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___________________________________________________________________ CURSO DE DIREITO PROVA - 1º Unidade - 2021.1 Semestre: 7º Turma: Vespertino/Noturno Data: 13/10/2021 Disciplina: Direito Civil Família Valor: 10,0 Docente: Valter Almeida Nota: Discente: JOAQUIM JOSE MORAIS MATOS COELHO Instruções: 01 DATA MÁXIMA PARA ENTREGA : 15/10/2021 . 02 A resposta da prova deverá ser postada na plataforma Google Sala de Aula (classroom). 03 Justifique todas respostas (certas e erradas) da forma mais completa. ESTUDO DIRIGIDO QUESTÃO 1 – João resolve casar com Maria, ambos maiores e capazes e sem restrições. Nada foi estipulado sobre o regime de bens. Após 3 anos de casamento resolveram alterar o regime bens para separação convencional de bens. Sabe-se que durante os 3 primeiros anos, sob regência do regime supletivo houve a compra de 1 casa no valor de R$300.000,00, 1 carro no valor de R$ 50.000,00 e diversos bens móveis comuns ao casal no valor de R$ 40.000,00. Após constituição do novo regime de bens João ganhou R$40.000,00 na loteria e uma casa no valor de R$200.000,00 por herança. Sabe-se que Maria possuía uma fazenda no valor de R$500.000,00. A) Quais os critérios para mudança do regime de bens? RESPOSTA: Conforme os arts. 1687 e 1688 do CC/02; Art. 1.687. “Estipulada a separação de bens, estes permanecerão sob a administração exclusiva de cada um dos cônjuges, que os poderá livremente alienar ou gravar de ônus real.” Art. 1.688. “Ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do casal na proporção dos rendimentos de seu trabalho e de seus bens, salvo estipulação em contrário no pacto antenupcial.” B) O efeito da sentença do regime da mudança de bens é ex tunc ou ex nunc? Resposta: O efeito será o ex nunc, pois, assim não retroage, e passa a valer a partir da data da decisão. C) Como ficaria (em valores) a partilha do casal? RESPOSTA: Maria ficará com R$195.000,00 por se tratar de comunhão parcial de bens sendo R$20.000,00 referente ao prêmio da loteria, R$500.000,00 da fazenda pois já pertencia a mesma antes do casamento. E João também ficará com os R$195.000,00 referente a partilha da comunhão parcial de bens, mais R$200.000,00 da casa pois se trata de uma herança e mais R$20.000,00 do Prêmio da loteria. QUESTÃO 2 – Antônia e Miguel se casam sem determinar o regime de bens. Após 4 anos de relação, Miguel ajuíza ação de divórcio cumulada com partilha de bens e pensão alimentícia contra Antônia. Sabe-se que durante este período Miguel vendeu uma fazenda que possuía no valor de R$500.000,00 e comprou com o mesmo valor uma casa. Sabe-se ainda que a mobília da casa custou R$50.000,00, todo este pago por Antônia e devidamente provado por notas fiscais. Antônia vendeu seu carro antigo, adquirido antes de casar, e comprou outro, com o acréscimo de 2 mil reais. Ademais, sabe-se que antes de casar, Miguel em uma viagem de mochileiro, constituiu dívida no cheque especial no valor de R$2.000,00 e com os custos do casório Antônia assumiu dívida no valor de R$40.000,00. A) Qual regime de bens? Resposta: Comunhão Parcial de Bens. B) Como se dará a partilha de bens? Especifique valores justificando. Resposta: A casa compra por Miguel após a venda da fazenda será dividida em 50% pra cada totalizando R$ 250.000,00 para Miguel e R$250.000,00 Para Antônia, já em relação a mobília, também será partilhado em 50%, referente ao carro de Antonio, Miguel terá direito a R$ 1.000,00 . Em questão da dívida adquirida por Miguel na viagem de mochileiro no Valor e R$2.000,00 Pertence apenas a ele conforme expresso no inciso III do art. 1668 do CC/02 e já a divida assumida por Antônia terá que ser partilhada com Miguel pois é uma dívida do casamento dos dois. Art. 1.668. São excluídos da comunhão: III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum; QUESTÃO 3 – Roberval, casado em comunhão universal de bens com Januária, comprou um carro exclusivamente com o fruto do seu salário. Ademais, ganhou ação judicial trabalhista no valor de R$20.000,00 referente ao FGTS do tempo que trabalhou na empresa Bocalimpa JD. Sabe-se que 50% do FGTS é referente ao período de trabalho no qual Roberval não estava casado com Januária. Após esse conflito com a empresa, Roberval resolveu abrir seu próprio consultório e para isso investiu R$100.000,00 exclusivamente em materiais e instrumentos da profissão. Com o fim da relação o casal o (a) procurou para orientar sobre a partilha de bens. A) Especifique a partilha de bens do casal. Resposta: Por se tratar de comunhão universal de bens conforme expresso no art. 1.667 do CC/02, O carro comprado por Roberval com o seu salário pertence ao casal, assim como 50 % do valor adquirido pela a indenização e os outros 50% do valor pertencerá a Roberval pois é referente ao período que o mesmo trabalho ele não era casado com Januária, e referente ao investimento feito por Roberval em seu consultório no valor de R$100.000,00, exclusivamente em materiais e instrumentos de sua profissão não serão partilhados assim conforme expresso no arts. 1.659, inciso V 1.668, inciso V do CC/02; Art. 1.668. São excluídos da comunhão: V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659. Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; QUESTÃO 4 – Mariazinha casada com Luis em regime de comunhão universal de bens lhe procura como advogado (a) para esclarecimento da partilha de bens. Aquela te informa que possui um imóvel no valor de R$300.000,00 comprado à época de solteira e que recebe aluguéis mensais no valor de R$2.000,00. Ademais esclarece que o seu marido, Luis, recebe pensão mensal decorrente de seguro por invalidez no valor total de um salário mínimo e que este possui uma fazenda no valor de R$1.000.000,00 fruto de herança. A) Responda como seria a partilha de bens no caso de um divórcio. Resposta: Por se tratar da Comunhão Universal de Bens, O imóvel comprado por Mariazinha no valor R$300.00,00 pertence apenas a ela, porém os aluguéis terão de ser partilhado entre o casal, sobre a parcela do seguro recebida por Luis pertence apenas a ele com rege o inciso VII do art. 1.659 do CC/02. E a fazenda pertence apenas a Luis assim com expressa o art. 1.659, inciso III QUESTÃO 5 – Quais diferenças práticas e conceituais entre separação absoluta de bens e separação obrigatória de bens. Resposta: Na separação obrigatória de bens, o que o homem tiver antes do casamento pertencerá a ele e a mulher da mesma forma, o que for constituído durante o casamento, deverá ser dividido na proporção da contribuição que for provada, assim por determinação legal expressa nos arts. 1.523 e 1.641 do CC/02. Observando que poderá haver partilha desde que prove a contribuição, sendo a assim a contribuição não é presumida , portanto precisa ser provada e aplica-se a súmula 377 do STF. -Na separação absoluta de bens, quando os cônjuges optam pelo pacto antenupcial, aplica-se a súmula 337 STF, sendo que os bens anteriores ao casamento continuarão sem compartilhamento de quê o que era de cada um continue sendo apenas de cada um. Ou seja, os bens constituídos durante o casamento, aquestos, não se comunicam. QUESTÃO 6 – Explique a diferença do tratamento aos aquestos na comunhão parcial de bens e na separação obrigatória de bens. Resposta:Na comunhão parcial de bens, presume-se a contribuição do cônjuge. Já na Separação obrigatória de bens, terá que provar que houve contribuição por parte do cônjuge, conforme o art. 1.641 do CC/02 e a súmula 377 do STF QUESTÃO 7 – Maria casou-se com Frederico, que, três anos depois, passou a ingerir bebida alcoólica em excesso, a ponto de tornar insuportável a vida conjugal. Muito abalada, requereu a anulação do casamento, alegando erro essencial quanto à pessoa do cônjuge. O pedido de Maria, por esta causa, deverá ser a) indeferido, pois o erro essencial somente teria se caracterizado se a causa fosse anterior ao casamento. CORRETA. JUSTIFICATIVA: Conforme os arts. 1556 e 1557 do CC/2002. “ Art. 1.556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro. Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado; II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal; b) indeferido, pois transcorrido prazo prescricional de dois anos para a formulação do pedido. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 1.560 e o inciso II do CC/2002. “O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a contar da data da celebração, é de: II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante;” c) deferido, pois incidiu em erro da vontade. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme os arts. 1556 do CC/2002. “ Art. 1.556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.” d) deferido, pois o alcoolismo tornou insuportável a vida em comum. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 1.557 e os incisos I e II do CC/02, “ Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado; II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal;” e) indeferido, pois transcorrido prazo decadencial de dois anos para a formulação do pedido ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 1.560 e o inciso II do CC/2002. “O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a contar da data da celebração, é de: II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante;” QUESTÃO 8 – Recentemente, no Brasil, o processo eleitoral foi marcado por opiniões muito divergentes sobre os mais variados assuntos, sendo um deles o casamento civil de pessoas do mesmo sexo. Para um determinado grupo da sociedade, o casamento deveria, em tese, ocorrer somente entre homem e mulher, tendo em vista a literalidade da legislação a esse respeito, enquanto outra parcela considerável da população opinou por estender os efeitos do casamento à união homoafetiva, sob as premissas já decididas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), bem como em homenagem aos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade entre os cidadãos. Considerando o exposto e com base no Código Civil brasileiro, assinale a alternativa correta. A) O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges, ficando a cargo da mulher a educação dos filhos, e do marido, o sustento da família. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 1.511 do CC/02. “O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.” B) O casamento é civil e gratuita a sua celebração, embora as taxas recolhidas em cartório tenham natureza extrafiscal. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o art. 1512 do CC/2002 “ O casamento é civil e gratuita a sua celebração.” C) O registro do casamento religioso submete-se a requisitos diversos dos exigidos para o casamento civil. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o art. 1.516 do CC/2002. “O registro do casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil.” D) O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados. CORRETA. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 1514 do CC/2002; “O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.” E) Será eficaz o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos consorciados houver contraído com outrem casamento civil. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o art. 1516 do CC/2002 no seu Parágrafo 3º “Será nulo o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos consorciados houver contraído com outrem casamento civil.” QUESTÃO 9 – Joaquina nasceu com o diagnóstico de síndrome de Down; aos 18 anos, conheceu Raimundo e decidiu casar. Os pais de Joaquina declararam que somente autorizam o casamento se o mesmo for celebrado sob o regime da separação convencional de bens, tendo em vista que a família é possuidora de uma grande fortuna e Raimundo é de origem humilde. Joaquina, que tem plena capacidade de comunicação, não aceitou a sugestão dos pais e deseja casar sob o regime legal (comunhão parcial de bens). Assinale a alternativa correta. A) Para que possa casar sob o regime da comunhão parcial de bens, deverá Joaquina ser submetida, mesmo contra sua vontade, ao procedimento de tomada de decisão apoiada. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 84, inciso I e parágrafo 2º da LEI de nº 13.146/2015. Art. 84- “A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; Parágrafo 2º É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão apoiada.” B) Joaquina poderá casar sob o regime de bens que melhor entender, tendo em vista que é dotada de plena capacidade civil. CORRETO. JUSTIFICATIVA: Conforme o parágrafo 2º do Art. 1550 do CC/2002 “ §Parágrafo 2º, A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador. ” |E assim, com base no Art. 6º, Inciso I, da LEI nº 13.146/2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). “ Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável;” C) O juiz deverá nomear um curador para que possa analisar as pretensões do noivo em relação a Joaquina e decidir acerca do melhor regime patrimonial para o casal. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 84 no parágrafo 3º da LEI de nº 13.146/2015. Art. 84- “A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: Parágrafo 3º- A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível.” D) Joaquina é relativamente incapaz e deve ser assistida no ato do casamento que somente pode ser celebrado sob o regime da separação legal. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 3º e 4º do CC/2002; Art.3º “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Art. 4º- São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV - os pródigos.” E) Joaquina somente poderá casar se obtiver autorização dos pais que poderá ser suprida pelo juiz, ouvido o Ministério Público. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme Art. 1.517 do CC/2002; “O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.” Mediante tal afirmação supracitada, podemos afirmar que a autorização parental para casamento somente é exigida nos casos de menoridade civil e maioridade de Joaquina faz cessar a necessidade de consentimento dos pais. QUESTÃO 10 – Sobre o processo de habilitação, a celebração e o registro do casamento, considere as afirmativas a seguir: I. A habilitação será feita pessoalmente ou por procurador perante o Oficial do Registro Civil, ouvido o Juiz de casamentos e, se houver impugnação, manifestar-se-á o Ministério Público antes de ser submetida ao Juiz de Direito competente, que a decidirá. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme os arts. 1.525 e 1.526 do CC/2002; Art. 1.525 do CC/02. “O requerimento de habilitação para o casamento será firmado por ambos os nubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por procurador, e deve ser instruído com os seguintes documentos:” Art. 1.526 do CC/02. “A habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do Registro Civil, com a audiência do Ministério Público.” II. Quando a solenidade do casamento for realizada em edifício particular, ficará este de portas abertas durante o ato, presentes quatro testemunhas, parentes ou não dos contraentes, bastando, porém, duas testemunhas se a solenidade realizar-se em cartório, salvo se algum dos contraentes não souber ou não puder escrever, hipótese em que também serão necessárias quatro testemunhas. CORRETO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 1.534 do CC/02. “A solenidade realizar-se-á na sede do cartório, com toda publicidade, a portas abertas, presentes pelo menos duas testemunhas, parentes ou não dos contraentes, ou, querendo as partes e consentindo a autoridade celebrante, noutro edifício público ou particular.” III. Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau, as quais comparecerão, perante a autoridade judiciária mais próxima, em dez dias, sendo irrecorrível a decisão do juiz que considerar válido o casamento. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 1.541 e seu parágrafo 2º do CC/2002, Art. 1.541. “Realizado o casamento, devem as testemunhas comparecer perante a autoridade judicial mais próxima, dentro em dez dias, pedindo que lhes tome por termo a declaração de:” Parágrafo 2º- “Verificada a idoneidade dos cônjuges para o casamento, assim o decidirá a autoridade competente, com recurso voluntário às partes.” IV. A invalidade do mandato para o casamento, judicialmente decretada, equipara-se à sua revogação, a qual, porém, não autorizará a anulação do casamento, se sobrevier a coabitação entre os cônjuges. CORRETO. JUSTIFICATIVA: Conforme o Art. 1.550, inciso V e o Parágrafo 1º do CC/02, Art. 1.550. “É anulável o casamento: V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; Parágrafo 1º- Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada.” V. O casamento religioso, celebrado sem a prévia habilitação perante o Oficial do Registro Público, poderá ser registrado desde que apresentados pelo celebrante ou pelos nubentes com o requerimento de registro, a prova de celebração do ato religioso e os documentos exigidos pelo Código Civil, suprindo eles eventual falta de requisitos no termo da celebração. ERRADO. JUSTIFICATIVA: Conforme o art. 1.516 e seus parágrafos 1º e 2º do CC/02; Art. 1.516. O registro do casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil. Parágrafo 1º- O registro civil do casamento religioso deverá ser promovido dentro de noventa dias de sua realização, mediante comunicação do celebrante ao ofício competente, ou por iniciativa de qualquer interessado, desde que haja sido homologada previamente a habilitação regulada neste Código. Após o referido prazo, o registro dependerá de nova habilitação. Parágrafo 2º- O casamento religioso, celebrado sem as formalidades exigidas neste Código, terá efeitos civis se, a requerimento do casal, for registrado, a qualquer tempo, no registro civil, mediante prévia habilitação perante a autoridade competente e observado o prazo do art. 1.532. Está correto o que se afirma APENAS em A) I e II. B) II e III C) III e IV. D) IV e V. E) II e IV. CORRETO. JUSTIFICATIVA: II- Conforme o Art. 1.534. A solenidade realizar-se-á na sede do cartório, com toda publicidade, a portas abertas, presentes pelo menos duas testemunhas, parentes ou não dos contraentes, ou, querendo as partes e consentindo a autoridade celebrante, noutro edifício público ou particular. IV- Conforme o Art. 1.550, inciso V e o Parágrafo 1º do CC/02, Art. 1.550. “É anulável o casamento: V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; Parágrafo 1º- Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada.”
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