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EXAME NEUROLÓGICO: FORÇA MUSCULAR e REFLEXOS FORÇA MUSCULAR COORDENAÇÃO SENSIBILIDADE REFLEXOS ▪ Escala Medical Research Council ➔ Grau 5: força normal - é capaz de superar maior quantidade de resistência que no nível anterior ➔ Grau 4: movimentação normal, mas com força muscular diminuída -Realiza movimento contra resistência externa moderada e gravidade ➔ Grau 3: consegue vencer a força da gravidade - Realiza movimento contra a gravidade, porém sem a resistência adicional ➔ Grau 2: não vence a gravidade, movimentos de lateralização -Contração fraca, produzindo movimento com a eliminação da gravidade ➔ Grau 1: esboço de contração muscular ou tremor - Traço de contração, sem produção de movimento ➔ Grau 0: paralisia total (plegia) -Não se percebe nenhuma contração LESÕES: • monoparesia, paraparesia, hemiparesia, tetrapresia, diparesia • monoplegia, paraplegia, hemiplegia, tetraplegia, diplegia, plegia MANOBRAS DEFICITÁRIAS (em caso de déficit de força ou dúvida) 1) Manobra de Mingazzini 2) Manobra de Barré 3) Manobra de Braços estendidos 4) Sinal de Raimiste 5) Queda do membro inferior em Abdução • Capacidade de realizar movimentos múltiplos complexos, coordenada e harmonicamente • Cerebelo: centro coordenador • Sensibilidade proprioceptiva: coordenador de modificações de vários segmentos posturais (postura) • ATAXIA: Perda da coordenação • ATAXIA CENTRAL: lesões cerebelo, medula, bulbopontopendiculares • ATAXIA PERIFÉRICA: Polineurites e radiculites • DISMETRIA: decomposição do movimento e erra o alvo (lesão cerebelar) • DISBASIA: alterações da marcha ➔ ESTÁTICO • SINAL DE ROMBERG (simples -sensibilizado) • Manobra +: paciente perde equilíbrio • Lesão vestibular: queda para mesmo lado • Lesão cerebelar: dificuldade em permanecer de pé (distasia) • Lesão em via proprioceptiva: queda para qualquer lado (codornal) ➔ DINÂMICO • Prova índex-nariz (hipo ou hipermetria, decomposição do movimento) • Dedo-nariz • Dedo-orelha • Dedo-dedo • Dedo-nariz-dedo-examinador • Enfiar linha na agulha • Abotoar-se • Movimento de pinça • Calcanhar-joelho • Movimentos alternativos (disdiadococinesia) • Desvio e passagem do ponto A) SENSIBILIDADE SUPERFICIAL • Tátil: algodão seco, gaze ou pincel • Térmica: tubo com água quente (<45°C) e fria (>15°C) • Dolorosa: alfinete ou agulha de costura (romba) MUDANÇAS SENSORIAIS: • Anestesia • Hipoestesia • Analgesia • Hipoalgesia • Hiperalgesia • Hiperestesia • Hiperpatia B) SENSIBILIDADE PROFUNDA – Palestesia: sensação vibratória com diapasão nas eminências ósseas – Artrestesia: propriocepção ou sensibilidade cinéticopostural (posição da articulação, coordenação e marcha) – Pressão: toque firme sobre a pele ou por pressão sobre estruturas profundas sem causar dor C) ESTEREOGNÓSTICA: – ASTEREOGNOSIA (objetos pelo tato) – MORFOAGNOSIA (forma) – HILOAGNOSIA (estrutura) – ASSIMBOLIA TÁTIL (reconhece qualidades do objeto mas não reconhece objeto dentro da sua significação) REFLEXOS PROPRIOCEPTIVOS: • Axiais de face o Orbicular das pálpebras (facial – ponte) o Orbicular dos lábios (trigêmeo, facial, ponte) o Mandibular (massetérico) (trigêmeo –ponte) • Reflexos MMSS: o Reflexo estiloradial (braquiorradial) (c5-c6) – nervo radial e mm. Flexores da mão e do dedo o Reflexo bicipital (c5-c6) – nervo musculocutâneo e mm bíceps o Reflexo tricipital (c6-c8) – nervo radial e mm tríceps o Reflexo cubitopronador (c6-t1) – pronadores da mão o Reflexo dos flexores dos dedos (manobra de wartenberg) – c7-c8-t1 nervo mediano e ulnar • Variação patológica: Sinal de Hoffmann • Reflexos MMII: o Reflexo Patelar (L2-L4 – nervo femoral e mm quadríceps femoral) o Reflexo Aquileu (L5-S2 – nervo tibial e mm tríceps sural) • Variação patológica: Sinal de Rossolino REFLEXOS EXTERIOCEPTIVOS (superficiais) • Sinal de Babinski: Cutâneo-plantar → extensão do hálux (lesão piramidal) • Sucedâneos: o Oppenheim (atritamento crista da tíbia → o examinador com o polegar e indicador irá comprimir a tíbia do paciente deslizando sobre ela até o final da perna) o Chaddock (estimula-se a borda lateral em torno do maléolo externo) AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR MANOBRA DE MINGAZZINI MANOBRA DE BARRÉ MANOBRA DE BRAÇOS ESTENDIDOS SINAL DE RAIMISTE QUEDA DO MEMBRO INFERIOR EM ABDUÇÃO -Doente em decúbito dorsal; coxas dispostas verticalmente e fletidas sobre a bacia, em angulo de 90°; pernas também fletidas sobre as coxas e m angulo reto. -Normalmente, o indivíduo mantém essa posição, sem dificuldade, durante algum tempo. TESTE +: oscilações, queda perna ou da coxa (de forma isolada ou simultânea) -Queda isolada da perna: déficit dos músculos da face anterior da coxa -Queda isolada da coxa: déficit do psoas -Doente em decúbito ventral; pernas fletidas sobre as coxas, em angulo reto. -Esta posição, mantida por alguns minutos sem maior esforço, não persiste se houver déficit dos músculos flexores das pernas. TESTE +: oscilações e/ou queda imediata ou progressiva de uma ou de ambas as pernas. -O paciente deverá permanecer com os braços estendidos à sua frente, paralelos