Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PEDIATRIA Crescimento . CRESCIMENTO NORMAL . ● Crescimento é um processo biológico, dinâmico e contínuo de multiplicação (HIPERPLASIA) e de aumento do tamanho celular (HIPERTROFIA). ● Ele depende de uma interação entre fatores genéticos e ambientais e é um importante indicador da saúde da criança. ● Expresso pelo aumento das dimensões corporais. ● O crescimento é diferente do desenvolvimento. ● O crescimento é quantitativo e pode ser observado pela avaliação do peso, estatura e perímetro cefálico. ● O desenvolvimento é o ganho de habilidade e pode perdurar por toda a vida, diferentemente do processo de crescimento. CRESCIMENTO FETAL ● Fase de maior velocidade de crescimento de um indivíduo, uma vez que ele vai de 0 a, em média, 50 cm em apenas 9 meses. ● De uma única célula é originado um indivíduo completo, com milhões de células. ● O pico da velocidade de crescimento em comprimento no período intrauterino ocorre no 2° trimestre de gravidez e o do peso no último trimestre. [ MODULADORES ] ● GENÉTICOS: ação principalmente no período embrionário inicial. ● GESTACIONAIS: Nutrição materna pré concepcional e durante a gestação; ● Suprimento transplacentário de O2 e substratos; ● Duração da gestação, multiplicidade; ● Doenças maternas (DM, HAS, infecções); ● Hormônios produzidos pelo feto, placenta e mãe (IGF I e II, insulina); ● Uso de substâncias (teratógenos, fumo, álcool, drogas). ● FATORES INTRÍNSECOS: ● Sistema neuroendócrino ● Fatores hereditários ● Etnia ● Sexo ● FATORES EXTRÍNSECOS: ● Dieta (calorias, proteínas, glicídios, lipídios, vitaminas, sais e água). ● Ambiente (condições geofísicas, condições socioeconômicas, urbanização, interações mãe-filho). ● Importante ressaltar, em relação ao crescimento fetal e suas medidas, que em casos de crianças nascidas antes do termo (37 semanas), deve ser considerada a correção “descontando” da sua idade cronológica as semanas que faltavam para alcançar o termo. ● O perímetro cefálico deve ser corrigido até 1 ano e meio e os outros dados antropométricos, assim como o desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) devem ser corrigidos até os 2 anos de idade. ● Cada tecido tem seu ritmo de crescimento, de modo que é possível representar alguns sistemas (neural, linfóide, genital, geral) em um gráfico, ao longo dos primeiros 20 anos de vida do indivíduo: . PROPORÇÕES CORPORAIS . ● Relação segmentos superior / inferior (SS/SI) ● O segmento superior é determinado a partir da diferença entre a estatura e o segmento inferior. ● O segmento inferior é determinado da sínfise púbica até o chão. ● A relação SS/SI varia de acordo com o crescimento do indivíduo. ● O recém nascido possui uma relação de 1,7. ● Até os três anos, a relação é de 1,3 ● Entre os 8 até o final da puberdade, a relação fica entre 0,9 e 1,0. ● Essa relação é avaliada buscando determinar a possível presença de alguma doença esquelética. ○ SS/SI NORMAL: doença do esqueleto possivelmente ausente ○ SS/SI ANORMAL: doença do esqueleto possivelmente presente ○ SS/SI DIMINUÍDA: encurtamento da coluna ○ SS/SI AUMENTADA: encurtamento dos membros . ESTATURA ALVO . ● É uma média entre a estatura materna e a paterna, com o objetivo de projetar a altura final esperada daquela criança. ● Meninos: (altura do pai) + (altura da mãe + 13) ÷ 2 ● Meninas: (altura do mãe) + (altura da pai - 13) ÷ 2 ● O resultado abrange uma variação normal para + ou - 5 cm. . VELOCIDADE DE CRESCIMENTO . ● A velocidade de crescimento de uma criança se dá a partir da quantidade de cm crescidos em média por ano. ● INTRAUTERINA: cerca de 66 cm/ano ● LACTENTE: cerca de 20 a 25 cm/ano ● ENTRE O 1° E O 2° ANO: 12 cm/ano ● DO 3° AO INÍCIO DA PUBERDADE: entre 4 e 7 cm/ano ● PUBERDADE: cerca de 10 cm/ano . ANTROPOMETRIA . ● Medidas do corpo e de seus segmentos que são indicadores do processo de saúde e crescimento. ● Chamamos de comprimento quando a criança é medida deitada, geralmente até os 2 anos. ● A partir disso, as medidas são feitas em pé, chamadas altura. ● Os gráficos recomendados pela OMS são: peso por idade, peso por estatura e IMC por idade. ● O índice de peso para a estatura é utilizado apenas para pacientes abaixo de 5 anos de idade. ● A