatura <P3; VC normal; IO atrasada; segue o canal familiar; sem estigmas físicos; canal familiar parcial ou totalmente abaixo do P3. Se beneficia de GH. 
Baixa estatura proporcionada: inicio pré natal RCIU síndrome silver Russel. Fáceis: rosto pequeno, triangular, fronte larga. Atraso no fechamento das fontanelas, voz fina, PIG, falha no crescimento pós natal, clinodactilia do 5 dedo (dedo com curvatura para dentro), hemiassimetria facial e/ou corporal, hipoglicemia. 
Noonan: baixa estatura, pescoço curto, pterium coli (prega de pele redundante na região post do pescoço), pectus escavatum, criptorquitismo, estenose pulmonar.
Seckel: baixa estatura grave, retardo mental, microcefalia, cranioestenose, micrognatia, nariz proeminente.
Bloom: baixa estatura, hipoplasia malar, teleangectasias de face (aspecto eritematoso)
Prader-Willi: delação do braço longo do cromossomo 15; baixa estatura, hipotonia, hipoglicemia neonatal, compulsão alimentar, mãos e pés pequenos.
Acondroplasia: displasia óssea devido a mutação do gene FGR3, nanismo desproporcional com mmi e mmss curtos, hiperlordose de coluna lombar. Não há evidencias de resposta ao Gh. 
Indicações do uso de GH: 
· Deficiência de GH 9combinada ou isolada): 25 cm
· Sindrome de Turner: 5-10 cm
· Sindrome de Prader Willi: melhora a distribuição de gordura e hipotonia muscular
· Baixa estatura idiopática: ganho estatural variável (2-6 cm)
· PIC / RCIU: pode haver aumento do desvio padrão na estatura.
Exames complementares: hemograma, vhs, hipoglicemia, lipidograma, pt totais e frações uréia e creatinina, tgo, tgp, ca e p, eas e mif, acs – dça celíaca- igf1, igfbp3, provas de secreção do gh, tsh e t4.
Alta estatura
Estatura superior a 2 desvios-padrão (dps) da média ou superior ao percentil 97 das curvas de crescimento paraidade, sexo e grupo populacional. Alta estatura é aquela que se encontra acima do limite superior do canal familiar. Causas: alta estatura familiar e constitucional são as mais frequentes, obesidade, hormônios: aumento do gh, tiroidianos e hormônios gonodais.
Classificação:
· Dismórficas – desproporcionada- síndromes de hipercrescimento, Sindrome de marfan, Sindrome de kjlinifelter, Homocistinuria, Dificiência ou resistência estrogênica
· Dismórficas – não desproporcionada- síndromes de hipercrescimento, Sindrome de sotos, Síndrome de weaver, Síndrome do x frágil
· Não dismórficas – com alteração do crescimento recente, Puberdade precoce, Hipertiroidismo, Excesso de gh
· Não dismórficas – sem alteração do crescimento recente, Alta estatura familiar, Obesidade
História clínica: idade gestacional,peso e estatura ao nascimento, história de diabettis gestacional, presença de hipoglicemia, história de crisces convulsivas, desenvolvimento neuropsicomotor, idade da percepção da alta estatura, dados do desenvolvimento puberal, histórico do peso e histórico familiar, estaturas anteriores para calculo de velocidade de crescimento, uso de medicamentos anteriores , principalmente esteroides sexuais, presença de consaguinidade, estatura dos pais .
Exame físico: peso, estatura, imc, envergadura e proporções corporais, perímetro craniano, presença de manchas cutâneas, dismorfias e assimetria corporal, avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor, estadiamento puberal, presença de bócio, exoftalmia, taquicardia ou tremores de extremidades
Exames complementares: rx de mão e punho e – io,tsh e t4 livres- hipertiroidismo, igf1 ( fator de crescimento semelhantde á insulina)- avaliação do eixo gh-igf1, fsh, lh, estradiol , testosterona e hcg – puberdade precoce, 17-oh progesterona,androstenediona,testosterona, dhea-s (sulfato de de-hidroepiandrosterona, cariótipo, aminoacidograma.
Sindrome de Klinefelter: aneuploidias XXY, alta estatura desproporcionada (mmii longos), dificuldade de aprendizado e comportamento, início da puberdade espontâneo, falência gonadal no final da puberdade (infertilidade), risco de tumor das células germinativas.
Sindrome de Marfan: alta estatura desproporcionada, alterações cardiovasculares, alterações do tecido conjuntivo.
Síndrome de Mc Cune- Albright: manchas café com leite, puberdade precoce periférica, fibrose óssea, idade óssea avançada. 
Homocistinúria: fenótipo semelhante a síndrome de marfan, dificuldade de aprendizado, distúrbios psiquiátricos, fenômenos tromboembólicos.
Síndrome do X frágil: pode estar associada a alta estatura, causa mais comum de retardo mental. 
Síndrome de Sotos: fácies características (fronte proeminente, hipertelorismo, ponte nasal alargada, mandíbula proeminente), dolicocefalia, dificuldade de aprendizado, aumento da velocidade de crescimento pré-natal e pós-natal.
Síndrome de Becwitch-Wiedemann: hipoglicemia neonatal, oncofalocele, hérnia umbilical, macroglossia, hiperplasia do hemicorpo e sulcos das orelhas, risco aumentado de neoplasias.
Síndrome de Weaver: hipercrescimento pré e pos natal, facies típica (hiperterolismo ocular, grandes orelhas, ponte nasal baixa, micrognatia), hipotonia-hipertonia, campptodactilia, avanço da maturação esquelética.

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