entre si, com os dedos indicadores apontando para frente. -Em seguida, solicitamos que feche os olhos, observando se o paciente é capaz de manter os braços em posição inicial. TESTE +: desvio dos braços de 2 a 3 cm após 1 a 2 minutos PATOLOGIAS CENTRAIS: queda de um ou de ambos os braços e os desvios não são conjugados PATOLOGIAS PERIFÉRICAS: desvio conjugado dos braços para o lado lesado. -Doente em decúbito dorsal, antebraços fletidos em angulo reto sobre os braços e mãos dispostas verticalmente, como os antebraços. TESTE +: queda, para fora ou para dentro, do antebraço, da mão ou apenas dos dedo → conforme o grupo muscular afetado -Com o paciente em decúbito dorsal as pernas são fletidas sobre as coxas, mantendo-se o apoio plantar bilateral sobre o leito → membros inferiores formam com o tronco um ângulo reto. TESTE +: queda do membro de abdução de maneira progressiva ou imediata. AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO ESTÁTICO DINÂMICO - SINAL DE ROMBERG (Romberg sensibilizado) -PROPRIOCEPÇÃO E EQUILIBRIO -Examinador fica atrás do paciente -Paciente em posição ortostática→ fica com os pés juntos e depois fecha os olhos por 30s -examinador pode dar leves empurrões -ROMBERG SENSIBILIZADO: paciente com um pé na frente -TESTE +: desequilíbrio (oscilação do tronco) com olhos fechados (Tabes Dorsalis, neuropatia diabética) • Lesão vestibular: queda para mesmo lado • Lesão cerebelar: dificuldade em permanecer de pé (distasia) • Lesão em via proprioceptiva: queda para qualquer lado (codornal) PROVA ÍNDEX-NARIZ CALCANHAR-JOELHO MOVIMENTOS ALTERNATIVOS -Com o membro superior estendido lateralmente, o paciente é solicitado a tocar a ponta do nariz com o indicador. -Repete-se a prova algumas vezes, primeiramente com os olhos abertos, depois, fechados. TESTE +: aparecer nistagmo com os olhos abertos, não consegue atingir do alvo com olhos fechados, apresenta tremor -HIPERMETRIA: paciente passa o alvo -HIPOMETRIA: paciente não atinge o alvo LESÃO PERIFÉRICA: o desvio é harmonioso e só se verifica com os movimentos do mesmo lado. DECOMPOSIÇÃO DO MOVIMENTO • Dedo-nariz-dedo-examinador -Paciente em decúbito dorsal → é solicitado a tocar o joelho com o calcanhar do membro a ser examinado. -A prova deve ser realizada várias vezes, de início com os olhos abertos, depois fechados. -Teste sensibilizado: deslizamento do calcanhar pela crista tibial após tocar o joelho -TESTE +: paciente não consegue alcançar o alvo com precisão → DISMETRIA) (DIADOCOCINESIA)- IDENTIFICA LESÕES CEREBELARES -Determina-se ao paciente realizar movimentos rápidos e alternados: -abrir e fechar a mão -movimentos de supinação e pronação, - extensão e flexão dos pés -TESTE +: dificuldade para executar movimentos rápidos e sucessivos → DIADOCOCINESIA - ADIADOCOCINESIA: incapacidade AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR ESCALA DE ASHWORTH MUDANÇAS NA TONICIDADE MUSCULAR ESPASTICIDADE RIGIDEZ HIPOTONIA MIOTONIA • É velocidade dependente (pode estar ausente com uma movimentação lenta) • Tem distribuição seletiva • Diminui enquanto o estiramento continua (efeito canivete) • Não é velocidade dependente • Tem distribuição uniforme • É ativada pela contração dos músculos do membro contralateral • Difícil de detectar • O membro é flácido e permite uma excursão de movimento excessiva • Relaxamento prejudicado do músculo esquelético após a contração • A contração anormal pode às vezes ser provocada pela percussão do músculo AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE SUPERFICIAL SENSIBILIDADE PROFUNDA (PROPRIOCEPTIVA) ESTEREOGNÓSTICA 1) TÁTIL • algodão seco, gaze ou pincel • Trato espino-talâmico anterior • 1º neurônio sensitivo emite seu prolongamento aferente até o bulbo, ipsilateralmente, constituindo os fascicuos grácil e cuneiforme 2) TÉRMICA • tubo com água quente (<45°C) e fria (>15°C) • Trato espino-talâmico lateral • 2º neurônio sensitivo decussa a nível medular 3) DOLOROSA • Alfinete ou agulha de costura (romba) • A dor é uma sensação percebida a nível talâmico e não cortical • Trato espino-talâmico lateral • 2º neurônio sensitivo decussa a nível medular MUDANÇAS SENSORIAIS: • Anestesia: perda da sensação de toque leve • Hipoestesia • Analgesia: perda da sensibilidade à dor • Hipoalgesia • Hiperalgesia: resposta exagerada à dor em um limiar normal • HiperestesiaHiperpatia resposta exagerada à dor com um limiar alterado 1) PRESSÃO: • toque firme sobre a pele ou por pressão sobre estruturas profundas sem causar dor 2) PALESTESIA (VIBRATÓRIA) • sensação vibratória com diapasão nas eminências ósseas 3) ARTRESTESIA (PROPRIOCEPÇÃO OU SENSIBILIDADE CINÉTICOPOSTURAL) • posição da articulação, coordenação e marcha • Cordão posterior • ASTEREOGNOSIA (objetos pelo tato) • MORFOAGNOSIA (forma) • HILOAGNOSIA (estrutura) • ASSIMBOLIA TÁTIL (reconhece qualidades do objeto mas não reconhece objeto dentro da sua significação) LESÃO DA VIA PIRAMIDAL SINAL DE CHADDOK: SINAL DE CHADDOK: consiste em extensão do dedão do pé (hálux) quando é realizado um estimulo vigoroso abaixo do maléolo externo → atrito na região inframaleolar