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QUESTAO_Escola_de_Frankfurt_p2

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ESCOLA DE FRANKFURT – PARTE 02 
 
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 1. (Unicentro 2010) Qual dos argumentos abaixo não caracteriza a crítica feita pela Escola de 
Frankfurt à razão ocidental? 
a) A Escola de Frankfurt confronta-se com a questão da autodestruição da razão, examinando 
o acasalar de razão e barbárie na história, comprometendo-se, assim, a pensar como é que 
a razão humana pôde entrar em um conflito tão radical consigo própria. 
b) Para os filósofos da Escola de Frankfurt, principalmente para Adorno e Horkheimer, há uma 
implicação paradoxal da razão ocidental e do mito: o próprio mito já é razão e a razão volta a 
ser mitologia da modernidade burguesa, isto é, se o mito se baseia na imitação dos 
fenômenos naturais, a ciência moderna substitui a mimese pelo princípio de identidade. 
c) Segundo os filósofos da Escola de Frankfurt, a racionalidade moderna deve contrapor ao 
irracionalismo inerente a sua própria constituição, uma visão instrumental da razão, na 
tentativa de adequar meios e fins. Para esses filósofos, a razão deve observar e normatizar, 
calcular, classificar e dominar a natureza, controlando as incoerências, injustiças e os 
acasos da vida. 
d) A racionalidade ocidental configura-se, na crítica feita pela Escola de Frankfurt, como razão 
de dominação e controle da natureza exterior e interior. Ao separar sujeito e objeto, corpo e 
alma, natureza e cultura, destitui o indivíduo de seu aspecto empírico e singular, 
transformando-o em um autômato. 
e) Para a Escola de Frankfurt, a racionalidade moderna adota a mesma atitude com relação 
aos objetos que o ditador em relação aos homens: conhece-os para melhor os dominar. A 
crítica desses filósofos se dirigiu a um tipo de saber que quer ser sinônimo de poder, e que 
tem a técnica como sua essência. 
 
2. (Ufla 2010) Analise as afirmativas sobre a Escola de Frankfurt e sua Teoria Crítica, coloque 
Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. 
 
( ) Adorno, Horkheimer, Benjamin e Marcuse são os pensadores que mais se destacaram e, 
apesar das críticas feitas a Marx, foram, por ele, influenciados. 
( ) A Teoria Tradicional é representada, segundo os frankfurtianos, por todos os filósofos 
que, desde Descartes até o Iluminismo, deram grande ênfase ao racionalismo. 
( ) A Teoria Crítica afirma que a razão pode conter sombras quando se coloca a serviço da 
dominação. 
( ) Segundo os frankfurtianos, um indivíduo autônomo, consciente de seus fins, não tem 
possibilidade de acontecer, pois o conflito entre a razão autônoma e suas forças 
obscuras e inconscientes não finda. 
a) F – V – V – F 
b) V – F – F – V 
c) F – V – F – V 
d) V – V – V – F 
 
3. (Uem 2009) Jürgen Habermas constrói um novo sistema filosófico, fundamentado na teoria 
da ação comunicativa. Em oposição à filosofia da consciência da tradição moderna, que 
concebe a razão como uma entidade centrada no sujeito, Habermas considera a razão como 
sendo o resultado de uma relação intersubjetiva entre indivíduos que procuram, por meio da 
linguagem, chegar ao entendimento. 
 
Assinale o que for correto. 
01) Jürgen Habermas perpetua a tradição de René Descartes e, como ele, acredita que o 
“penso, logo existo” é a primeira certeza a partir da qual podemos alcançar a verdade. 
02) Para Jürgen Habermas, a linguagem tem o caráter imperativo, pois afirma verdades 
encontradas por uma razão que obedece aos preceitos da lógica formal. 
04) Jürgen Habermas pertence inicialmente ao grupo dos frankfurtianos, todavia, mesmo se 
distanciando da Escola de Frankfurt, mantém os principais objetivos dessa corrente 
filosófica, isto é, o esclarecimento e a emancipação do homem. 
08) Na teoria da ação comunicativa, a verdade é resultado de uma relação dialógica, 
fundamentada em uma situação ideal de fala, que exclui qualquer relação de poder entre 
os interlocutores. 
ESCOLA DE FRANKFURT – PARTE 02 
 
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16) Jürgen Habermas procura resgatar a reflexão crítica da Ilustração que tem em Kant um dos 
principais expoentes. A Ilustração opõe-se ao autoritarismo e ao abuso do poder e defende 
as liberdades individuais e os direitos do cidadão. 
 
