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Introdução 
→O Acidente Vascular Encefálico possui sintomas 
de duração igual ou superior a 24 horas, de 
origem vascular, provocando alterações nos 
planos cognitivo e sensório-motor. 
→ Já o Acidente Isquêmico Transitório pode ser 
definido como um único episódio de déficit 
neurológico focal agudo. 
• Escore ABCD é utilizado para definir o 
grau de risco de AVC isquêmico, 
especialmente durante os primeiros sete 
dias depois de AIT. 
Manifestações clínicas do AVE 
→ Os principais sintomas presentes são a 
dormência da face, braço/ ou perna, fraqueza 
repentina, confusão mental, alteração cognitiva, 
dificuldade para falar ou compreender, engolir, 
enxergar com um ou ambos os olhos e caminhar; 
distúrbios auditivos; tontura, perda de equilíbrio 
e/ou coordenação; dor de cabeça intensa, sem 
causa conhecida; diminuição ou perda de 
consciência. 
Tipos de AVE 
AVE Isquêmico → Coagulo bloqueia o fluxo 
sanguíneo para uma área do cérebro. 
AVE hemorrágico → O sangramento ocorre 
dentro ou ao redor do cérebro. É o resultado de 
ruptura de um vaso. 
Fatores de risco 
NÃO-MODIFICÁVEIS: 
• Idosos 
• Sexo masculino 
• Baixo peso ao nascimento 
• Negros (por associação com hipertensão 
arterial maligna) 
• História familiar de ocorrência de AVC 
• História pregressa de AIT 
• Condições genéticas como anemia 
falciforme. 
MODIFICÁVEIS: 
• Hipertensão arterial sistêmica 
• Tabagismo 
• Diabetes Mellitus 
• Dislipidemia 
• Fibrilação atrial 
• Outras doenças cardiovasculares 
RISCOS PONTENCIAIS: 
• Sedentarismo 
• Obesidade 
• Uso de contraceptivo oral 
• Terapia de reposição hormonal pós-
menopausa 
• Alcoolismo 
• Aumento da homocisteína plasmática 
• Síndrome metabólica por aumento da 
gordura abdominal 
• Uso de cocaína e anfetaminas 
Manejo inicial em situação de AVE 
→ No AVC isquêmico, o paciente será avaliado 
para a possibilidade de trombólise endovenosa 
dentro de 4h30min do início dos sintomas. 
• Determinar a data do início de sinais e 
sintomas; 
• Se o início de sintomas ocorreu nas últimas 24 
horas, determinar o horário do início. 
• Verificar história de diabetes, epilepsia, 
demência e dependência química; 
• Aplicar as escalas de Cincinatti e Glasgow; 
→ Aplicar a Escala de Cincinatti pré-hospitalar: 
1 sinal de alerta + início súbito = suspeita de AVC. 
 
Manejo inicial em situação de AVE 
• Verificar os sinais vitais; 
• Checar glicemia capilar: hipoglicemia 
pode causar sinais focais e simular um 
AVC. Se a glicemia for < 70 mg/dl, 
administrar 20 ml de glicose hipertônica 
50%, via endovenosa, 1 vez. 
• Manter o paciente com cabeceira a 0°, 
posicionar a 30° em caso de vômitos; 
• Instalar acesso venoso periférico em 
membro superior não parético; 
• Manter a permeabilidade das vias aéreas 
e a ventilação adequada; 
• Não oferecer alimentos ou líquidos. 
• Administrar oxigênio suplementar por 
cateter nasal ou máscara se saturação 
de oxigênio for < 94% (atentar para 
pacientes com doença pulmonar 
obstrutiva crônica); 
• Não reduzir níveis pressóricos, exceto se 
a pressão arterial sistólica for ≥ 220 
mmHg ou se a pressão arterial diastólica 
for ≥ 120 mmHg; 
• Utilizar antitérmico se a temperatura 
axilar for > 37,5°C ; 
• Acionar o Serviço de Atendimento Móvel / 
SAMU (192) o mais rápido possível para 
ser regulado e transferido ao hospital 
mais apropriado para o caso. 
Infarto Agudo do Miocárdio 
→ A Síndrome Coronária Aguda pode ser 
definida como uma situação de emergência 
caracterizada pelo início agudo de isquemia 
miocárdica que resulta em morte do 
miocárdio. 
→ Trata-se da deficiência de fluxo 
sanguíneo para uma dada região do músculo 
cardíaco, de modo que as células sofrem 
necrose devido à falta de aporte de oxigênio. 
Fatores de risco para o IAM 
NÃO MODIFICÁVEIS: 
Idade (> 65); Hereditariedade; Sexo (M); 
Etnia/Raça (africano, mexicano e 
americano). 
MODIVICAVEIS: 
Tabagismo (2X); Dislidipidemias; HAS; 
Sedentarismo; Obesidade e DM. 
CONTRIBUINTES: 
Estresse; Hormonal; Uso de pílulas 
anticoncepcionais; Etilismo; 
Sintomas do IAM 
→ Dor ou desconforto torácico que não são 
aliviados por repouso ou medicamentos; 
→ Pode ocorrer aumento da distensão de 
jugular em razão de insuficiência cardíaca; 
→ A pressão arterial elevada e pulso pode 
estar irregular; 
→ Pode haver taquicardia, bradicardia ou 
outras arritmias. 
→ Respiratórias: falta de ar, dispneia, 
taquipneia 
→ Gastrintestinais: náuseas e vômitos; 
→ Cutâneos: pele fria, pegajosa, pálida, 
sudorese; 
→ Neurológicos: ansiedade, inquietação, 
tonturas; 
→ Psicológicos: medo, sensação de morte, 
negação; 
Manejo inicial em casos de Infarto 
Agudo do Miocárdio 
• Pacientes com suspeita de SCA e sinais de 
gravidade devem ser encaminhados para 
serviços de emergência, idealmente 
monitorados em ambulância. 
• Pacientes sem sinais de gravidade podem 
ser orientados a procurar por meios 
próprios o serviço de emergência mais 
próximo com capacidade de realizar ECG 
e dosagem de biomarcadores cardíacos, 
de preferência a troponina. 
• Não movimentar muito a vítima. O 
movimento ativa as emoções e faz com 
que o coração seja mais solicitado; 
• Manter a pessoa deitada, em repouso 
absoluto na posição mais confortável, em 
ambiente calmo e ventilado. Se possível, 
afrouxe as roupas 
• Obter um breve relato da vítima e/ou de 
testemunhas sobre detalhes dos 
acontecimentos; 
• Tranquilizar a vítima, procurando 
inspirar-lhe confiança e segurança; 
• Evitar a ingestão de líquidos ou 
alimentos! 
• No caso de parada cardíaca aplicar as 
técnicas de RCP

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