externa. Quando presente indica que pode haver uma lesão no sistema nervoso central (avc, tumor, trauma) IDENTIFICA ALTERAÇÃO DA VIA PIRAMIDAL SINAL DE OPPENHEIM: Sinal de estado espasmódico dos membros inferiores em que a percussão enérgica de cima para baixo da face interna da perna provoca a contração dos músculos extensores do pé e dos dedos (em especial do dedão) → atrito sobre a crista da tíbia, em direção descendente. INDICATIVO DE ENVOLVIMENTO DO PRIMEIRO NEURÓNIO MOTOR REFLEXOS PROPRIOCEPTIVOS: REFLEXOS MMSS REFLEXOS MMII o REFLEXO ESTILORADIAL (braquiorradial) (C5-C6) – nervo radial e mm. Flexores da mão e do dedo o REFLEXO BICIPITAL (C5-C6) – nervo musculocutâneo e mm bíceps o REFLEXO TRICIPITAL (C6-C8) – nervo radial e mm tríceps o REFLEXO CUBITOPRONADOR (C6-T1) – pronadores da mão o REFLEXO DOS FLEXORES DOS DEDOS (Manobra de Wartenberg) – C7-C8- T1 nervo mediano e ulnar • Variação patológica: Sinal de Hoffmann o REFLEXO PATELAR (L2-L4 – nervo femoral e mm quadríceps femoral) o REFLEXO AQUILEU (L5-S2 – nervo tibial e mm tríceps sural) • Variação patológica: Sinal de Rossolino • Segurar o dedo médio do paciente e pedir para deixar a mão suspensa para baixo de forma relaxada. • Percutir levemente na unha da falange terminal do dedo médio flexionado • SINAL +: flexão do dedo polegar e indicador -Consiste na flexão dos dedos do pé depois de se percutir o metatarso plantar -Sinal indicativo de lesão do feixe piramidal. AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS NERVO CRANIANO NERVO OLFATÓRIO (I) NERVO ÓPTICO (II) NERVO OCULOMOTOR (III) NERVO TROCLEAR (IV) CLASSIFICAÇÃO Sensitivo Sensitivo Motor Motor FUNÇÕES -Olfato Capta as informações através dos cones e bastonetes presentes na retina que são estimulados pela luz projetada em objetos → levam informações para o lobo occipital responsável pela visão. -Responsável pelos músculos da motricidade extrínseca e eferência do reflexo fotomotor. -Responsável pelos músculos: RETO SUPERIOR: olha para cima RETO MEDIAL: olha para os lados RETO INFERIOR: olha para baixo OBLÍQUO INFERIOR: movimento em diagonal dos olhos -Responsável pela inervação do músculo OBLÍQUO SUPERIOR. MANOBRAS • O paciente deverá, de olhos fechados, reconhecer o aroma que o examinador colocar diante da sua narina → pó de café, canela ou álcool • Deve-se testar cada narina separadamente. MEDIDA DA ACUIDADE VISUAL: Pede para a pessoa ler palavras pequenas de um jornal ou revista ou verifica-se a que distância é capaz de contar os dedos do examinador. • Deve- se examinar cada olho separadamente. AVALIAÇÃO DOS CAMPOS VISUAIS: O examinador desloca um objeto no sentido horizontal e vertical e o paciente dirá até que ponto ele está vendo o objeto. -TESTE DO REFLEXO FOTOMOTOR: Apagar a luz e colocar a lanterna sobre a pupila. No escuro a pupila tende a ficar dilatada e quando a luz incide sobre ela deve haver uma miose. • REFLEXO FOTOMOTOR DIRETO: miose pupilar ao incidir um feixe luminoso diretamente sobre um olho • REFLEXO FOTOMOTOR INDIRETO OU CONSENSUAL: miose no outro olho sem que ele seja estimulado diretamente. • Técnica: pede-se ao paciente que acompanhe o dedo do examinador que se desloca • No exame da motricidade ocular intrínseca as pupilas devem ser isocóricas (mesmo diâmetro e ter os contornos regulares) -TESTE DO ESPELHO: Colocar o dedo na frente do nariz e pedir para o paciente olhar diretamente para o dedo, verificando se ele consegue acompanhar. LESÕES • Hiposmia: • Anosmia • Parosmia: perversão do olfato • Cacosmia: sensação de odores desagradáveis • Alucinações olfatórias • Amaurose: perda da visão parcial ou total • Ambliopia: diminuição da visão • Escotomas: alteração do campo visual de uma região • Hemianopsia: falha na metade do campo visual dos dois olhos. • Quandrantopsia: falha em um quarto do campo visual dos dois olhos • Lesão no trato óptico esquerdo → Hemianopsia lateral homônima direita • ptose palpebral • Discoria: irregularidade do contorno pupilar. • Anisocoria: diferença de diâmetro entre as pupilas. • Midríase: comprometimento do parassimpático • Miose: indica lesão do simpático cervical. • Paralisia ou Paresia do musculo extrínseco do olho: impossibilidade ou limitação do movimento de rotação dos globos oculares • Estrabismo (convergente ou divergente) • Paralisias do olhar conjugado (vertical ou horizontal): desvio conjugado do olhar • Paralisia da convergência ocular: avaliado pelo reflexo da acomodação e convergência • SINAL DE BICHOVISK: Quando há lesão nesse nervo, o lado afetado se eleva mais. • Tende a melhorar ou entrar em equilíbrio quando inclina a cabeça para o lado oposto. AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS NERVO CRANIANO NERVO TRIGÊMEO (V)NERVO ABDUCENTE (VI) NERVO FACIAL (VII) NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII) Misto Motor Misto Sensitivo FUNÇÕES Responsável pela sensibilidade da face e pelos músculos da mastigação abdução do olho, elevação da sobrancelha, movimentação completa do globo ocular Controla os músculos da expressão facial, e a sensação gustativa dos dois terços anteriores da língua. • A