4. (Uem 2008) A Escola de Frankfurt definiu a racionalidade ocidental como instrumentalização 
da razão. Para Adorno, Marcuse e Horkheimer, a razão instrumental caracteriza-se pela 
produção de um conhecimento cujo objetivo é dominar e controlar a natureza e os seres 
humanos. Assinale o que for correto. 
01) A razão instrumental expressa uma ideologia cientificista, pois acredita que é neutra, e 
identifica as ciências apenas com os resultados de suas aplicações. 
02) Na medida em que a razão se torna instrumental, a ciência deixa de ser uma forma de 
acesso aos conhecimentos verdadeiros para tornar-se um instrumento de dominação, de 
poder e de exploração. 
04) A ideologia do progresso no modo de produção capitalista fundamenta-se na razão 
instrumental por acreditar que essa promove o avanço tecnológico que permite a 
racionalização da produção. 
08) Para Marx, o socialismo, ao transformar o trabalho em mercadoria, torna o homem um 
mero instrumento e aliena-o social e culturalmente. 
16) Marx defendeu a razão instrumental por ser mais eficiente que a práxis para realizar a 
revolução socialista. 
 
5. (Ufpa 2008) Desde Platão se discute a função sociocultural da arte, o que confere à sua 
autonomia uma certa relatividade. Recentemente, com a Escola de Frankfurt, cunhou-se para a 
determinação social da arte termos como “indústria cultural” e “cultura de massa”, porque, 
como diz Theodor Adorno, no regime econômico capitalista sacrifica-se “o que fazia a diferença 
entre a lógica da obra [de arte] e a do sistema social.” Com relação à interpretação de Adorno 
sobre a função social da arte no regime capitalista, considere as afirmativas abaixo: 
 
I. Na sociedade capitalista, o desenvolvimento técnico-industrial conduziu à padronização do 
gosto em beneficio do mercado. 
II. Não há gozo da arte, na sociedade liberal, se a criação for massificada. 
III. Ao sacrificar a lógica da obra às determinações do sistema, o artista está garantindo não só 
seu lucro como a própria sobrevivência da arte, já que a nossa economia é capitalista. 
IV. Com a indústria cultural, ocorre a perda completa da ideia de autonomia da arte. 
V. Adorno não concorda com Platão quanto à ideia de que a experiência estética, como 
acontece hoje em dia, necessita de um nexo funcional para cumprir seu papel na vida social 
e política do homem. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I e II 
b) II e V 
c) I e IV 
d) II, III, V 
e) I, III, IV e V 
 
6. (Uem 2008) A expressão indústria cultural foi empregada pela primeira vez no livro Dialética 
do Esclarecimento, escrito por Horkheimer e Adorno, filósofos de tendência marxista 
pertencentes à Escola de Frankfurt. Designa-se com essa expressão uma cultura produzida em 
série, para o mercado de consumo em massa, na qual a realização cultural deixa de ser um 
instrumento de crítica do conhecimento para transformar-se em uma mercadoria qualquer cujo 
valor é, antes de tudo, monetário. Assinale o que for correto. 
01) A origem da indústria cultural pode ser encontrada na prática dos mecenas, particularmente 
italianos, que financiavam, durante o Renascimento, a produção das grandes obras de arte. 
02) Na indústria cultural, o consumidor não é rei, como ela gostaria de o fazer crer, o 
consumidor não é o sujeito da produção cultural, mas seu objeto. 
04) A indústria cultural eleva o nível cultural da maioria da população e aprimora a apreciação 
da qualidade estética do universo das artes. 
08) A indústria cultural é expressão da ideologia capitalista; sob seu poderio, as obras de arte 
foram esvaziadas de seu caráter criador e crítico, alienaram-se para tornarem-sepuro 
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entretenimento, isto é, objetos de consumo para um espectador cuja ausência de reflexão o 
torna passivo. 
16) A partir da segunda revolução industrial no século XIX, as artes usufruem uma fase de 
produção autônoma; com o advento da indústria cultural, tornam-se dependentes das 
necessidades mercadológicas do capital. 
 
