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Farmacodinâmica COMO AGEM OS FÁRMACOS: ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CORRELAÇÃO FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA 🔍 Existem diferenças entre fármaco e medicamento? Fármaco - substância química pura, com estrutura química definida que produz efeito biológico no organismo quando introduzido; Podem não necessariamente estar contidos em um medicamento (ex.: cocaína); pode ser o princípio ativo contido no medicamento. Medicamento - conjunto da substância química + excipientes a fim de dar uma forma farmacêutica, possibilitando a sua administração. (se adequa a região anatômica de introdução de medicamento = via de administração) in vitro (fármaco) X in vivo (medicamento) um efeito provocado por fármaco de uma substância química pura in vitro não é confirmação de que será igualmente eficaz in vivo. O fármaco deve ser biodisponível no organismo para surtir efeito biológico. (ex.: Ivermectina comprimido não atinge concentrações plasmáticas efetivas para atingir o SARS-CoV-2 no organismo, entretanto atingia 98% em ensaios in vitro). # Biodisponibilidade: chegada do fármaco em concentração e velocidade corretas no organismo. ‘’ Fármaco é uma substância química (molécula), que quando administrada ao organismo interage com seus componentes moleculares específicos produzindo alterações bioquímicas e fisiológicas para produzir um efeito biológico.’’ [F] + R ➜ [F-R] ➜ ação ➜ efeito O fármaco precisa ser absorvido em concentrações que atinjam a biofase dos receptores. # Ligações químicas entre F-R: Ligação Iônica; Ligação covalente; Ligações de hidrogênio; Ligações hidrofóbicas; Forças de Van der walls; Atrações eletrostáticas. A concentração de fármaco que se liga ao receptor deve ser ideal para gerar efeito terapêutico. Se a [F] for acima gera efeito tóxico; se a [F] for abaixo gera efeito subterapêutico. A ação gerada será consequência das alterações das reações bioquímicas e fisiológicas que o fármaco fez ao ligar-se no receptor. Efeitos terapêutico, tóxico, subterapêutico ou colateral só irão acontecer se houver uma ação no organismo. A ação são os mecanismos de transdução celular. Ação de um fármaco não é sinônimo de efeito biológico, este é consequência do primeiro. Diferentes fármacos podem causar o mesmo efeito, por diferentes mecanismos de ação ex.: 14 classes terapêuticas que promovem efeito diminuição da P.A.) Annie souza - Farmácia UFPB Aspectos Farmacocinéticos - revisão Receptores São macromoléculas que, por sua ligação a determinado fármaco, medeiam essas alterações bioquímicas e fisiológicas. As macromoléculas são proteínas em 99% dos casos. Proteínas são formadas por uma sequência de aminoácidos ligados por ligações peptídicas. Esses aminoácidos possuem cadeia lateral carregada negativamente, positivamente ou neutra, e isso possibilita conformações diferentes, que é disposição dos átomos da molécula no espaço, e essa disposição permite ou não a interação com o receptor e define efeito ou não. Características físicas e químicas do fármaco que contribuem para sua ligação específica ao receptor: hidrofobicidade, pKa, conformação no espaço e estereoquímica da molécula. # Fármaco é o princípio ativo contido nos medicamentos. O nome deve ser único com nada acompanhando Ex.: AAS, penicilina, paracetamol, diazepam, furosemida, nifedipino, morfina, captopril, propranolol, sildenafila, adrenalina, omeprazol, atropina, etc. 🔍 Por que a necessidade do farmacêutico transformar fármaco em medicamentos? Viabilizar a sua administração, pois a grande maioria será administrado em doses baixas, garantir posologia certa; adaptar a administração certa para as condições do paciente, se possível; garantir estabilidade, prazo de validade longo; melhorar absorção; proteger o fármaco de mudanças através de reações químicas no organismos; proteger o organismo. ‘’ Medicamento é produto farmacêutico, tecnicamente elaborado, contendo um ou mais fármaco associado(s) a outras substâncias, com finalidade profilática (prevenção), curativa (trata, debela doença traz a homeostase), paliativa (trata sinais e sintomas) ou para fins de diagnóstico (contrastes).’’ #A tecnologia farmacêutica transforma fármacos em medicamentos com suas POSSÍVEIS formas farmacêuticas. Para se tornar medicamento sua eficácia, segurança e qualidade devem ser comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente (ANVISA\MS). Tratamento não é sinônimo de cura, pode haver uma terapia profilática, curativa ou paliativa. ‘’ Medicamento é uma forma farmacêutica de apresentação do fármaco’’ Para cada forma farmacêutica há uma via de administração possível e permitida para ser utilizada e isso deve ser respeitado, pois foi elaborado de acordo com as propriedades físico-químicas do medicamento. Não transforma-se qualquer fármaco em qualquer forma. Depende das propriedades físico-químicas do fármaco. Ex.: dipirona há 5 formas farmacêuticas possíveis, enquanto que o AAS só existe como comprimido, ainda que ambos fármacos promovem o mesmo efeito biológico. Annie Souza - Farmácia UFPB Aspectos Farmacocinéticos - revisão Lembrar dos estados físicos da matéria (líquido, sólido, semi-sólido, gasoso). Se o nome é seguido da forma, é um medicamento, se é o nome isolado, refere-se ao princípio ativo. Ex.: codeína xarope paracetamol gotas amoxicilina suspensão dexametasona pomada adrenalina injetável diazepam comprimido omeprazol cápsula salbutamol aerossol 🔍 Essa imagem é factível? Não, quem interage com os receptores são os fármacos e não os medicamentos. Tudo o que foi feito para dar a forma ao medicamento, deve ser desintegrado para tornar acessível os fármacos aos receptores. Seja grânulo ou partículas finas devem virar solução no final. A depender da forma e fórmula, há excipientes que permitem solubilizar logo no local da administração (sublingual), ou ter que desintegrar e desagregar para formar partículas finas. Um medicamento só fará efeito se o fármaco veiculado conseguir se solubilizar nos líquidos biológicos. Uma molécula para ser um fármaco deve ser anfipática, ou seja, conseguir se solubilizar em água e ter afinidade por óleo. As membranas biológicas são as principais barreiras biológicas (barreira HE, mucosa intestinal, epitélio pulmonar, intestinal, barreira placentária) Farmacocinética - o que o organismo faz com o fármaco. Trânsito do fármaco no organismo. Tudo o que envolve tempo (início dos efeitos, meia-vida plasmática, frequência de administração posológica), tem a ver com os 4 processos (ADME) Farmacodinâmica - o que o fármaco faz com o organismo; estuda os mecanismos de ação dos fármacos no organismo. Annie Souza - Farmácia UFPB Aspectos Farmacocinéticos - revisão Correlação farmacocinética\farmacodinâmica Para o medicamento (sólido ou NÃO administrado via intravenosa) fazer efeito, deve passar por 3 fases: fase farmacêutica, fase farmacocinética e a fase farmacodinâmica. Só depois irão aparecer os efeitos. Alguns medicamentos são prescritos em múltiplas doses para que a concentração plasmática vá aumentando a depender da cinética de distribuição, biotransformação e excreção. Até atingir um ponto de equilíbrio no organismo. O medicamento é administrado e então é: absorvido, distribuído e excretado. O restante é a fração biodisponível para interagir com os receptores. Essa interação exige um exige um tempo e concentração ideal. Quanto mais rápida a cinética, menor é a concentração biodisponível do fármaco. Os processos farmacocinéticos determinam a frequência de administração do medicamento. As cinéticas de ADME não alteram qualitativamente o efeito de um fármaco, entretanto mudam a intensidade e duração do