parte vestibular conduz impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio. A parte coclear relaciona- se com a audição originados no órgão de corti na cóclea. MANOBRAS RAIZ SENSITIVA: • Devem ser investigadas na face a sensibilidade ao calor, frio, dor, tato e pressão → coloca algodão em vários locais na face • Pesquisa do reflexo córneo-palpebral: denuncia a integridade ou comprometimento da sensibilidade da córnea → pedir para que o paciente olhe para o lado oposto, enquanto toca o algodão suavemente entre a esclerótica e a córnea. A resposta normal é a contração do orbicular e das pálpebras. • Neuralgia do trigêmeo (dor) → lesão no nervo RAIZ MOTORA • Testar abertura e fechamento da boca (exploração das funções do musculo da mastigação – masseter e temporal) • Palpação: examinador coloca as mãos sobre os músculos temporal e masseter e pede para que o paciente faça força → menor tonicidade dos músculos masseter e temporal do lado acometido • Técnica: pede-se ao paciente morder um abaixador de língua. Sua retirada é mais fácil no lado paralisado do que no lado são. - Passar o dedo de um lado para o outro e pedir para o paciente acompanhar o movimento do dedo. • O exame é feito pedindo para o paciente realizar mímicas faciais como: sorrir, franzir a testa, fechar os olhos firmemente, levantar as sobrancelhas, mostrar os dentes e inflar as bochechas. • Sinal de Bell: Quando o paciente faz força para fechar os olhos aparece um desvio do globo ocular para cima e para fora, ficando grande parte ou a totalidade da córnea recoberta pela pálpebra superior • Sinal de Negro: Quando o paciente procura olhar para cima o globo ocular do lado paralisado excursiona mais no sentido vertical que o do lado são • lagoftalmia: impossibilidade de fechar completamente olhos • Epífora: a secreção lacrimal escorre pela face no lado paralisado 1) TESTE DO EQUILÍBRIO: • NISTAGMO: desvio lento dos olhos para o lado afetado e correção rápida para o outro lado • ROMBERG (DESVIO POSTURAL): Observar tendência à queda estando o paciente em pé e de olhos fechados • PROVA INDEX-NARIZ) 2) TESTE DA AUDIÇÃO • PROVA DE WEBER: coloca-se o diapasão vibrando no alto da cabeça. • No caso de um indivíduo normal, o som é ouvido com igual intensidade com o ouvido esquerdo e direito. • PROVA DE RINNE: o diapasão é colocado sobre o processo mastóide do osso temporal e quando o paciente deixar de ouvir a vibração coloca-se o diapasão nas proximidades da orelha externa. • O indivíduo normal ouve melhor por condução aérea do que por condução óssea, isto é, quando deixa de ouvir a vibração do diapasão por condução óssea, ele ainda é capaz de detectá-la por condução aérea LESÕES • Atrofia muscular. • Desvio da mandíbula para lado da lesão. • Debilidade do lado paralisado quando trincar os dentes. -Lesões do VI nervo podem estar relacionadas a Síndrome de Millard- Gubler aneurisma, tumor e/ou trauma. • PARALISIA FACIAL CENTRAL (SUPRANUCLEAR): comprometimento do território inferior da face • PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: • Compromete toda a hemiface ipsilateral do nervo comprometido • Nistagmo, Desequilibrio • Surdez de condução: a vibração é sentida no lado que o paciente refere comprometimento da audição. O indivíduo ouve o som de forma mais intensa no lado lesado. • Surdez de percepção: a vibração vai para o lado normal. AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS PAR CRANIANO NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) NERVO VAGO (X) NERVO ACESSÓRIO (XI) NERVO HIPOGLOSSO (XII) Misto Misto Motor Motor FUNÇÕES -Está relacionado a sensibilidade gustativa e de vísceras, além de enervar glândulas, musculatura lisa e esquelética. • Reflexos da tosse, deglutição e vômito; produção de suor • Contração das cordas vocais para a produção da voz; • Controle da contração do coração e FC • Movimentos respiratórios e constricção dos brônquios; • Coordenação dos movimentos do esôfago e intestino, e aumento da secreção gástrica • O nervo acessório é responsável pela propriocepção do pescoço. • Inerva os músculos que movimentam a língua, sendo por isso, considerado como o nervo motor da língua. MANOBRAS ▪ Testa-se a sensibilidade gustativa, pedindo ao paciente para colocar a língua para fora e aplicar no 1/3 posterior da língua 4 substâncias com gosto amargo, azedo, salgado e doce, limpando com gaze quando for trocar de uma substância para outra. ▪ O exame é feito analisando a simetria da úvula ao abrir a boca quando diz “aaah”; ▪ prova de vômito realizando o toque da parede posterior da faringe ou da úvula com uma espátula. EXAME MOTOR: • Pede-se para o paciente abrir a boca e caso tiver alteração, observa-se desvio do véu palato para o lado comprometido à inspeção estática, e para o lado oposto à inspeção dinâmica (durante a fonação). • Observar a subida do palato mole enquanto o indivíduo pronuncia as letras “A” ou “E”. • Se a úvula subir centralizada não há lesão dos nervos IX e X. • Se houver lesão de um dos lados, o palato mole e a úvula sobem com desvio para o lado normal. EXAME SENSITIVO: • Tocar o palato