curva peso para a idade é utilizada até os 10 anos. ● O índice de massa corporal (IMC) possibilita relacionar o peso com o quadrado da estatura de recém-nascidos, lactentes, pré-escolares, escolares e adolescentes. ● PERÍMETRO CEFÁLICO (PC): altura da glabela e do ponto mais saliente do occipital. ● Ao nascimento, o cérebro corresponde a 25% do tamanho do adulto, e o perímetro cefálico tem, em média, 35 cm. ● No primeiro ano de vida o PC cresce em torno de 12 cm de modo que 9cm são ganhos no primeiro semestre e os outros 3 cm no segundo semestre. ● No primeiro trimestre de vida, o perímetro cresce 2 cm/mês. No segundo, cresce 1 cm/mês. No terceiro e quarto trimestre, cresce 0,5 cm por mês. ● Importante sempre pensar na genética, uma vez que os perímetros cefálicos dos pais podem influenciar diretamente em um perímetro um pouco maior ou menor. ● Se o crescimento estiver muito acelerado, deve-se avaliar, por exemplo, HIDROCEFALIA. ● MICROCEFALIA: perímetro cefálico < ou igual a 33 cm. ● PERÍMETRO TORÁCICO (PT): altura dos mamilos, medido até os 5 anos de idade. ● Relação PT/PC: igual a 1 indica eutrofia e menor que 1 indica desnutrição energético-proteica. ● Até os 6 meses o PC é maior que o PT, a seguir PT ligeiramente maior que PC. ● CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (CA): altura do umbigo, útil para monitorar alterações como ascite, tumores e visceromegalias. . PERCENTIL . ● Situa a posição do indivíduo em relação ao grupo de referência. ● O objetivo é que problemas como desnutrição, sobrepeso, obesidade e outras condições associadas ao crescimento e à nutrição da criança possam ser detectados e encaminhados precocemente. ● O percentil 50 significa a conhecida “média”. ● Se um bebê está no percentil 85 em relação ao peso e altura, isso significa que ele é maior e mais pesado que 85% dos bebês de sua idade. ● As medidas de percentil tendem a ser mais sensíveis, ou seja, mais abrangentes. Em outras palavras, crianças classificadas como risco nutricional a partir do percentil podem estar apenas próximas de uma situação de risco, mas não necessariamente em risco nutricional. . ESCORE Z . ● O Escore-Z representa o número de desvios-padrão a partir do ponto central da população referência. ● Ele quantifica a partir da Mediana ou Percentil 50. ● As medidas de escore-z, também chamado de escore-z, são mais específicas, ou seja, elas detectam com mais precisão os casos mais graves de risco nutricional. . IDADE ÓSSEA . ● Uma discrepância importante entre a Idade Óssea e Idade Cronológica pode indicar um distúrbio de crescimento. ● A maneira mais adequada para avaliar a maturação é pela radiografia da mão e do punho esquerdos. ● A maioria das causas patológicas de baixa estatura atrasa a idade óssea, mas hipertireoidismo, obesidade e puberdade precoce adiantam. Método de Greulich e Pyle (GP): ● Rápido e fácil por meio de padrões radiológicos representativos. ● Consiste em avaliar cada centro de ossificação presente na mão e punho e compará-lo com a imagem do mesmo no atlas. A cada centro analisado é atribuída uma idade e ao final é feita a totalização das idades por meio do cálculo da média aritmética. ● Pouca precisão (intervalos de até 1 ano) e não leva em conta que alguns núcleos epifisários podem maturar de forma assincrônica. ● Aceita-se que a idade óssea apresente em relação à idade cronológica uma variação de +/- 2 anos. Método de Tanner-Whitehouse (TW): ● Descrito em 1975, ampliado em 1983, analisa isoladamente cada núcleo epifisário estipulando graus progressivosde maturidade. ● No TW3, é possível estimar, separadamente, a idade óssea do rádio, ulna e ossos curtos e a idade dos ossos do carpo. ● A implementação do método TW3 requer atenção e uma considerável experiência prática. . BAIXA ESTATURA . ● É definida como a estatura abaixo do percentil 3, ou seja, 2 desvios abaixo da média populacional. ● Pode estar associada a uma altura abaixo do potencial familiar (desvio abaixo da estatura parenteral). ● E é indicada a partir de uma velocidade de crescimento abaixo do percentil 25 para determinada idade e sexo. BAIXA ESTATURA PATOLÓGICA BAIXA ESTATURA PATOLÓGICA DESPROPORCIONAL: ● Apresentam uma relação desarmoniosa entre seus segmentos corporais