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Antonio Henrique Riquelme Disability + Exposure (D e E) Disability + Exposure (D e E) Conceito: D – Disfunção Neurológica · Etapa 1 – nível de consciência – ECGW - Nova escala de Glasgow 2018 · Etapa 2 – tamanho e resposta pupilar (não tem resposta nas duas pupilas perde 2 pontos, em uma pupila perde 1 ponto); · Etapa 3 – sinais de lateralização e de lesão medular - Trauma crânio-encefálico - Alteração na função encefálica manifestada como confusão. Alteração do nível de consciência, convulsão, coma e/ou déficit neurológico focal motor ou sensitivo, resultante de uma força contundente ou penetrante na cabeça; - O tipo de lesão vai variar de acordo com a biomecânica da força agressora. Conhecer ou ter a informação da cinética do trauma, por exemplo, o paciente foi ejetado no trauma, paciente não se lembra de fatos que ocorreram horas antes do acidente, perdeu a consciência, não lembra como chegou ao hospital. RNC – pode representar diminuição da oxigenação e/ou perfusão. - Hipoglicemia, álcool, narcóticos e outras drogas Epidemiologia: TCE é responsável por aproximadamente 25% dos óbitos; 3 picos de incidência < 5 anos; 15-24 anos; acima dos 70 anos (atrofia cerebral –idosos); Mortalidade – sem TCE = 1% (risco de morte menor) x com TCE = 30% (risco de morte aumentado); 50% dos pacientes com TCE grave tem múltiplos traumas associados (alta cinética); Mortalidade do TCE diminuiu nos últimos 40 anos: 50% => 25 anos (Brasil); TCE moderado e grave associados a aumento de risco de Alzheimer, 2.4 x e 4.5 x, respectivamente. TRAUMA CRANIO ENCEFÁLICO: - Rinorragia (sangramento excessivo) – Rinorreia (sangramento abundante). - Otorragia (sangramento pelo ouvido) – Otorreia (secreção saindo pelo ouvido). - Equimose retroauricular / mastoide (Sinal de Batlle) - Equimoses periorbital (Sinal do graxinim) - Papiledema (deixa mais fosco os vasos papilares devido o aumento da pressão intracraniana). INDICAÇÕES DE TC: Alto risco - GCS < 15 até 2 horas após o trauma. - Fratura exposta ou com afundamento. - Sinal de fratura de base do crânio. - Vômitos, idade > 65 anos. Risco moderado - Perda da consciência > 5 minutos. - Amnésia para fatos anteriores. - Mecanismo do trauma, ex atropelamento. TCE LEVE – GCS – 13-15 - Mecanismo e hora do trauma, perda consciência imediatamente , amnésia retrógrada, anterógrada e cefaleia. TCE MODERADO – GCS – 9-12 - Ordem simples / confusos ou sonolentos, déficit neurológico focal (hemiparesia). TCE grava – GCS < 8 - Tratamento neurocirúrgico específico. AVALIAÇÃO DO NEUROCIRURGIÃO Idade Mecanismo e tempo decorrido do trauma Condições ventilatórias e cardiovasculares Exame neurológico – GCS (ênfase nas respostas motoras) e tamanho e resposta pupilares. Déficit neurológico focal Presença e natureza das lesões associadas Tratamento hipotensão ou hipóxia TCE grave - +hipotensão = solução salina - Normo ou hipertenso = Manitol (manitol 20% - 20g de manitol +100ml de solução). TRAUMA RAQUIMEDULAR · Lesão traumática de raqui (coluna) e medula espinal comprometimento temporário ou permanente das funções neurológicas; · 25% dos TRM, tem pelo menos um TCE moderado; · 55% dos traumas vertebrais – região cervical; · Mortalidade: 30% no local; 10% 1º ano; 50 % tetraplégicos; · “Desde que a coluna esteja devidamente protegida, o exame e a exclusão das lesões medulares podem ser adiados seguramente”. CONTRAINDICAÇÕES: 1) alinhamento/ impossibilidade de alinhamento por queixas 2) Deformação evidente 3) objetivo empalado 4) Oclusão da traqueostomia pelo colar 5) Hematoma cervical expansivo 6) fratura complexa. E – EXPOSIÇÃO E CONTROLE DO AMBIENTE - Paciente despido (roupas cortadas). - Coberto por cobertores aquecidos ou dispositivos de aquecimento externo (prevenir hipotermia). - Fluidos intravenosos – aquecidos (RL 39°C). PRINCIPIOS DA IMOBILIZAÇÃO - Prancha longa - Rotação e realinhamento Úmero -> segurar cotovelo e tracionar em direção distal do ombro. ABDOME: Lesões identificadas e corrigidas - Reavaliação frequentes - Cuidado – alterações neurológicas (TCE, abuso de drogas) - LPD e/ ou FAST – emergência. - TC abdome – estável. MEDIDAS AUXILIARES A REAVALIAÇÃO PRIMÁRIA E A REANIMAÇÃO - Monitorização ECG - Arritmias – traumas cardíacos contuso AESP – tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo ou hipovolemia profunda. - Bradicardia – hipóxia ou hipoperfusão. - Catetização urinária e gástrica (fase reanimação) -- Diurese – volemina (perfusão) – 30ml/h (0,5 ml/kg/h) -- Suspeitar de lesão uretral (contraindicação). -- Gástrica – diminui a distensão e risco de broncoaspiração (sangramento de TGI); - Oximetria de pulso - Pressão arterial - Gasometria Exames radiológicos: Rx de tórax (AP) e pelve (realizado na sala de emergência e uso do LDP e FAST. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - Completar o ABCDE e reanimação “cabeça aos pés + história clínica + exames físicos completo - Notar: A- alergias M – medicamentos em uso P – passado médico / prenhez L – líquidos e alimentos ingeridos recentemente A – ambiente e eventos relacionados ao trauma (grupos fechados ou penetrantes).
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