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PARES CRANIANOS 16/04/2021 Nervos que fazem conexão com o encéfalo Olfatório (I par) telencéfalo Óptico (II par) diencéfalo Restantes (III ao XII par) tronco cefálico PARES CRANIANOS Sensitivos: I (olfação) II (visão) VIII (equilíbrio e audição) 128 Motores: III, IV, e VI (motricidade ocular) XI (cefalogiria e elevação dos ombros) XII (motricidade da língua) Mistos (sensitivos e motores): V (sensibilidade extereosensitiva da face; mastigação) VII (mímica facial, função lacrimal e salivar; gustação) IX (deglutição, salivação (parótida); gustação) X (deglutição, fonação; inervação das vísceras do tórax e abdome) 1975 PARES CRANIANOS NERVO OLFATÓR IO - I PAR Pequenos e numerosos feixes nervosos Atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatóáio PARES CRANIANOS NERVO OLFATÓR IO - I PAR Função: -aferente viceral especial -olfação PARES CRANIANOS I Nervo Olfatório: Semiologia: A olfação é testada através do uso de substâncias voláteis, não irritantes, à partir da oclusão de cada narina separadamente. O paciente deve estar de olhos fechados. Anormalidade no sentido do olfato também compromete o paladar. •Anosmia: Ausência de olfação •Hiposmia: Diminuição da olfação. •Hiperosmia: ocorre às vezes na gestação,hipertireoidismo, neuroses, lesão da ponta do lobo temporal, às vezes como aura epiléptica. •Fantosmia: sente odores que não existem; pode ser intermitente ou constante; odores geralmente são descritos como pútridos (ovos podres ou fezes). •Cacosmia: maus odores (ex.: sinusite purulenta, tumores, lesão das terminações olfatórias do paciente) •Parosmia: distorção de odores, perversão do olfato (ex: neuropatias, neurite gripal). O indivíduo refere que “nada cheira certo” ou que tudo tem o mesmo cheiro PARES CRANIANOS NERVO ÓPTICO - II PAR Origem na retina Penetra no crânio pelo canal óptico Une-se para formae o quiasma óptico ocorre cruzamento parcial das fibras as fibras continuam com o tracto óptico até o corpo geniculado lateral Função: aferente somático especial visão -Semiologia: AV com a melhor correção óptica. TRATO ÓPTICO Nervo opticoquiasma opticocorpo geniculadocortex visual PARES CRANIANOS N. ÓPTICO - II PAR Semiologia: CV de confrontação - visão de cores (?) - F.O (?) PARES CRANIANOS III, IV e VI PARES Penetram na órbita pela fissura orbital superior. Distribuem-se aos mm. extrínsecos oculares -M.Elevador da Pálpebra Superior -M. Reto Superior -M. reto Inferior -M. Reto Medial -M. Reto Lateral -M. Oblíquo Superior -M Oblíquo Inferior III PAR - Nervo Oculomotor: Fibras eferentes viscerais gerais (formando a raiz parassimpática do gânglio ciliar) - esfíncter da pupila e músculos ciliares Fibras eferentes somáticas para os músculos extraoculares, como o levantador da pálpebra, reto superior, reto medial, oblíquo inferior, reto inferior, FUNÇÃO: A principal função é a inervação dos músculos extraoculares. Todos os músculos extraoculares são inervados pelo nervo oculomotor, exceto: o músculo reto lateral (inervado pelo nervo abducente) músculo oblíquo superior (inervado pelo nervo troclear). Anamnese: -indagar sobre diplopia (visão dupla) -Estudar a motricidade extríncica. Nervo Troclear Desvio do globo ocular, desvio para baixo e paradentro Nervo Abduscente Perda da abdução Hiperplasia intracraniana e tumores Paralisia VI Limitação da abdução - diplopia -estrabismo convergente -Alterações do posicionamento do eixo dos globos oculares. -Queixa de diplopia binocular. -Ptose pálpebral. -Midríase III, IV e VI pares DIPLOPIA (visão dupla) - estrabismo convergente lesão de VI par (oculomotor) - estrabismo divergente lesão de III par (abducente) Anamnese: estimular a motricidade intríncica. reflexo : motor, consensual acomodação Anamnese: -estimular a motricidade intríncica. -reflexo : motor, consensual Avaliação da Pupila; Tamanho : NORMAL = 3 a 5 mm Formato Simetria ANISOCORIA Anamnese: -estimular a motricidade intríncica. -acomodação / convergência V PAR - Nervo Trigêmeo -Raiz sensitiva: origina-se no gânglio trigeminal (gânglio semilunar ou de Gasser) -Preferencialmente, do gânglio trigeminal partem três ramos (divisões) do trigêmeo: N. Oftálmico N. Maxilar N. Mandibular Raiz motora: acompanha o N Mandibular. -Função: -Aferente somático geral (raiz sensitiva) -Temperatura, dor, pressão e tato da face. -Propriocepção -impulsos oriundos dos mm. mastigatótios e articulação temporo-mandibular. -Eferente viceral especial (raiz motora) -Mastigação -mm. temporal, masseter, pterigóideo lateral, pterigoídeo medial, milo-hióideo, digástrico (ventre anterior) N. Mandibular Sensitivo Dor ( neuralgia do trigêmeo) Hipoestesia