superior e inferior. ● Causada por raquitismo (desordem esquelética causada pela falta de vitamina D, cálcio ou fosfato) e displasias ósseas. ● Por isso a enorme importância de calcular a relação entre o segmento superior e o inferior. ● Associada a alterações genéticas, as quais culminam em alterações do crescimento dos ossos longos e das cartilagens, entretanto, a coluna vertebral não é afetada. ● Acondroplasia: ● Displasia óssea devido a mutação do gene FGFR3. ● Popularmente conhecida como nanismo. ● O tratamento da acondroplasia não é curativo, ele pode ser feito para aliviar os sintomas, como o uso de hormônios para aumentar a estatura e cirurgia para aliviar a curvatura da coluna. ● É comum em geral, o nanismo desproporcional com MMII e MMSS curtos, com hiperlordose de coluna. ● Não há evidência de resposta ao GH. BAIXA ESTATURA PATOLÓGICA PROPORCIONAL: ● Pode ser de origem pré-natal ou pós-natal. ● ORIGEM PRÉ-NATAL: ● Retardo de crescimento intrauterino (RCIU): ● Peso e/ou comprimento com valor menor do que -2DP (desvio padrão) para a idade gestacional; ● Avaliar diversas causas para o RCIU; ● A maioria passa por um catch-up (reversão) até os 3 anos de idade (porém 10% não) ● Não exclui déficit de GH; ● Pior prognóstico nos simétricos e pré-termos; ● Risco de baixa estatura (<-2DP) aos 18 anos: 5,2x mais risco para peso baixo e 7x mais risco para comprimento baixo ao nascer. ● IO é péssimo preditor do potencial de crescimento. ● As causas são basicamente as alterações de oxigenação da placenta, comuns em casos que incluem: infecções, gêmeos, mães desnutridas, hipertensão arterial, obesidade, alcoolismo, tabagismo, drogas, altas altitudes e alterações cromossômicas. ● Síndrome de Silver Russel: ● Fácies (rosto pequeno, triangular, fronte larga) ● Atraso no fechamento das fontanelas ● Voz fina, PIG (RCIU), falha no crescimento pós natal, ● Clinodactilia do 5 dedo (dedo com curvatura para dentro). ● Hemiassimetria facial e/ou corporal. ● Hipoglicemia no nascimento. ● Síndrome de Turner: ● Baixa estatura ao nascimento ● Estigmas genéticos característicos ● 1/2.000 nativivos femininos ● 1/60 em meninas abaixo do percentil 3 ● Importância de pedir o CARIÓTIPO ● Síndrome de Noonan: ● Baixa Estatura ● Pescoço curto ● Pterygium colli (prega de pele redundante na região posterior do pescoço). ● Pectus excavatum (depressão na região do esterno e costelas). ● Criptorquidismo nos meninos ● Estenose pulmonar ● Síndrome de Seckel: ● Baixa estatura grave ● Retardo mental ● Microcefalia ● Cranioestenose ● Nariz proeminente ● Micrognatia (malformação caracterizada pelo tamanho reduzido do queixo, ou seja, mandíbula menor que o normal). ● Síndrome de Bloom: ● Baixa estatura ● Face típica (face de passarinho), que corresponde aos achados: microcefalia, dolicocefalia, face triangular, hipoplasia malar, micrognatismo e nariz proeminente. ● Telangiectasias da face (vasos muito finos na superfície da pele e que justamente por isso acabam sendo conhecidos como microvasos ou vasinhos). ● Síndrome de Prader-Willi: ● Baixa estatura ● Hipotonia e hipoglicemia neonatal ● Compulsão alimentar (hiperfagia) ● Apresentam baixo Apgar ao nascer, dificuldade de sugar, choro fraco e são muito pouco ativos, dormindo a maior parte do tempo. ● Raramente conseguem ser amamentados. Seu desenvolvimento neuro-motor é lento, tardam a sentar, engatinhar e caminhar. ● Possuem mãos e pés pequenos. ● Apresentam dificuldades de aprendizagem e fala, além de instabilidade emocional e imaturidade nas trocas sociais. ● Doença Celíaca: ● Distensão abdominal ● Diarreia crônica ● Emagrecimento ● Baixa estatura ● Os exames a serem pedidos são os de identificação de anticorpos antigliadina, antiendomísio e antitransglutaminase. ● Biópsia de intestino delgado ● Acometimento precoce ● ORIGEM PÓS-NATAL: ● Causas endócrinas: ● Deficiência isolada de GH ● “Disfunção neurosecretória” ● Resistência ao GH ● Hipotireoidismo ● Hipopituitarismo ● Diabetes ● Síndrome de Cushing ● Deficiência ou resistência à IGF-1 e IGFBP-3. BAIXA ESTATURA IDIOPÁTICA BAIXA ESTATURA FAMILIAR: ● Estatura final relacionada com o padrão familiar. ● Nascimento com peso e altura normais, sem alterações no exame físico e outros exames, enquadrando-se na faixa