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Gabarito: 
 
Resposta da questão 1: 
 [C] 
 
A alternativa [C] contraria todas as outras. A crítica à racionalidade ocidental é uma crítica ao 
caráter instrumental desta, que tem como objetivo o domínio sobre a natureza a partir de uma 
análise do tipo “meios e fins”. 
 
Resposta da questão 2: 
 [D] 
 
Todas as afirmativas são verdadeiras, com exceção da última. Ainda que os teóricos da Escola 
de Frankfurt afirmassem a impossibilidade de um indivíduo autônomo, isto não se devia ao 
conflito entre a razão autônoma e suas forças obscuras. Na realidade, o argumento é de que a 
dissolução do indivíduo autônomo fez-se graças à proeminência da racionalidade técnica do 
mundo moderno, que destruiu a subjetividade do homem através da indústria cultural. 
 
Resposta da questão 3: 
 28 (04 + 08 + 16) 
 
Habermas parte do pressuposto que todo o conhecimento é induzido ou dirigido por 
interesses. Os interesses surgem de problemas que a humanidade enfrenta e a que tem que 
dar resposta. É neste contexto que Habermas afirma o princípio da racionalidade dos 
interesses. 
 
a) Os interesses técnicos surgem do desejo de domínio e controlo da natureza. Todo o 
conhecimento científico enquadra-se nesta esfera de interesses. 
b) Os interesses comunicativos levam os membros duma sociedade a entenderem-se (e às 
vezes a não se entenderem) com outros membros da mesma da mesma comunidade, o que 
origina entendimentos e desentendimentos entre as várias comunidades. 
 c) Os interesses emancipatórios ou libertadores estão ligados à autorreflexão que permite 
estabelecer modos de comunicação entre os homens tornando razoáveis as suas 
interpretações. Estes interesses estão ligados à reflexão, às ciências críticas (teorias sociais), e 
pelo menos em parte, ao pensamento filosófico. 
 
Resposta da questão 4: 
 01 + 02 + 04 = 07. 
 
Dentre as afirmativas, somente a [08] e a [16] são falsas. De fato, a Escola de Frankfurt faz 
uma crítica à razão instrumental, que é utilizada como forma de dominação e não leva o 
homem a emancipar-se. Vale ressaltar que, segundo Marx, é o capitalismo que transforma o 
homem em mercadoria. Tal interpretação de maneira alguma corresponde a uma defesa da 
razão instrumental. 
 
Resposta da questão 5: 
 [C] 
 
Somente as afirmativas I e IV são corretas. Segundo Adorno, no sistema capitalista, a arte se 
torna mercadoria. Sua produção e divulgação estão, portanto, a serviço do capital. Nessa 
lógica, os gostos são modelados pela indústria cultural em benefício do mercado e a arte do 
ser humano autônomo não existe. 
 
Resposta da questão 6: 
 02 + 08 + 16 = 26. 
 
A indústria cultural diz respeito a um processo próprio do capitalismo, que é o de transformar 
tudo em mercadoria, inclusive a arte. Nesse processo, os homens, ao invés de serem 
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produtores criativos, tornam-se consumidores destituídos de senso crítico. Dentre as 
afirmativas da questão, a [01] e a [04] contrariam as características próprias da crítica feita pela 
Escola de Frankfurt e, por isso, são incorretas.

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