Motor Desvio da mandíbula para o lado lesado ao abrir a boca e paresia para mastigação. -Avalia-se a sensibilidade superficial comparada (táctil, térmica e dolorosa). -Função motora -Reflexo corneal -Reflexo mandibular. -Alterações: -Nevralgia do Trigêmeo: episódios de dor intensa, presença de pontos de gatilho na parte central da face. (Há sensibilidade aumentada na emergência de vários ramos sensitivos através de cada bainha da facsia e foramem, e a estimulação dessas zonas de gatilho podem precipitar ataques de dor). -Reflexos: -Mandibular -Zigomático -De retração da cabeça -Corneal -Nasal ou do espirro -De Bechterew -Trigêmeo braquial PARES CRANIANOS PARTE 2 VII PAR - Nervo Facial Raiz motora (n.facial propriamente dito) Raiz sensitiva (n. intermédio) Função (nervo facial propriamente dito) eferente viceral especial mímica facial VII PAR - Nervo Facial Função (nervo intermédio) -eferente viceral especial -gustação 2/3 anterior da língua -Aferente visceral geral -Aferente somático geral -Eferente visceral geral (parassimpático) -Função lacrimal -Função salivar (gg. submandibular e sublingual) Alterações: Nevralgia do Trigêmeo: episódios de dor intensa, presença de pontos de gatilho na parte central da face. (Há sensibilidade aumentada na emergência de vários ramos sensitivos através de cada bainha da facsia e foramem, e a estimulação dessas zonas de gatilho podem precipitar ataques de dor). Reflexos: -Mandibular -Zigomático -De retração da cabeça -Corneal -Nasal ou do espirro -De Bechterew -Trigêmeo braquial PARALISIA FACIAL CENTRAL: paresia ou plévia do andar inferior da hemiface contralateral à lesão ( preserva movimento da fronte fechamento ocular) PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: paresia ou plegia de toda a hemiface ipsilateral à lesão. VIII PAR - Nervo Vestíbulo-coclear Função: -Aferente somática especial -Equilíbrio - parte vestibular (transmite informação sobre a posição e movimentação do corpo) -Audição - parte coclear O primeiro teste semiológico realizado tem como finalidade avaliar a porção vestibular do nervo. Teste de Romberg. -Consiste em pedir que o paciente fique de pé, com os pés juntos e os braços ao lado do corpo, o examinador se posiciona ao lado do paciente com os braços ao redor do mesmo de modo a evitar quedas, e então pede ao paciente que feche os olhos. -Se o nervo estiver lesado, ele cairá para o lado da lesão. Teste de Romberg. -O paciente é colocado em posição ortostática, com os calcanhares unidos e pontas dos pés separados em 30°, cabeça reta, braços ao longo do corpo na posição anatômica, olhos fechados (para inibir a visão) durante um minuto. -O exame é considerado alterado se houver queda. -Quando o teste traz dúvidas, podemos sensibilizá-lo através de algumas manobras: -Manobra de Jendrassik: mãos em oposição e cotovelos na horizontal. -Romberg-Barre: colocando-se em pé um diante do outro, em linha reta, diminuindo a base de sustentação. AUDIÇÃO: percepção da energia das ondas sonora (são ondas de pressão com picos de ar comprimido alternados com vales, onde as moléculas ar estão mais afastados) 1.Sussurre um número em cada uma das orelhas e peça para o paciente repetir. 2. Se for detectada perda : -Teste Rinne -Teste de Weber -Otoscopia -Audiometria Teste de Rinne: Também utilizado para testar a audição, por condução aérea e óssea. O teste também faz uso de diapasão, quedeve ser estimulado a vibrar e então encostado perpendicularmente no processo mastoide. -O paciente deve avisar quando deixar de ouvir o zumbido. -Ainda com o diapasão vibrando aproxime-o (sem encostar) da orelha dopaciente e pergunte se o paciente ainda ouve o zumbido. -O normal é que o tempo de percepção aérea seja maior que a percepção óssea. -Na perda auditiva condutiva o paciente apresenta condução óssea maior que a área -Na perda auditiva neurossensorial as conduções óssea e aérea estão diminuídas, sendo que a condução aérea ainda se sobressai um pouco. Teste de Rinne / Finalidade: Comparar CA com CO Normal = Rinne Positivo som mais alto no CAE (CA>CO) Anormal = Rinne Negativo som mais alto no mastóide (CA<CO) Teste de Rinne / Resultado: Rinne Negativo Verdadeiro Hipoacusia de condução = CA<CO Rinne Negativo Falso Hipoacusia sensorial severa no lado testado, com audição normal na outra orelha (o som é escutado pela orelha boa contralateral) VIII PAR - Nervo Vestíbulo-coclear O Teste de Weber: É necessário utilizar um diapasão. Para realizá-lo deve estimular a vibração do diapasão e, então, colocar ahaste única no topo do crânio do paciente (no centro), no meio da testa ou acima do lábio superior sobre os dentes. Feito isso, pergunte