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ANTICONCEPCIONAIS ORAIS INJETAVEIS

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ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
Os anticoncepcionais orais (ACO) em sua grande parte são associações de estrógeno em diferentes doses/concentrações com diversos progestágenos, que são administrados diariamente. Estes podem ser divididos de acordo com os tipos de diferentes esquemas de hormônios e também por suas gerações (MOREIRA, 2011). Essas associações de hormônios ingeridos impedem a ovulação através do bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise e tem uma alta eficácia se forem utilizados corretamente. 
Apresentam uma grande utilização, mas ainda existem mulheres que não conseguem se adaptar pelo fato do uso ser diário e no mesmo horário. Têm-se as pílulas somente de progestagênio (hormônio sintético da progesterona) que são mais indicadas a mulheres que estão amamentando, ela age alterando a movimentação das fimbrias das trompas e mudando as características do muco vaginal dificultando assim a chegada do espermatozóide ao óvulo. Tem uma baixa eficácia (BEREK, 2010).
ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS
Os injetáveis hormonais têm ação semelhante às pílulas orais, podendo ser mensais ou trimestrais sendo injetados no braço ou glúteos, possuindo estrogênio natural, o 5 que difere dos orais sendo usado por pacientes que possuem dificuldade em aderir o uso dos orais (CAMARGOS et al., 2008). Os trimestrais são realizados com acetato demedroxiprogesterona de depósito, com alta eficácia por três meses e menor número de efeitos colaterais pela inexistência do estrogênio (RANIERI; DA SILVA, 2011).
Sua ação principal é a inibição do pico de LH impedindo a ovulação, tendo também alguns efeitos adicionais na mudança de consistência do muco vaginal e nomovimento das fimbrias (RANIERI; DA SILVA, 2011).
FORMAS DE USO ANTICONCEPICIONAL ORAL
Anticoncepcional de 21 dias
Deve-se tomar 1 comprimido por dia até o final da cartela, sempre no mesmo horário, totalizando 21 dias com pílula. Quando a cartela terminar, deve-se fazer uma pausa de 7 dias, que é quando a menstruação deve descer, e iniciar uma nova cartela no 8º dia.
Exemplos: Selene, Yasmin, Diane 35, Level, Femina, Gynera, ciclo 21, Tâmisa 20, Microvlar.
Anticoncepcional de 24 dias
Deve-se tomar 1 comprimido por dia até o final da cartela, sempre no mesmo horário, totalizando 24 dias com pílula. Em seguida, deve-se fazer uma pausa de 4 dias, quando normalmente ocorre a menstruação, e iniciar uma nova cartela no 5º dia após a pausa.
Exemplos: Mínima, Mirelle, Yaz, Siblima, Iumi. 
Anticoncepcional de 28 dias
Deve-se tomar 1 comprimido por dia até o final da cartela, sempre no mesmo horário, totalizando 28 dias com pílula. Quando terminar a cartela, deve-se iniciar outra logo no dia seguinte, sem pausa entre elas. No entanto, se houver sangramentos de escape com frequência, o ginecologista deverá ser procurado para reavaliar a quantidade de hormônios necessária para regular o ciclo menstrual e, se necessário, prescrever um novo anticoncepcional.
Exemplos: Micronor, Adoless, Gestinol, Elani 28, Cerazette.
Para ter praticamente risco zero de gestação, é preciso seguir exatamente todas instruções que estão na bula. Outros fatores contribuem para elevar a ineficiência da pílula. Por ser uma droga via oral, se a paciente sofrer diarréia, por exemplo, a absorção do medicamento ficará comprometida. Antibióticos e remédios para epilepsia também podem diminuir sua eficácia.
FORMAS DE USO ANTICONCEPICIONAL INJETAVÉL
Existem 2 tipos diferentes, o mensal e o trimestral. No caso do anticoncepcional mensal (Perlutan, Preg-less, Mesigyna, Noregyna, Cycloprovera e Cyclofemina), a injeção deve ser aplicada pelo enfermeiro ou farmacêutico, preferencialmente 1º dia da menstruação, com tolerância de até 5 dias depois da descida da menstruação. As injeções seguintes devem ser aplicadas sempre a cada 30 dias.