na região retro- amigdaliana e no terço posterior da língua. • O normal é ocorrer o reflexo do vômito. • Avaliado pelo tônus, volume e força dos músculos esternocleidomastóideo (ECM) e trapézio. O tônus e volume são avaliados pela palpação. A força é avaliada por movimentos contra resistência. Avaliação do músculo ECM: 1. Avaliação unilateral. Solicita-se ao paciente que gire totalmente a cabeça para um lado e em seguida que vença a resistência feita pelo examinador ao voltar para a linha média; 2. Avaliação bilateral. Solicita-se que o paciente flexione o pescoço contra a resistência do examinador; Avaliação do trapézio: 1. Avaliação global. Solicita-se ao paciente que erga os ombros contra resistência; 2. Avaliação do trapézio superior. Solicita-se ao paciente que erga os ombros e estenda a cabeça, na tentativa de aproximar a região occipital do acrômio; 3. Avaliação do trapézio médio e inferior. Com o braço em abdução horizontal e a mão em supinação o examinador força o cotovelo para cima e o paciente deve resistir; • Avaliado pela força, volume e destreza da língua. • Inicialmente realiza-se inspeção estática, observando a aparência e a posição da língua. • Em seguida realiza-se inspeção dinâmica, na qual solicita-se ao paciente que protraia, retraia, lateralize e mova a língua para cima e para baixo, primeiro lentamente e depois rapidamente. • Por fim, avalia-se a força da língua pedindo-se ao paciente pressione a ponta da língua contra cada bochecha enquanto o examinador tenta retira-la da posição com pressão do dedo. Em condições normais a língua não pode ser movida. • Pede-se para o paciente exteriorizar a língua e movimentá-la para os lados. • Quando a língua é colocada para fora da boca, ela desviará para o lado paralisado. • Quando a língua é puxada para dentro da boca, ela é desviada para o lado são. LESÕES ▪ distúrbios da sensibilidade gustativa no 1/3 posterior da língua, disfagia e neuralgia (paroxismos de dor provocados pelo ato de exteriorizar a língua, deglutir ou falar) • Disfonias (alterações da voz) • Reflexo nauseoso, elevação do véu palatino, desvio da úvula Lesão do nervo acessório direito provoca fraqueza para virar a cabeça para a esquerda. Diminuição da força, volume e tônus dos músculos ECMe trapézio https://pt.wikipedia.org/wiki/Paladar https://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula NERVOS CRANIANOS MESENCÉFALO PONTE BULBO NERVO OCULOMOTOR (III): ● MOTOR ● FUNÇÃO: levantamento da pálpebra, direção do olhar para cima, para baixo e medialmente, constrição da pupila (miose) e acomodação do olho ● mobilidade dos olhos (mm. intrínsecos e extrínsecos, exceto reto lateral e oblíquo superior) ● Inerva os mm reto medial, reto superior, reto inferior, oblíquo inferior, levantador da pálpebra superior, ciliar e o esfíncter da pupila. ● LESÃO: diplopia, ptose, paresia da adução do olho, midríase, comprometimento do movimento dos olhos NERVO TROCLEAR (IV) ● MOTOR ● FUNÇÃO: propriocepção, movimentação do olho para baixo e lateralmente ● Inerva o mm. oblíquo superior ● LESÃO: O olho afetado não consegue girar para dentro e para baixo. As pessoas vêm imagens duplas, uma acima e levemente para o lado da outra → dificuldade para descer escadas NERVO TRIGÊMEO (V) ● MISTO (predominantemente sensitivo). ● FUNÇÃO: sensibilidade da face e músculos da mastigação ● LESÃO: dor intensa nos olhos, lábios, nariz, couro cabeludo, testae/ou mandíbula (neuralgia do trigêmeo) ● Ramos sensitivos: sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça - tato, dor, pressão, temperatura e propriocepção ● Raiz motora acompanha o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos da mastigação NERVO ABDUCENTE (VI) ● MOTOR ● FUNÇÃO: Lateraliza o globo ocular. ● LESÃO: diplopia horizontal binocular → prejudica abdução olho ● Inerva mm. reto lateral NERVO FACIAL (VII) ● MISTO ● LESÃO: provoca incapacidade de fechar os olhos ● Paralisia facial central: comprometimento do território inferior da face ● Paralisia facial periférica: Compromete toda a hemiface ipsilateral do nervo comprometido ● Ramo sensitivo: intermédio. Sensibilidade geral superior do palato mole, meato acústico interno, membrana timpânica, ouvido externo, sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua. ● Ramo parassimpático: núcleo lacrimal e salivatório superior. Secreção das glândulas lacrimal, sublingual, submandibular, mucosas palatinas e nasais. ● Ramo motor: núcleo motor facial. Motricidade dos músculos da mímica facial, escalpo, estapédio, estilo hióideo, ventre posterior do digástrico e o platisma. NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII) ● SENSITIVO ● FUNÇÃO: audição (coclear) e equilíbrio (vestibular) ● LESÃO: Nistagmo, Desequilibrio NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) ● MISTO ● FUNÇÃO: responsável pelos músculos da deglutição ● LESÃO: distúrbios da sensibilidade gustativa no 1/3 posterior da língua, disfagia e neuralgia (paroxismos de dor provocados pelo ato de exteriorizar a língua, deglutir ou falar) ● Ramo sensitivo: 1/3 posterior da língua, sensibilidade gustativa. Sensibilidade