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Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Inibidores da acetilcolinesterase Farmacologia – FSL 1001 Carlos F. Mello * * * Inibidores da Acetilcolinesterase Histórico: 1864 - Fisostigmina (eserina) - isolado derivado da Physostigma venenosum (Calabar) e usado em cerimônias de magia na África. 1877 - primeiro uso terapêutico, para o tratamento do glaucoma. 1929 - derivado sintético: neostigmina é descoberto; 1931 - Neostigmina é usada com sucesso para o tratamento da miastenia gravis. 1854 - Primeiro organofosforado é descoberto: teraetil pirofosfato (TEPP). 1932 - Lange and Kruger descrevem compostos que causam “sensação de choque e visão borrada”. ?-1952 Schrader isola 2000 novos compostos - incluindo Malathion e Parathion e gases letais Sarin, Soman e Tabun (guerra química). 50’s - Série de carbamatos com ação mais seletiva contra insetos é identificada: carbaryl, propoxur e aldicarb. * * * Inibidores da Acetilcolinesterase Protótipo: Fisostigmina (inibidor tipo “carbamato”). Neostigmina (agonista direto também); piridostigmina; carbaril, aldicarb; edrofônio (não-covalente); tacrina (não-covalente); organofosforados: malathion, parathion, gases “nervosos”: Sarin, Soman, Tabun. Origem e química: Derivados com fosfato na molécula (fórmula geral de Schrader, 1952) Absorção Completa, exceto para derivados com amina quaternária (neostigmina) Lipofílicos: grande capacidade de acumulação * * * Inibidores da Acetilcolinesterase Metabolismo e eliminação: Esterases hepáticas e plasmáticas degradam os carbamatos e os ácidos fosfóricos e fosfônicos dos organofosforados, sendo os produtos eliminados na urina. O Citocromo P450 está envolvido na conversão de fosforotioatos em fosforatos .que são os agentes metabolicamente ativos: Ex: Parathion e Malathion, * * * Inibidores da Acetilcolinesterase Physostigma venenosum * * * Inibidores da Acetilcolinesterase usados na Clínica * * * * * * Inibidores da Acetilcolinesterase * * * Vias colinérgicas Centrais Músculo esquelético * * * iAchE Presença de fisostigmina (iAchE) Resultado: Aumento da transmissão colinérgica - periférica (SNA e músculo) - central (convulsões) iAchE iAchE ACh ACh * * * Inibidores da Acetilcolinesterase Alvos e ações: 1. Estimulação das respostas muscarínicas; 2. Estimulação seguida de depressão e paralisia de todos gânglios autonômicos e musculos esqueléticos (respostas nicotínicas); 3. Estimulação com depressão subsequente ocasional de receptores colinérgicos centrais. MAS depende de: - natureza do composto: Passa a barreira??? (ação mais nicotínica - esquelética) - mais lipofílicos: mais ação central * * * * * * Inibidores da Acetilcolinesterase Alvos e ações: 1. Olho: - Hiperemia; constrição do esfíncter (miose) e músculo ciliar (deficiência de acomodação) 2. Trato Gastrointestinal - Contrações gástricas, aumento de secreção de ácidos; peristaltismo aumentado. 3. Junção neuromuscular - despolarização da JNM; Neostigmina x fisostigmina; est.ortodrômica 4. Outros sítios - secreções: pulmão, sudorese, salivar - contração de músc. liso: ureter, bronquíolos (hipoxemia) - bradicardia (mas também bloqueio da resp simpática) - excitação e depressão do SNC (hipoxemia) * * * M? (-) A T R O P I N A Antídoto: atropina Resultado: Reversão da resposta colinérgica muscarínica A T R O P I N A ACh ACh * * * Intoxicações com iAchE Fonte: Goodman APRESENTAÇÃO CLÍNICA: Salivação extrema; defecação e micção involuntária; sudorese; lacrimejamento; ereção peniana; bradicardia e hipotensão MEDIDAS: 1. Interrupção da exposição ao agente: Ex. uso de máscara, remoção de roupas; lavar a pele contaminada; lavagem gástrica. 2. Manutenção de via aérea. 3. Ventilação mecânica; administração de O2 4. Interrupções das convulsões com diazepam (5 a 10 mg, i.v.) 5. Tratamento do choque 6. Atropina 2-4 mg (i.v) ou 2 mg i.m. 5-10 min até o desaparecimento dos sintomas muscarínicos. Manter o bloqueio muscarínico por 48 horas. 7. Pralidoxima (reativador da AchE) 1-2 g (i.v.) em não menos que 5 min de infusão. Iniciar precocemente devido ao “envelhecimento da enzima”. * * * Usos clínicos: SNC Pacientes com Mal de Alzheimer Olho Tratamento do glaucoma agudo Trato Gênito-urinário e Gastro-intestinal Íleo paralítico e atonia de bexiga Músculo esquelético Tratamento de miastenia gravis Tratamento de intoxicação com agentes anticolinérgicos (atropina). * * * Pralidoxima
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