efeito. Quanto maior a cinética de distribuição, menos fármaco fica disponível para interagir com o receptor. # Pacientes desnutridos têm problemas no processo de distribuição, pois haverá poucas proteínas plasmáticas para interagirem com o fármaco, logo o fármaco ficará mais biodisponível. E outro exemplo é administração de anestésicos gerais em pacientes com sobrepeso, e nessecaso a concentração de fármaco biodisponível será menor, pois boa parte ficará distribuído e ''retido'' no tecido adiposo (o fármaco ficará sendo liberado por mais tempo, entretanto em doses pequenas) Biotransformação - Os fármacos são metabolizados no fígado, pulmões, rins, sangue e intestino. O fígado é o principal órgão nessa etapa. Dentro da população existem, em função de predisposição genética: - Pessoas de cinética de metabolismo lenta: - Pessoas de cinética de metabolismo rápida: Ex.1: A depender da etnia, algumas etnias não expressam as enzimas necessárias para fazer aquele metabolismo (asiáticos não expressam em quantidade adequada a álcool-desidrogenase). Logo, a [fármaco] deve ser menor para não ter um efeito tóxico, pois menos daquele fármaco será metabolizado. Ex.2: Além disso, pacientes em condições que comprometem a função hepática como hepatite, também passam por essa situação, e além de ter mais fármaco biodisponível, ficará por mais tempo no organismo. Annie Souza - Farmácia UFPB Aspectos Farmacocinéticos - revisão Ex.2: Uma situação diferente é: câncer de fígado - capacidade de metabolismo hepática está aumentada, logo a [fármaco] biodisponível é diminuída, necessitando de um ajuste de dose. Excreção - se for muito rápida, a [fármaco] no local do receptor decai muito rápido, logo terá efeito subterapêutico. Se for muito lenta (ex.:hemodiálise), a concentração de fármaco livre aumenta, logo, existe um risco de toxicidade. Resumindo, cinética lenta, maior concentração, cinética rápida, menor concentração. NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO Nem todas as pessoas nascem ou possuem com os órgãos totalmente funcionais, com todas as enzimas necessárias, ou possuem a mesma etnia. ex.: etnia negra não expressa muita renina. A Farmacologia Molecular é a parte da Farmacologia que estuda o mecanismo de ação dos medicamentos em nível celular ou em níveis subcelulares. Descreve as interações entre as moléculas dos fármacos e as moléculas da célula. Farmacocinética Estuda quantitativamente a cronologia dos processos de: - Absorção - Distribuição - Biotransformação - Excreção dos fármacos Utiliza metodologia matemática para descrever as variações no tempo destes processos. Serve sempre para medir concentração de fármaco A variável básica: concentração do fármaco e\ou de seus metabólitos nos diferentes tecidos e excreções do organismo. ex.: exame de doping: mede os metabólitos de uma substância Concentração correlacionada com: - Via de administração - Dose empregada - Eliminação - Tempo de exposição MEDICAMENTOS DE AÇÃO GERAL Para ser considerado de ação geral o fármaco veiculado à ele, administrado por uma via de administração x, deve levar ao sangue uma certa concentração de fármaco. Deve estar na forma livre (fração biodisponível) na grande Annie Souza - Farmácia UFPB Aspectos Farmacocinéticos - revisão circulação sistêmica, e só assim atingirá a fase dos receptores. Em caso de superdose: Quando a dose do medicamento é aumentada, a concentração de Fármaco livre no sangue, toda a equação acima é potencializada. A concentração de F-R ligada, a ação e consequentemente o efeito. Isso tende ao quadro de intoxicação. # Intoxicação não necessariamente é a morte, existe uma escala, há efeitos leves e o maior é morte. Na maioria dos casos, o fármaco se move para o sangue (absorção) por difusão simples, obedecendo um gradiente de concentração. Quando a dose do medicamento é aumentada, a