de normalidade quando avaliada em relação à altura média dos pais. ● Velocidade de Crescimento (VC) normal ● Estatura < Percentil 3, que persiste assim. ● Idade óssea (IO) adequada dentro do canal de crescimento familiar ● Puberdade normal ● Estatura final baixa ● IC=IO>IE RETARDO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO E DA PUBERDADE: ● Possui relação genética e consiste numa velocidade de crescimento normal ou mais lenta, atraso de idade óssea e, geralmente, atraso na puberdade. ● Estatura < Percentil 3 ● Maturação óssea lenta: IO atrasada, não segue o canal familiar ● Desaceleração: 2 primeiros anos de vida ● Amadurecimento esquelético desacelera, paralelamente há o atraso da puberdade e do estirão puberal. ● Um desenvolvimento físico atrasado, mas com um desenvolvimento mental normal ● História familiar de atraso puberal ● ESTATURA FINAL NORMAL: Ao entrarem na puberdade, um pouco depois dos seus colegas, há uma compensação no crescimento e o resultado acaba por ser uma altura normal para um adulto. ● IC>IO=IE BAIXA ESTATURA CONSTITUCIONAL COM COMPONENTE FAMILIAR: ● A criança tem a baixa estatura familiar, ao mesmo tempo em que possui o retardo constitucional do crescimento e da puberdade. ● Estatura < Percentil 3 ● Velocidade de crescimento normal ● Idade óssea atrasada ● Segue o canal familiar ● Sem estigmas físicos ● Canal familiar parcial ou totalmente abaixo do P3 ● Nesse caso, a criança se beneficia com o uso do hormônio GH. . INDICAÇÃO DO USO DE GH . ● Deficiência de GH (combinada ou isolada) ● Síndrome de Turner ● Síndrome de Prader-willi: melhora a distribuição de gordura e hipotonia muscular. ● PIC/RCIU: pode haver aumento de desvio padrão na estatura. ● Baixa estatura idiopática: ganho estatural variável. . ALTA ESTATURA . ● Estatura superior a 2DP da média ou superior ao percentil 97 das curvas de crescimento para idade, sexo e grupo populacional. ● Alta estatura é aquela que se encontra acima do limite superior do canal familiar. ● A alta estatura familiar e a constitucional são as causas mais frequentes. ● Pode também estar associada a obesidade e a fatores hormonais, como aumento de GH, de tireoideanos e de hormônios gonadais. ALTA ESTATURA DISMÓRFICA DESPROPORCIONADA ● Síndrome de Marfan: ● É uma doença do tecido conjuntivo, genética e autossômica dominante. ● Apresenta alta estatura desproporcionada. ● Comum várias alterações cardiovasculares. ● A dilatação da aorta, dissecção e rotura são as principais causas de morbimortalidade. ● Possíveis alterações do tecido conjuntivo. ● Síndrome de Klinefelter: ● Aneuploidia XXY (um X a mais). ● Apresenta alta estatura desproporcionada, pois os seus membros inferiores são mais longos. ● Tem dificuldade de aprendizado e de comportamento. ● Início da puberdade espontâneo porém apresenta falência gonadal no final da puberdade (infertilidade). ● Risco de tumor de células germinativas. ● Homocistinúria: ● Fenótipo semelhantea Síndrome de Marfan ● Dificuldade de aprendizado ● Distúrbios psiquiátricos ● Fenômenos tromboembólicos. ● Deficiência ou resistência estrogênica: ● Associada aos hormônios gonadais e a puberdade. ALTA ESTATURA DISMÓRFICA NÃO DESPROPORCIONADA ● Síndrome de Sotos: ● Também conhecida como gigantismo cerebral. ● É uma doença genética rara caracterizada pela aparência facial típica (fronte proeminente, hipertelorismo, ponte nasal alargada e mandíbula proeminente). ● Apresenta crescimento excessivo, tanto do corpo, quanto da cabeça, além de atraso do desenvolvimento mental, dificuldades de fala, entre outros problemas. ● Aumento da velocidade de crescimento pré-natal e pós-natal (nos primeiros 4 anos). ● Síndrome de Weaver: ● Hipercrescimento pré e pós-natal. ● Fácies típicas (hipertelorismo ocular, orelhas grandes, ponte nasal baixa, micrognatia). ● Hipotonia ou hipertonia ● Camptodactilia (dedo em flexão). ● Avanço da maturação esquelética. ● Síndrome do X frágil: ● Pode estar associada a alta estatura. ● Causa mais comum de retardo mental herdado. ALTA ESTATURA NÃO DISMÓRFICA COM ALTERAÇÃO DE CRESCIMENTO RECENTE ● Puberdade precoce ● Hipertiroidismo ● Excesso de GH ALTA ESTATURA NÃO DISMÓRFICA SEM ALTERAÇÃO DE CRESCIMENTO RECENTE ● Alta estatura familiar ● Obesidade
Compartilhar