geral- língua, faringe, tuba auditiva, tímpano e parte da membrana timpânico. ● Ramo parassimpático: secreção salivar pela parótida ● Ramo motor: músculo estilofaríngeo e músculo constritor superior da faringe NERVO VAGO (X) ● MISTO ● FUNÇÃO: tosse, deglutição, reflexo do vômito, produção de suor, Controle da contração do coração e FC, Movimentos respiratório ● Inervação parassimpática de quase todos os órgãos abdominais e torácicos ● LESÃO: disfonias, reflexo nauseoso ● Ramo sensitivo: sensibilidade somática geral, visceral especial e visceral geral. ● Ramo motor: motricidade da faringe, laringe, esôfago. ● Ramo parassimpático: vísceras torácicas e abdominais. NERVO ACESSÓRIO (XI): ● MOTOR ● FUNÇÃO: deglutição, propriocepção do pescoço ● LESÃO: diminuição da força, volume e tônus dos músculos ECM e trapézio ● Inerva músculos da laringe (deglutição) e faringe ● Inerva mm trapézio e esternocleidomastoideo. NERVO HIPOGLOSSO (XII): ● MOTOR. ● FUNÇÃO: movimento da língua ● LESÃO: disfagia ● Inerva músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1bio https://pt.wikipedia.org/wiki/Nariz https://pt.wikipedia.org/wiki/Couro_cabeludo https://pt.wikipedia.org/wiki/Couro_cabeludo https://pt.wikipedia.org/wiki/Testa https://pt.wikipedia.org/wiki/Mand%C3%ADbula NERVOS CRANIANOS → MESENCÉFALO NERVO OCULOMOTOR (III) NERVO TROCLEAR (IV) ● MOTOR FUNÇÃO ● levantamento da pálpebra, direção do olhar para cima, para baixo e medialmente, constrição da pupila (miose) e acomodação do olho ● Responsável pelos músculos da motricidade extrínseca dose eferência do reflexo fotomotor. ● mobilidade dos olhos - Responsável pelos músculos: M. RETO SUPERIOR: olha para cima M. RETO MEDIAL: olha para os lados M. RETO INFERIOR: olha para baixo M. OBLÍQUO INFERIOR: movimento em diagonal dos olhos LESÃO: ● Diplopia ● Comprometimento do movimento dos olhos • ptose palpebral • Discoria: irregularidade do contorno pupilar. • Anisocoria: diferença de diâmetro entre as pupilas. • Midríase: comprometimento do parassimpático • Miose: indica lesão do simpático cervical. • Paralisia ou Paresia do musculo extrínseco do olho: impossibilidade ou limitação do movimento de rotação dos globos oculares • Estrabismo (convergente ou divergente) • Paralisias do olhar conjugado (vertical ou horizontal): desvio conjugado do olhar • Paralisia da convergência ocular: avaliado pelo reflexo da acomodação e convergência EXAME NEUROLÓGICO ● Testar para rotações oculares, movimentos conjugados, nistagmo. Testar para os reflexos pupilares e inspecionar as pálpebras para ptose. (Oculomotor/troclear/abducente) ● TESTE DO REFLEXO FOTOMOTOR: Apagar a luz e colocar a lanterna sobre a pupila. No escuro a pupila tende a ficar dilatada e quando a luz incide sobre ela deve haver uma miose. • REFLEXO FOTOMOTOR DIRETO: miose pupilar ao incidir um feixe luminoso diretamente sobre um olho • REFLEXO FOTOMOTOR INDIRETO OU CONSENSUAL: miose no outro olho sem que ele seja estimulado diretamente. • Técnica: pede-se ao paciente que acompanhe o dedo do examinador que se desloca • No exame da motricidade ocular intrínseca as pupilas devem ser isocóricas ● MOTOR FUNÇÃO: ● propriocepção, movimentação do olho para baixo e lateralmente ● Inerva o mm. oblíquo superior LESÃO: ● O olho afetado não consegue girar para dentro e para baixo. As pessoas vêm imagens duplas, uma acima e levemente para o lado da outra → dificuldade para descer escadas EXAME NEUROLÓGICO ● Testar para rotações oculares, movimentos conjugados, nistagmo. Testar para os reflexos pupilares e inspecionar as pálpebras para ptose. (Oculomotor/troclear/abducente) ● TESTE DO ESPELHO: Colocar o dedo na frente do nariz e pedir para o paciente olhar diretamente para o dedo, verificando se ele consegue acompanhar. • SINAL DE BICHOVISK: Quando há lesão nesse nervo, o lado afetado se eleva mais. • Tende a melhorar ou entrar em equilíbrio quando inclina a cabeça para o lado oposto. NERVOS CRANIANOS → PONTE NERVO TRIGÊMEO (V) NERVO ABDUCENTE (VI) NERVO FACIAL (VII) NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII) ● MISTO (predominantemente sensitivo). FUNÇÃO: ● sensibilidade da face e músculos da mastigação ● Ramos sensitivos: sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça - tato, dor, pressão, temperatura e propriocepção ● Raiz motora acompanha o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos da mastigação LESÃO: ● LESÃO: dor intensa nos olhos, lábios, nariz, couro cabeludo, testae/ou mandíbula (neuralgia do trigêmeo) EXAME NEUROLÓGICO RAIZ SENSITIVA: • Devem ser investigadas na face a sensibilidade ao calor, frio, dor, tato e pressão → coloca algodão em vários locais na face • Pesquisa do reflexo córneo-palpebral: denuncia a integridade ou comprometimento da sensibilidade da córnea → pedir para que o paciente olhe para o lado oposto, enquanto toca o algodão suavemente entre a esclerótica e a córnea. A respostanormal é a contração do orbicular e das pálpebras. • Neuralgia do trigêmeo (dor) → lesão no nervo RAIZ MOTORA • Testar abertura e fechamento da boca (exploração das funções do musculo da mastigação – masseter e temporal) • Palpação: examinador coloca as mãos sobre os músculos temporal e masseter e pede para que o paciente faça força → menor tonicidade dos músculos masseter e temporal do lado acometido Técnica: pede-se ao paciente morder um abaixador de língua. Sua retirada é mais fácil no lado paralisado do que no lado são. ● MOTOR FUNÇÃO: ● Lateraliza o globo ocular, abdução do olho, elevação da sobrancelha, movimentação completa do globo ocular LESÃO: ● diplopia horizontal binocular → prejudica abdução olho ● Lesões do VI nervo podem estar relacionadas a Síndrome de Millard- Gubler, aneurisma, tumor e/ou trauma. EXAME NEUROLÓGICO ● Passar o dedo de um lado para o outro e pedir para o paciente acompanhar o movimento do dedo ● MISTO FUNÇÃO: ● Controla os músculos da expressão facial, e a sensação gustativa dos dois terços anteriores da língua. ● Ramo sensitivo: intermédio. Sensibilidade geral superior do palato mole, meato acústico interno, membrana timpânica, ouvido externo, sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua. ● Ramo parassimpático: núcleo lacrimal e salivatório superior. Secreção das glândulas lacrimal, sublingual, submandibular, mucosas palatinas e nasais. ● Ramo motor: núcleo motor facial. Motricidade dos músculos da mímica facial, escalpo, estapédio, estilo hióideo, ventre posterior do digástrico e o platisma. LESÃO: ● provoca incapacidade de fechar os olhos ● Paralisia facial central: comprometimento do território inferior da face ● Paralisia facial periférica: Compromete toda a hemiface ipsilateral do nervo comprometido EXAME NEUROLÓGICO • Pedir para paciente enrugar a testa, franzir os supercílios, fechar pálpebras, mostrar os dentes, abrir a boca, assobiar, inflar a boca ● SENSITIVO FUNÇÃO: ● audição (coclear) e equilíbrio (vestibular LESÃO ● Nistagmo → movimentos oculares ritmados: um rápido e outro lento ● Desequilibrio EXAME NEUROLÓGICO • Manobras para avaliar raiz coclear: voz cohichada, atrito suave das polpas digitais próximo ao ouvido, diminuição gradativa da intensidade da voz natural 1) TESTE DO EQUILÍBRIO: • NISTAGMO: • ROMBERG (DESVIO POSTURAL): Observar tendência à queda estando o paciente em pé e de olhos fechados • PROVA INDEX-NARIZ) 2) TESTE DA AUDIÇÃO • PROVA DE WEBER: coloca-se o diapasão vibrando no alto da cabeça. • No caso de um indivíduo normal, o som é ouvido com igual intensidade com o ouvido esquerdo e direito. • PROVA DE RINNE: o diapasão é colocado sobre o processo mastóide do osso temporal e quando o paciente deixar de ouvir a vibração coloca-se o diapasão nas proximidades da orelha externa. https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1bio https://pt.wikipedia.org/wiki/Nariz https://pt.wikipedia.org/wiki/Couro_cabeludo https://pt.wikipedia.org/wiki/Couro_cabeludo https://pt.wikipedia.org/wiki/Testa https://pt.wikipedia.org/wiki/Mand%C3%ADbula NERVOS CRANIANOS → BULBO NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) NERVO VAGO (X) NERVO ACESSÓRIO (XI) NERVO HIPOGLOSSO (XII): ● MISTO FUNÇÃO: ● responsável pelos músculos da deglutição ● Está relacionado a sensibilidade gustativa no 1/3 posterior da língua e de vísceras, além de enervar glândulas, musculatura lisa e esquelética. LESÃO: ● distúrbios da sensibilidade gustativa no 1/3 posterior da língua, disfagia e neuralgia (paroxismos de dor provocados pelo ato de exteriorizar a língua, deglutir ou falar) ● Ramo sensitivo: 1/3 posterior da língua, sensibilidade gustativa. Sensibilidade geral- língua, faringe, tuba auditiva, tímpano e parte da membrana timpânico. ● Ramo parassimpático: secreção salivar pela parótida ● Ramo motor: músculo estilofaríngeo e músculo constritor superior da faringe EXAME NEUROLÓGICO ▪ Avaliar a capacidade do paciente para discriminar gosto amargo, azedo, salgado e doce no terço posterior da língua → sensibilidade gustativa, ▪ O exame é feito analisando a simetria da úvula ao abrir a boca quando diz “aaah”; ▪ prova de vômito: realiza o toque da parede posterior da faringe ou da úvula com uma espátula. ● MISTO FUNÇÃO: ● tosse, deglutição, vômito, produção de suor, Controle da contração do coração e FC, Movimentos respiratório ● Inervação parassimpática de quase todos os órgãos abdominais e torácicos • Reflexos da tosse, deglutição e vômito; produção de suor • Contração das cordas vocais para a produção da voz; • Controle da contração do coração e FC • Movimentos respiratórios e constricção dos brônquios; Coordenação dos movimentos do esôfago e intestino LESÃO: ● Disfonias, reflexo nauseoso ● Ramo sensitivo: sensibilidade somática geral, visceral especial e visceral geral. ● Ramo motor: motricidade da faringe, laringe, esôfago. ● Ramo parassimpático: vísceras torácicas e abdominais. EXAME NEUROLÓGICO MOTOR: • Observar a subida do palato mole enquanto o indivíduo pronuncia as letras “A” ou “E”. • Se a úvula subir centralizada não há lesão dos nervos IX e X. • Se houver lesão de um dos lados, o palato mole e a úvula sobem com desvio para o lado normal. EXAME SENSITIVO: • Abaixar a parte posterior da língua ou estimular a parte posterior da faringe para