velocidade e taxa de absorção do fármaco também aumentam devido ao maior gradiente de concentração gerado entre o local que foi administrado e o sangue. # A taxa de ligação à proteína plasmática é constante independente da dose. Em caso de subdose: Diminui o gradiente, a taxa de difusão do fármaco para o sangue, e assim, a [F-R], a ação e o efeito fica diminuído, e assim o paciente fica submedicado. Nos dois casos a farmacocinética não muda qualitativamente o efeito do fármaco. O que irá variar é se o efeito é grande, pouco ou até mesmo na duração, se será rápido ou duradouro (muito tempo no organismo). Proteínas plasmáticas: A taxa de ligação à proteínas plasmáticas é constante independente da dose. Se o fármaco estiver ligado à proteínas, tecidos ou íons, ele não conseguirá se ligar ao receptor por impedimento estérico. A fração de fármaco que se liga às proteínas permanece sem atividade farmacológica. Apenas uma parte do fármaco se liga ao receptor para fazer o efeito, entretanto, essa ligação tem uma cinética certa. Eventualmente ele irá ser metabolizado e excretado. O fármaco, ao ser excretado, fará com que a fração ligada às proteínas será liberada e irão para o sangue por difusão, pois essa ligação é fraca. Se essa concentração de fármaco que estava ligada às proteínas é capaz de se ligar ao receptor e desencadear efeito é suficiente ou não, depende do fármaco. IMPORTÂNCIA DA FARMACOCINÉTICA Aplicações práticas da farmacocinética 1. Determinação adequada da posologia (dose, frequência de administração e duração do tratamento - depende também da via de administração e forma farmacêutica) 2. Reajuste da posologia, quando necessário, de acordo com a resposta clínica; 3. Interpretação de resposta inesperada ao medicamento; Annie Souza - Farmácia UFPB Aspectos Farmacocinéticos - revisão ex.: ausência de efeito terapêutico ou presença de efeitos colaterais pronunciados. 3.1. Tais respostas inesperadas podem ser causadas: - Transgressão do paciente (o paciente não adere o tratamento por escolha; interrupção de tratamento); - O paciente não é devidamente instruído - Modificações de biodisponibilidade (grávidas tem baixa biodisponibilidade devido à presença de feto e além disso ela está com edema - Erros de medição (dose menor ou maior que a correta) - Interação fármaco-fármaco (pacientes que fazem uso de polifarmácia, como idosos, com doenças crônicas degenerativas) - Cinética anormal de distribuição e eliminação (IMC alto ou baixo, desnutrição, modificações nas albuminas e em proteínas plasmáticas; e na eliminação: problema hepático, renal) 4. Melhor compreensão da ação dos fármacos quanto intensidade e duração dos seus efeitos terapêuticos e tóxicos dependem da ADME. 5. Posologia em situações especiais como: - Pacientes com insuficiência renal, em hemodiálise ou diálise peritoneal - Pacientes em tratamento por intoxicação aguda por medicamentos; - Pacientes queimados (perda de líquidos) - Pacientes com cirrose hepática, etc 6. Pesquisa de aspectos da farmacocinética clínica de medicamentos novos, como por exemplo: - meia vida - clearance renal - volume aparente de distribuição - alterações de biodisponibilidade, etc. ''...todas as substâncias são venenos, não existe nenhuma que não seja. A dose correta diferencia um remédio de um veneno'' - Paracelso (1443-1541) ASPECTOS QUANTITATIVOS DA INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR O gráfico mostra o nível de resposta do fármaco em função do Log do fármaco. Agonista total - o ligante se ligará ao receptor, e deixará estabilizado na conformação ativo. Cada vez que a concentração é aumentada, o efeito aumenta. Vai chegar um ponto, que por mais que aumente a concentração, o efeito não aumenta (efeito máximo e o parâmetro é eficácia máxima) Annie Souza - Farmácia UFPB Aspectos Farmacocinéticos - revisão # Na homeostase o receptor