ao paciente em qual orelha o som é escutado melhor. -O teste pode detectar uma perda auditiva de condução ou neurossensorial. Se de condução, o som será mais ouvido na orelha afetada, pois o som será transmitido diretamente pelos ossos do crânio e não pela orelha. -E se a causa for neurossensorial o som será mais intenso na orelha não afetada, pois a orelha afetada absorve menos o som, ainda que o som seja transmitido diretamente. TESTE DE WEBER - Finalidade: Diferenciar entre hipoacusia unilateral condutiva de sensorial Resultado: Normal = som percebido na linha média ou ambas orelhas (=mesma audição bilateral) Anormal = Som mais alto em um lado • Hipoacusia Condutiva = som mais alto no lado afetado • Hipoacusia Sensorial = som mais alto na orelha normal -Utilizados para testar a audição, por condução aérea e óssea. Como dito, o teste de Rinne e o teste de Weber devem ser associados para confirmar a causa da perda auditiva. -Em suma, na surdez de condução, a vibração do teste de Weber lateraliza para o lado afetado e o teste de Rinne é negativo. -Já na surdez neurossensorial, o teste de Weber lateraliza para o lado não afetado e o teste de Rinne é positivo. hipoacusia (redução da audição), anacusia (perda completa da audição) hiperacusia (excesso de som) disacusia (leva a alteração na qualidade do som) paracusia (perversão ou distorção da audição; o paciente escuta melhor em ambiente com ruídos do que em um ambiente silencioso). Perguntas: 1. OD = perda auditiva condutiva / OE = limiares auditivos, normais. a. Rinne positivo em ambas as orelhas. Weber indiferente b. Rinne negativo naOD e positivo na OE. Weber lateralizado para à direita. c. Rinne negativo em ambas as orelhas e Weber lateralizado para a OE VIII Perguntas: 2. OD = perda auditiva neurosensorial / OE = limiares auditivos normais. a. Rinne positivo em ambas as orelhas. Weber lateralizado para à direita. b. Rinne negativo em ambas as orelhas. Weber lateralizado para à esquerda. c. Rinne positivo em ambas as orelhas e Weber lateralizado para a OE Perguntas: 3. AO limiares auditivos normais. O que pode ser observado na acumetria? a. Rinne positivo em ambas as orelhas. Weber lateralizado para à direita. b. Rinne positivo em ambas as orelhas. Weber lateralizado para à esquerda. c. Rinne positivo em ambas as orelhas e Weber indiferente Função : Aferente: Visceral Especial (sensibilidade geral) Gustação no 1/3 posterior da língua Faringe, laringe, traquéia, esôfago, vísceras do tórax e abdome. Visceral Geral (sensibilidade geral) 1/3 posterior da língua; faringe; úvula; tonsila; tuba auditiva; seio e corpo carotídeo Eferente : Visceral Geral: Inervação da parótida inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais Visceral Especial (fonação) Mm. da faringe e laringe (n. laríngeo recorrente). IX e X - GLOSSOFARÍNGEO E VAGO -Avalie a qualidade e o volume da fala quanto à rouquidão e quietude (disartria, disfonia) -Peça ao paciente para abrir a boca e dizer 'Ahhhh' (observe a assimetria palatal e o desvio uvular do lado da lesão) -Ofereça-se para testar o reflexo de vômito esquerdo e direito separadamente -Se alguma dificuldade na fala ou sensação / movimento palatais anormais oferecer avaliação SALT Repouso: assimetria do palato mole, com queda do arco palatino no lado lesado. -Movimento: – elevação do arco palatino e desvio da úvula para o lado normal. – desvio da linha média da parede posterior da faringe para o lado normal (sinal da cortina). -Reflexo nauseoso reduzido ou ausente no lado da lesão. Função: -eferente viceral especial: -mm da laringe (raiz craniana - nervo laríngeo recorrente) -mm esternomastoideo e trapézio (raiz espinhal) -eferente viceral geral Semiologia: Peça ao paciente para encolher os ombros e mantê-los lá contra resistência (trapézio). Peça ao paciente que vire a cabeça e empurrando contra a mão do examinador (esternocleidomastóideo) Semiologia: ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO: déficit para a rotação do pescoço para o lado normal. TRAPÉZIO: ombro caído no lado lesado XII PAR - Nervo Hipoglosso -Inspecione a língua em repouso -Fraqueza e tremores presentes na doença dos neurônios motores -Desvio da língua para o lado da lesão na patologia do LMN -Teste o poder da língua contra cada bochecha. MOVIMENTAÇÃO DA LÍNGUA: PROTRUSÃO: desvio da língua para ol ado lesado RETRAÇÃO: desvio da língua para o lado normal. Escala de Coma de Glasgow ECG – P (2) Inexistente: nenhuma pupila reage ao estímulo de luz (1) Parcial: apenas uma pupila reage ao estímulo de luz. (0) Completa: as duas pupilas reagem ao estímulo de luz.
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