provocar o reflexo do vômito ● MOTOR FUNÇÃO: ● deglutição, propriocepção do pescoço LESÃO: ● diminuição da força, volume e tônus dos músculos ECM e trapézio ● Inerva músculos da laringe (deglutição) e faringe ● Inerva mm trapézio e esternocleidomastoideo. EXAME NEUROLÓGICO • Avaliado pelo tônus, volume e força dos músculos esternocleidomastóideo (ECM) e trapézio. O tônus e volume são avaliados pela palpação. A força é avaliada por movimentos contra resistência. Avaliação do músculo ECM: 1. Avaliação unilateral. Solicita-se ao paciente que gire totalmente a cabeça para um lado e em seguida que vença a resistência feita pelo examinador ao voltar para a linha média; 2. Avaliação bilateral. Solicita-se que o paciente flexione o pescoço contra a resistência do examinador; Avaliação do trapézio: 1. Avaliação global. Solicita-se ao paciente que erga os ombros contra resistência; 2. Avaliação do trapézio superior. Solicita-se ao paciente que erga os ombros e estenda a cabeça, na tentativa de aproximar a região occipital do acrômio; 3. Avaliação do trapézio médio e inferior. Com o braço em abdução horizontal e a mão em supinação o examinador força o cotovelo para cima e o paciente deve resistir; ● MOTOR. FUNÇÃO: ● movimento da língua LESÃO: ● Disfagia, inerva músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. EXAME NEUROLÓGICO • Avaliado pela força, volume e destreza da língua. • Inicialmente realiza-se inspeção estática, observando a aparência e a posição da língua. • Em seguida realiza-se inspeção dinâmica, na qual solicita-se ao paciente que protraia, retraia, lateralize e mova a língua para cima e para baixo, primeiro lentamente e depois rapidamente. • Por fim, avalia-se a força da língua pedindo-se ao paciente pressione a ponta da língua contra cada bochecha enquanto o examinador tenta retira-la da posição com pressão do dedo. Em condições normais a língua não pode ser movida. • Pede-se para o paciente exteriorizar a língua e movimentá-la para os lados. • Quando a língua é colocada para fora da boca, ela desviará para o lado paralisado. Quando a língua é puxada para dentro da boca, ela é desviada para o lado são. https://pt.wikipedia.org/wiki/Paladar https://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA VIGIL SONOLENTO CONFUSO TORPOR ESTURPOR COMA • tem a aparência de estaracordado, porém não é necessário que esteja consciente. • o paciente pode estar em coma vigil: ele tem ciclo vigília- sono intacto → acorda e dorme em períodos alternados, mas não pode responder a solicitações ou interagir adequadamente com o meio. • passa a dormir um número maior de horas, mas, quando solicitado verbalmente, responde aos chamados e está orientado têmporo- espacialmente, bem como responde a questões relativamente complexas • apesar de vigil e alerta, está desorientado, agitado, agressivo, com alucinações • em outras se apresentam embotados, quietos e sem iniciativa • apresenta-se com comportamento de quem está dormindo • dificilmente acorda espontaneamente e só o faz após estímulo mecânico (algumas vezes é necessário estímulo doloroso para acordá-lo), • responde a solicitações simples e está orientado autopsiquicamente (sabe quem é), mas, em geral, está desorientado alopsiquicamente (no tempo e no espaço). • é um quadro mais profundo de alteração da consciência, no qual o paciente só acorda a estímulo doloroso, voltando à aparência de dormir quando cessa a estimulação. • As respostas não são obtidas ou o são com muita dificuldade. • Mais profundo da alteração da consciência, em que o paciente não acorda mesmo com estímulos dolorosos. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DO TCE TCE LEVE TCE MODERADO TCE GRAVE -ECG: 14 a 15 - ECG: 9 a 13 - ECG: 1 a 8 ESCALA E GLASGOW 2018 (ECG) RESPOSTA OCULAR RESPOSTA VERBAL RESPOSTA MOTORA REAÇÃO PUPILAR 1- Ausente 2- À dor 3- À voz 4- Espontânea 1- Ausente 2- Incompreensível 3- Inapropriada 4- Confusa 5- Orientada 1- Ausente 2- Descerebração 3- Decoticação 4- Retirada à dor 5- Localiza voz 6- Ao comando verbal 0- Duas pupilas fotorreagentes 1- Uma pupila não fotorreagente 2- Duas pupilas não fotorreagentes SOMA VALOR TOTAL (1 a 15) SUBTRAI DO TOTAL ESCALA E GLASGOW 2018 (ECG) RESPOSTA OCULAR RESPOSTA VERBAL RESPOSTA MOTORA REAÇÃO PUPILAR 1- Ausência persistente de abertura ocular 2- Abertura ocular após estimulação (dor ou pressão) 3- Abertura ocular após ordem (à voz) 4- Espontânea (sem estimulação) 1- Ausência de resposta audível sem interferência 2- Incompreensível (apenas gemidos, sons) 3- Palavras isoladas inapropriadas 4- Resposta confusa (não orientada) 5- Resposta adequada a nome, local (orientada) 1- Ausência de respostas MMSS e MMII 2- Extensão MMSS (Descerebração) 3- Flexão MMSS ao cotovelo (Decoticação) 4- Flexão rápida do MMSS ao cotovelo → Retirada à dor 5- Elevação da mão acima da clavícula → Localiza voz 6- Cumprimento de ordens com 2 ações → ao comando verbal 0- Duas pupilas fotorreagentes 1- Uma pupila não fotorreagente 2- Duas pupilas não fotorreagentes SOMA VALOR TOTAL (1 a 15) SUBTRAI DO TOTAL
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