alterna entre forma inativa e ativa. Agonista parcial - parte do fármaco se liga no receptor na conformação inibitória, e outra parte (maior) se liga no receptor estabilizando na forma ativa. Como parte do fármaco foi para a forma inativa, o efeito é menor que o agonista total. Antagonistas totais - o fármaco se liga e estabiliza no receptor, parte ativa e outra parte inativa, de forma igual (50%), como é igual, o efeito é anulado. Não produzem resposta. Agonista inverso - é aquele que consegue se ligar no receptor na conformação inativa, entretanto esse receptor tem característica de produzir efeito sem necessariamente ter um ligante. EC50 - Todo medicamento cujo fármaco se liga no receptor para produzir efeito,o formato da curva é uma sigmóide. Que vai do efeito 0, e vai subindo à medida que a concentração do fármaco é aumentada. Até que chegue ao efeito máximo, e por mais que aumente a concentração, já chegou no efeito máximo possível de produzir. Isso acontece pois há um número finito de receptores. Platô inicial e platô final. 🔍Que parâmetro é tirado dessa curva CE50? ● Quais concentrações não são capazes de produzir efeito; ● qual a menor concentração capaz de produzir efeito; ● qual a concentração que dá 50% do efeito; ● qual a concentração que dá o efeito máximo. Além disso, é capaz de saber quais outras % da concentração de um fármaco é capaz de desencadear. A porção linear da curva é a permitida para o profissional mexer na dose, pois próximo de 0 é dose subterapêutica, e efeito máximo aproxima-se de toxicidade. Potência relativa - analisa e compara a CE50 Eficácia relativa - analisa e compara aquela capaz de produzir 100% ou mais próxima de efeito. Posologia é a parte da farmacologia que estuda o estabelecimento das doses, a sua frequência de administração e a duração do tratamento Dose é a quantidade de fármaco ou de medicamento que quando introduzido em um organismo é capaz de produzir um efeito Annie Souza - Farmácia UFPB Aspectos Farmacocinéticos - revisão benéfico ou maléfico. Todos os medicamentos possuem: - Dose mínima - Dose máxima - Dose terapêutica (faixa de dose) - Dose subterapêutica - Dose tóxica - Dose letal - Dose letal 50% (DL50) ( sem uso em humanos) Curva azul - terapêutica ● dose máxima (ED99): 200ug\kg ● ED50: 100 ug\kg ● Essa curva só é determinada depois que na fase pré-clínica de desenvolvimento do fármaco (curva verde), se determina a dose que produz 50% de morte Curva verde - toxicidade ● LD1 - 200 ug\kg já dá morte ● LD 50 - 400 ug\kg ● Em ug\kg todos os animais morreram Quanto mais afastada a curva azul tiver da curva verde, maior o índice terapêutico. Maior a margem de segurança. COMO AGEM OS FÁRMACOS: ASPECTOS MOLECULARES . ALVOS PARA LIGAÇÃO DE FÁRMACOS EM CÉLULAS DE MAMÍFEROS 1. CLASSES DE FÁRMACOS QUE NÃO ATUAM EM ALVOS PROTEICOS O efeito não necessariamente depende da interação com um alvo, entretanto, todo fármaco possui um mecanismo de ação. - Diuréticos osmóticos: manitol (diferença de pressão osmótica, solução concentrada que carrea água e é eliminado pois não temos enzimas para metabolizar-lo) - Laxantes: metilcelulose e ágar - Acidificantes e alcalinizantes urinários: ácido ascórbico e bicarbonato de sódio (antídotos para substâncias intoxicantes de natureza ácida e alcalina) - Antissépticos locais: iodo (mata fungos e bactérias promovendo reações de oxidorredução em estruturas fundamentais para o microorganismos) - Adsorventes: carvão ativado (adsorver em sua superfície partículas toxinas e substâncias tóxicas; envenenamento) - Antiácidos: hidróxido de alumínio - Quelantes: dimercaprol e EGTA (aprisionar outra substância) 2. FÁRMACOS QUE INTERAGEM COM: - enzimas - proteínas carreadoras - ácidos nucleicos - canais iônios - receptores farmacológicos Annie Souza - Farmácia UFPB
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