Já no caso do anticoncepcional injetável trimestral (Depo-Provera e a Contracep), a injeção deve ser aplicada até 7 dias depois da descida da menstruação, e as injeções seguintes devem ser aplicadas após 90 dias, não podendo haver atraso maior que 5 dias para garantir a eficácia da injeção.
Geralmente, a falha acontece porque o momento correto de tomar a injeção não é respeitado. Na mensal, ainda é possível receber o medicamento três dias antes ou depois da "data oficial". Já na trimestral, o dia de aplicação deve sempre ser o exato.
COMO FAZER A PAUSA?
A chamada pausa do anticoncepcional é o intervalo entre o fim de uma cartela de comprimidos e o início de uma nova.
 Cada cartela de ACO, simula um ciclo menstrual com duração de 28 dias, sendo que as cartelas possuem número variável de comprimidos (21, 24 ou 28 comprimidos). O número de comprimidos depende do tipo e da dosagem hormonal, e também definirá o regime a ser realizado. Cartelas com 21 comprimidos, exigem um período de pausa de 7 dias (regime 21/7). Cartelas com 24 comprimidos exigem um período de pausa de 4 dias (regime 24/4). Já as cartelas com 28 comprimidos, não exigem período sem comprimidos, ou seja, o seu uso é contínuo – ao terminar uma cartela, já se inicia outra (regime estendido). Atualmente existem marcas que comercializam cartelas com número maior de comprimidos, o que também determina regime de uso estendido. 
É esperado que no período da pausa ocorra sangramento como uma menstruação. O regime deve ser escolhido em conjunto com o médico ginecologista, baseado em alguns critérios clínicos, sempre levando em consideração o desejo da usuária.
É PRECISO ULTILIZAR OUTRO MÉTODO CONTRACEPTIVO DURANTE A PAUSA PARA EVITAR A GESTAÇÃO?
 Não. A interrupção momentânea da pílula faz os níveis hormonais do contraceptivo caírem e ocorre o sangramento equivalente à menstruação, contudo o tempo de pausa não é suficiente para fazer a mulher voltar a ovular e, por esse motivo, o seu efeito é mantido mesmo neste período.
Referência
MOREIRA, LMA. Métodos contraceptivos e suas características. In: Algumas abordagens da educação sexual na deficiência intelectual. 3rd ed. Salvador: EDUFBA, 2011, 125-137.
BEREK, Jonathan S. Tratato de Ginecologia. 14°. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Ltda, 2010. 1223 p
CAMARGOS, Aroldo et al. GINECOLOGIA AMBULATORIAL: Baseada em evidências Científicas. 2. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2008. 1018 p.
RANIERI, Carla Maira; DA SILVA, Ritarla Flavia. ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO USO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS. Trabalho de Conclusão de Curso para conclusão do curso de especialização em Farmacologia - UNIFIL, LONDRINA, 2011, 47 f
Disponivél em: <https://www.tuasaude.com/como-tomar-o-anticoncepcional/> 
Acesso em: 22/11/2021 Drª. Sheila Sedicias Ginecologista Outubro 2021
Disponivél em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/06/15/anticoncepcional-qual-a-eficacia-de-cada-metodo-para-prevenir-a-gravidez>
Acesso em 22/11/2021
Disponivél em <https://vitallogy.com/feed/A+eficacia+da+pilula+anticoncepcional+depende+do+seu+uso+correto%21+Voce+sabe+como+ela+deve+ser+utilizada%3F/1471> 
Acesso em 22/11/2021
FREITAS, Fernando. Rotinas em Ginecologia 7 ed. Artmed, 2017
Combined estrogen-progestin oral contraceptives: Patient selection, counseling, and use UptoDate, Aug, 2020.

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